domingo, 28 de julho de 2019

A SAUDOSA CASA DO BARÃO DE ITAPURA- PÁTIO DOS LEÕES DA PUC CENTRAL


Boa noite amigos,

A bela escada que ligava o Pátio às dependências
do solar, ao pé da qual existia uma fonte adornada
com plantas e flores, hoje desaparecida. 
Hoje posto imagens do Prédio da Puc Central, ora desativado e aguardando recursos para implementação de um arrojado projeto de restauração. O prédio foi construído no século XIX e serviu como a residência oficial do Barão de Itapura, até ser  doado por sua filha, Isolethe Augusta de Souza Aranha para a Arquidiocese de Campinas no ano de 1.952. Acomodando os primeiros cursos das Faculdades Campineiras e posteriormente a maior parte dos demais da Universidade Católica de Campinas, depois Pontifícia,  até a construção do Campus I, foi palco de uma história rica e primorosa envolvendo os jovens universitários, a política e a cultura locais e a chamada elite intelectual da  cidade de Campinas da segunda metade do século XX. 


Entrada principal do Solar do Barão.
As fotos retratam como se encontrava o prédio logo após a doação e o funcionamento dos primeiros cursos, dentre os quais, o de Filosofia e de Direito. Reproduzo as fotos em branco e preto, no original e elas mesmas coloridas posteriormente para que ex-alunos, professores, funcionários e admiradores possam matar a saudade do prédio batizado posteriormente de Pátio dos Leões.


Vista da lateral do prédio com frente para a rua Francisco
Glicério, com o belo jardim original.

Abraço.

P.S. (1) As fotos foram  enviadas por  

Lucinha Lins, ex-aluna e querida amiga.















P.S. (2)  A foto em branco e preto ao lado, colhe uma

perspectiva da frente do Pátio dos Leões e da lateral

do Solar.



P.S. (3) A imagem ao lado mostra a vista de frente

do Pátio dos Leões com os portões centrais abertos

em cujo interior aconteciam os encontros durante-

os intervalos de aulas e outros eventos  destinados

aos momentos de descontração e festas.










A mesma foto acima depois de colorida
artificialmente.

Foto de toda a lateral na versão original. Acima pode ser vista
a mesma foto colorida artificialmente.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

RESPEITEM A MINHA BARRIGA DE CERVEJA


Boa noite amigos,


Imagem emprestada de mundoboaforma mos-
tra a chamada barriga de cerveja.
Vivenciamos tempos em que se exige respeito à diversidade. Em intervalos cada vez mais curtos, programas de rádio, TV e mídias em geral mostram celebridades pedindo respeito por suas opções, sejam sexuais, religiosas, políticas etc. E essa exigência de respeito surge também quando a intolerância, em qualquer aspecto ou nível, chega ao topo do abuso, do absurdo, do preconceito, da radicalização. Seja como for os espertos vão procurando acompanhar o modismo para ganhar prestígio e dinheiro. Naira Azevedo, boa cantora e que se afeiçoa ao estilo sertanejo pop  (não sei se existe a modalidade ou se eu acabo de inventar),  lançou uma composição de 5 compositores (Waléria Leão, Rafael Quadros, Montenegro, Gustavo Moreira e Murilo Costa), que pede respeito à barriga de cerveja. Não a qualquer uma. Mas a “minha barriga de cerveja”, o que torna a composição teoricamente personalizável e, como tal, simpática e intimista. Certamente, vai virar hit, porque fala de perto a homens como eu, que não conseguem se livrar do inocente hábito de tomar algumas cervejinhas para ajudar a carregar as encrencas da vida na terceira idade e, por causa disso (discordo absolutamente dessa etiologia jamais comprovada cientificamente), são censurados, cobrados, chateados em consequência, da chamada “barriga de cerveja” (vejam os modelitos que escolhi para ilustrar a postagem de hoje). Conheço muita gente que exibe essa protuberância e nunca botou cerveja na boca. Sei que o argumento é parecido com o da canção da Inezita, segundo a qual, "...eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe está morrendo...". Mas, ao menos serve como contraponto para os chatos que passam a vida lembrando você de que essa sua barriguinha é resultado único das cervejas que você bebeu no passado (eu  já mixei todas elas, te garanto) e que ainda bebe.

Imagem emprestada de Depositphotos, compara a barrigui-

nha de cerveja com a de gravidez da mulher.
E que é justamente essa barriguinha (em volta da cintura) que vai ser responsável pelo enfarto ou pelo AVC que te aguarda qualquer dia desses. Respeito, peço respeito a mim. E fazendo coro com a Naiara Azevedo, peço respeito a ela, a distinta, inseparável, conquanto exibida e delatora:  minha barriga de cerveja. Tô sugerindo aos amigos mais novos criarem na internet um grupo tipo #respeiteaminhabarrigadecervejatamojunto. E as nossas amadas mulheres, um outro: #paixaopelasbarrigasdecervejadeles. Que tal?

Até mais amigos.

OS (1) Li vários sites que dão sugestão para perder (ou não ganhar) essa barriguinha chamada  “de cerveja”. Todos eles, sem exceção, não garantem que você não vai ter esse tipo de barriga, se nunca tomar cerveja, e nem que vai perder, se simplesmente parar de tomar. Eles sugerem que você faça exercícios aeróbicos, não tome refrigerantes, não tome bebidas alcoólicas, nem café,  não coma carboidratos, não coma doces, nem gorduras, só coma frutas e verduras, não tenha estresse, durma bem, não tenha problemas, conserve o seu emprego, se possível ganhe na loteria etc. etc. E ainda culpam a coitada da cerveja por todos os males de sua saúde.  E pela circunferência de sua barriga. Sacanagem!




quinta-feira, 18 de julho de 2019

PEQUENA REFLEXÃO SOBRE A VIDA E A FIDELIDADE


Amigos,

Imagem de abraço como a mais sensível forma 
da arte. Foto emprestada de Fôlha Vitória.
Cada vida humana é única e uma experiência fundamental e individualmente pragmática e sensitiva.  Cada ação ou omissão do homem é sempre dependente da forma, do modo, do lugar, do tempo e das circunstâncias em que ela acontece.  Assim, a teorização da vida, a formação, o preparo, o planejamento e a racionalização das ações em face do conhecimento adquirido e transmitido pelas ciências, exercem um papel menos relevante do que se imagina na condução da vida. Ninguém deixa de fazer algo que lhe seja fundamental (e diga-se fundamental no sentido do próprio ego) porque lhe trará eventualmente infelicidade, doença, tristeza, morte ou reprovação.  Pode-se teorizar a respeito, pode-se deixar de agir ou não agir por algum tempo, mas nem o medo é capaz de justificar um estado permanente de infelicidade e insatisfação quanto a auto-infidelidade, com o sacrifício dos próprios valores e sentimentos.  A auto-infidelidade, aliás,  é a pior das infidelidades que o ser humano pode experimentar na sua existência.


Abraço caloroso.