quarta-feira, 22 de abril de 2015

AS CAVERNAS NA ILHA DE BARBADOS E NA HISTÓRIA

Boa noite amigos,

Em três postagens do ano passado falei sobre minha viagem à Ilha de Barbados, no Caribe, uma interessante opção de cultura e lazer. Tratei de dar dicas do que considerei importante conhecer em matéria de dados sobre a ilha, passeios turísticos, personalidades do local, peculiaridades, transportes,  hotéis e restaurantes. Dentre os passeios sugeri a visita às fantásticas cavernas que ali se encontram, oferecendo um espetáculo ímpar e curioso aos visitantes. A Harrison’s Cave é uma delas. Está situada o meio da ilha e o acesso se faz por carro ou táxi. É talvez a mais fascinante de todas. Você pode visitá-la a pé, ou num confortável trem, por 60 dólares barbadianos, equivalentes a 30 dólares americanos. Tire as fotos que conseguir, pois a iluminação natural ou artificial ali instalada, cuidadosa e estrategicamente, permite que você registre momentos espetaculares construídos pela natureza. Assim, você será, por alguns momentos, um homem das cavernas do século XXI, com tudo a que tem direito, especialmente caminhar pelo interior desses imensos buracos construídos pela natureza e que, no passado remoto, serviram de asilo para o homo sapiens e  o homo de-neandertal e seus antecessores na cadeia evolutiva, contra os perigos representados por seus inúmeros predadores. O passeio começa pela visita a uma sala-museu, onde vídeos e aparelhos touchscreen ensinam como se formam as cavernas. Depois, um grande elevador panorâmico leva o turista para o patamar de entrada da caverna. Durante o passeio é comum que pingos d’água das estalactites caíam sobre você, tornando a aventura ainda mais refrescante e natural. Imperdível.
Até mais amigos.

P.S. (1) O homem das cavernas é um estereótipo baseado nos seres da Pré-história. O termo é normalmente utilizado para designar a associação entre os primeiros seres humanos e as cavernas, demonstrado em pinturas rupestres;

P.S. (2)  A associação entre os homens das cavernas e os dinossauros não passam de ficções criadas pela cultura popular, uma vez que os dinossauros foram extintos cerca de 65 milhões de anos antes do surgimento da espécie humana. Não conviveram, portanto, homem e dinossauro, a não ser na imaginação dos nossos bons ficcionistas.



P.S. (4)  O mito ou “Alegoria” da Caverna é uma das mais clássicas e conhecidas passagens da Filosofia, tratando-se de uma narrativa constante  do livro VII de “A República” de Platão,  obra na qual o filósofo discute teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal,

P.S. (5)  “(.....) “A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram”;

P.S. (6 )   (....) “Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta”. (http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp);

P.S. (7) As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia.  A exploração de cavernas tem grande destaque no turismo de aventura (ou ecoturismo);

P.S. (8) O  termo "homem de Neandertal" foi criado em 1863 pelo anatomista irlandês William King. Por muitos anos, houve um vigoroso debate científico quanto à sua classificação: Homo neanderthalensis ou Homo sapiens neanderthalensis. O segundo coloca os neandertais como uma subespécie do Homo sapiens, ou seja, da linhagem humana, passando a ser uma segunda raça de humanos, ao lado da Homo sapiens sapiens. De qualquer forma, recentes evidências de estudos com DNA mitocondrial indica que os neandertais "não pertencem à linhagem humana".  Geralmente é aceito que tanto os neandertais como o Homo sapiens evoluíram de um ancestral comum, mas a classificação dos neandertais depende de quando, na linha do tempo, ocorreu essa separação”.  (Wikipédia.com.br);


P.S. (9) As imagens da postagem de hoje são, à exceção da figura que mostra a evolução da espécie, todas obtidas por mim, do celular, durante a viagem pelo interior da caverna em Harrison’s Cave, Ilha de Barbados.




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