segunda-feira, 22 de julho de 2019

RESPEITEM A MINHA BARRIGA DE CERVEJA


Boa noite amigos,


Imagem emprestada de mundoboaforma mos-
tra a chamada barriga de cerveja.
Vivenciamos tempos em que se exige respeito à diversidade. Em intervalos cada vez mais curtos, programas de rádio, TV e mídias em geral mostram celebridades pedindo respeito por suas opções, sejam sexuais, religiosas, políticas etc. E essa exigência de respeito surge também quando a intolerância, em qualquer aspecto ou nível, chega ao topo do abuso, do absurdo, do preconceito, da radicalização. Seja como for os espertos vão procurando acompanhar o modismo para ganhar prestígio e dinheiro. Naira Azevedo, boa cantora e que se afeiçoa ao estilo sertanejo pop  (não sei se existe a modalidade ou se eu acabo de inventar),  lançou uma composição de 5 compositores (Waléria Leão, Rafael Quadros, Montenegro, Gustavo Moreira e Murilo Costa), que pede respeito à barriga de cerveja. Não a qualquer uma. Mas a “minha barriga de cerveja”, o que torna a composição teoricamente personalizável e, como tal, simpática e intimista. Certamente, vai virar hit, porque fala de perto a homens como eu, que não conseguem se livrar do inocente hábito de tomar algumas cervejinhas para ajudar a carregar as encrencas da vida na terceira idade e, por causa disso (discordo absolutamente dessa etiologia jamais comprovada cientificamente), são censurados, cobrados, chateados em consequência, da chamada “barriga de cerveja” (vejam os modelitos que escolhi para ilustrar a postagem de hoje). Conheço muita gente que exibe essa protuberância e nunca botou cerveja na boca. Sei que o argumento é parecido com o da canção da Inezita, segundo a qual, "...eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe está morrendo...". Mas, ao menos serve como contraponto para os chatos que passam a vida lembrando você de que essa sua barriguinha é resultado único das cervejas que você bebeu no passado (eu  já mixei todas elas, te garanto) e que ainda bebe.

Imagem emprestada de Depositphotos, compara a barrigui-

nha de cerveja com a de gravidez da mulher.
E que é justamente essa barriguinha (em volta da cintura) que vai ser responsável pelo enfarto ou pelo AVC que te aguarda qualquer dia desses. Respeito, peço respeito a mim. E fazendo coro com a Naiara Azevedo, peço respeito a ela, a distinta, inseparável, conquanto exibida e delatora:  minha barriga de cerveja. Tô sugerindo aos amigos mais novos criarem na internet um grupo tipo #respeiteaminhabarrigadecervejatamojunto. E as nossas amadas mulheres, um outro: #paixaopelasbarrigasdecervejadeles. Que tal?

Até mais amigos.

OS (1) Li vários sites que dão sugestão para perder (ou não ganhar) essa barriguinha chamada  “de cerveja”. Todos eles, sem exceção, não garantem que você não vai ter esse tipo de barriga, se nunca tomar cerveja, e nem que vai perder, se simplesmente parar de tomar. Eles sugerem que você faça exercícios aeróbicos, não tome refrigerantes, não tome bebidas alcoólicas, nem café,  não coma carboidratos, não coma doces, nem gorduras, só coma frutas e verduras, não tenha estresse, durma bem, não tenha problemas, conserve o seu emprego, se possível ganhe na loteria etc. etc. E ainda culpam a coitada da cerveja por todos os males de sua saúde.  E pela circunferência de sua barriga. Sacanagem!




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