Boa tarde amigos aí do nosso Brasil.
Aqui, em Orlando, na Flórida,
são exatamente 12,00 horas do domingo, dia 12 de janeiro do recém inaugurado
ano de 2025, duas horas a menos que aí, no hemisfério sul. A sequência de fotos
que acompanha essa postagem revela um pouco da saga, ao menos com algum
conforto, deste seu amigo, que se encontra num café (munch cofee),
sentado numa mesinha escondida no fundo
do estabelecimento, desfrutando de um espresso e de um muffin, um
bolinho sem graça parecido com aqueles
preparados da marca Sol de antigamente e que nem sei se ainda
existem. E o resto da família? Bem, estão num outro ambiente fechado, um espaço
reservado no qual se acham gatos esperando candidatos à adoção. O encontro tem
que ser pré-agendado e só para brincar
ou brigar com os felinos por uma hora, você (não, euzinho!) paga 12 dólares por
cabeça (no meu caso são 48 dólares para mulher, filha, genro e neto). Escapei
por uma firme resistência ao assédio de minha filha que, antes de entrar, me
incumbiu, por vingança certamente, de comprar para ela 1 espresso e um bolinho
de muffin de chocolate e mandar entregar lá dentro. E eu, que não
falo inglês, tive que me virar e solicitar o nosso espresso, os bolinhos e a encomenda
dela, para entrega pela atendente, lá no tal gatômetro, ao qual não tive
acesso. Não tenho nada contra os
animais, embora no meu tempo de juventude, eles não fossem conhecidos como “pets”,
nem fossem quase humanos. E se tivesse comida não suficiente para nós e para o
gato da vizinha adivinha quem ficava “a ver navios”? Paro por aqui pelo
risco de ser preso por algum crime de incitação de maus tratos a animal ou
tentativa de violação do princípio da dignidade dos felinos (suspeito da
existência de algum PL na Câmara ou no Senado, tratando do assunto). Daqui a
poucos eles vão sair. E sinceramente ficarei satisfeito se não vierem com algum
“cat” americano que resolveram adotar.
Tank you! Forte abraço.
PS (1) Esse espresso do
café é com “s” mesmo ou com “x”? Na pesquisa que fiz cheguei à conclusão que
deve ser com “s”, em respeito à tradição italiana que criou o tal café
“pressionado para fora”, método de extração da bebida que apreciamos.
PS (2) Fui consolado pela
família ao lamentar a perda de quase 50 dólares com o tal entretenimento, sob a
alegação de que a arrecadação do dinheiro das visitas se destina à manutenção
dos bichinhos, enquanto aguardam a adoção.
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