quarta-feira, 29 de abril de 2015

SEM TOCAR NA BOLA NÃO TEM IMPEDIMENTO?

Boa noite amigos,

Aos 29 minutos da partida entre Palmeiras e Santos, pelas finais do Campeonato Paulista de 2.015,  um lance polêmico: Cleiton Xavier lança a bola na ponta direita e, Robinho, adiantado, deixa a pelota passar entre suas pernas, enquanto Lucas, em posição normal, a recebe, cruza para a área, ali encontrando Leandro Pereira, que estufa a rede do Peixe: Palmeiras 1 a 0, resultado que acabou sendo o escore final. Vi e revi o lance várias vezes na TV e pela Internet, e não tenho dúvidas: Robinho, impedido, participa da jogada e, portanto, deveria o árbitro sinalizar o impedimento, invalidando o gol. Apesar disso, no momento em que assistia à partida, o árbitro aposentado, agora comentarista de arbitragem da Rede Globo de Televisão, Sr. Leonardo Gaciba, instado a se pronunciar a respeito da regularidade do gol, afirma o seguinte: Robinho estava impedido, mas desiste de jogar e, portanto, o lance foi legal. Ou seja, segundo Gaciba, o atleta não participa do lance e não tem qualquer influência na jogada, o que me parece absurdo. Claro que o chamado impedimento passivo não deve ser assinalado, quando o atleta, distante do centro da disputa,  não joga, nem ajuda, nem atrapalha, não exercendo influência alguma no desenrolar do lance. Mas dizer que um atleta, no caminho da trajetória da bola (mais próximo, aliás, do que qualquer outro), teria desistido de jogar, só porque não toca, e no caso propositadamente claro, na bola, é exercício de adivinhação. No caso, a bola passou pelo esperto Robinho. Ele abriu as pernas para que ela pudesse chegar até Lucas, e se isso não é participar da jogada, resta a conclusão de que, segundo o comentarista,  o jogador só participa de um lance,  quando toca a bola. Vi tantas vezes o espetacular Garrincha jogar sem a bola, que ficava ali paradinha, enquanto ele gingava para a esquerda, gingava para a direita, e levava o seu marcador, como se com ele encenasse passos de uma dança. Uma beleza plástica. De repente, saía com a pelota, livre, pela direita ou pela esquerda, ou dando uma “caneta” ou um “lençol” no marcador. Mas, segundo Gaciba,  nenhum dos dois estaria participando da jogada, enquanto a bola permanecesse ali, paradinha, paradinha. Quantas vezes, vi Sócrates abrir as longas pernas para que a bola chegasse até  o centroavante Casagrande, naquele inesquecível time do Corinthians dos anos 80.  Em síntese, ao fazer um “corta luz”, o jogador não participa da jogada? Esse esporte é mesmo apaixonante, justamente por permitir diversas interpretações. Mas essa do Gaciba é de “cabo de esquadra”, como diria o meu saudoso pai.


Até mais amigos,

P.S. (1) “Diz-se no Brasil e em Portugal: “essa é de cabo de esquadra”, quando alguém apresenta um argumento estúpido, ilógico ou inadequado ao que está em discussão. Na época do Brasil Colônia, o cabo de esquadra era o militar que comandava uma esquadra – grupo mínimo de soldados numa tropa. Embora geralmente ignorantes, originários da zona rural, destacavam-se pela presunção de sabedoria e autoridade” (http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/historia/memorial_do_poder_judiciario/memorial_judiciario_gaucho/revista_justica_e_historia/issn_1677-065x/v10n19n20/O_DIREITO.pdf) .
P.S. (2) Rivaldo também não participou da jogada do segundo gol do Brasil contra a Alemanha, marcado pelo Fenômeno, na final da Copa do Mundo de 2.002? Lembram-se: Foi o "corta-luz"  mais bonito e eficiente que se viu naquela Copa do Mundo.
P.S. (3) A imagem da coluna de hoje é de um “corta luz” triplo e foi emprestada de ferozesfc.com.br


quarta-feira, 22 de abril de 2015

AS CAVERNAS NA ILHA DE BARBADOS E NA HISTÓRIA

Boa noite amigos,

Em três postagens do ano passado falei sobre minha viagem à Ilha de Barbados, no Caribe, uma interessante opção de cultura e lazer. Tratei de dar dicas do que considerei importante conhecer em matéria de dados sobre a ilha, passeios turísticos, personalidades do local, peculiaridades, transportes,  hotéis e restaurantes. Dentre os passeios sugeri a visita às fantásticas cavernas que ali se encontram, oferecendo um espetáculo ímpar e curioso aos visitantes. A Harrison’s Cave é uma delas. Está situada o meio da ilha e o acesso se faz por carro ou táxi. É talvez a mais fascinante de todas. Você pode visitá-la a pé, ou num confortável trem, por 60 dólares barbadianos, equivalentes a 30 dólares americanos. Tire as fotos que conseguir, pois a iluminação natural ou artificial ali instalada, cuidadosa e estrategicamente, permite que você registre momentos espetaculares construídos pela natureza. Assim, você será, por alguns momentos, um homem das cavernas do século XXI, com tudo a que tem direito, especialmente caminhar pelo interior desses imensos buracos construídos pela natureza e que, no passado remoto, serviram de asilo para o homo sapiens e  o homo de-neandertal e seus antecessores na cadeia evolutiva, contra os perigos representados por seus inúmeros predadores. O passeio começa pela visita a uma sala-museu, onde vídeos e aparelhos touchscreen ensinam como se formam as cavernas. Depois, um grande elevador panorâmico leva o turista para o patamar de entrada da caverna. Durante o passeio é comum que pingos d’água das estalactites caíam sobre você, tornando a aventura ainda mais refrescante e natural. Imperdível.
Até mais amigos.

P.S. (1) O homem das cavernas é um estereótipo baseado nos seres da Pré-história. O termo é normalmente utilizado para designar a associação entre os primeiros seres humanos e as cavernas, demonstrado em pinturas rupestres;

P.S. (2)  A associação entre os homens das cavernas e os dinossauros não passam de ficções criadas pela cultura popular, uma vez que os dinossauros foram extintos cerca de 65 milhões de anos antes do surgimento da espécie humana. Não conviveram, portanto, homem e dinossauro, a não ser na imaginação dos nossos bons ficcionistas.



P.S. (4)  O mito ou “Alegoria” da Caverna é uma das mais clássicas e conhecidas passagens da Filosofia, tratando-se de uma narrativa constante  do livro VII de “A República” de Platão,  obra na qual o filósofo discute teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal,

P.S. (5)  “(.....) “A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram”;

P.S. (6 )   (....) “Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta”. (http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp);

P.S. (7) As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia.  A exploração de cavernas tem grande destaque no turismo de aventura (ou ecoturismo);

P.S. (8) O  termo "homem de Neandertal" foi criado em 1863 pelo anatomista irlandês William King. Por muitos anos, houve um vigoroso debate científico quanto à sua classificação: Homo neanderthalensis ou Homo sapiens neanderthalensis. O segundo coloca os neandertais como uma subespécie do Homo sapiens, ou seja, da linhagem humana, passando a ser uma segunda raça de humanos, ao lado da Homo sapiens sapiens. De qualquer forma, recentes evidências de estudos com DNA mitocondrial indica que os neandertais "não pertencem à linhagem humana".  Geralmente é aceito que tanto os neandertais como o Homo sapiens evoluíram de um ancestral comum, mas a classificação dos neandertais depende de quando, na linha do tempo, ocorreu essa separação”.  (Wikipédia.com.br);


P.S. (9) As imagens da postagem de hoje são, à exceção da figura que mostra a evolução da espécie, todas obtidas por mim, do celular, durante a viagem pelo interior da caverna em Harrison’s Cave, Ilha de Barbados.




terça-feira, 14 de abril de 2015

UMA TARDE NO MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO

Boa noite amigos,


Era uma terça feira útil e eu, depois da frustração de um compromisso profissional em São Paulo, para onde viajo agora muito raramente, resolvi visitar o Masp. Não tenho certeza, mas julgo que nunca estive no mais famoso museu de artes da América Latina. É incrível imaginar como alguém que reside há cinquenta e oito anos em Campinas, a apenas 97 km. da Capital e que durante muitas décadas cumpria agenda profissional quase que semanalmente em São Paulo; um apreciador de todas as artes, incluindo literatura, escultura e pintura, não tenha um dia se programado para visitar  o museu fundado por Assis Chateaubriand, o polêmico dono dos Diários Associados. O Masp (Museu de Arte de São Paulo), hoje oficialmente, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand,  além disso, é uma instituição de reconhecimento internacional e que sempre esteve em dois endereços diferentes: Rua 7 de Abril, 230, no Centro (de 1.947 a 1.968),  e Avenida Paulista (a partir de 1.968 até hoje), ambos muito disponíveis para quem está ou vai a Capital paulistana. Some-se a isso o fato de que, em  minhas andanças sessentonas, já visitei os maiores museus do mundo, como o Louvre, em Paris, o Prado, em Madri, e o Metropolitan, em Nova York, para citar alguns.  O certo é que a  gente costuma se interessar por conhecer tudo o que pode,  quando viaja; quando está distante de casa; quando tem consciência de que dificilmente haverá ensejo para voltar um dia ali. O que está em casa; o que está próximo; o que está à mão, esse, além de não se dar o devido valor, ao contrário daquele que se confere ao estrangeiro (uma espécie de xenofobia, às avessas), a gente acha que visita a qualquer hora e que não faltará oportunidade.  E assim vai deixando para depois, para algum dia qualquer.  Bem, mas voltando ao museu ele é realmente surpreendente. 

Caminhando por seus dois pavimentos, a cada metro quadrado, pode-se apreciar obras autênticas de renomados pintores e escultores brasileiros, italianos, franceses e de outras diversas nacionalidades. Pinturas emblemáticas de movimentos diversificados como a Série Bíblica de Cândido Portinari,  e de Ernesto Fiori, artista italiano que viveu e morreu no Brasil e que teve suas obras doadas por seus herdeiros, após exposição temporária; preciosidades como  A Ressurreição de Cristo, de Rafael, e Rosa e Azul As Meninas  Cahen d’Anvers, de 1.881, uma das telas mais importantes e valorizadas de Pierre Auguste Renoir. Os vários ambientes, envoltos no que existe de fundamental e relevante em matéria de pintura e escultura universais, de diversos e importantes artistas e suas fases, de múltiplas culturas e movimentos, são de visita obrigatória, porquanto significativos para se aprender, apreender e se encantar. Por fim, nos subsolos há acesso à biblioteca, ao café e a livros que contam a história do museu, de seus fundadores, presidentes, de suas exposições, mostras, cursos e visitantes ilustres, como a Rainha Elizabeth da Inglaterra. Ali, ainda no subsolo, abre-se um bom espaço para palestras e conferências, espaço esse que naquele momento se encontrava fechado para reforma ou manutenção. Absolutamente imperdível. Para ir e voltar sempre, com as novidades de mostras e exposições que a instituição promove rotineiramente.

 Até breve amigos,

P.S. (1) Menotti Del Picchia afirmou certa vez sobre Assis Chateaubriand e seu sonho de legar ao Brasil o seu mais importante museu de arte: “Nele, a vontade e a força são tão violentas que, no seu cérebro ‘imaginar’ já é começar a realizar”;

P.S. (2) Três nomes fundamentais na concepção e nascimento do Museu de Arte de São Paulo: Pietro Maria, sua mulher, a arquiteta Lina Bo Bardi e Assis Chateubriand. Os dois primeiros, italianos de nascimento, vieram ao Brasil no ano de 1.946, de navio, carregando, no porão dessa embarcação, 54 telas dos séculos XIII e XVIII,  para aqui realizar a Exposição de Pintura Italiana Antiga, promovida pelo Ministério da Educação e Saúde. Aqui conheceram o dono dos Diários Associados e o trio foi o responsável, a partir daí, pela rica história do Museu, uma referência cultural de arte, a mais importante, sem dúvida, da história do Brasil;

P.S. (3)  A descrição do projeto definitivo do prédio do Museu na Av. Paulista,  é  assim  relatada em livro produzido para comemorar os 60 Anos do Museu[1]:  “Ao lado do marido, a arquiteta Lina Bo Bardi teve intensa participação no circuito intelectual brasileiro, conquistando também um espaço privilegiado na moderna arquitetura do país ao conceber, no final da década de 1950, o projeto da sede definitiva do museu. Integrado à modernidade da avenida Paulista, suas linhas arrojadas surpreendem até hoje pela peculiaridade: quatro pilares de concreto suspendem, a 8,5 metros do piso, os dois andares que formam o bloco principal do edifício, que se complementava com dois pavimentos ocultos e o subsolo”.

P.S. (4) Agora sobre o famoso Vão do Masp, prossegue o relato:  “Entre ambos, o imenso vão livre de 74 metros, o maior do mundo à época da construção. Hoje, quem olha para o imponente edifício percebe facilmente que nele estão estampadas a vocação modernista e a identidade inconfundível da grande metrópole. Mesmo o observador mais distraído notará a existência de grandes espaços abertos, intencionalmente concebidos para serem preenchidos pelo uso cotidiano da comunidade.”;

P.S. (5) Muitas exposições temporárias foram realizadas pelo Masp nos seus 67 anos de existência. Algumas, que merecem destaque: de Aldemir Martins, o primeiro aluno da Escola do Masp (mostra que contou com 192 obras, sendo 136 pinturas e 56 obras sobre papel e o lançamento do livro Aldemir Martins por Aldemir Martins);  a Megaexposição de Renoir em 2002; e, a do francês Claude Monet, que bateu recordes de visitação em 1.997. O Masp realizou centenas de eventos de arte, promoveu cursos e recebeu milhões de visitantes. É referência internacionalmente reconhecida e respeitada;

P.S. (6) A biblioteca do Museu possui cerca de 68.400 exemplares entre livros, catálogos, revistas, boletins e raridades. Oferece ainda para consulta, coleção de obras raras sobre historia da arte e arquitetura existentes no Brasil, doada em 1.977, pelo casal Pietro Maria e Lina Bo Bardi;

P.S. (7) Na tarde de minha visita ao  Masp no vão do prédio acontecia uma manifestação de professores. O espaço é rotineiramente utilizado como tribuna de protestos e reivindicações, ou exposições de arte. É o coração do Masp que, cumprindo o seu destino, aquele para o qual foi preconizado pela arquiteta e executores,  dá vida às obras estáticas imortalizadas nos pincéis, tintas, martelos e formões dos grandes pintores e escultores da história;

P.S. (8) As imagens da coluna de hoje são de telas famosas de propriedade do Museu de Arte de São Paulo, grande parte adquirida por Assis Chateaubriand,  com a colaboração do casal,  Pietro-Lina Bo Bardi, no final da década de 40, na Europa, aproveitando a grande crise econômica pós Segunda Guerra Mundial. Pela ordem: 1) Rosa e Azul de Renoir; 2) O Filho do Carteiro, de Van Gogh - 1.888; 3) Retrato de Suzanne Bloch, Fase Azul de Pablo Picasso; 4) Banco de Pedra no Asilo de Saint-Remy, de Van Gogh; 5) O Lavrador de Café do brasileiro Cândido Portinari.






[1] MASP 60 ANOS – MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND: MASP. COORDENAÇÃO GERAL – MARIA SIMÕES E MARCOS KIRST – SÃO PAULO: Premio, 2.008. Texto de vários autores, pp. 13/15.

sábado, 4 de abril de 2015

CINEMA - MAGIA AO LUAR

Boa noite amigos,


Stanley (Colin Firth) é um respeitado ilusionista que, além da reputação pelos seus truques que encantam e intrigam os seus espectadores, também ganhou fama como um especialista em desmascarar videntes e espiritualistas que apregoam a existência de um outro mundo e a possibilidade de contato com o além. Ateu convicto e narcisista, Stanley é contratado para desmistificar a jovem Sophie (Emma Stone), que surge como uma grande médium, capaz de se comunicar com os mortos e de obter informações sobre fatos passados e futuros e particularidades a respeito de qualquer pessoa,  de forma espetacular e inadmissível para ele. Certo de que se trata de uma fraude, Stanley se aproxima da moça e nesse convívio vai se convencendo de que se cuida efetivamente de algo extraordinário, o que lhe provoca sérias e fundadas dúvidas sobre aquilo que sempre teve certeza: existiria efetivamente uma outra dimensão, um ser superior, um Deus criador de todas as coisas e que comanda o universo? Haveria alguma outra realidade além daquela nua e crua que a sua razão e seus sentidos revelam,  enfim? Durante o convívio, Stanley e Sophie acabam se apaixonando,  o que ele não admite absolutamente de início, mas essa nova experiência é capaz de provocar mudanças profundas na sua maneira de encarar a vida e a realidade. Do original Magic in the Moonlight, Magia ao Luar é uma comédia romântica  escrita, roteirizada e dirigida por Wood Allen, naquele estilo abraçado  de tempos para cá, muito menos complicado e mais óbvio, porém o mesmo Allen de  textos primorosos e personagens marcantes pela dose de sarcasmo e ironia. Destaque para Firth  (O Discurso do Rei), bom como sempre no papel do mágico protagonista, caçador de embusteiros, e para a graciosa Emma Stone, muito bem no papel da jovem médium Sophie. Enfim, uma comédia delicada que trata com simplicidade de temas profundos e universais como o propósito da vida, a vida depois da morte, a existência de Deus ou de um ser superior. Ah, ia me esquecendo: e da paixão, uma paixão transformadora da realidade, ingrediente indispensável na obra do incorrigível romântico, Wood Allen. Experimente! 


Até breve amigos,

P.S. (1) A imagem da coluna de hoje, uma cena do longa metragem em que se vêm os protagonistas, Stanley e Sophie foi emprestada de athenacinema.com