Boa noite amigos,
Imagem emprestada de mundoboaforma mos-
tra a chamada barriga de cerveja.
|
Vivenciamos tempos em que se
exige respeito à diversidade. Em intervalos cada vez mais curtos, programas de
rádio, TV e mídias em geral mostram celebridades pedindo respeito por suas
opções, sejam sexuais, religiosas, políticas etc. E essa exigência de respeito
surge também quando a intolerância, em qualquer aspecto ou nível, chega ao topo do abuso, do absurdo, do preconceito, da radicalização. Seja como for
os espertos vão procurando acompanhar o modismo para ganhar prestígio e
dinheiro. Naira Azevedo, boa cantora e que se afeiçoa ao estilo sertanejo pop (não sei se existe a modalidade ou se eu
acabo de inventar), lançou uma composição de 5 compositores (Waléria Leão, Rafael Quadros, Montenegro, Gustavo Moreira e Murilo Costa), que pede respeito à
barriga de cerveja. Não a qualquer uma. Mas a “minha barriga de cerveja”, o que
torna a composição teoricamente personalizável e, como tal, simpática e
intimista. Certamente, vai virar hit, porque fala de perto a homens como eu,
que não conseguem se livrar do inocente hábito de tomar algumas cervejinhas
para ajudar a carregar as encrencas da vida na terceira idade e, por causa
disso (discordo absolutamente dessa etiologia jamais comprovada cientificamente),
são censurados, cobrados, chateados em consequência, da chamada “barriga de
cerveja” (vejam os modelitos que escolhi para ilustrar a postagem de hoje). Conheço muita gente que exibe essa
protuberância e nunca botou cerveja na boca. Sei que o argumento é parecido com
o da canção da Inezita, segundo a qual, "...eu bebo sim, estou vivendo, tem gente
que não bebe está morrendo...". Mas, ao menos serve como contraponto para os chatos
que passam a vida lembrando você de que essa sua barriguinha é resultado único
das cervejas que você bebeu no passado (eu
já mixei todas elas, te garanto) e que ainda bebe.
Imagem emprestada de Depositphotos, compara a barrigui-
nha de cerveja com a de gravidez da mulher.
|
E que é justamente
essa barriguinha (em volta da cintura) que vai ser responsável pelo enfarto ou
pelo AVC que te aguarda qualquer dia desses. Respeito, peço respeito a mim. E
fazendo coro com a Naiara Azevedo, peço respeito a ela, a distinta, inseparável,
conquanto exibida e delatora: minha barriga de cerveja. Tô sugerindo aos
amigos mais novos criarem na internet um grupo tipo #respeiteaminhabarrigadecervejatamojunto.
E as nossas amadas mulheres, um outro: #paixaopelasbarrigasdecervejadeles. Que
tal?
Até mais amigos.
OS (1) Li vários sites
que dão sugestão para perder (ou não ganhar) essa barriguinha chamada “de cerveja”. Todos eles, sem exceção, não
garantem que você não vai ter esse tipo de barriga, se nunca tomar cerveja, e
nem que vai perder, se simplesmente parar de tomar. Eles sugerem que você faça exercícios
aeróbicos, não tome refrigerantes, não tome bebidas alcoólicas, nem café, não coma carboidratos, não coma doces, nem
gorduras, só coma frutas e verduras, não tenha estresse, durma bem, não tenha
problemas, conserve o seu emprego, se possível ganhe na loteria etc. etc. E
ainda culpam a coitada da cerveja por todos os males de sua saúde. E pela circunferência de sua barriga.
Sacanagem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário