tag:blogger.com,1999:blog-1584268773828012272024-03-19T05:47:20.669-03:00Batendo Papo com JamilJamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.comBlogger780125tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-91100070205104377252024-03-02T13:07:00.000-03:002024-03-02T13:07:02.968-03:00SOBRE TEREZAS<p><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Bom dia amigos,</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh45Fya8BZMVailUsXTnPoXBLFO1iSlrXhFjLPFUtSnNDGdXJj_HrYPdeqR_A2QUIMzXiIj5XwGX6hYe2ZJsyerk7vaZQ_RSTysItMDnxsl0lDEqW7yfdYQd_j3aTH5v5YGieFiEEOAB6dR4XagDQQRpfhQpaxz580yOYf9w5yyg3D1r6dbgqzMWDrtHYXS/s300/CANTIGA%20DE%20RODA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="300" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh45Fya8BZMVailUsXTnPoXBLFO1iSlrXhFjLPFUtSnNDGdXJj_HrYPdeqR_A2QUIMzXiIj5XwGX6hYe2ZJsyerk7vaZQ_RSTysItMDnxsl0lDEqW7yfdYQd_j3aTH5v5YGieFiEEOAB6dR4XagDQQRpfhQpaxz580yOYf9w5yyg3D1r6dbgqzMWDrtHYXS/s1600/CANTIGA%20DE%20RODA.jpg" width="300" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Imagem de cantiga de roda emprestada do<br />site MultiRio.</b></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Quem na infância não<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ouviu algumas cantigas antigas que fazem parte do nosso rico folclore.
Pois, <b><i>Terezinha de Jesus</i></b>, composição atribuída a um obscuro <b>Tomás Lima,</b> é uma
dessas preciosidades que as crianças, na infância, ouviam e cantavam. Os versos
diziam: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Terezinha de Jesus/deu uma queda
foi ao chão/acudiram três cavalheiros/Todos de chapéu na mão/O primeiro foi seu
pai/O segundo seu irmão/O terceiro foi aquele/que a Tereza deu a mão.”</b> A
singeleza da composição, no entanto, faz pensar que dos três cavalheiros, teria
Terezinha desprezado os dois primeiros, respectivamente, seu pai e seu irmão, para aceitar o auxílio do estranho, que a canção a ele se refere unicamente como <b>“aquele que a
Tereza deu a mão”. </b>Mas estudiosos do assunto garantem que o socorro oferecido
pelo pai e irmão significam que a família está sempre nos apoiando, nos
ajudando em todas as circunstâncias e dificuldades da vida, incondicionalmente. O terceiro, então, seria o <b>"príncipe encantado"</b>, que precisa ainda ser conquistado e em relação a quem a
Terezinha espera viver um grande, eterno, feliz e infinito amor. Bonitinho, né? Nosso <b>Chico Buarque </b>compôs a música <b>Terezinha (Sem</b> <b>Jesus no título),</b> narrando a saga de uma certa Tereza que foi visitada por três cavalheiros, tal como na
cantiga. Recusou dois, para ficar com um terceiro. Não quis o primeiro, que trouxe presentes e
não lhe negava nada: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>O primeiro me chegou/como
quem vem do florista/trouxe um bicho de pelúcia/Trouxe um broche de ametista/Me
contou suas viagens e as vantagens que ele tinha/Me mostrou o seu relógio, Me
Chamava de rainha.</i> </b>Disse não também ao que veio do bar fuçando tudo, sem qualquer limite
ou respeito: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O<i> segundo me chegou/como
quem chega do bar/Trouxe um litro de aguardente/tão amarga de tragar/Indagou o
meu passado e cheirou minha comida/Vasculhou minha gaveta/Me chamava de
perdida. </i></b>O terceiro, aquele que ganhou o coração da jovem foi o que nada
trouxe e nada perguntou, tratou-a com dignidade e respeito,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>valorizando-a como mulher e companheira: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i>O terceiro me chegou, como quem chega do
nada/Ele não me trouxe nada/ Também nada perguntou/Mal sei como ele se
chama/Mas entendo o que ele quer/Se deitou na minha cama e me chama de
mulher/</i>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b>No fim dessa história <b>Chico</b>
nos brinda com essa linda metáfora: “<b style="font-style: italic;">Foi
chegando sorrateiro/ e antes que eu dissesse não/Se instalou como um
posseiro/dentro do meu coração.” </b> Sobre posse, possuidores, poceiros e posseiros eu costumo falar aos meus alunos da Faculdade de Direito, quando ingressamos no módulo dos Direitos Reais. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p><i> </i>Até mais, amigos.</o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-19707933351637429992024-02-17T15:43:00.004-03:002024-02-17T15:52:36.988-03:00SOBRE CÁLICES, CALE-SE E DORES<p><span style="font-size: medium;"> <span style="text-align: justify;">Boa tarde amigos,</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zGjaZRhkt2e0N_K8GJxcqryafx2Wt15wsYOIjsWeQPLdTXUOC7z2pmZQu5crwva65mJi1afwQlK8yunHeYQVVJUt-og1KdlL71W4vGHMObu7cx2BPbM7rzu2v0CFWGojq1gUAM7ZIBtcXuyg8UV92gKAYLYh5Gz64tep4p9lrQ8E1YilyvVZlo0FYDci/s291/DAVID%20BECKEN.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="218" data-original-width="291" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zGjaZRhkt2e0N_K8GJxcqryafx2Wt15wsYOIjsWeQPLdTXUOC7z2pmZQu5crwva65mJi1afwQlK8yunHeYQVVJUt-og1KdlL71W4vGHMObu7cx2BPbM7rzu2v0CFWGojq1gUAM7ZIBtcXuyg8UV92gKAYLYh5Gz64tep4p9lrQ8E1YilyvVZlo0FYDci/s1600/DAVID%20BECKEN.jpg" width="291" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>O jogador inglês, David Beckham pedindo<br />silêncio e respeito ao adversário.</b><br /><br /></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A música <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Cálice”,</i></b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico Buarque e Milton Nascimento</b> foi
composta no ano de 1.973, porém censurada, só foi liberada para lançamento no
ano de 1.978. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Cálice</b>, metáfora à
qual se refere a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bíblia Sagrada</b>,
utilizada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jesus Cristo</b> para
pedir ao pai que o livre do destino de sofrimento e da morte - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pai Afasta de Mim esse Cálice</b>”- , foi
eleita pelos criadores para se referir ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Cale-se”</b>
imposto pela ditadura militar para coibir qualquer tipo de manifestação de
protesto contra o regime e suas arbitrariedades, perseguições e mortes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Além dos versos principais, fortes na condenação do arbítrio, em determinado trecho, a letra (seria a original?) diz: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“... De que me vale ser filho da santa,
melhor seria ser filho da outra....”.</b> A outra, claro, é a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“puta”,</b> à qual não se poderia referir
na ocasião, muito menos preterindo a “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">santa”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b>Restabelecida a ordem democrática no país,
agora em 2.022, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico</b> compôs uma
canção batizada de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Que tal um Samba?”,</i></b> na qual convida todos a amenizar os
perrengues do dia a dia e nele há um trecho assim escrito: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“.... Depois de tanta mutreta, depois de
tanta cascata, depois de tanta derrota, depois de tanta demência. E uma dor
filha da puta, que tal? Puxar um samba. Que tal um samba?”</b>. A distância em
anos e décadas entre o tempo do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cálice</b>
e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Que tal um Samba?</b> explica um
pouco a diferença de sentimentos do poeta, quanto aos respectivos momentos: enquanto o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico</b>,
mocinho, estava preocupado com a discriminação quanto à<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>origem da pessoa (ser filho da Santa ou da
puta, tanto fazia), o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico</b> de hoje
prefere contemplar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a dor filha</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">da puta</b> que ele deve sentir, todos os dias, assim como
eu e todos nós da sua geração, que ainda estamos por aqui, Mas foi econômico ao colocar a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“dor”</b> no singular, tantas são as nossas
dores da terceira idade. Será, no entanto, que podemos usar essa expressão “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">filha ou filho da puta”</b> para ofender ou
desqualificar alguém ou alguma coisa? Bom, mas esse assunto é para outro dia. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Bom final de semana.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Abraços .... </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-52402208000017437002023-12-31T15:57:00.003-03:002023-12-31T15:57:21.159-03:00MAIS UM ANO NOVO - AOS AMIGOS E À HUMANIDADE IGNORADA<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Amigos,<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsZHzrlgLHiBumJ3T60doC4B1Ry6rV-SZwQfB5NrQC6WbQ5f02WV_9IROSYCyPKjDqHobotxk-PCRXl_I2g1wGRd5WanBwQopTJfqZbpeUNpEB_wO_75U1va9QI6ZsQ0vFrGBr5nwT83kRAPXak55p59a9v4bimyqW99QjzVj0rjRJsmtH745wwTDuQodJ/s1600/NATAL%203.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsZHzrlgLHiBumJ3T60doC4B1Ry6rV-SZwQfB5NrQC6WbQ5f02WV_9IROSYCyPKjDqHobotxk-PCRXl_I2g1wGRd5WanBwQopTJfqZbpeUNpEB_wO_75U1va9QI6ZsQ0vFrGBr5nwT83kRAPXak55p59a9v4bimyqW99QjzVj0rjRJsmtH745wwTDuQodJ/s320/NATAL%203.jpeg" width="240" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em foto do meu celular uma das co-<br />res e luzes do castelo da Cinderela.</td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Ler, pelas mídias disponíveis, o que acontece no Brasil,
enquanto curto férias em Orlando, na Flórida, e viver o que se pode viver por
aqui neste tumultuado e literalmente lotado país de turistas americanos e de
todas as partes do mundo, só me deixa intrigado com o futuro, tanto do meu
país, quanto do resto do mundo, que depende das intenções e das decisões, em
regra pífias e arrogantes do governo americano e de seu Parlamento. As novas e
antigas guerras continuam enquanto daqui a algumas horas, o mundo vai soltar
fogos para comemorar o fim de 2.023 e o início de um novo Ano. O que comemorar
minha gente? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tento pegar leve, fazer
piada, mas é difícil. Aliás, por falar em piada tenho que confessar aos meus
amigos que não deveríamos ficar satisfeitos com a queda progressiva do dólar,
diante da moeda nacional como está acontecendo, paulatinamente, no Brasil. Sim
porque aqui, na própria terra do Tio Sam, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>chego à conclusão que o dólar já não vale
nada. Calma, explico: Em duas oportunidades distintas tentei pagar a conta com
a moeda da casa e ela foi recusada. Isso mesmo: não me permitiram pagar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“in
cash”</i></b>. Não se tratava de desconfiança quanto à autenticidade das minhas
verdinhas. Absolutamente! Não quiseram nem ver a cor delas. No primeiro caso ocorreu
na visita a um evento do tipo “Feirinha de Natal”, realizada numa das
dependências exteriores de um hotel de luxo. Dirigi-me a uma das barracas que
vendia bebidas. A fila era razoavelmente grande. Aproximando-me já fiquei
desconfiado que o pessoal não trabalhava com dinheiro, pois não vi movimento de
abre e fecha gavetas, troco, etc. Chegando a minha vez aproximei o cartão da
Azul que a dona patroa mandou confeccionar especialmente para mim e para a
viagem. Tudo bem, mas aí houve o pedido de senha e eu não me lembrava. Apelei
para minha mulher que julgava estar ali perto. Mas nada, nem ela, nem minha
filha, genro ou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>neto. Depois de duas
tentativas puxei a carteira e fiz menção de pagar em dinheiro. O sujeito me
disse que não aceitava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“pay in cash”</i></b>, um absurdo no meu
modo de ver. Entre não passa o cartão, não recebe em dinheiro e não acho a
minha mulher, ele me deu a cerveja e mandou que eu fosse embora. Preferiu me
dar de graça do <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que receber em dinheiro.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É mole? Logo após encontrei minha mulher
e lhe contei o ocorrido e ela, imediatamente, foi até aquele senhor “generoso”
e fez questão de pagar a despesa. Com o cartão, é claro. Depois me lembrei que
também estava na carteira com o meu cartão habitual, do banco Santander, cuja
senha eu conheço de cor. Mas na hora do alvoroço nem me dei conta. Numa segunda
oportunidade, fomos comprar mercadoria num estabelecimento em Tampa, cidade
próxima de Orlando, onde também acontecia um evento parecido. Não aceitavam
receber em dólar. Vejam só! Vai ver que o dólar não vale mais nada aqui. No meu
país -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quis avisar, mas achei que seria
inútil – a recusa em receber moeda corrente (atualmente o real) é contravenção
prevista no art. 43 da Lei das Contravenções Penais. Para falar a verdade já
nem sei se essa tal LCP está vigorando, pois há tempos que não se cumpre mais
lei no meu país e não acontece nada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>À
noite não estou vendo jornal, nem daqui, nem daí. Prefiro tomar meu whiskyzinho
ou minha cervejinha e torcer para que no final da novela Terra e Paixão, o
Antonio Laselva seja preso pelas maldades que faz com a coitada da Aline. Nem
que seja por decisão monocrática do Senhor Carrasco.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Walcyr, mago das novelas, claro. Mas dizem que
na Globo, ao contrário do que acontece no Supremo Tribunal Federal, e agora em
todos os Tribunais do País, não tem essa de decisão monocrática. Antes de
decidir consulta-se o Ibope, o Diretor Geral, o Diretor do Núcleo etc. etc.
etc.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Abraços e um feliz 2024.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-75838720043281431372023-12-21T15:45:00.003-03:002023-12-22T00:57:45.628-03:00CINEMA - SURPRESAS DO AMOR - COMÉDIA ROMÂNTICA<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Amigos, boa tarde.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJg_LL9bKLQFmmkO1cGPiWTvGc-ZSH6c6iBNbP_OcUBr13KRbrHb-3uhGG0yZ3BYhZ4sLJ0DVqYu3r5SgFDv7_IO9AJpFhLMMmOt3VWoQAuLevLuKkOLcu6j6iHKd3kBwp_MZWidK48yyUvCx8t3jleybXtFQfEcWeYNp-7RX4rMr_XHT8bybcfMdiMYZf/s2040/SURPRESAS%20DO%20AMOR.webp" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1360" data-original-width="2040" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJg_LL9bKLQFmmkO1cGPiWTvGc-ZSH6c6iBNbP_OcUBr13KRbrHb-3uhGG0yZ3BYhZ4sLJ0DVqYu3r5SgFDv7_IO9AJpFhLMMmOt3VWoQAuLevLuKkOLcu6j6iHKd3kBwp_MZWidK48yyUvCx8t3jleybXtFQfEcWeYNp-7RX4rMr_XHT8bybcfMdiMYZf/s320/SURPRESAS%20DO%20AMOR.webp" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Comédia romântica americana, em regra, acaba sempre sendo um
“mais do mesmo”, como afiançam as sessões da tarde da Globo.</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">Nada que a inteligência artificial não possa
roteirizar rapidamente e sem qualquer esforço, suprimindo o emprego de boa
parte dos roteiristas da terra do Tio Sam, a ponto de se tornar tema fundamental nas últimas negociações de greve da categoria dos estúdios de Hollywood. Uma vez
ou outra arrisco um filminho do gênero, sobretudo quando obrigado a enfrentar
oito horas de voo para Orlando, na Flórida, onde passo um período de descanso
com a família. E dentre as muitas alternativas dentre os títulos oferecidos,
grande parte dos chatos filmes de aventura daqueles super-heróis que costumam
salvar a Terra dos cientistas do Mal que querem – e com muita razão na minha
modesta opinião – deletá-la do universo, </span><b style="font-size: 14pt;"><i>Surpresas do Amor </i></b><span style="font-size: 14pt;">foi, como o nome
sugere, uma razoável opção. Um entretenimento que gira em torno de um casal
fechado contra a rotina, os encontros de família e as convenções sociais </span><b style="font-size: 14pt;"><i>Brad </i></b><span style="font-size: 14pt;">(</span><b style="font-size: 14pt;">Vince Vaughn)</b><span style="font-size: 14pt;"> e </span><b style="font-size: 14pt;"><i>Courtney </i>(Kristin Chenoweth</b><span style="font-size: 14pt;">),
frustrados com o cancelamento do voo em que viajariam para uma ilha distante, </span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">são compelidos a comemorar o Natal com as
famílias de ambos (duplicadas, tendo em vista que os pais se divorciaram,
formando novos núcleos familiares). Os encontros e desencontros e as situações
inusitadas que surgem durante a convivência entre os membros parentes e
agregados acabam por abalar o relacionamento até então harmônico do casal
protagonista, obrigando-os a repensar e resignificar seus sentimentos e
opiniões. Humor bem construído, sem grande concessão ao escatológico, tão
frequente na categoria. Para quem aprecia o gênero um dos melhores filmes que
vi nos últimos anos se não estou exagerando, traído pelo espírito de festa de
final de ano. Curioso que o longa não é novo, lançado que foi no ano de 2.008.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até mais amigos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-18505498589417929222023-11-29T21:58:00.003-03:002023-11-29T22:34:47.635-03:00LITERATURA – VIKTOR FRANKL – EM BUSCA DE SENTIDO.<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa
noite amigos,<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi19-LvxmS0k7k96x3qrCNOXQDoAcxhedNdQZffQf6UcKOr9ZWp4UYTznOUOt29v4Z6nYq6WYXWh3-5ddw_AMeR34yeA91pp1eDQHZ96DkCDmjQY18YUf6XxgbfLNIWRPoXORDCoBJAR82s87-5zauN29wtxmeZpRA1UD1jg5gB1ctk5_O-_jdd7SLVch1T/s1280/VIKTOR%20FRANKL%202.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi19-LvxmS0k7k96x3qrCNOXQDoAcxhedNdQZffQf6UcKOr9ZWp4UYTznOUOt29v4Z6nYq6WYXWh3-5ddw_AMeR34yeA91pp1eDQHZ96DkCDmjQY18YUf6XxgbfLNIWRPoXORDCoBJAR82s87-5zauN29wtxmeZpRA1UD1jg5gB1ctk5_O-_jdd7SLVch1T/s320/VIKTOR%20FRANKL%202.jpg" width="320" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Na
sua 57ª. edição em português, o livro <i>EM BUSCA DE SENTIDO – UM PSICOLÓGO NO CAMPO
DE CONCENTRAÇÃO, </i>é um impressionante relato de como o autor, o psiquiatra e
neurologista austríaco, de origem judaica, viveu, conviveu e sobreviveu durante
dois anos no campo de extermínio nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, em
situação desesperadoramente desumana, graças à busca e conservação diária e
permanente de um sentido para a vida, que poderia ser abortada a qualquer
momento, como ocorreu com milhares de judeus nos diversos campos de
concentração mantidos por Hitler.
Fundador da Logoterapia, considerada a terceira escola vienense de
psicoterapia, entre a Psicanálise de Freud e a Psicologia Individual de Adler,
ao relato trágico das condições sub-humanas em que os prisioneiros eram
submetidos até o dia de sua libertação, o autor acresce um segundo capítulo no
qual tenta explicar os conceitos fundamentais da Logoterapia. Segundo Frankl
existiria no ser humano um desejo e uma vontade de “sentido”. Ele percebeu que
seus pacientes não sofriam exclusivamente de frustrações sexuais (Freud) ou de
complexos como o de inferioridade (Adler), mas também do que reputa ser o
“vazio existencial”. Sua filosofia é fundamentalmente otimista e baseada na
crença – fruto de sua experiência pessoal – de que o fim último da existência
humana tem uma metáfora do próprio indivíduo, fim este que lhe dá o sentido da
própria existência. Navegar por sua história de vida e de como sobreviveu ao
holocausto sem carregar traumas inibidores do desenvolvimento livre de seu
pensamento, bem assim as próprias bases em que se fundamenta a sua Logoterapia é opção
interessante, que recomendo aos amigos e leitores deste blog.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até
mais amigos.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-51045316634555021302023-10-08T16:03:00.000-03:002023-10-08T16:03:14.136-03:00MÚSICA E CINEMA: ELIS & TOM - SÓ QUE TINHA QUE SER COM VOCÊ.<p><br /></p><p>Boa tarde amigos,</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA014HrDz9rYclift-UK7QHj3a0hmS2NNp4TAPoo7bB9D7_hDqqjc38JWt1FZPRJqSEnNQxIrxyB4DjKW9WMgBpzkn0Cd_DejXZAxYB7Se2QrwdRb_PqxVwJb3iteoRriM3MMXlhEIEcWwNPQJwcYdA9-Kb8pB1oSNrx9VYMFAjMbreaVNaVcRpv6Ez2GW/s500/ELIS%20E%20TOM.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="500" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA014HrDz9rYclift-UK7QHj3a0hmS2NNp4TAPoo7bB9D7_hDqqjc38JWt1FZPRJqSEnNQxIrxyB4DjKW9WMgBpzkn0Cd_DejXZAxYB7Se2QrwdRb_PqxVwJb3iteoRriM3MMXlhEIEcWwNPQJwcYdA9-Kb8pB1oSNrx9VYMFAjMbreaVNaVcRpv6Ez2GW/s320/ELIS%20E%20TOM.webp" width="320" /></a></div><p><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fui ver esta tarde o documentário
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Elis
& Tom, Só tinha que ser com Você,</i></b> já aclamado pela crítica antes do
lançamento ocorrido no Brasil, no último dia 21 de setembro. Com <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>exibições especiais no Festival do Rio 2022 e
no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Marché
du Film </i></b>do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Festival de Cannes,</b>
além da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">46ª. Mostra de São Paulo,</b> no
qual obteve o prêmio de melhor filme brasileiro, o longa registra, agora em
versão totalmente remasterizada <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(gravado
naquela oportunidade em 16 mm),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os bastidores do encontro e da gravação do
álbum que une os dois ícones da música popular brasileira, realizado em 1.974,
nos estúdios da MGM, em Los Angeles. Com roteiro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nelson Mota</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Roberto de
Oliveira,</b> este também respondendo pela Direção, ao lado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jom Tob Azulay,</b> não há como não se
emocionar com os ensaios, os desentendimentos entre o maestro, a cantora e o
músico, instrumentista e arranjador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cesar
Camargo Mariano</b>, a ameaça de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Elis </b>que
acabou impedida, na última hora, de abandonar o projeto e voltar para o Brasil,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>até o momento em que, como por mágica,
todos passam a se entender e se respeitar,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>contribuindo para a perfeição das gravações finais, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de cada acorde, do momento de introdução de
cada instrumento, da sugestão do maestro, de Cesar, de Elis, dos demais
músicos, todos talentosos, do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que
resultou essa obra prima, consagrada pela crítica mundial e por famosos como um
dos melhores álbuns de todos os tempos. Às cenas originais da ocasião do
encontro, acrescentam-se imagens de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tom
e Frank Sinatra </b>cantando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Garota de
Ipanema,</b> lembrando o álbum que gravaram antes, assim como com<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a apresentação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Elis no Festival de Montreux na França, ao lado de Sacha Distel,</b>
cantor e guitarrista de jazz já famoso nos anos 70. Os comentários de<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> João Marcelo Bôscoli</b>, filho mais velho
de Elis, hoje produtor musical e maior divulgador da obra de sua mãe e de
outros artistas do passado e do presente, bem como de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Roberto Menescal e André Midani, </b>dão cor, compreensão e sentido aos
fatos e à manifestação das idiossincrasias das jovens celebridades (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tom tinha 47 e Elis apenas 29 anos)</b>. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para sentir a atmosfera desse filme
emocionante, que permite a cada espectador experimentar a proximidade com os
protagonistas e com cada som, acorde, arranjo, instrumento e a perfeição,
além<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>das infinitas possibilidades da voz
e interpretação da melhor cantora brasileira de todos os tempos, e, sem dúvida,
uma das dez melhores do mundo, tem que haver intensidade e grandeza. Por isso o
longa merece ser visto na telona do cinema. É justamente ali, naquela sala
especial, no escuro silencioso do público, na potência dos microfones
ampliados, que a gente mergulha saudoso na grandeza e originalidade do feliz
dueto, convertendo em verdadeiro hino nacional a já composta e ignorada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Águas de Março”</b>, na poesia de Vinícius
cantada por Elis em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Soneto da
Separação”</b>, na delicadeza dos versos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico em Retrato em Branco e Preto, de Vinícius em Modinha, do próprio
Tom (verso e música) em Fotografia, </b>tudo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com os performáticos arranjos
de Tom ou de Cesar, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e no mito presente
daqueles que fizeram desse encontro tão desencontrado, uma obra prima da música
brasileira e, agora, também do cinema brasileiro. Não deixe de ver. </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-66971496797964048262023-07-22T16:56:00.002-03:002023-07-22T17:02:31.345-03:00ANOS 60 - MARCIANITA<p> <span style="font-family: Garamond, "serif"; font-size: 14pt; text-align: justify;">Bom dia amigos,</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKD2yw_9e4tqq48WUgURqNS8dAMhBtNkF-6ndq9-vebIrdTzpn3h0s4Fw2MioIJv_Zlp8tkqvOMN31i_zwt2O87ah0HEvpsOGE9_VK78yQhaPalKMhun84fLjLa7BBzUP55vpim4afdyALH_xnjk8uIlFgqOyzQVUI9QXVnYS1AiHRSo_b1oPF5pAFtwQL/s512/PLANETA%20MARTE.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKD2yw_9e4tqq48WUgURqNS8dAMhBtNkF-6ndq9-vebIrdTzpn3h0s4Fw2MioIJv_Zlp8tkqvOMN31i_zwt2O87ah0HEvpsOGE9_VK78yQhaPalKMhun84fLjLa7BBzUP55vpim4afdyALH_xnjk8uIlFgqOyzQVUI9QXVnYS1AiHRSo_b1oPF5pAFtwQL/s320/PLANETA%20MARTE.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Foi durante a civilização
grega que o tal “além” saiu do fundo da
terra e dos mares para viajar acima das nuvens, lá no alto, por onde passeavam
os deuses mitológicos comandados por <b>Zeus. </b>Os astrônomos, aos quais se deve a
percepção e o estudo da existência de outros mundos, além da Terra, aliados à
curiosidade humana incessante e consistente, à inteligência e à tecnologia,
passaram a proclamar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que éramos apenas
um mundo pequeno diante do universo e da nossa própria galáxia. <b>Mercúrio,
Marte, Saturno, Urano</b> e, assim por diante, foram identificados pelos potentes
microscópicos, já que a visão humana comum permitia vislumbrar unicamente a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lua e o Sol, os grandes responsáveis pelas
noites e pelos dias intermináveis do nosso planeta. E a permanente insatisfação
do homem com a vida nessa terra, aguça a inspiração de escritores e poetas,
imaginando a possibilidade de sermos transportados para outros planetas, onde
talvez se pudesse encontrar a felicidade plena, no convívio com seus recursos e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eventuais habitantes. Em 1.960, antes,
portanto, de pousarmos na lua e lá ninguém responder ao grito do <b>“Tem alguém
aí”?</b> o cantor <b>Sérgio Murilo </b>lançou uma música que fez sucesso, nominada pelos
compositores como <b>“Marcianita”</b>, uma ET, do sexo feminino, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que habitava o planeta <b>Marte</b> e que, segundo
estimativas para lá de otimistas, seria acessado em menos de 10 anos. A canção
se iniciava assim: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Esperada/
marcianita/ Asseguram os homens de ciência que em dez anos mais tu e eu/
estaremos bem juntinhos/E nos cantos escuros do céu falaremos de amor/”. </b>Seria
ela a solução para os machões, chamados à época de varões, independentemente do
tamanho de seus documentos? <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tenho tanto
te esperado/ Mas serei o primeiro varão a chegar até onde estás/pois na terra
sou logrado/Em matéria de amor eu sempre passado para trás.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b>Inconformados com a insinceridade das
namoradas e com a independência das mulheres telúricas, que ousavam se pintar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(lembram-se da Marina, com quem o Caymmi
ficou de mal depois que ela insistiu em<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pintar um rosto que ele garantia que era só dele?), </b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fumar, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dançar o escandaloso rock and roll:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. </b>E prosseguia a canção em que o nosso
esperançoso e sonhador não se preocupava muito com a aparência da marciana, mas
exigia <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>lealdade e obediência: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eu quero um broto de Marte que seja
sincero/que não se pinte, nem fume, nem saiba sequer o que é rock and roll/ </b>E
no final a canção traduzia o vaticínio do nosso protagonista de que lá nos anos
70, quando já se supunha a permissão de acesso e sobrevivência no planeta
vermelho, seria ele finalmente feliz com a sua marciana: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gorduchinha, magrinha, baixinha ou gigante serás/ meu amor/a distância
nos separa/Mas no ano 70 felizes seremos os dois/. </b>Pois é, o tempo passou,
chegaram os anos 70, 80, 90, mudamos de século, o sexo já não tem importância, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e continuamos sem saber se a tal marciana
existe ou não e como ela seria, se existente. Garanto que por ora é melhor
ficarmos por aqui mesmo, cada um vivendo com quem quiser, como quiser e com
respeito à dignidade humana, o maior símbolo desta geração de amor e ódio.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Bom final de semana.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><b>P.S. A imagem da coluna de hoje é emprestada do Google Earth.</b></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-89586530427338606882023-06-02T19:41:00.004-03:002023-06-04T18:04:28.472-03:00CAUSO - SOBRE ETIQUETAS COLANTES<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Boa noite amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p><span style="text-decoration: none;"></span></o:p></span></u></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfUUsAZ9uBH69FwXtO70jSt61kSZYTMevJ7TQjMTgxhaNwBehoSyEQ5uvApd0FOZJtHzkQdlGP5DVyLps7Msbvivra44vmnB3jl1jmEhCMs8_3pIG1GlACh-g3AqRVjZ1qel8eX1AW3S2hOfiSieQ0ANJjsE-_zwxJgca9TIFMPw1zHb614UJhW9rrdw/s1300/HOMEM%20DEFECANDO.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1047" data-original-width="1300" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfUUsAZ9uBH69FwXtO70jSt61kSZYTMevJ7TQjMTgxhaNwBehoSyEQ5uvApd0FOZJtHzkQdlGP5DVyLps7Msbvivra44vmnB3jl1jmEhCMs8_3pIG1GlACh-g3AqRVjZ1qel8eX1AW3S2hOfiSieQ0ANJjsE-_zwxJgca9TIFMPw1zHb614UJhW9rrdw/s320/HOMEM%20DEFECANDO.jpg" width="320" /></a></u></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na origem, a genética.<o:p></o:p></span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">Por força de uma característica genética, eu, meus irmãos, filhos e
sobrinhos, ressalvadas </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">honrosas
exceções, somos atrapalhados e sem habilidade para movimentos finos, estreitos
e coordenados. Atabalhoados, derrubamos copos, pratos, bandejas e tudo aquilo
que estiver num raio próximo aos nossos braços, mãos e corpos, incluindo
pessoas, que podem ser agredidas ao menor gesto de aproximação.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><b><u><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">O caso da etiqueta
colante.</span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Que explicação você tem para
essa etiqueta colada na sua cueca? questiona a mulher, entre surpresa e
indignada. O homem olha para baixo, acabara de tirar as calças para o banho do
final do dia, exausto pela longa jornada de trabalho e observa a pequena
etiqueta colada entre a parte dianteira e a traseira da peça íntima, com a
inscrição "visitante". Uma presumida explicação: Sugeria o termo "visitante" que entre uma tarefa profissional
e outra, o marido fora a um "puteiro" só para conhecer a casa e seus
atrativos. Lá, no entanto, não resistira aos encantos
de alguma moça e resolvera experimentar o n. 2 do cardápio: Hum, Talvez um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“69 à
moda da casa”,</i></b> coisa que o sessentão nunca propusera <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à própria mulher. A etiqueta, colada à camisa,
se despreendera e a parceira, por sacanagem, a grudara na cueca do amante
casado, sem que o homem desse <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conta. E
ainda, por cima, com aquela inscrição estranha. Afinal, quem ou o que o marido
havia visitado? Admitiu com seus botões que o termo melhor se ajustaria à situação
dele em relação à residência conjugal, onde pouco permanecera nos últimos
tempos. Esbravejou e exigiu uma explicação convincente. Estava preparada para a
verdade nua e crua, fosse ela qual fosse.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Sincera Versão do
Marido.<o:p></o:p></span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">Sereno, isento de culpa, o marido esclarece que estivera na Prefeitura,
naquela tarde, </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">para tentativa de solução
de uma demanda versando sobre crédito fiscal, de interesse de um cliente, junto à
Secretaria dos Negócios Jurídicos. </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">O
encontro ocorrera no prédio administrativo da Municipalidade. Finda a longa reunião,
o distinto solicitou as chaves do banheiro privativo do Secretário, seu amigo
de longa data, para não ter que usar o banheiro público existente lá na parte
externa do prédio, mesmo porque a dor de barriga que</span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">o assolara rapidamente, sinalizava com um
iminente n. 2. No exercício entre tirar o paletó, baixar as calças, evacuar e
movimentar-se para se limpar, tudo dentro do sanitário de diminutas dimensões,
a tal etiqueta solta, anda e gruda, solta de novo, anda e termina esse “solta e
cola”</span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">sucessivo, </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 13.5pt;">na cueca do distinto, sem que ele tenha
percebido.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Final e revelação dos Personagens.<o:p></o:p></span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
A história é verdadeira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Prefeitura é a de Campinas, prédio da Av. Anchieta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O advogado era eu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A mulher, claro, a minha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Secretário (?)<span style="mso-spacerun: yes;"> N</span>ão vou
declinar o nome, mas ele confirmaria o meu álibi, se fosse necessário.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O álibi só incluiria a confirmação de que eu estivera sim na Secretaria
naquela tarde, entre as horas tais e tais. O Secretário pediria para que eu não
o comprometesse. He, He!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quanto à situação da etiqueta colante e onde ela acabou alojada não
tenho testemunhas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ela, afinal, acreditou em mim. Só um sujeito atrapalhado e de movimentos
e atitudes mirabolantes como eu seria capaz de fazer aquela maldita etiqueta ir
parar na cueca. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De “putas” e “putarias”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não tinha nem sequer memória recente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Até mais amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-85054962849784145312023-02-26T12:18:00.004-03:002023-02-26T12:18:47.455-03:00AO MEU SOBRINHO SILVANO<p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Era um instante, uma
estante, estática.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Era um momento, um
lamento, um laço,<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">No meio da noite corpo
morno, manso, morto, esboço inacabado.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E o dia nasceu
impiedoso,<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como se não tivesse
acontecido nada. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">(<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Prematura Partida, abril de 1982).</i></b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p><br /></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p>Bom dia amigos,</o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix3xij20Xs8E6GSWqQQ-pVAkncn-3yFEoSi9ckuwlwODkkOLB8kL11zkZHqRblPu4CqRu6N8zbFqiJJgUNZ-zkyx7pSmWF9YhDlCkaEO-ABRrgqYWhVsh1HxA5k5322TDG3KzFLT2SoJqrvkAjRTRLPFm4MX53DW0SNPZ1z-3NtoiB4Vvo7TU7Wugklg/s1080/SILVANO%20BRESSAN%20-%20SOBRINHO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix3xij20Xs8E6GSWqQQ-pVAkncn-3yFEoSi9ckuwlwODkkOLB8kL11zkZHqRblPu4CqRu6N8zbFqiJJgUNZ-zkyx7pSmWF9YhDlCkaEO-ABRrgqYWhVsh1HxA5k5322TDG3KzFLT2SoJqrvkAjRTRLPFm4MX53DW0SNPZ1z-3NtoiB4Vvo7TU7Wugklg/s320/SILVANO%20BRESSAN%20-%20SOBRINHO.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Não, não havia pistas, sinais, nem nada. Só restou a
surpresa, a incompreensão, a revolta, a sensação de que o desfecho poderia ter
sido evitado. E uma dolorosa sensação de culpa. Uma culpa coletiva que nem por
ser dividida dói menos. De um lado pela pretensão de que bastaria uma
intervenção, em certo tempo e medida,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>para alterar o curso da vida e do destino; de outro, pelo sentimento de
que as coisas, no mundo, caminham equivocadas porque nós não buscamos corrigir
os erros, suprir as omissões. Restou a eloquência triste e forte do silêncio.
Um silêncio que se explica por si só. Você foi embora. Assim, sem
despedidas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sem pedir socorro, sem
apelos. De forma cruel para os que ficam sem entender o sentido desta partida
tão prematura, tão injustificável, mesmo sendo tão amado. Só para confirmar que
no fundo, no fundo dessa nossa alma misteriosa, estamos sempre sozinhos. O que
nos resta é o consolo de que o amamos; que esse amor continuará a existir,
forte na ausência, no vazio, no silêncio, na saudade que se tornará cada vez
mais vaga com o passar do tempo para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acalmar o nosso coração, deixando a suave
sensação de que você nos presenteou com a sua presença em parte estimada de
nossa contemporaneidade nesta vida, em que pudemos nos abraçar, sorrir juntos,
contar estórias, conceber e construir. Pena que você não tenha encontrado o seu
lugar neste mundo. Neste mundo cruel que você nunca entendeu. Um mundo tão
desigual, incoerente e carente de humanidade e de justiça. O sol nascerá todas
as manhãs como a pequena poesia que escrevi lá pelos anos 80, alheio ao que te
aconteceu e à nossa dor. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Anunciando a
aurora de novos dias, para nós mais tristes pela sua ausência, Até o dia em que cada um de nós irá
embora também acreditando que a bondade divina nos torne possível um encontro
lá no infinito. Entre as estrelas. No meio das nuvens, das luzes. Na bonita luz
que iluminou a sua vida benfazeja. Descanse em paz, meu querido e amado
sobrinho.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mergulhe nessa paz que você
buscou com muito empenho e fervor e não encontrou nessa sua passagem meteórica
pelo planeta terra. Que Deus o receba na sua infinita misericórdia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> Forte abraço.</o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-2390161394561454892023-02-12T21:53:00.002-03:002023-02-12T21:59:03.393-03:00SÉRIE COREANA - UMA ADVOGADA EXTRAORDINÁRIA<p><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa noite amigos.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnKYZCSV827y7-peoFpU_0UxxLKvBNx8kAs_oVAwsJLNXTykxbJtH0N60IRmgNysLZejHfDj-dAqStW72-tTq4oZ11OJqXkx3RGqVRWw7aN9sioMiY2oB7nZ1kHI3iJh08vj_BpHc4XUtz7NcFiWdeE4-LdG7D94oOqIlSYJ0N5qe29rOItf_WXG6F4Q/s747/UMA%20ADVOGADA%20EXTRORDIN%C3%81RIA.webp" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="747" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnKYZCSV827y7-peoFpU_0UxxLKvBNx8kAs_oVAwsJLNXTykxbJtH0N60IRmgNysLZejHfDj-dAqStW72-tTq4oZ11OJqXkx3RGqVRWw7aN9sioMiY2oB7nZ1kHI3iJh08vj_BpHc4XUtz7NcFiWdeE4-LdG7D94oOqIlSYJ0N5qe29rOItf_WXG6F4Q/s320/UMA%20ADVOGADA%20EXTRORDIN%C3%81RIA.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>A atriz Eun-Bin Park, de 30 anos, na pele da -<br />protagonista, a advogada autista, Woo Young-<br />Woo.</b></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Nos últimos anos, as
produções sul coreanas conquistaram definitivamente a crítica e o mercado internacional da sétima arte. A trajetória do ótimo longa PARASITA, que levou
nada menos do que quatro estatuetas na edição de 2.020 do Oscar, a Palma de
Ouro de melhor direção para Bong Joon-ho, o Globo de Ouro de melhor filme
estrangeiro, dentre outros, é o mais fiel retrato dessa constatação. Grandes e
afamadas produtoras decidiram apostar nesse auspicioso mercado e as menores na
venda de suas produções para
distribuidoras como a Netflix, responsável por uma ótima série batizada, na
versão brasileira, de <u>Uma Advogada Extraordinária.</u> No roteiro, uma jovem
autista, Woo Young Woo (EUN-BIN PARK), criada apenas pelo pai, Woo Gwang-Ho (BAE-SOO
–MI), com um QI alto e uma prodigiosa
memória, tendo conquistado a primeira
colocação de sua turma no curso de Direito da Universidade de Seul é contratada
por um grande escritório de advocacia e passa a
integrar uma equipe de jovens advogados de futuro auspicioso, com os
quais tem de se relacionar, assim como com os veteranos, aos quais compete a
chefia e a orientação dos casos entregues ao patrocínio da empresa. O convívio
com as limitações impostas pela doença e
a necessidade de interagir com colegas, chefes, veteranos, funcionários e
clientes, assim como a atuação nos Tribunais, e a compreensão e experimentação
de sentimentos como o amor e a a amizade, é a tônica desses 16 capítulos da
primeira temporada da série. Longe dos
clichês que a temática poderia reproduzir, o
mérito do longa reside na maneira realística e verossímil com que trata
a protagonista e suas dificuldades motoras e emocionais e o seu extraordinário
desempenho no encontro de soluções excelentes na defesa de clientes e casos. Tudo isso sem abandonar a reflexão sobre a dubiedade no exercício da profissão de advogado, a questão da relativização do sigilo profissional ante a possibilidade do erro judiciário e da injustiça e outros
valores universais ou da comunidade sul
coreana e sua interessante cultura. Recomendo aos amigos e seguidores deste
blog. A segunda temporada está prometida só para o ano de 2024, diante da
natural dificuldade de reunir novamente o elenco. </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até mais amigos.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa semana.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-52171767649280249502023-01-29T22:20:00.003-03:002023-01-29T22:28:58.796-03:00AS ESTATUETAS DO FRANCÊS DUBOUT<p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa noite amigos,</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQlE8d8mDPCgpuIsO7vl7S3fFV-gGRXPAMuFMQVXTU3hspPyjI2yZE4SOxIDoAFAbTYLlVzbTRG6Pmv_jQUS-OsLhELryyOpHmk-yCeLi4acqguGTHwmrIdenfVr8rvbCcEziKnF27fZio4lahC48mOdihP3-08YdkaNUYSVstWNVBYQCZtX9PxroKA/s400/DUBOUT%20-%20LA%20POINTEUSE%20-%20DUB02.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQlE8d8mDPCgpuIsO7vl7S3fFV-gGRXPAMuFMQVXTU3hspPyjI2yZE4SOxIDoAFAbTYLlVzbTRG6Pmv_jQUS-OsLhELryyOpHmk-yCeLi4acqguGTHwmrIdenfVr8rvbCcEziKnF27fZio4lahC48mOdihP3-08YdkaNUYSVstWNVBYQCZtX9PxroKA/s320/DUBOUT%20-%20LA%20POINTEUSE%20-%20DUB02.jpg" width="320" /></a></div><br /> <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Albert Dubout foi um artista francês que nasceu em Marselha
em 15 de maio de 1.905 e faleceu em 27 de junho de 1.976 em Paris. Tornou-se
notável pela sua versatilidade, criatividade e humor. Cartunista, ilustrador,
pintor e escultor sua obra foi vasta e está aí replicada nas galerias europeias
e nas lojas do gênero. Fiquei curioso por conhecê-lo e saber um pouco de sua
história quando, visitando uma loja de variedades no Shopping Iguatemi aqui de
Campinas, fui atraído por graciosas estatuetas de uma sua coleção de Humor.
Acabei presenteado pela minha mulher, pela minha filha e pela minha irmã com três (3)
das quatro estatuetas da coleção. Elas retratam: a) senhorita em pose de
melindrosa para fisgar o parceiro acanhado (o Jogo da Sedução); b) em outra
pose grande senhora carrega o marido minúsculo (o Relógio do Ponto); c)
novamente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>avantajada senhora recolhe o
marido entre os braços para levá-lo para casa (Meu Marido está Cansado).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As estatuetas foram concebidas e construídas
para ironizar figuras e comportamentos da sociedade europeia das décadas de 20
e 30. E são inspiradoras e interessantes na proposta de seu criador. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até mais amigos.</span> <span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">P. S. A imagem da coluna de hoje é da estatueta batizada como "Meu Marido Está Cansado" da coleção de Humor de Dubout.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-84877301914366609212023-01-12T21:44:00.001-03:002023-01-12T21:44:09.503-03:00AMÉLIA E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Boa
tarde amigos,<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbzXEdwHncZZlJ1FSUNplbJq1MtEDtGcKIQ2s6cWWDD-sanB7668MEb7SAP82LVY9_iR_2D-ZqaAqqeForTeMIB4olZwLdeUv1yNcOKD-wh5lMOyLfV3XicXH-RdgnyLAGSTLsMvWAJ9upeSWpiv0iXAktDVr1mc1Pw-AD4jgtAJvsRe0A78NI84IVw/s423/MARIO%20LAGO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="423" data-original-width="316" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbzXEdwHncZZlJ1FSUNplbJq1MtEDtGcKIQ2s6cWWDD-sanB7668MEb7SAP82LVY9_iR_2D-ZqaAqqeForTeMIB4olZwLdeUv1yNcOKD-wh5lMOyLfV3XicXH-RdgnyLAGSTLsMvWAJ9upeSWpiv0iXAktDVr1mc1Pw-AD4jgtAJvsRe0A78NI84IVw/w299-h400/MARIO%20LAGO.jpg" width="299" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A
nova ordem universal, fincada nos preceitos de inclusão, ecumenismo e
igualdade, uma exigência do princípio universal da dignidade da pessoa humana,
tem provocado reações de grupos radicais feministas que, revendo o passado com
os valores de agora, verbera boa parte da produção artística e cultural outrora
consagrada pelo público e pela crítica de seu tempo. Composições de Noel Rosa,
Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Caetano Veloso e outros, têm sido revisitadas,
censuradas e proscritas da antologia da música popular brasileira por esses
grupos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Clássico exemplo é do samba de
1.942, batizado de “Ai que saudades da Amélia”, composição de autoria dos
saudosos Mário Lago (letra) e Ataulfo Alves (música). A música é também
conhecida apenas como “Amélia”, aquela que “era mulher de verdade”, porque não
fazia nenhuma exigência. Contam os historiadores da MPB que ela foi inspirada
em Dna. Amélia dos Santos Ferreira, lavadeira dos “Almeidas”, familiares da
cantora Aracy de Almeida e de seu irmão conhecido no meio artístico e boêmio do
Rio, como “Almeidinha”. O samba foi um dos ganhadores de melhor música de
carnaval de 1.942 do tradicional Baile de Gala do Municipal e foi elogiado por
ninguém nada menos do que o cineasta e ator, Orson Welles, presente ao evento.
Pois a blindagem dos feministas de agora, na revisitação rebaixa a composição à
categoria daquelas preconceituosas e deve ser excluída da memória ética da MPB.
E por que? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dizem que a Amélia não era
mulher de verdade coisíssima alguma. Era uma submissa, vítima de seu marido
machista e que lhe impunha seguidos atos de violência doméstica.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por isso não tinha “a menor vaidade”, na
medida em que o seu criador lhe retirou toda a autoestima, como também acabou
louca ao lado de seu algoz, “...achando bonito não ter o que comer”. Essa
revisitação retroativa, que desconhece a cultura e o contexto da época em que a
música foi feita é arbitrária e descabida. Registre-se, ademais, que a canção
foi elevada à categoria de obra-prima pelo respeitado historiador, Jairo
Severiano e o Almeidinha, já naquela época, discordava de quem achava a tal
Amélia uma submissa, pois dizia que a Dna. Amélia (a musa inspiradora) dava
duro para ajudar o marido a sustentar uma prole de 9 filhos e, quando faltava
comida, ria com o marido por pura solidariedade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Até
a próxima amigos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 18.6667px;"><b>P.S. A caricatura do compositor Mário Lago aposta acima foi emprestada de BlogHumor de Novaes.</b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-1808089155787605022022-12-31T17:50:00.004-03:002022-12-31T17:50:37.922-03:00MEU VELHO AMIGO - FELIZ ANO NOVO.<p><span style="text-align: justify;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Amigo, </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">"Então,
eu pretendia te ligar bem lá pela meia noite para lhe desejar saúde no ano
novo. Posto que<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>
não temos possibilidade de um encontro e um abraço pessoal, ao menos poderíamos
ouvir nossas vozes e não ficar só na leitura da mensagem de whatsapp.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas, considerei provável que você, no barulho
que os seus filhos, genros, noras e netos estejam fazendo aí na bagunça da sua
casa, no horário da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>virada, com aquela
chatice de cantoria do “adeus ano velho....” você não escute. Não, não venha me
dizer de novo que sua audição está perfeita. Não está, como a minha também não
está. Se estivesse, segundo a tese da minha mulher, não estaríamos falando
alto, quase berrando. Já levei broncas verbais e chutes na canela por causa
disso. Tem outra hipótese a ponderar: o seu celular pode estar no silencioso, o
que, convenhamos, não é coisa difícil de acontecer. E lá virá você depois com a
ladainha de dizer que alguém mexeu no seu telefone e mudou o toque. Seria um de
seus genros ou noras, que não tem o seu sangue, nem a sua sensibilidade e te
persegue, num boicote velado, só para você não dar mais trabalho do que dá.
Pelo menos para não ficar sabendo de algum velório de amigo, porque a sua
família acha que você não tem mais condições de suportar perdas nesta altura do
campeonato, sem baixar no hospital, bem naquele inconveniente horário da
madrugada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Coraçãozinho fraco é o que
eles pensam que nós temos, né? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Suspeito<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>que o melhor a lhe desejar é que esteja vivo e com saúde, na fluência do
ano novo. Acho até que é tudo o que podemos almejar nesta altura do campeonato.
Dinheiro, ganhar na loteria, nem pensar. Já ganhamos o suficiente para garantir
o padrão de vida nosso e de nossos filhos. E que eles complementem isso e se
virem porque não têm mais idade para receber intermináveis mesadas ou auxílios
financeiros. E, ainda, rezar para que nossas mulheres, filhos e netos não
venham programar longas viagens para o exterior, arrastando a gente para
empreitadas malucas, nos obrigando a viajar por 12 ou mais horas de avião, na
classe econômica<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>,
de máscara, arrastando malas e mais malas pelos aeroportos da vida, cheias daquele
“tudo” que eles resolvem comprar, porque não tem no Brasil, ou porque aqui tem,
mas é mais caro. Nos meus áureos tempos de juventude, nem pensar em viajar para
o exterior. Na escola recebi autorização de meu pai, e algum pouco dinheiro,
para viajar de excursão do colégio para Limeira. Destino: Visitar a festa da
laranja. Uma emoção indescritível para aquele menino sonhador, que conseguiu
sentar do lado da janela de ônibus e ir apreciando, encantado, a paisagem da
velha Via Anhanguera, passando por Campinas, Nova Odessa,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sumaré, Americana.... <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depois, a gente comprava o que precisava, o
que era indispensável, ou, pelo menos, útil. Agora basta não ter no Brasil que
a gente compra. E não se admite ponderação. Conflito de geração? Você está
ultrapassado, aquilo logo chega aqui, porque a tecnologia está dinâmica e aí a
precoce aquisição vai lhe dar o reconhecimento de que você é um sujeito de
vanguarda. Às favas com essas bobagens da juventude. Sabe, na última viagem
consegui superar algumas dificuldades motoras e fui arrojado. Ainda encontrei o
Alexandre Pires no Walmart. Preciso te contar, mas sei que só depois do dia 02.
Vamos marcar aquele café na conveniência do posto. Eu, você e os nossos amigos
de lá, dos quais estou saudoso, nem que seja para ouvir outra vez as mesmas
piadas e histórias, tomar aqueles 2 cafés pausados e saborear o melhor pão de
queijo do Brasil. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Hoje eu entendi aquela
piada em que o feito, por maior que seja e por si só, não satisfaz o homem,
senão quando ele logra contar para “a turma da Bocha”, onde deverá receber a
sagrada coroa do reconhecimento. Amigo, o final do ano sempre me traz
lembranças e reflexões. Este ano comemoramos os oitenta anos dos geniais,
Milton Nascimento, Caetano Veloso e Gilberto Gil. E perdemos uma de nossas
musas preferidas como a Gal que não teve a sorte de atingir essa marca e nos
deixou de repente com as lembranças de sua voz potente, mas doce, nas letras
poéticas de Fera Ferida, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Baby, Vapor
Barato, Folhetim, Coração Vagabundo, Tarde de Domingo e outras memoráveis canções
da extraordinária e diversa música popular brasileira.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ah, e como considerar as perdas de dois
gigantes de outras áreas: o Jô Soares e o Pelé, nossa maior referência nacional
no exterior. Olhe, não sei se você tem o DVD. Eu tenho e posso lhe emprestar.
Se conseguir encontrar até lhe dou de presente. “Pelé Eterno” é o melhor
documentário que eu conheço da vida do “Rei”. Bom já está ficando tarde e eu
estou me estendendo com a minha mania de “viajar na maionese”. Faço isso ainda
hoje, em sala de aula, depois de 43 anos de docência. E ainda consulto os meus
alunos: “O que eu estava dizendo mesmo?”. Sabe penso seriamente em me aposentar
de vez da minha Faculdade de Direito da Puc. Não estou conseguindo, ou melhor,
gostando do sacrifício de acordar muito cedo e ministrar aulas com dias e
horários certos. Como você sabe sempre gostei de dormir tarde e de acordar
tarde. Lembrei daquela musiquinha do Chico<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que diz “Eu faço samba e amor até mais
tarde. E tenho muito sono de manhã.” Só fiquei hoje com a segunda parte. E
convenhamos: o Chico também, pois essa história que ele vai casar ou se casou
com uma jornalista muito mais nova é coisa de noticiário de fofoca. Até pode
ser. Mas, funcionar ali como no tempinho da música nem com Viagra, aposto. Dor
de cotovelo? Inveja? Nem uma coisa, nem outra. Nunca quis ser ou fazer o que
outra pessoa é ou faz. Desse pecado não tenho que me penitenciar. Bem, estou
mandando esse recado para dizer na verdade que eu quero lhe agradecer pela
velha amizade e pelo fato de você continuar sendo meu amigo, apesar de mim. Li
isso em algum lugar e gostei. E, ainda, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que considero que a nossa convivência, nossos
encontros e desencontros, nossas paixões e pieguices, nossas diferenças, nossas
formas de existir e nos relacionar, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>jamais foram capazes de solapar esse
sentimento que eu nutro por você. Que eu lhe desejo tudo, tudo o que for
precioso não a mim, nem a todos, mas a você, respeitando sempre o seu “eu”. </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Ser seu amigo, tentar cuidar de você como você
tenta fazer comigo, sempre foi um constante desafio. Esse seu jeito de seguir
nos seus objetivos de vida, nos seus valores e ideais, sem medo de
consequências, sem acomodação, me fazem admirá-lo ainda mais. E aí damos um
jeito com os processos que essa sua teimosia possa provocar. Se eu morrer antes
de você, você que se foda. Em resumo, meu
amigo velho e teimoso, meu recado a ser escrito no telefone era
simplesmente o seguinte: “Passando para
lhe desejar um ano que seja feliz na sua dimensão de agora. E cuidado com a tal
“virada”. Não é pra nós. Ou, ao menos vamos girar devagar para não desafiar a
labirintite. Te amo, cara! Felicidades.
Beijão extensivo a essa sua família linda e que eu amo.” Como ficou longo virou
uma postagem para o blog.</span></b><span style="text-align: left;">.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div style="mso-element: footnote-list;"><br /></div><div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Este “Posto que” é emprestado da licença poética concedida ao Vinícius. Por que
só pra ele?</p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Já ameacei viajar na classe executiva ou primeira classe dizendo que posso
pagar pela diferença e merecia esse conforto. Fui ameaçado na verdade porque
pagar passagens dessas categorias para todos os membros da família ficaria uma
fortuna. E a hipótese de eu ir sozinho por lá foi completamente desconsiderada.</p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/MEU%20VELHO%20AMIGO%20-%20FELIZ%20ANO%20NOVO.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span>
A faixa se denomina “Samba e Amor” e foi incluída no ano de 1.970, no álbum
“Per um pugno di samba”.</p>
</div>
</div>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-28431807203803530872022-12-21T23:15:00.001-03:002022-12-21T23:15:09.442-03:00CAUSO - NOME SOCIAL<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Boa noite amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjErg0jgwnNTsY9YVDV6C1sCHtakm9reMTlDLhGa-tZ8xajl-vutDVfc4E4pflDPh-kBZ5OS33yuZzVfOsFN2YzG6aR_J0eHEful5y8En-Q18RuA_A8JPrTaCNjrGm-Q4ZzEZO-oN1IF3eJ3PvS3tCRihW9ZzPTZKRnscqeYR9GLjDbZ1JC0FU49CO39A/s1300/COLONOSCOPIA%203.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="926" data-original-width="1300" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjErg0jgwnNTsY9YVDV6C1sCHtakm9reMTlDLhGa-tZ8xajl-vutDVfc4E4pflDPh-kBZ5OS33yuZzVfOsFN2YzG6aR_J0eHEful5y8En-Q18RuA_A8JPrTaCNjrGm-Q4ZzEZO-oN1IF3eJ3PvS3tCRihW9ZzPTZKRnscqeYR9GLjDbZ1JC0FU49CO39A/s320/COLONOSCOPIA%203.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O velho dispensou companhia. Não quis motorista do Uber, pois
não confiava nesse tipo de transporte moderno. Pediu um taxi e se dirigiu à
clínica, onde, muito a contragosto, iria se submeter a um procedimento chamado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">colonoscopia</i>. Com quase 80 anos, em
exame de rotina, o médico da família lhe impôs o exame, tendo em vista queixas
constantes de desconforto abdominal, nos últimos tempos. Buscou na internet
conhecer as peculiaridades da intervenção a que se submeteria. O site dizia: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A colonoscopia é um método seguro e eficaz
de examinar toda a mucosa (revestimento interno) do cólon e do reto, usando um
instrumento tubular longo e flexível, chamado de colonoscópio.”</b> Não era
muito esclarecedor, mas desistiu de conhecer detalhes para não se estressar
ainda mais. Chegando à clínica apresentou-se à atendente que lhe pediu
documento de identidade e o cartão do plano de saúde. Ela indagou se o preparo
recomendado tinha sido feito com o rigor necessário, ao que ele respondeu
afirmativamente, não sem lembrar dos dois dias em que teve que fazer dieta
líquida e ingerir medicamentos que lhe
provocaram diarreias seguidas. Uma chatice! A moça ainda lhe solicitou que
lesse com atenção um documento impresso, cujo conhecimento e assinatura eram
obrigatórios. No título, em letras maiúsculas e destacadas lia-se que se
cuidava de um TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO. E logo abaixo se seguiam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Campos
numerados</i></b>. Campo 1, Campo 2, Campo 3, e assim por diante. A leitura
rápida do texto completo lhe provocou profunda inquietação. Ali se afirmava que
o procedimento poderia, embora não fosse esperado, causar lesão no abdômen e
outros acidentes, inclusive fatais, sem que houvesse culpa dos profissionais
envolvidos. Ficou com vontade de rasgar o tal impresso e desistir do exame. Tentou,
no entanto, se acalmar e solicitou uma caneta para preencher os campos
necessários. Campo 1 – Nome; Campo 2 – Nome social; Campo 3- Endereço; Campo 4-
Medicamento de rotina etc. etc. etc.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Curiosamente, havia uma advertência no final, na qual se asseverava que
os campos 1, 2, 3, 4 e 5 eram de preenchimento obrigatório. Meio trêmulo
escreveu o nome completo no campo 1. Mas porque lhe perguntavam, no campo 2, o
nome social? Tinha lido que esse tal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“nome social”</i></b> era utilizado por
pessoas que tinham mudado de sexo biológico. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Olhou em volta os demais pacientes, os quais
igualmente aguardavam a convocação para algum exame e pensou:- Será que estou
em clínica errada? Será que a jovem atendente lhe entregara o documento correto
e pertinente? Tomou coragem e foi ter com ela: - Por favor, é esse mesmo o
documento que eu tenho que preencher e assinar? A senhora sabe que eu vou fazer
uma colonoscopia? Ela respondeu afirmativamente a ambas as indagações. E aí vem
uma terceira:- Sou obrigado a preencher os campos 1, 2, 3 e 4 como está aqui?
Ela acenou com a cabeça indicando positivamente. Inconformado ele voltou ao seu
lugar, sem saber que atitude tomava. Nisso surge uma enfermeira e o chama pelo
nome. Era hora de ingressar na sala de procedimento. Voltou-se para a atendente
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e perguntou se <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>poderia completar o documento, após o exame.
Ela disse que não. O termo tinha que ser assinado antes. Impaciente, apavorado,
mas resignado tomou coragem e fez a seguinte e última indagação em tom de
advertência: - Olha moça, eu tenho quase 80 anos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não tenho e nunca tive nome social, não mudei
de sexo,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>porque sou obrigado a preencher
o campo 2, como a senhora disse?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Veio a
resposta serena da jovem: - Não precisa ficar nervoso.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No campo 2, basta o senhor escrever:- <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não tenho.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>– Ah, bom. Pediu um minuto para a enfermeira, completou o campo dois e
entrou para o exame rezando baixinho para que o tal colonoscópio não lhe
furasse o intestino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Até mais amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-84120848396828360402022-11-29T19:07:00.007-03:002022-11-29T20:45:12.455-03:00ARTIGO- SETENTA ANOS, O REGIME DA SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS E A SÚMULA N. 655 DO STJ.<p style="text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Boa noite meus amigos, </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduuMbp2F39in9dBjeW4Du0juFaJDyvmbKkF9JfF5vPVlE2rLGxa_n4fwZngieg4Pqk7Oi_1dKyMls63N1bosIkuNZnEwMifSh5jzg0VqP-GZCq-CPkhoucnJGLZKvRwIvD2sHnNAjtHNW8OmFCDyHktTJjKBgn4fYW0lNsuDm_SjD-PWUheVNab-ijA/s455/VELHINHA.......jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="455" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduuMbp2F39in9dBjeW4Du0juFaJDyvmbKkF9JfF5vPVlE2rLGxa_n4fwZngieg4Pqk7Oi_1dKyMls63N1bosIkuNZnEwMifSh5jzg0VqP-GZCq-CPkhoucnJGLZKvRwIvD2sHnNAjtHNW8OmFCDyHktTJjKBgn4fYW0lNsuDm_SjD-PWUheVNab-ijA/s320/VELHINHA.......jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><b>A reprodução acima é do Jornal de Pernambuco</b></div><div style="text-align: justify;"><b>e noticia um acidente envolvendo uma "velhinha de 42 anos. A edição é de 1.904.</b></div><div style="text-align: justify;"><b</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></td></tr></tbody></table></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">O Direito de Família que está no
Código Civil de 2.002 não existe no mundo real. Refém de um projeto que teve
início nos anos 70, a despeito de sua permanente revisão, em função, sobretudo,
do advento da nova ordem constitucional surgida com a Carta Magna de 1.988 e da
legislação esparsa que se seguiu, as adaptações vieram forçadas, isoladas, em
forma de “colcha de retalhos” e não foram suficientes para garantir a coerência
sistemática de suas disposições. Diga-se, em acréscimo, que, se o Código
Beviláqua se conservou adequado durante as primeiras décadas de sua vigência,
certo é que no que tange ao Direito de Família, consagrava o perfil e os
valores de um Brasil essencialmente rural e atrasado,</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">cheio de preconceitos, enfatizando a
supremacia dos varões</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
e o seu caráter patrimonialista, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">distante, pois, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">da pos-modernidade
e de uma sociedade que clama por de um mundo de igualdade e inclusão, o que se
convencionou chamar de justiça social. Sem alongar as considerações de ordem
geral, do conhecimento de todos os juristas e operadores do Direito que, no dia a dia, se
ocupam e se preocupam com as inconsistências da ordem jurídica existente, vivemos
em sobressalto com as novidades que um Poder Judiciário ativista nos impõe, em
forma de arbitrárias Súmulas vinculantes. </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Tais súmulas ou enunciados, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">nem sequer nos garantem estabilidade, diante
dos conhecidos conflitos internos</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
entre Turmas e Tribunais, a desafiar esse tão renegado princípio da segurança
jurídica</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">.
Volvemos ao Direito de Família. Equiparada ao casamento, a união estável viu no
Código Civil vigente, no campo relativo à sucessão, um enorme retrocesso. A
sucessão do companheiro na união estável foi disciplinada diferentemente da
sucessão do cônjuge e com consideráveis diferenças, a acentuar a distinção histórica preconceituosa do legislador no tratamento legal
entre os núcleos familiares formados espontaneamente e o casamento formal,
contra a equiparação constitucional determinada pelo Constituinte e </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">regulamentada pelas Leis 8971/94 e 9278/96.
Demorou para o Supremo Tribunal Federal proclamar a inconstitucionalidade do
art. 1.790 do vigente Código Civil, que cuida da sucessão dos companheiros, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">em termos sensivelmente desvantajosos em
relação à sucessão do cônjuge.</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Mas das velharias que nada tem a ver com os
valores da sociedade atual, o legislador do Código Civil reproduziu no art.
1.641, o preceito do velho diploma de 1.916, que, no art. 226, impunha o regime de
separação aos nubentes que decidissem se casar em certas hipóteses ali
enunciadas. Para a mulher com mais de 50 anos e o homem com mais de 60, o
regime do casamento ou da união estável não era livre, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">como se facultava aos demais. A vetusta disposição
era, inclusive, discriminatória e absolutamente preconceituosa. O Tribunal de
Justiça de São Paulo, na vigência do Código Civil anterior, já reconheceu a não
recepção do aludido dispositivo pela Constituição Federal de 1.988, enfatizando
conflito evidente com o art. 1º, III, e 5º, I, X e LIV da Carta Constitucional
Cidadã.</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Na redação original do vigente Código, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">os nubentes, em homenagem ao princípio da
igualdade, foram equiparados e a idade mínima passou de 50 para mulheres e 60
para os homens, para 60 anos, indistintamente. Em 2.010, no entanto, a Lei
12.344, elevou essa idade para 70 anos, em função do aumento de expectativa de
vida no Brasil decorrente da evolução da Medicina e da tecnologia. E onde se falava
em casamento com impedimento impediente, agora o legislador converteu as
hipóteses em causas suspensivas do casamento. Lecionando, há 43 anos, na
Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, repeti,
incontáveis vezes, a lição dos doutores, segundo a qual a velhice, a ancianidade,
não é, por si, causa de incapacidade civil. A senilidade, a perturbação mental,
o acometimento de mal que impede o sujeito de direito de compreender e, pois,
dispor, no comércio jurídico, de seus bens, direitos e obrigações, é que leva à
incapacidade, em qualquer estágio da vida, incapacidade essa que pode ser
parcial ou total, graduada em regular processo de interdição, ou de simples
curadoria. A capacidade, pois, é regra e nunca deve ser exigida a sua prova.
Trata-se de presunção legal. </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Daí se
conclui que um homem aos 90 anos, uma mulher aos 100 anos, não podem ser
impedidos de exercer plenamente os seus direitos e obrigações só pela avançada
idade.</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Se, na dicção do art. 1º do
Código Civil, toda pessoa é capaz de direitos e obrigações na ordem civil e,
pois, de exercitá-lo (dotados, pois, da capacidade de direito e, também,</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">de fato ou exercício, salvo aqueles
mencionados nos artigos 3º e 4º (aqueles representados, estes assistidos), não
há como presumir incapacidade de qualquer espécie para pessoas em função de
limite de idade ou de outras circunstâncias, que lhes interdite exercício de
direito a todos conferido. </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Logo, a
imposição de regime, se justificável nos dias que correm, deve ser dirigida não
ao idoso, ao velho, mas à pessoa de qualquer idade que não tiver condições de
deliberar acerca de sua situação patrimonial. </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Vamos então, antes de mais nada, expurgar essa
anacrônica imposição de regime da separação obrigatória a todas as hipótese de
que trata o art. 1.641 do Código Civil vigente,</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">mesmo porque, se nem sequer figuram como impedimento matrimonial, mas como
causas de suspensão do casamento e o juiz pode dispensá-la (art. 1.523,
parágrafo único), não tem sentido manter a interdição à liberdade de fixação do
regime de bens do casamento ou únião estável.</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
Trato desse assunto para cuidar de outro com ele relacionado. Surpreendido com
a notícia de que o STJ editou a Súmula n. 655</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">,
que busca eliminar a discussão que se travou, desde a vigência do novo Código
Civil, se este teria recepcionado o entendimento da Súmula 377 do Supremo
Tribunal Federal ou se, ao revés, essa súmula estaria revogada, a doutrina se
dividiu a respeito. Tratando, é verdade, de união estável iniciada quando um
dos companheiros já conta mais de 70 anos, considerou a possibilidade de comunhão
dos aquestos, ou seja, dos bens adquiridos na constância da união estável, mas
revisitando a referida súmula, impõe a esse tipo de união, o mesmo regime
obrigatório para o matrimônio. Admitindo a vigência e constitucionalidade do
art. 1641 do Código Civil, o que se repudia, parece razoável a equiparação
entre união estável e casamento, pela coerência do sistema.</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Acontece que essa releitura mexe com a
benfazeja presunção absoluta da comunicação dos aquestos, pois, eliminando a
presunção, só admite a comunicação, se</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">provado ou comprovado o auxílio recíproco na aquisição dos bens. Essa
exigência sempre foi direcionada aos cônjuges casados apenas sob o regime de
separação convencional de bens. Nela, em respeito à vontade livremente
manifestada em pacto antenupcial, pelos nubentes ou companheiros, tem sua
justificativa. Mas trazê-la novamente para aqueles que nunca puderam eleger o
regime de bens, por proibição do Estado é coisa que atenta contra a harmonia e comunhão devida que se
preconiza para o organismo familiar de qualquer origem. E
lança sobre a segurança jurídica um golpe de profundas consequências
indesejáveis. Historicamente, a</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">comunhão
dos aquestos surgiu como construção pretoriana que, no começo do século 20,
buscava fazer justiça aos casais italianos que vieram para o Brasil, no final
do século 19, para substituir os escravos nos trabalhos braçais, especialmente
rurais no Estado de São Paulo, onde a imigração italiana foi mais acentuada. E
os casais vinham., com “uma mão na frente e outra atrás”, expressão popular que
indicava a inexistência de bens, aventurando-se na nova pátria, em busca de
horizontes e possibilidades. Vinham casados. O regime comum na Itália era o da
separação de bens. Aqui se instalavam, criavam filhos e viviam o resto de suas
vidas. Os bens que adquiriam, muitos deles fruto do trabalho braçal de ambos</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">,
acabava figurando, no título, apenas em nome do marido, numa reprodução formal
e histórica do regime patriarcal. Morto o companheiro, não tinha a viúva, pelo
regime de bens do casamento, direito algum sobre a herança. Nem mesmo meação.
Ficava ela à mercê da compreensão dos filhos do casal, muitos dos quais chegavam
a lhe negar, nos Tribunais, qualquer parcela de direito sobre esses bens.
Assim, nasceu a aplaudida construção da jurisprudência sobre a comunicação dos
aquestos. E foi ela que, anos depois, inspirou o verbete da Súmula 377, em
homenagem à justiça, à paridade e ao princípio universal que veda o
enriquecimento à custa do trabalho alheio. Os anos se passaram. A teoria da
comunicação dos aquestos foi sendo aperfeiçoada</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">e estendida às uniões estáveis. Em relação a estas, num primeiro momento
exigiu-se a prova da existência de sociedade de fato entre os concubinos
(Súmula n. 380 do STF). Depois, de que havia presunção relativamente à comunhão
desses bens. De indenização conferida, às concubinas, em tempos anteriores à CF
de 88, por carência de prova de contribuição efetiva na construção do
patrimônio, a jurisprudência passou a admitir o recolhimento de parcela do
patrimônio dito comum, até presumir o esforço comum, invertendo o
ônus da prova. Por fim, considerou o trabalho em casa, em lides domésticas,
como sendo equivalente à contribuição. E derradeiramente, considerou que o
trabalho no lar tinha o mesmo valor aritmético inclusive, do trabalho que o
marido exercia fora do lar. Pronto. Chegamos ao ponto ideal. Tudo estava
consolidado. Já não se admitia discussão sobre percentuais, valores, formas de
contribuição. E é esse o estágio que aplaudimos, porque não insere, no seio da
relação de casamento ou de união estável, que têm como base fundamental a
afetividade, uma competição financeira, patrimonial. Afinal, este Código não é
mais patrimonialista, como garantiu o seu Coordenador Geral, o saudoso
jusfilósofo, Miguel Reale, e há igual posição do homem e da mulher, ou dos
homens ou de mulheres, nos seus </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">relacionamentos.
</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">A súmula 655 publicada semana passada é,
no mínimo, inoportuna e não terá aplicação porque trata</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">de hipótese de equiparação entre institutos
(casamento e união estável) sobre o regime da separação legal ou obrigatória de
bens, quando o malfadado art. 1.641, I, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">do Código Civil está com os dias contados, segundo
suponho, porque arguida a sua inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal
Federal no Agravo em Recurso Extraordinário, com Repercussão Geral reconhecida</span><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="font-size: 12pt; text-align: justify;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">que, revisitando a velha e sábia Súmula 377
do STF, joga fora todo o imenso esforço da jurisprudência de outrora e da
sociedade em geral, que conquistou, depois de árduo</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">e sensível trabalho da doutrina, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">de ilustres Juizes, Desembargadores e
Ministros, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">o direito à meação dos
aquestos por presunção absoluta de contribuição e no exato percentual da
própria meação. Submeter, agora, com essa nova Súmula, consortes e
companheiros, ao ônus da prova de contribuição é um absurdo abominável,
sobretudo, porque, volta a gerar absoluta incerteza sobre quais seriam os meios
de prova admitidos e às variadas formas de contribuição, inclusive no não remunerado
trabalho doméstico, restabelecendo a inconveniente discussão sobre o peso
matemático dessa ou daquela forma de trabalho, na constituição do patrimônio. E
converte, de forma insensível, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">questão
familiar regida pelo Direito da Família, aos princípios do direito das
obrigações, gerando uma profunda fonte permanente de desarmonia incompatível
com a natureza sobranceira da afetividade como elemento fundamental à formação,
identificação e subsistência do organismo familiar. Em síntese, um inadmissível
retrocesso que espero seja corrigido pelo Supremo Tribunal Federal,</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">inclusive e principalmente, extirpando do
nosso sistema esse regime de bens imposto para alguns, contra a tendência
moderna de respeito ao caráter convencional das relações familiares, a
autonomia de vontade de seus membros, a afetividade e ao princípio da boa fé
objetiva.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Abraço aos amigos.<o:p></o:p></span></p>
<div><div style="text-align: justify;"><br /></div><!--[if !supportFootnotes]-->
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<b>O marido é o chefe da sociedade
conjugal, o consentimento da mãe para a emancipação do filho, embora
necessário, era meramente honorífico, pois prevalecia, na divergência, a
decisão do pai. <o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn2">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></b></span></a><b> São várias as súmulas do STJ que acabaram
canceladas pelo STF, no permanente exercício de sua função de controle
constitucional da legislação federal.</b></p>
</div>
<div id="ftn3">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<b>O novo Código de Processo Civil, no art.
927, § 4º, estabelece que “A modificação de enunciado de súmula, de
jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos
observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os
princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.”<o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn4">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <b>TJSP, Ap. cível n. 7.512-4 – São José do
Rio Preto, 2ª. Câmara, relator o Des. Cezar Peluso, j. 18.8.1998. No mesmo sentido
cf. RT 767/223 e 758/106</b>.</p>
</div>
<div id="ftn5">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a><b> Curioso notar que o legislador manteve a
hipótese do velho impedimento impediente, convertido em causa de suspensão,
relativo à viúva ou da mulher cujo casamento se desfez por ter sido declarado
nulo ou anulado até 10 meses depois do começo da viuvez ou da dissolução da
união matrimonial (art. 1.523, II, do C.C. de 2002), mesmo em tempos de DNA
suficiente para detectar a paternidade; mas excluiu essa causa da sanção de imposição do regime de separação obrigatória de bens (nenhuma dos
incisos do art. 1.631 alude a essa causa).</b> </p>
</div>
<div id="ftn6">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Súmula n. 655 do STJ: <b>“Aplica-se a união
estável contraída por septuagenário o regime da separação obrigatória de bens,
comunicando-se os adquiridos na constância, quando comprovado o esforço comum.”<o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn7">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<b>Lembro que a sogra da minha irmã mais
velha construiu, com o marido, ambos italianos, a casa sobre o terreno que o
suor de seus rostos permitiu adquirir, numa empreitada conjunta.<o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn8">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/A%20INCONSTITUCIONALIDADE%20DO%20ARTIGO%201641%20DO%20CODIGO%20CIVIL%20DE%202.002%20-%20vers%C3%A3o%20final.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></b></span><!--[endif]--></b></span></a><b> Tema 1236/STF.</b></p><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><b>P.S. (1) A expectativa de vida nos anos 1900 no Brasil e na Costa Rica era de 30 anos apenas. Daí a justificativa por se reputar velha ou idosa uma mulher de 42 anos.</b></p><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><b><br /></b></p>
</div>
</div><div style="mso-element: footnote-list;"><div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
</div>
</div>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-86537505583861922552022-10-14T12:37:00.004-03:002022-10-14T17:45:42.185-03:00O DOUTOR TOLEDO DO PENIDO<p><br /></p><p><span style="font-size: 14pt; text-align: justify;">“</span><b style="font-size: 14pt; text-align: justify;">Boa tarde amigos, </b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim1b0nI9EP7EL1UQ6rpjPjYobtQsbWt5LBiXC46QntIGJa1Qu-bIzpWzxj98FFBEHxcwbC7WJHY3dNZDV7aOuMJYucYiTat1IkwdKogv8iMsxkpftIpSUdlypl78hIPL9DNexO05ovCbpPZ0HGARhiZqrOBSCwkvnbVidUNFoduVMnIQgLDjulGzpisw/s800/DR.%20TOLEDO.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim1b0nI9EP7EL1UQ6rpjPjYobtQsbWt5LBiXC46QntIGJa1Qu-bIzpWzxj98FFBEHxcwbC7WJHY3dNZDV7aOuMJYucYiTat1IkwdKogv8iMsxkpftIpSUdlypl78hIPL9DNexO05ovCbpPZ0HGARhiZqrOBSCwkvnbVidUNFoduVMnIQgLDjulGzpisw/s320/DR.%20TOLEDO.jpg" width="314" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-size: 14pt;">"Como pessoa tento
viver uma vida sem anestesia, olhando-a nos olhos, valorizando a coragem de
ousar vivê-la e assim poder ser grato pela curta experiência, a ver tudo sem
fantasia por saber que sempre o poeta sou eu”
(do poeta Toledo Filho).</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Dr. Jamil. Usualmente
meu celular fica no silencioso. Se desejar uma prosa no sábado próximo me envie
uma mensagem para que eu faça contato. Fico à disposição.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(mensagem no meu whatsapp de 23 de fevereiro
de 2.022).<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Com muita tristeza recebi ontem cedo, aqui na praia onde me
encontro, a notícia do falecimento do Dr. Milton Baptista de Toledo Filho, o
nosso estimado Dr. Toledo. Na esteira do pai, Dr.Milton Baptista de Toledo, um
dos competentes e serenos médicos fundadores do centenário Hospital Penido
Burnier de Campinas, então referência nacional e internacional em oftalmologia
e otorrinolaringologia, o Dr. Toledo era exemplo de caráter, de elegância, de
dedicação aos seus pacientes. Sensível e com apreciável formação humanística “prosear”
com ele sobre cinema, viagens, gastronomia, política ou qualquer outro assunto
era um grande prazer e uma troca na qual a gente sempre ganhava, considerado o
seu vasto cabedal diante do nosso.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não
entendia a nossa linguagem, a linguagem forense, o trato formal que se via
entre advogados e outros operadores do Direito. Nem a conduta de alguns de seus
colegas sócios ou de descendentes que, desviando-se dos nobres objetivos dos
seus ancestrais fundadores, converteram a instituição num centro de disputa
pelo Poder, um poder que pouco pode acrescentar de prestígio ao centenário
centro médico, combalido em suas finanças e dividido pela falta de harmonia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não consegui encontrar tempo para responder à sua última mensagem. Perdi, assim, uma última chance de um encontro derradeiro
e me deliciar com uma pauta em que, por certo, não entraria dinheiro, nem
poder, coisas prosaicas e indignas de uma vida que vale a pena ser vivida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vá em paz caro Toledo ciente de que deixou
muitas saudades entre a companheira, os parentes, os pacientes e os amigos e
admiradores como eu, o Guilherme, a Samira. Ciente de que nessa curta passagem por esse planeta, viveu
e sentiu a vida possível. Com a visão e o sentimento do poeta, porque sua alma não,
não era e não é pequena, na advertência do nosso eterno Fernando Pessoa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até mais amigos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-52926102461331597322022-08-06T15:15:00.003-03:002022-08-06T15:24:36.844-03:00CONTO - SOBRE SOSSEGO E PERNILONGOS<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa
noite amigos,<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKPETx67vH1XTJuh016DJAPgE7YxgWqtMyUCByPfVGrZdUBHa7RPG3OCICOfiQ8aKSXraCvDsiNUhjlTuJGu6rhMfMOumFWWkVXzUZDvv2Q_5zRPgdtS2_Y-nXhG9UX-pgOwdiZ2TExLPCxJ_DPPaF6rQ6YVtnElwHplet5ieDxDXzGVnOhggcvDnjA/s1000/SOSSEGO%20%202.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="339" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKPETx67vH1XTJuh016DJAPgE7YxgWqtMyUCByPfVGrZdUBHa7RPG3OCICOfiQ8aKSXraCvDsiNUhjlTuJGu6rhMfMOumFWWkVXzUZDvv2Q_5zRPgdtS2_Y-nXhG9UX-pgOwdiZ2TExLPCxJ_DPPaF6rQ6YVtnElwHplet5ieDxDXzGVnOhggcvDnjA/s320/SOSSEGO%20%202.jpg" width="108" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Tinha
lá eu, suponho, uns 5 ou 6 anos, década de 50 do século passado. Gostava de
frequentar muito a casa de minha tia Carmela, irmã de minha mãe. O imóvel ficava aqui em Campinas, na rua Oscar Leite, Bairro da Ponte Preta, próximo de uma linha de
trem que, por sua vez, se situava topograficamente acima do Estádio Moisés
Lucarelli. Num dos cômodos da casa, uma espécie de área de serviço, eram
acomodados vários objetos, como ferramentas e produtos de limpeza, dentre os quais uma lata de “veneno” para
insetos chamado <i>SOSSEGO.</i> Nessa
primeira infância a associação que eu fiz dessa palavra foi, sem dúvida, unicamente
com o tal “remédio” contra insetos, especialmente, muitos pernilongos oriundos do entorno onde o mato crescia e se
acumulava, até que a Prefeitura fosse acionada e o setor de serviços urbanos
agendasse o corte. Certo dia, ouvi no
rádio tocar uma música, cujos primeiros versos dizia:<i> “Você roubou meu sossego/você roubou minha paz/Com você eu vivo a sofrer/Sem
você vou sofrer muito mais/</i>. E pensei logo, cá comigo: - Pra que roubar o “sossego”
da mulher. E ainda, dando tratos à bola: - Se lá, na casa dela, tiver o tanto de pernilongo que tem aqui, a
coitada tá ferrada. Hoje me lembrei dessa história e resolvi contá-la. A
música, identifiquei tempos depois, se chama <i>Obsessão, </i> de autoria de <i>Milton de Oliveira e Mirabeau </i>e foi
gravada por muitos cantores da época, dentre os quais, <i>Jorge Veiga</i> e <i>Carmen Costa</i>.
E, posteriormente, regravada pela inesquecível Clara Nunes, no álbum <i>Esperança, </i>de 1979. Ah, a segunda e última estrofe rematava: <i>Já não é amor/já não é paixão/o que eu sinto
por você/é obsessão/. </i>Tem justificativa: na ocasião, nos sonhos e pesadelos
da minha infância, meus maiores problemas estavam nos vilões dos filmes
americanos e nos pernilongos, longe, muito longe dos tormentos decorrentes de
querelas das paixões dos adultos.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até
mais amigos.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p>PS: A imagem da coluna de hoje é de uma versão moderna da embalagem do mata insetos SOSSEGO, que ainda existe e resistiu no tempo, coisa que se, por si só, não atesta a sua eficácia, faz presumi-la, mercê da grande demanda que sustenta o produto no mercado. </o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p><br /></o:p></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-77742779367529051522022-07-15T16:52:00.007-03:002022-08-06T15:18:39.394-03:00DURANTE AS FÉRIAS<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Boa tarde amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYdq5vupqLqqh9Yv8vz_ntC4doQCK1dmcvzlAGRN4qz5EaUCj8HQd0ZybzRRl9Iqcg10r4yGijyYhfZcAGqg7pjuau_sC_M-0YCqIqVYTNE7HT4yWDu8TB6h6NvNWNMOiJpUvTgf2cavufKXlm51Ht_ixAG8AAyu0lneURfCaZLEIyz_pm2gKtMzdG2A/s4032/RAFA%20-%20RICHARD'S%201.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYdq5vupqLqqh9Yv8vz_ntC4doQCK1dmcvzlAGRN4qz5EaUCj8HQd0ZybzRRl9Iqcg10r4yGijyYhfZcAGqg7pjuau_sC_M-0YCqIqVYTNE7HT4yWDu8TB6h6NvNWNMOiJpUvTgf2cavufKXlm51Ht_ixAG8AAyu0lneURfCaZLEIyz_pm2gKtMzdG2A/s320/RAFA%20-%20RICHARD'S%201.jpg" width="240" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">No fundo, bem lá no fundo, sempre acreditei, que estamos
sozinhos. Quando aparecemos neste mundo, nem tanto. Há festa. Mamãe, papai,
vovós, uma sequência de parentes e amigos que brindam a nossa aparição. Mas, no
caminho da vida vamos nos conscientizando de que, apesar dos encontros e
desencontros, da partilha, do compartilhamento de sentimentos e situações, no
fundo, lá no âmago da nossa alma, ou aura, ou alguma coisa que se acha
entranhada</span><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">no peito, estamos
irremediavelmente sozinhos. Ninguém, absolutamente ninguém, nem nós mesmos,
assim como nos entendemos, somos capazes de compreender quem somos na verdade. É o mistério da vida e da raça humana, que
surgiu, segundo dizem, há apenas 200.000 anos. Uma mixaria, perto do tempo do
universo. Dois milhões de anos estimados para a galáxia. E de não sei mais o que existiu e do
que não temos memória, nem estimativa. O grande segredo da vida reside em viver cada dia, simplesmente, enfrentando as suas belezas, desafios ou tristezas. Tocando em frente, como diz a sábia canção do poeta caipira. Valorizando os momentos, os amigos, os papos, as
situações que se nos oferecem para rir ou chorar, para sentir. Vivendo como quem está de férias. E de bem com a vida. Com amor e valorização a ela e aos outros. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9PxFSCgM7QpCnJGFPctN3mVi2GqDMV6CZdAlhzo2jVsT1P3JJoaFm_7xPLgHD9VYlQrHT_YMUyS4qVWRKY_xo7gbT997NQYo53ioFeAgsndESlcNiSFWacTWbuSAnT5bVHpPlutM0dJrZIRdJWzIEMo3K3ykBHWXEUKF01CODulelZ9_Gb9B3SXftDA/s4032/RAFA%20-%20RICHARD'S%202.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9PxFSCgM7QpCnJGFPctN3mVi2GqDMV6CZdAlhzo2jVsT1P3JJoaFm_7xPLgHD9VYlQrHT_YMUyS4qVWRKY_xo7gbT997NQYo53ioFeAgsndESlcNiSFWacTWbuSAnT5bVHpPlutM0dJrZIRdJWzIEMo3K3ykBHWXEUKF01CODulelZ9_Gb9B3SXftDA/s320/RAFA%20-%20RICHARD'S%202.jpg" width="240" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Amor incondicionado. Sem regras, sem preconceitos, o
amor que nos arrebata e nos anima para servir, para ser útil, para
compartilhar, para entender, para velar, para sorrir, para abraçar, para
ajudar, para acolher. E esperar que do outro lado também consigamos o mesmo
entendimento, o mesmo acolhimento, o mesmo amor. Aqui hoje, só senti vontade de repartir com os amigos, os momentos em que, de uma maneira ou de outra, dividi
com parentes nesses dias de férias. Fugazes, mas intensos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Até mais amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;">P.S. (1) Importante na vida é ocupar os espaços. Na imagem n. 1, um triste manequim sem cabeça. Na imagem n. 2, graças a uma combinação familiar, conseguimos preencher o vazio do personagem da loja com a introdução da cabeça simpática do meu neto, para quem deixamos a lição sempre oportuna, de que se o "cavalo passar selado, não deixe ele escapar". Beleza pura! </span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;">Forte abraço sempre.</span></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-41021535550574981062022-06-30T21:07:00.001-03:002022-06-30T21:07:40.720-03:00VAROA OU VIRAGO.<p><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">“E
o Juiz dirigindo-se ao divorciando indagou: É o senhor o cônjuge varão? O
distinto, meio encabulado, respondeu: Não doutor, infelizmente eu sou é o
marido traído.”<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p><br /></o:p></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX0OAZFNkBqnfEgcl5JAioFW1bW4xdUgGo9INi_Rs_wj68ngJ6YrwtfivylGl3rG1gmnsn5O9a6f2R4AfWfvwoZmN0CubF5UZpTjWBvY-2wsYnrw-v7uRj24p3DMAhom7frFgHVSWSnJGE0dtxL5WYNKOvwAaRRR-dOg2eK4dMdiXIkHVH10V0KM7khw/s590/VAROA%20OU%20VIRAGO%203.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="590" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX0OAZFNkBqnfEgcl5JAioFW1bW4xdUgGo9INi_Rs_wj68ngJ6YrwtfivylGl3rG1gmnsn5O9a6f2R4AfWfvwoZmN0CubF5UZpTjWBvY-2wsYnrw-v7uRj24p3DMAhom7frFgHVSWSnJGE0dtxL5WYNKOvwAaRRR-dOg2eK4dMdiXIkHVH10V0KM7khw/s320/VAROA%20OU%20VIRAGO%203.webp" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Boa noite amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Outro dia a
opositora de um cliente nosso, não satisfeita com a minuta de redação do acordo
que celebramos relativamente à partilha dos bens do casal, discordou das
expressões que se referiam a ela como <b>“divorcianda” </b>ou simplesmente <b>“mulher”</b>,
pleiteando a substituição por <b>“cônjuge virago”.</b> Pois bem, atendida a
exigência, dando tratos à bola, viajei no tempo e fui me recordando das antigas
tertúlias de especialistas ou não, a respeito de certas expressões que se
tornaram comuns na linguagem coloquial e sua aceitação pelos tradicionais
dicionários e regras gramaticais dessa complexa língua portuguesa. </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Como advogado, atuando com grande
ênfase no direito de família, fui me acostumando com palavras até então ignoradas,
mas que lia em petições, pareceres, despachos e sentenças. É que, nos processos
de desquite, posteriormente de divórcio, era comum ver referência tanto a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">varão
</i></b>(substantivo masculino para designar o marido), quanto à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">varoa</i></b>
ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">virago</i></b>,
relativas à mulher ou esposa. Em certa ocasião, porém, fui advertido para que
não usasse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">cônjuge virago</i></b>, mas sempre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">cônjuge varoa</i></b>. E a explicação me
veio de forma simples e direta: - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">virago
é mulher macho, mulher que tem hábitos masculinos. </b>Daí por diante tentei
evitar o seu uso. Agora, novamente instado a alterar a redação, por exigência
da parte adversária no processo, para substituir <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mulher</i></b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">divorcianda</i></b> por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">cônjuge
virago</i></b> fui consultar os meus dicionários. No volume V do Dicionário Contemporâneo
da Língua Portuguesa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CAUDAS AULETE</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">VAROA</b> é registrada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como sinônimo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">mulher, fêmea de varão.</i></b> E
no sentido figurativo como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">mulher esforçada, destemida.</i></b> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Finalmente, por extensão como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Heroína
e feminino de varão</i></b><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
E para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">VIRAGO</b> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">mulher que tem estatura, voz, aspecto,
maneiras de homem</i></b>.<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Colhe-se de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>trecho da obra<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>MARIA
DA FONTE</i></b>: <b>“Foi a Maria da Fonte a personificação fantástica de uma
coletividade de amazonas de tamancos, ou realmente existiu, em corpo e fouce
roçadoura, uma virago revolucionária com aquele nome e apelido?<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>
</b>Já no Dicionário da Língua Portuguesa de<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> MICHAELIS</b>, o termo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">VIRAGO,</b>
é registrado como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(1)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>feminino de varão; (2) mulher esforçada,
destemida;</b> (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3) mulher muito forte e
de maneira varonis; marimacho.</b><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Acredito, assim, que, a partir de uma
praxe equivocada na utilização de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">virago</b>
como feminino de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">varão, </b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o léxico passou a ser ampliado para admissão
dessa forma como equivalente ao feminino tradicional de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">varão</b>, embora continue o termo também a se referir ao seu sentido
originário, destacado pelos dicionários antigos. O leitor haverá de fazer a
distinção unicamente em função do texto e contexto. Por isso o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr. Paulo Ladeira,</b> em artigo recente
(outubro de 2.0020), ressalta, com pertinência, que “<b>Na linguagem forense,
“cônjuge virago” é uma expressão usada para designar a mulher do casal, em
oposição a cônjuge varão. Note-se que é uma questão que se refere
exclusivamente à prática jurídica já que o sentido trazido pelos dicionários (Houaiss,
Aurélio, etc.) é outro totalmente diferente, ou seja, o de “mulher com hábitos
masculinos”<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a></b>A
incorporação, ao léxico, de expressões e sentidos de verbetes desvirtuados pela
sociedade, não é fenômeno novo, nem de todo indesejado, na medida em que a
língua é um dos importantes elementos culturais de um povo e tem como
finalidade basilar facilitar a comunicação.Sou contra, porém, essa flexibilidade
generalizada defendida por aqueles que advogam a incorporação, à linguagem
culta, de termos coloquiais, como gírias em voga, com data de validade para
desaparecer, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e de incorporação, ao
léxico, de significados deturpados de sua significação tradicional. É uma
discussão interminável, na qual cada lado dispõe de argumentos igualmente
válidos e ponderáveis. À minha cara parte contrária, que inspirou esse texto,
quero dizer que melhor teria sido deixar os termos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mulher</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">divorcianda</b>,
insuscetíveis de outras conotações, do que insistir para substituí-las por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cônjuge virago</b>, palavra de sentido
dúbio e que, convenhamos, para usar uma expressão coloquial e chula, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">é feia
pra caralho.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Até mais amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p>P.S. A imagem da coluna de hoje foi emprestada de </o:p></span><a href="https://vqadvogado.jusbrasil.com.br/artigos/588149243/divorcio-tipos-e-principais-duvidas" style="font-size: 14pt;">https://vqadvogado.jusbrasil.com.br/artigos/588149243/divorcio-tipos-e-principais-duvidas</a></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> P.
3756, 4ª. Edição, 1.985, Editora Delta.</p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Idem, ibidem, p. 3.812.</p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Camilo
Castelo Branco, <b><i>MARIA DA FONTE, </i>I, P. 21, ed. 1.885.<o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
São Paulo, Companhia Melhoramentos, 5ª. Edição, 2.002.</p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20VAROA%20OU%20VIRAGOultima%20vers%C3%A3o.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> V.
<a href="mailto:pauloladeira@advocacialadeira.com">pauloladeira@advocacialadeira.com</a>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Acesso em 30 de junho de 2.022.</p>
</div>
</div>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-81600721947606021072022-06-17T13:31:00.000-03:002022-06-17T13:31:00.243-03:00SOBRE DRONES E POMBOS-CORREIO - A AMEAÇA VEM DO CÉU?<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Boa noite amigos,<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Pombo correio/voa depressa/E
esta carta leva para o meu amor/Leva no bico/Que eu aqui fico esperando/Pela
resposta que é pra saber se ela ainda gosta de mim/.</span></i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"> Esses os primeiros versos da canção romântica que Moraes Moreira
cantava no final dos anos 70. Pombos-correio ou pombos-correios, dois
plurais considerados igualmente corretos pelos melhores dicionários de língua
portuguesa, são espécies de aves capazes
de levar mensagens de um ponto para onde são transportadas para o caminho de
volta. Eles sempre voltam para casa. E por via aérea. Os pombos-correios, já se
prestavam a essa finalidade cerca de 3.000 anos A.C., no Antigo Egito e reis e
rainhas, amigos e inimigos e, especialmente, amantes se serviram deles como
transportadores eficientes, leais e especialmente baratos. Aliás, gratuitos,
pois nunca se soube que qualquer deles tenha cobrado para executar o serviço.
Ao menos em pecúnia. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSoB6aOr8r6l45CBH6TRWMnqY4-ZuhhBUcw_DdJPK5IJ6gecH7wihE6q-cTWlM-00K1OyNUO-HdKg1zTXMOIDdgKRNHOr_2ZxATpF0A-gYUVZ6HCfbQNs8tdAoehnSkLoiSEix2duVsY2e5DGnhUXNqV8Ik0IOTwIlRbEF_XxMiWfymGC8v-5vXnfQg/s850/DRONE%203.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSoB6aOr8r6l45CBH6TRWMnqY4-ZuhhBUcw_DdJPK5IJ6gecH7wihE6q-cTWlM-00K1OyNUO-HdKg1zTXMOIDdgKRNHOr_2ZxATpF0A-gYUVZ6HCfbQNs8tdAoehnSkLoiSEix2duVsY2e5DGnhUXNqV8Ik0IOTwIlRbEF_XxMiWfymGC8v-5vXnfQg/s320/DRONE%203.webp" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Passaram os tempos e o avanço da tecnologia aposentou esse
grande protagonista das interlocuções impossíveis ou improváveis, românticas ou
não. E agora surgiram os drones, maquinas estranhas que, de forma controlada e
com a eficiência de um míssil, cumprem a função de transportar mensagens e
objetos no interesse do seu senhor ou dono entre dois pontos: a origem e o destino.
Sem dúvida o drone é o sucessor do pombo-correio. Sem beleza, sem naturalidade,
sem romantismo e por cima de caráter duvidoso. Não conta com a lealdade e a
confiança de seu ancestral. E ainda serve para realizar tarefas ilícitas e
escusas, como levar celulares para dentro dos presídios. Acabo de ler numa
plataforma digital que, em Uberlândia, enquanto simpatizantes e
correligionários de candidatos do PT e do PSD aguardavam um encontro político
entre o ex-Presidente Lula e o Prefeito de Belo Horizonte, um drone sobrevoou o espaço, lançando sobre
ele e os presentes fezes e urina. Muita correria e indignação geral foi o
resultado dessa merda que caiu do céu e que nada teve a ver com a ira divina
ou, até onde se sabe, com o antagonista político ora instalado no Planalto. Sugiro
que façamos um movimento pela volta do pombo-correio. Nem que seja só para
cantar como o fazia o saudoso Moraes Moreira: Pombo correio/ se acaso um
desencontro acontecer/ não perca nem um só segundo/ Voar o mundo se preciso
for/ O mundo voa mas me traga uma notícia boa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Até mais amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"> </span></p></div><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">P.S. - A imagem de hoje é de um drone do tipo utilizado em Uberlândia.<br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br /></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-74443511444063944852022-06-05T20:17:00.002-03:002022-06-05T21:14:34.114-03:00CINEMA E LITERATURA - VOLTAR A VIVER - UM CONTO DE LEV TOLSTOI<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Boa noite amigos,<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggViQ-fYqZMcZDR5hM5yyZ9pwyla9MTTQ5qtgUEnMTGHtjBoeZPyBz9YwsPBfBOppCmqoBmKVqa9hHnc37Du9lyGMlz-aPX8bX6KXgKrZGmkY1imVY-lDGadubZQ2jgQWTcu5P8Nd8vj8-0274fPtMBuFsvjik59dbfbpSUGaxSYD8lGrnjJg-UKd3bw/s4032/VOLTAR%20%C3%80%20VIDA.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggViQ-fYqZMcZDR5hM5yyZ9pwyla9MTTQ5qtgUEnMTGHtjBoeZPyBz9YwsPBfBOppCmqoBmKVqa9hHnc37Du9lyGMlz-aPX8bX6KXgKrZGmkY1imVY-lDGadubZQ2jgQWTcu5P8Nd8vj8-0274fPtMBuFsvjik59dbfbpSUGaxSYD8lGrnjJg-UKd3bw/s320/VOLTAR%20%C3%80%20VIDA.jpg" width="240" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 18px;">"NÃO HÁ GRANDEZA ONDE NÃO HOUVER SIMPLICIDADE" (Lev Tolstoi).</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Levado à telona no ano de 1.937, o longa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Voltar a Viver</i>, </b>título homônimo
do conto de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lev (Leon, Leão, Leo ou
Liev) Tolstoi,</b> reputado, ao lado do compatriota, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fiodor Dostoievski,</b> um dos dois maiores escritores russos de todos
os tempos, pode ser considerado uma quase autobiografia do autor, tamanha as
coincidências entre a sua própria origem, experiências e mutações de pensamento
e de condutas, com as do protagonista, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dimitri</b>,
jovem de origem nobre que, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>submetido aos
caprichos da família e dos valores da sociedade soviética do século XIX, começa
a refletir sobre o sentido da vida e os fins do Estado e das instituições<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. No
roteiro, os atores, Fredric March e Anna Sten, nos papéis respectivos dos protagonistas, o nobre
Dimitri e da campesina, Katusha se reencontram no
início da idade adulta para viver a emoção de uma grande paixão.<span style="mso-spacerun: yes;"> O</span> amor e o casamento entre os jovens se
revelam inadequados, senão impossíveis, para os padrões da sociedade e da monarquia
czarista vigente<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span></span></span></a>. Dimitri
se sente oprimido por ter que reproduzir os papéis sociais que lhe são destinados,
especialmente a vedação à prerrogativa de auto-determinar-se ou à proibição de amar a mulher por quem
se encantou por ser ela de outra classe social. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Acusada, posterior e injustamente, da prática de um delito, Katusha
é condenada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A prisão e a
condenação equivocada da mulher amada, que ele não consegue reverter, apesar das tentativas desesperadas, leva Dimitri ao sacrifício de renunciar a todos os seus bens
materiais<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e aos valores
da sua casta social e, assim, apresentar-se à amada, despido de qualquer bem ou valor da nobreza, para se comprometer a com ela experimentar uma vida nova futura, baseada na simplicidade, na liberdade, na igualdade entre os homens, no amor e no respeito a Deus e aos valores espirituais. O escritor dos afamados <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Guerra e Paz</i></b> (1877) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Anna
Karenina </i></b>(1869), no conto,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Voltar a Viver</i></b>, já revela a saga de
vida <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que vai convertê-lo, mais tarde, em
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>implacável pacifista, condenando todos
os meios de opressão individual ou estatais, sobretudo as guerras (na da Criméia, serviu como 2º Tenente do Exército Russo). Seus argumentos, elaborados com sensível engenho e fervorosa crença de que correspondiam efetivamente a uma vida baseada na ética, na paz social e na justiça, foram fonte de inspiração para a
construção da doutrina de Mahatma Gandhy, na Índia. Agora, distante do tempo em
que escreveu o conto que deu origem ao filme, Tolstoi, nos últimos anos de sua
vida, abandonou a vida social e familiar, dedicando-se a escrever
compulsivamente, pregando, de forma cada vez mais radical, os valores nos quais
acreditava<a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, quais
sejam, a vida simples, desprovida de bens materiais, o vegetarianismo, o
cristianismo ascético, voltado para a castidade e a abstinência sexual, condenando a existência e intervenção de qualquer Estado, a cobrança de impostos, a propriedade privada e a apropriação da terra pelo Estado e pelos poderosos. Decidiu, por fim, recolher-se a um
mosteiro, acompanhado por uma filha e um criado. No caminho dessa viagem,
porém, caiu doente e faleceu de pneumonia no dia 20 de novembro de 1.910, na
cidade de Astopovo, ainda em solo russo. Para o ano em que o filme foi rodado
(1.937), em branco e preto, nos seus 81 minutos de duração, a qualidade das
imagens e da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sonoplastia são bastante
razoáveis e o DVD (acredito que é a única fonte disponível no momento) oferece
versões em espanhol e em inglês e legenda em português. O meu DVD consta de uma
coleção (edição especial limitada) batizada de “Os Mestres da Literatura” com
outros dois filmes: A Dama das Camélias (do romance de Alexandre Dumas) e Os
Assassinos, do ótimo Ernest Hemingway, todos à disposição dos amigos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;">Forte abraço.<o:p></o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Aqui uma das famosas frases do autor, referindo-se à opressão do Estado sobre o
súdito, maior quanto mais se encontrar este na escala da importância
institucional: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">É o destino imutável de
todos os atores ativos que, quanto mais altamente colocados estiverem na
hierarquia humana, menos livre serão.”<o:p></o:p></b></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
A monarquia absolutista Czarista (tzar, em russo, imperador) durou de 1.547 a
1.917, quando ocorreu a Revolução Russa e era fundamentada no poder absoluto do
Imperador, que se confundia com o próprio Estado e nos ensinamentos da Igreja
Ortodoxa.</p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Aos 82 anos Tolstoi também renunciou a todos os seus bens materiais, incluindo
os seus direitos autorais sobre as obras até então escritas e publicadas.</p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Jamil/Documents/BLOG%20-%20CINEMA%20E%20LITERATURA%20-%20VOLTAR%20A%20VIVER.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
O anarquismo que defendia chega, enfim, no campo da religião. Tolstoi resolveu
reescrever a Bíblia à sua maneira e aderiu ao Georgismo, filosofia econômica de
Henry George, adesão que deixa mais explícita no seu último romance,
Ressurreição, de 1.899.</p>
</div>
</div>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-48608183563264986942022-04-24T17:57:00.023-03:002022-04-24T19:41:59.752-03:00MOMENTO DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA - CHICO E FRANCIS HIME CARNAVAL EM ABRIL<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Bom dia de domingo meus
amigos,<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ8rkb5jc-NqD7iUHaP3h6sW82wQrY5W8qs091-8sQ7Td1J-C6Q8W8RA5D_cS1r4yj_3St2o5_4rYuz9A5Sf44ZumLPnEfpFb3WJ6Tvzo6WPH5NRtqn3FWwVZgTKrsDdaxmvno8JG5o8rg18JDlwpKE0Biy6PpSbliLb2CZSt00DKcWE0u6VybkZ7rxw/s980/ABRIL%20DESPEDA%C3%87ADO.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="521" data-original-width="980" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ8rkb5jc-NqD7iUHaP3h6sW82wQrY5W8qs091-8sQ7Td1J-C6Q8W8RA5D_cS1r4yj_3St2o5_4rYuz9A5Sf44ZumLPnEfpFb3WJ6Tvzo6WPH5NRtqn3FWwVZgTKrsDdaxmvno8JG5o8rg18JDlwpKE0Biy6PpSbliLb2CZSt00DKcWE0u6VybkZ7rxw/s320/ABRIL%20DESPEDA%C3%87ADO.jpg" width="320" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Dentre as grandes
duplas de compositores que marcaram a música popular brasileira do século
passado e que nos legaram canções memoráveis há de se destacar a parceria entre
Chico Buarque de Holanda e o maestro, compositor, cantor e instrumentista,
Francis Hime. De dezenas de composições da dupla, quem é que não ouviu, e não
celebrou, músicas como “<i>Meu Caro Amigo”</i>,
“<i>Trocando em Miúdos</i>”, o clássico
<i>“Atrás da Porta”</i>, imortalizado
na voz da saudosa Elis Regina e <i>“Vai
Passar”, </i>do ano de 1.984, para espantar a ditadura militar, que sinalizava
para o esperado fim. Pois em 1.989, Chico escreveu e Francis musicou a
composição batizada de “<i>E Se</i>”, porque a conjunção condicional “<i>Se”</i> especulava
acerca de vários acontecimentos improváveis, segundo o que ordinariamente
acontece, para alimentar no amante a expectativa de que lograria conquistar a
sua musa amada: /<i>E se o oceano
incendiar/E se cair neve no sertão/E se o urubu cocorocar/E se o Botafogo for
campeão/E se meu dinheiro não faltar/E se o Delegado for gentil/E se tiver bife
no jantar/E se o carnaval cair em abril./ </i>Pois é, e não é que, dentre os
vaticínios do poeta, cogitava-se do Botafogo
ser campeão e do carnaval cair em abril. O Fogão, meio, meio assim na base da simpatia da arbitragem,
foi campeão brasileiro em 1.995, em cima do Santos. Mas essa do carnaval em
abril realmente......, como diria o Chacrinha, Realllllmente foi demais......... </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Bom domingo de carnaval
em abril prôceis. </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">P. S. - A imagem de hoje é do filme <i>"Abril Despedaçado"</i>, uma produção suiço-franco-brasileira de 2.001, dirigida por Walter Salles e que projetou o ator protagonista, Rodrigo Santoro, para carreira internacional. Indicado para finalista do Oscar e do Globo de Ouro, está entre os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.<o:p></o:p></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-10314334458519712372022-04-23T16:25:00.001-03:002022-04-23T16:25:18.353-03:00HISTÓRIAS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA - ADONIRAN - EU JÁ FUI UMA BRASA<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Boa
tarde amigos.</span></span></b><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUrGHaE9RB03cDZswK9OPMULTW9rWNKF-AFdL_aSrhElA0KStwhOwCWWnP7Mao-qOmrvqBazjekLeIcxbVzXOfASHma00FA09U6K0PcoZBY_BbVpR351JTGEeVQQp8pBznYTDuGq5H1mOO1HpHjm2tVQvXkqddiigVM1GqallE3dfQJJiknLnO9BMYMQ/s499/BRASA%20SOB%20CINZAS%20-%20LEONARDO%20BOFF.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="328" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUrGHaE9RB03cDZswK9OPMULTW9rWNKF-AFdL_aSrhElA0KStwhOwCWWnP7Mao-qOmrvqBazjekLeIcxbVzXOfASHma00FA09U6K0PcoZBY_BbVpR351JTGEeVQQp8pBznYTDuGq5H1mOO1HpHjm2tVQvXkqddiigVM1GqallE3dfQJJiknLnO9BMYMQ/w263-h400/BRASA%20SOB%20CINZAS%20-%20LEONARDO%20BOFF.jpg" width="263" /></span></a></b></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p></blockquote><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b></b></span></p><p style="text-align: left;"></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Foi
no ano de 1.966 que o compositor paulista Adoniran Barbosa compôs um de seus
antológicos sambas, batizado de <i>“Eu Já
fui Uma Brasa”.</i> Afastado do rádio e da televisão, a sua última gravação
datava de 1.958 e no início dos anos 60, rivalizando com a bossa nova de João
Gilberto e Cia. dá-se a explosão do movimento conhecido como ié-ié-ié, comandado
por Roberto e Erasmo Carlos e toda aquela geração que se notabilizou nos anos
60 e 70 e dominou o rádio e a televisão da época. O samba, nas suas várias
versões, especialmente o samba canção, em voga nos anos 40 e 50, perdera
espaço, conquanto jamais tenha desaparecido da nossa cultura. Adoniran, no início
da letra desse samba revela sua mágoa com o esquecimento da mídia, mitigando
esse sentimento menor, contudo, com um tom de saudosismo do tempo em que fora
abraçado pelo público e crítica: <i>“Eu
também um dia fui uma brasa/E acendi muita lenha no fogão/ E hoje o que é que
eu sou?/ Quem sabe de mim é meu violão/Mas lembro que o rádio que hoje toca/
ie-ie-ie o dia inteiro/ tocava saudosa maloca/</i> Crítica direta aos meninos,
nem pensar. E com um tom de conciliação manda o seguinte verso: “<i>Eu gosto dos meninos desse tal de ie-ie-ie,
porque com eles canta a voz do povo”.</i> Espontâneo, divertido e brincando com
a imaginação e as metáforas, conclui: <i>“E
eu que já fui uma brasa/se assoprar eu posso acender de novo/.</i> Ah, há
espaço ainda para aquelas introduções características de suas composições em
que, enquanto o músico dedilha o ritmo no violão, no cavaquinho e outro batuca
no pandeiro, ele declama: <i>“É negrão (hoje
em dia expressão vedada pelo politicamente correto).... eu ia passando, o broto
(gíria da época também dos jovens) olhou pra mim e disse: é uma cinza, mora?</i>E
repete enfaticamente: <i>“Sim, mas se
assoprarem debaixo desta cinza tem muita lenha para queimar.”</i> O duplo
sentido da brasa e da cinza, comum na época, transporta o ouvinte para um
passado em que o machismo incrustado na
cultura popular dividia os homens em “potentes e brochas”. E publicamente todos
se encontravam na primeira categoria. Verdade ou Fake News, pouco importava. He
He He. O samba se tornou famoso e foi gravado por muitos cantores e conjuntos
musicais. De Arnaldo Antunes a Casarina e Demônios da Garoa.</span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Bom
carnaval.</span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"> </span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"> </span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"> </span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p></blockquote><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></p></blockquote><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><b></b>
Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-71218419445228117432022-04-15T19:12:00.010-03:002022-04-15T19:30:20.321-03:00HARMONIZAÇÃO ESCROTAL.<p> </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FibTLo2SZpGhoHkZ0a4thmikkcTVisnkI4PrRZOXd2vNm3MNyWLAGrm3-Am-sS3D2_TFrgXTfReOS3LE1BI0t75IhFiKVLHvJclKfe9WFOrCnDdLxdmS-NF8jEIXS0FHk9q9UbRY2rePRPB55oU7Kv2-8C_ej6QLuKhXopbDd_9FWQRfkTUNMJ-HoQ/s3264/AO%20P%C3%89%20DA%20SERRA.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3264" data-original-width="2448" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FibTLo2SZpGhoHkZ0a4thmikkcTVisnkI4PrRZOXd2vNm3MNyWLAGrm3-Am-sS3D2_TFrgXTfReOS3LE1BI0t75IhFiKVLHvJclKfe9WFOrCnDdLxdmS-NF8jEIXS0FHk9q9UbRY2rePRPB55oU7Kv2-8C_ej6QLuKhXopbDd_9FWQRfkTUNMJ-HoQ/w300-h400/AO%20P%C3%89%20DA%20SERRA.jpg" width="300" /></a></div><p><span style="background-color: white; font-size: 14pt; text-align: justify;">“SE A FIXAÇÃO
MASCULINA PELO PÊNIS</span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">É NOTÓRIA, A
BOLSA ESCROTAL SEMPRE FOI UMA ESPÉCIE DE COTOVELO DOS ÓRGÃOS GENITAIS:
IGNORADO, ESCANTEADO, INDIGNO DE PREOCUPAÇÕES ESTÉTICAS.”<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(<a href="https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/03/24/doutora-meu-saco-sumiu-medica-abre-o-jogo-sobre-a-harmonizacao-escrotal.htam">https//tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/03/24/doutora-meu-saco-sumiu-medica-abre-o-jogo-sobre-a-harmonizacao-escrotal.htam</a>?
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Boa noite
amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Correndo os
olhos pelos títulos das notícias na página principal de plataforma da internet,
paro em uma, digamos, um tanto incurial: “Harmonização Escrotal: Doutora, meu
saco sumiu!”:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Uma médica
anesteseologista do Pará, que tem clínica em São Paulo, no elegante bairro do
Itaim Bibi, se dedica à harmonização escrotal, isso mesmo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o que se obtém por meio do chamado “scrotox”,
que consiste na aplicação da toxina botulínica no saco escrotal para deixá-lo
menos enrugado e eventualmente aumentar o seu tamanho.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não sabia que há neste mundo em que vivemos,
com guerras e intolerâncias, epidemias e desastres,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma preocupação de alguém em “alisar o saco”.
E não é, como adverte a própria doutora, saudosismo, porque não consta haver,
na história da humanidade, nem de nenhum de nós dessa geração, período em que
os nossos sacos foram lisos. A explicação para as rugas é anatômica: A pele do
saco escrotal é elástica e com a contração fica com uma aparência enrugada. E
quanto à diminuição de tamanho, isso também atinge a base peniana durante o
frio ou a baixa temperatura, pois os testículos precisam ficar próximos do abdômen
para onde o corpo direciona as energias, a fim de se manterem aquecidos. Ou
seja, não é só o saco que some no frio, mas o “distinto” também.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Lembro da minha
mocidade quando a gente costumava brincar, profetizando com autoridade e
orgulho: “Se ruga fosse sinal de velhice, meu saco seria mais velho que o
Matusalém”. KKKK.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas fico matutando:
Será uma preocupação meramente estética? Porra, mas o sujeito não fica
mostrando o saco por aí, né?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Ter um saco
grande e liso traz alguma vantagem? A médica garante que certos pacientes se
acanham em ficar nus ante<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>parceiros com
os quais vão transar, por causa do tamanho do saco e de seu enrugamento.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Sei lá, cada um
sabe de si ou de como se sente. O procedimento, no entanto, não é barato. O
repórter conseguiu descobrir que ele custa a “bagatela” <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de R$10.000,00 (dez mil reais),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o equivalente a 100 CESTAS BÁSICAS, que é
minha moeda corrente de referência, uma teimosa empatia pelos meus desafortunados
semelhantes e pela busca da consciência de um mínimo de solidariedade social
entre nós.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Ah, mas fiquei
aliviado ao saber que depois dos 50 anos não é preciso se preocupar, pois com a
idade o saco fica menos enrugado e aumenta de tamanho(????). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sabem que eu nunca prestei atenção nisso?
Assim não corro o risco de gastar um dinheirão desses com o procedimento, se
por alguma estupidez senil acordar um dia e cismar de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aplicar toxina no saco. Ui!<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Nunca se sabe.
Ah, aos pobres?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E deve haver também
acesso a eles em tão relevante necessidade, aconselho uma maneira mais
tradicional e barata de aumentar o tamanho do distinto: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>contrair cachumba e torcer para ela descer até
o saco (orquite), <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um meio natural de
aumento do órgão, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que dispensa o botox e
você não paga nada, mesmo porque não terá com o que pagar.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Em resumo, uma
maneira de você ficar literalmente “Rendido e mal pago?” <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Até mais amigos,<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.8pt; margin: 4.8pt 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-158426877382801227.post-75601612321119618122022-03-01T13:01:00.003-03:002022-03-01T22:07:38.068-03:00TÁ LÁ NO WHATSAPP: BOM DIA!<p><br /></p><p><b>Olá amigos,</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj38TDnKepZklEUgcdnmJop1kPWXsW0hcPDK8qCOdSpkW_iWumV9vIjswx0T-72mQBvWcTRciO_3TTA9CYhEklVpnYLB2lYyEFu-yRSgN0tcqYb151ZwWl3ip0o2g1ui3Jh3xaEWKuKwtH7cnCIt0sL6QqwBXe7YnJhJGlK20rvD7hAh1-X_OGur2Qkrw=s760" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="760" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj38TDnKepZklEUgcdnmJop1kPWXsW0hcPDK8qCOdSpkW_iWumV9vIjswx0T-72mQBvWcTRciO_3TTA9CYhEklVpnYLB2lYyEFu-yRSgN0tcqYb151ZwWl3ip0o2g1ui3Jh3xaEWKuKwtH7cnCIt0sL6QqwBXe7YnJhJGlK20rvD7hAh1-X_OGur2Qkrw=s320" width="320" /></a></div><p><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">O
papo é comum em roda de amigos. E rende escancaradas risadas e unânimes
censuras aos remetentes, sejam eles parentes ou amigos. No grupo de amigos sempre
tem alguém. No da família nem se fale. Nos particulares, com menos frequência. E
quanto mais cedo o recado é postado maior é a gozação: - Justo no domingo o
cara quer dar uma de despertador? – Porra ela não tem assunto, nem o que fazer,
e vem me zoar logo cedo? Trata-se do
tradicional e costumeiro “Bom Dia” expresso nos mais diferentes formatos de “emojis”,
de foto, de vídeo etc.Uma forma, sem dúvida, de registrar empatia. O “alguém”
lembrou de você logo cedo, talvez precise tratar de algum assunto e não sabe
como introduzi-lo. Nesses tempos de recolhimento, de máscaras, de desgraças, de
crise sanitária, de guerra, é difícil manter a sanidade, como adverte o Mena.
Um verdadeiro desafio a perseguir crianças, jovens, adultos e idosos. Indispensável, amigos, que tenhamos mais cuidado e afeto com o nosso
remetente. Esse “bom dia” tem muitos significados e sentidos. Forma de contato
para evidenciar carinho, atenção, especial consideração e um turbilhão de
sentimentos sufocados lá dentro, no mais profundo rincão de nossas almas. As
tragédias da existência humana, a estupidez dos homens que dominam as nações, a
preocupação permanente de que não teremos futuro para os nossos filhos e netos,
para a paz mundial, para a preservação da natureza tão bela como um presente
inestimável da Criação, nos assalta durante a noite, a trazer desde simples e
suave inquietação até profundos “estresses” e depressões que nos tiram o sono, embalam os
nossos pesadelos e nos convertem em verdadeiros “farrapos humanos”, golpeando a
nossa autoestima, a nossa esperança, a nossa lucidez. Por isso amigos quanto
receberem um “bom dia” logo de manhã, não deixem de responder. Se não tiver
tempo toque naquele coração pulsando e envie. Só pra dizer ao seu eventual mas
possível desesperado remetente que você está aí, está com ele, que você o ama,
um “tamojunto”, um “é nóis” na linguagem dessa juventude tão descolada e
amorosa. Sim, é sério! Do outro lado pode estar alguém muito especial dizendo a
você: - Socorro, eu estou aqui acordado, não consigo levantar e nada me
importa. Fale comigo, por favor. Eu te amo, me ajude. Quanto às piadas com o
assunto? Bem, pode continuar fazendo, diversão é preciso, mas jamais diga o nome do remetente que merece
o seu respeito. E nem deixe de responder, rapidinho que seja, tá? Custa nada não.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> </span></b></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> BOA SEMANA!</span></b></p><p><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></p><p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>Jamilhttp://www.blogger.com/profile/16293868389266519864noreply@blogger.com0