Boa tarde meus amigos,
Casimiro de Abreu (1839-1860), poeta do romantismo, viveu cerca
de três anos em Portugal, país no qual, segundo
Sergius Gonzaga "elaborou boa parte de suas obras e desenvolveu o sentimento de exílio, que tanto
perseguia os românticos. Inspirado em Gonçalves Dias escreveu uma série
de poemas impregnados de nostalgia da terra natal, denominado “canções de
exílio”. No entanto, não é apenas a saudade do Brasil e a
correspondente sensação de estar exilado que anima a sua lírica. O que o
consagrou foi a nostalgia típica dos românticos, daquelas realidades pessoais
que ficam para trás: a mãe, a irmã, o lar, a infância” [1]. Essa paixão pela
infância e seus encantos o consagrou como o poeta da “aurora da vida”. O seu poema Meus
Oito Anos é um exemplo típico dessa nostalgia lírica tão bonita, tão
cara, a despeito das diferenças entre os “viveres” de cada um de nós, de ter ou não ter tido uma infância como a dele, com afagos de mãe e
irmã e um folgar nas sombras de bananeiras e laranjais. O poema Meus Oito Anos explora o
encanto da infância, trazendo à tona um turbilhão de emoções e sensações
de um tempo perdido, mas nunca esquecido.
E que serviu, certamente, para moldar a nossa história, os nossos valores e a nossa personalidade. Salve o poeta da aurora da vida!
[1]
<http://educaterra.terra.com.br/literatura/romantismo/romantismo_32.htm>
acesso em 26 de dezembro de 2.024.
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