Bom dia amigos,
Cá eu dando tratos a bola, o que não me é incomum, acabei por imaginar um comparativo entre a anatomia do ser humano e a sua vida, que segue sempre em frente, apesar dos pesares. Explico: Quando o Criador esboçou a anatomia do corpo do homem e da mulher, não esqueceu de enchê-la de cavidades e de ..... esfíncteres! Isso mesmo. Esfincter é o nome genérico dado aos músculos circulares que fecham as cavidades a que correspondem. Temos vários: esfíncter da bexiga, da boca, da vagina, do ânus, do esôfago. Em suma, tudo que ingerimos, que entra pela boca, deve seguir o seu destino pelos órgãos que integram o sistema digestivo. E os alimentos, transportados e transformados em vitaminas, proteínas, minerais, carboidratos, etc., vão seguindo o seu rumo até que as sobras inaproveitáveis sejam expelidas. O perfeito desempenho das esfíncteres garantem o funcionamento natural dos nossos órgãos no exercício de suas funções. Aqui nada do tal “junto e misturado”. Não há, ou não deve haver nesse processo, retorno. Assim também ocorre com a nossa existência. Não podemos viver ou nos prender ao passado. Ele já não existe. Um enorme esfíncter chamado “tempo” se encarrega de fechar cada ciclo, obrigando-nos a viver sempre e apenas o presente na perspectiva de um futuro ignorado. A lógica da anatomia humana e dos processos do sistema digestivo vale igualmente para a vida. Bora, então, meus amigos, vivenciar com intensidade o momento presente, seja de festa ou de luto. E em seguida, fechar o ciclo. Do passado nos restam apenas as lembranças e as experiências. Do futuro, sempre hipotético, precisamos no presente de bons e nobres projetos, na mira dos quais encontramos, a cada dia, razão ou objetivo para caminhar na trajetória incerta dessa vida terrena e contingente.
Forte abraço.
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