sábado, 28 de dezembro de 2024

CASIMIRO DE ABREU - MEUS OITO ANOS

 

Boa tarde meus amigos,

  

Casimiro de Abreu (1839-1860), poeta do romantismo, viveu cerca de  três anos em Portugal, país no qual, segundo Sergius Gonzaga  "elaborou boa parte de suas obras e  desenvolveu o sentimento de exílio, que tanto perseguia os românticos. Inspirado em Gonçalves Dias escreveu uma série de poemas impregnados de nostalgia da terra natal, denominado “canções de exílio”. No entanto, não é apenas a saudade do Brasil e a correspondente sensação de estar exilado que anima a sua lírica. O que o consagrou foi a nostalgia típica dos românticos, daquelas realidades pessoais que ficam para trás: a mãe, a irmã, o lar, a infância” [1]. Essa paixão pela infância e seus encantos o consagrou como o poeta da  “aurora da vida”. O seu poema Meus Oito Anos é um exemplo típico dessa nostalgia lírica tão bonita, tão cara, a despeito das diferenças entre os “viveres” de cada um de nós, de ter ou não ter tido  uma infância como a dele, com afagos de mãe e irmã e um folgar nas sombras de bananeiras e laranjais.  O poema Meus Oito Anos explora o encanto da infância, trazendo à tona um turbilhão de emoções e  sensações de um tempo perdido, mas nunca  esquecido. E que serviu, certamente, para moldar a nossa história, os nossos valores e a nossa personalidade. Salve o poeta da aurora da vida!

 



Até breve.

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