Amigos,
Jogadores do Cruzeiro levantam a taça em Itaquera, come-
morando a sexta conquista da Copa do Brasil. Imagem em-
prestada de Goal.com.
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Acabou há pouco a Copa do Brasil versão 2.018. E o
Cruzeiro sagrou-se hexacampeão, título que conquistou sobre o Corinthians, com
uma vitória de 2 a 1, no lotado campo do adversário, cuja fiel torcida
incentivou a equipe do coração durante todo o jogo e, ainda, reconhecendo o
empenho do limitado, mas esforçado escrete de Jair Pereira, aplaudiu os jogadores no final. O Cruzeiro era
favorito, mesmo antes do primeiro jogo
disputado semana passada em seu estádio, em que venceu pelo magro placar de 1 a
0, encurralando o adversário durante os 90 minutos, sem ser praticamente
incomodado na sua meta. Para o Timão chegar a final desse torneio de tiro curto,
como se costuma falar na linguagem do futebol, já foi um prêmio, sobretudo pela improvável
eliminação da boa e superior equipe do Flamengo na semifinal. E não se pode
sacrificar a comissão técnica que chegou recentemente e ainda pegou a equipe
esfacelada por ter perdido seus principais jogadores durante o ano e que terá
trabalho no processo de reconstrução para o ano que vem, sem descuidar da
incômoda posição da equipe no Campeonato Brasileiro, onde corre o risco, mesmo
que remoto, de rebaixamento. O bom time
cruzeirense jogou 8 partidas ao todo, por ter entrado nas oitavas, e tem
mostrado tradição e predileção pelo torneio e seu sistema de mata-mata,
considerado o caminho mais curto para chegar à Liberdadores. Se em casa joga
muito com um time de grandes jogadores, como o goleiro Fábio, o zagueiro Dedé,
que fez uma partida irrepreensível, Thiago
Neves, Rafinha, Robinho, Henrique e o uruguaio Arrascaeta, por exemplo, fora revela-se uma equipe madura, fria e
competente para se defender e matar o jogo nas oportunidades que têm, mesmo que
poucas. E se os finalistas disputaram uma grande partida, sem dúvida, a
participação decisiva, em dois lances capitais, dos árbitros de vídeo, não me
agradaram e nem me convenceram ainda de que o uso dessa tecnologia adicional,
de custo elevado, pode vir a favor especificamente do futebol. Explico: A
marcação do pênalti em favor do Corinthians, convertido no único gol da equipe,
dependeu no final das contas, da
interpretação do árbitro do jogo. O ex-árbitro Leonardo Gaciba, atualmente
comentarista de arbitragem da TV Globo, disse claramente que ele não marcaria a
penalidade. Vi e revi o lance e achei que efetivamente o zagueiro toca o pé do
atacante e para mim seria mesmo falta dentro da área. Mas se sempre dependerá
de interpretação do árbitro de campo e se no dia seguinte todo mundo vai
discutir se foi ou não foi pênalti, o que melhora o futebol esse tal expediente
adicional? Tem mais: Pior no meu entender foi a anulação do gol corintiano, um
golaço do menino Pedrinho, xodó da torcida e que pinta como um craque a merecer
carinho e cuidado. Tomara! Vi e revi aquele lance que, segundo a arbitragem de
vídeo, indicaria falta da Jadison em Dedé, invalidando o lance, na origem.
Aquele toque leve do atacante no peito do zagueiro é falta que justifique a
anulação do belíssimo gol? O futebol é esporte em que se disputa a bola no corpo
a corpo e é inevitável que, na dinâmica do lance, os jogadores se toquem. Se
esse toque é de tal maneira leve, longe de onde se encontra a bola, e incapaz de alterar a situação de jogo, deve
ser invalidado o lance? O que dizer,
então, do gol que o Brasil tomou no
primeiro jogo da copa do mundo da Rússia, validado pela arbitragem, inclusive
de vídeo, em que o atacante desloca o
zagueiro Miranda na área, empurrando-o? Para ser coerente eu não invalidaria
mesmo nem esse lance, e muito menos o gol do menino Pedrinho. E quantas vezes o
árbitro inverte ou deixe de marcar falta no meio do campo e na sequência sai um
gol?Não seria vício na origem da jogada? Mas esse lance não pode ser
questionado pela arbitragem de vídeo. Que
coerência existe nisso? Bom, o
ano está acabando e agora estaremos às voltas com o final do Brasileiro das séries
A e B e com a Libertadores, já nas semifinais, com Grêmio e Palmeiras enfrentando adversários argentinos. E com o máximo prazer, é claro, vamos torcer por uma final brasileira.
Até mais amigos.
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