UMA PINTURA DE GOL NO MAJESTOSO VAZIO E UM NOVO BOULEVARD EM PAULÍNIA

Boa tarde  amigos,

1) Na semana marcada pelos escândalos de corrupção que envolveu membros da FIFA e de diversas Confederações, assunto para outro dia,  vale mesmo comentar com os amigos  sobre a incrível fase do meia-atacante, Renato Cajá, que de volta à Ponte Preta vem fazendo um campeonato brasileiro, nestas rodadas iniciais, que, sem exagero,  lembra os bons tempos do grande comandante Dicá,  naquele antológico time da Macaca dos ano 70 (Carlos, Jair,  Oscar, Polozzi e Odirlei; Wanderley, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rey e Tuta). O camisa 10, em 4 rodadas, já é o artilheiro da Ponte e do campeonato (pelo menos até ontem à noite), com 3 gols. Mas não é só. Em praticamente todos os gols,  a bola passou pelos seus pés, evidenciando que, em sua maturidade futebolística, Cajá, além de artilheiro, tem sido o principal construtor das jogadas de ataque,  e, de quebra, se revela como um grande servidor de seus  parceiros, a mostrar  o sentido de coletividade que une esse grupo da Ponte Preta. O gol de ontem, contra a Chapecoense, o terceiro na vitória de 3 a 1, por cobertura, praticamente do meio de campo, foi uma pintura “a La Messi”, para lembrar de outro craque que vive um momento espetacular no Barcelona e na carreira. Ele foi feito, porém, no Majestoso vazio,   distante do torcedor, que por causa de outros torcedores, vândalos que precisam ser abolidos dos campos, foi punido com a proibição de assistir aos jogos de seu clube do coração. Cajá não merecia fazer esse golaço na solidão do estádio vazio. Resta ao torcedor pontepretano e a todos os apreciadores do futebol arte, como eu, virem o belo gol do Cajá pela Internet ou pelos canais e programas de esporte que, desde ontem, tem brindado os seus espectadores com sucessivas  imagens e vídeos  do lance;

2) Num espaço de 950 m2.,  e uma estrutura  interna muito bem planejada, de fino acabamento desde o hall de entrada até os banheiros em mármore, foi inaugurado na vizinha Paulínia,  Estrada da Rodhia,  em Betel, local de fácil acesso e que fica a 15 minutos de Campinas e de Cosmópolis,  o novo Espaço Boulevard.   Fomos conferir o empreendimento inaugurado no  último dia 20 de abril,  por convite- intimação de meu querido amigo, o empresário Denilson  Guedes Rodrigues, mais conhecido nos meios gastronômicos, cuturais e de entretenimento, simplesmente como Guedes. Guedes e seu amigo e sócio, Luciano de Almeida, experientes empresários na organização de eventos, pretendem  oferecer agora a seus clientes novos e antigos, uma opção moderna e completa para eventos de qualquer espécie e dimensão.

Sobre a versatilidade do espaço, para acomodar essa infinidade de eventos, Guedes declarou: “Nós assumimos um espaço muito bom e organizado que nos dá a possibilidade de trabalhar com os mais diversos tipos de eventos, sejam recepções festivas, corporativas ou shows, apresentações e baladas. Podemos atender, tranquilamente, de 450 a duas mil pessoas. Isso só depende do tipo de evento que o cliente pretende fazer.”  Os empresários estão celebrando parcerias com diversas empresas de recepção, incluindo buffets, som, gerador, iluminação, segurança, etc., um cartel que, embora não seja obrigatório para o interessado,   possibilitará, se ele pretender,  a contratação global, melhorando o custo-benefício. Na estrutura básica, já se incluem estacionamento para 400 veículos, dois seguranças, dois banheiristas e serviços de limpeza antes e depois do evento.

Até amanhã amigos,

P.S. (1) O Boulevard Espaço de Eventos (Buffet e Salões para Eventos e Festas) fica na rua Doutor Roberto Moreira, n. 3284, Jardim Vista Alegre, em Paulínia – Cep. 13.140-208. Atendimento de 2ª.a 6ª. feira, das 9,00 às 17,00 horas. O contato pode também ser feito pelos telefones (019) 4062-8781, (019) 98400-8011 e (019) 97414-9372;

P.S. (2) Para eventos de menor dimensão do tipo almoços, coffee-break, churrasco e comemorações corporativas, os empresários têm seu próprio Buffet,  a Equipe Bar 78, já conhecida e tradicional em Campinas e região;

P.S. (3) A Ponte Preta, em quatro rodadas, ganhou  08 (oito) dos 12 (doze) pontos possíveis, com 2 vitórias (São Paulo e Chapecoense, em casa) e 2 empates (Grêmio e Cruzeiro, fora de casa). Uma marca excelente. É importante ganhar pontos, no início desse difícil campeonato, que reúne a elite do futebol nacional, para fugir do rebaixamento, primeiro objetivo a ser buscado, obviamente.  E a Macaca tem aproveitado o  momento em  que algumas equipes ainda disputam a Copa do Brasil e a Libertadores e buscam priorizar esses torneios, em detrimento momentâneo do Nacional. No segundo semestre, contudo, quando o campeonato se afunila, tem dureza pra todo lado: os poucos pequenos tentam desesperadamente se manter na elite, enquanto os grandes, já livres de qualquer outra competição, irão se dedicar, de corpo e alma, não só para fugir também do rebaixamento (isso não é exclusividade dos pequenos, pois todo ano, um grande, ao menos, tem caído para a segunda divisão), como para disputar vagas na Sulamericana, Libertadores e, ainda, para ganhar o próprio título do Brasileirão.

P.S. As imagens da coluna de hoje são, pela ordem: 1) do craque Renato Cajá comemorando o gol marcado contra o São Paulo, semana passada, emprestada de esporte.uol.com.br; 2)  do letreiro de indicação do Boulevard  Espaço de Eventos Paulínia: 3) de  cena de espetáculo oferecido aos convidados na inauguração do espaço; 4) de vista da fachada do prédio principal; 5) toda em azul, por causa das luzes internas, foto do casal Guedes-Raquel e do filhão Enrico, que, extrovertido e brincalhão, curtiu a noite toda, dançando, ao som das músicas executadas pelo conjunto que abrilhantou a festa. As imagens de 2 a 5 foram todas obtidas de meu celular.

MINISSÉRIE "AMORTEAMO" E CEMITÉRIO DA SAUDADE EM CAMPINAS

Boa tarde amigos,

Espero que todos estejam bem. Ausente quase todo o mês, por força de ocupações e novos projetos, retorno para falar sobre televisão, esse veículo que faz parte de nossas vidas, antes mesmo dos celulares e computadores, hoje igualmente inseparáveis. E também de Campinas, de seu maior e mais antigo cemitério, e dos personagens e filmes de terror ligados à nossa memória de infância. Bem, confesso que acompanhar os capítulos da minissérie AMORTEAMO, uma criação de Cláudio Paiva, Guel Arraes e Newton Moreno, com direção geral de Flávia Lacerda, é um programa que tem me conquistado atualmente. A série foi fragmentada em cinco capítulos, três já veiculados nos dias 08, 15 e 22 deste mês,  e os dois últimos a serem transmitidos em  29 de maio e 5 de junho. Trata-se de um ficção ambientada no Recife do começo do século passado, tendo como temática o binômio amor/morte (ou o amor tão forte quanto a morte) e se desenvolve por meio da história de  triângulos amorosos que se desfazem, em razão do falecimento (por homicídio ou suicídio) de um de seus componentes. Os mortos, porém, ressurgem para reviver  os momentos de paixão abortados pelos óbitos,  e, ainda, para uma prestação de contas com seus desafetos. Um dos triângulos amorosos  é composto por Aragão (Jackson Antunes), Chico (Daniel de Oliveira) e Arlinda (Letícia Sabatella). Outro,  por Gabriel (Johnny Massaro), Malvina (Marina Ruy Barbosa) e Lena (Arianne Botelho). Os atores escolhidos para a trama  vêm dando um banho de interpretação, sem nenhuma exceção. O incrível Tonico Pereira (o Zé, Coveiro do cemitério)  Maria Luiza Mendonça (a Dora, dona de um prostíbulo) e Guta Stresser, a Bebel da Grande Família,  no papel de Cândida, dona de um bar e a maior fofoqueira do pedaço, merecem destaque. Mas, todos,  protagonistas ou não, contribuem decisivamente, para que o espectador experimente aquela sensação de estranheza, de terror, de dramaticidade da obra. Afinal, o projeto foi mesmo diferente e ousado.

Apesar da ausência de referência a esse respeito, Amorteamo é uma obra enquadrável no gênero terror, independentemente dos objetivos de seus criadores. Suscita em nossa memória de infância e adolescência, aquela atmosfera dos filmes e personagens do gênero, como O Drácula de Bran Stocker, ou o clássico Drácula de Christopher Lee. Menção honrosa, ainda,  aos atemorizantes, Frankeinstein e Lobisomen,  dentre os mais antigos, de minha adolescência perdida na noite dos tempos. E porque não, o amoral Zé do Caixão, criação do cineasta José Mojica Marins,  como o nosso protótipo tupiniquim de personagem tétrica. Aproveito para  louvar O Mojica, cineasta  idealista, precursor no país sem tradição de filmes de mistério e terror, com orçamentos minúsculos,  sem recursos técnicos, mas com uma vontade enorme de nos introduzir, nos assustar e nos convencer nas suas películas apavorantes (ou resvalando á comédia como consideram alguns amigos, por conta de recursos primários durante as cenas de terror). Não tenho dúvidas em considerar (mesmo que ainda faltem dois capítulos para o encerramento) que Amorteamo é uma das melhores produções de dramaturgia  da TV Globo nos últimos anos. As cores (cinza escuro e preto) obtidas no trabalho da cenógrafa Cristina Bethencourt e os efeitos especiais, a cargo de Gustavo Gamier, são decisivos para  assegurar o clima sombrio e permanente, efeitos aprimorados pelo pessoal da pós-produção, com a utilização de recursos virtuais. Dá tempo de assistir aos dois últimos capítulos, nas duas sextas-feiras próximas. E depois  acompanhar desde o início, pelo  DVD que, cedo ou tarde, será lançado e posto à disposição do espectador, no comércio real ou virtual. Ponto positivo para a emissora do Projac;

Até amanhã amigos.

P.S. (1) Em entrevista concedida no dia de lançamento da minissérie, a diretora geral, Flávia Lacerda, lembrou a seriedade e o envolvimento de todo o grupo na produção da trama: “A gente está fazendo de conta que as coisas existem. A gente tem trabalhado com um universo todo virtual. Os nossos atores foram muito guerreiros ao trazer tanta verdade para situações tão difíceis”;

P.S. (2) A atriz Marina Ruy Barbosa, uma das protagonistas, está radiante (ou melhor,  sinistra) no desempenho da Malvina. Marina tem apenas 19 anos, embora já tenha feito vários personagens em novelas da TV Globo, a última das quais a doce Maria Isis, amante do comendador na novela Império, sucedida pela atual Babilônia, no horário das 21,00 horas.  É a primeira vez que ela encara uma vilã e um trabalho diferente e complexo, que a levou, inclusive, a gravar cenas intensas,  como a que seu personagem, vestido de noiva,  se  atira de um precipício,  depois de abandonada no altar. E, ainda,  a  que a obriga a deitar-se  em um caixão, após o corpo de Malvina  ser resgatado, sem vida, das águas do rio;

P.S. (3) O co-criador do projeto Amorteamo, Cláudio Paiva, claramente entusiasmado com o resultado da empreitada, declarou à imprensa por ocasião da festa de lançamento: “Este projeto foi uma loucura, uma insanidade que todos bancaram. Tiveram tesão na ideia e isso é fundamental. É uma mega produção que foi feita em pouco tempo”;

P.S. (4) O ator Johnny Massaro, na pele de Gabriel, um jovem sem medo da morte, nem de cemitério, resolveu, por conta do projeto, deixar as unhas da mão compridas, porque achou que o personagem deveria tê-las. Ficou dois meses sem cortá-las. Será que não é influência, ainda que inconsciente, do nosso Mojica? Ou melhor, Zé do Caixão. Curioso como o personagem domina o ator e o engole na memória do público. Nunca me esqueci do nome “Zé do Caixão”. Mas para mencionar o nome do Mojica, tive que refrescar minha memória no “Google”; 

P.S. (5) Em que cemitério foram gravadas as muitas cenas  de Amorteamo? Cemitério do Morumbi?  Do Araça em São Paulo? São Judas Tadeu, no Rio? Cemitério de Santo Amaro, em Recife? Não. O cemitério que se vê no seriado é cenográfico e os túmulos feitos de material leve, como isopor.

P.S. (6) Muitas das sepulturas exibidas no seriado lembram aquelas que os mais abastados mandavam construir para seus mortos queridos, nos cemitérios das cidades brasileiras, nos século XIX e XX. O Cemitério da Saudade, de Campinas, inaugurado no ano de 1.881,  tem muitos  mortos ilustres enterrados sobre túmulos majestosos, e até capelas. Um deles é Francisco Glicério. Verdadeiras obras de arte. É considerado um dos mais importantes cemitérios do Brasil por conta dessa riqueza arquitetônica, da beleza e importância das obras de arte que adornam parte de seus túmulos,  dentre elas peças em mármore carrara, granito, cobre e latão, esculpidas por artistas como Tomagnini, J. Rosadas, Velez, Albertini e Coluccini;

P.S. (7) O Cemitério foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Condepacc) e foi cenário de parte do filme Memórias Postumas de Brás Cubas, baseado na obra homônima do imortal  Machado de Assis. O longa  foi estrelado por Sônia Braga e Reginaldo Faria. O cemitério possui nada menos que 32.000 túmulos e ali se encontram sepulturas de heróis da revolução de 32, da Polícia  Militar do Estado de São Paulo e de muitas pessoas consideradas milagreiras, como o escravo Toninho e uma prostituta de nome Jandira, que ateou fogo ao próprio corpo, quando teve seu casamento desfeito, e a quem se atribuem milagres;

P.S. (8) As imagens que ilustram a coluna de hoje são: 1) da atriz Marina Ruy Barbosa, em Amorteamo, na pele da personagem Malvina, com perucas pretas e figurino inspirado no filme americano, Noiva Cadáver,  e foi emprestada de Gshow.globo.com.; 2) do cemitério virtual que se vê em Amorteamo, foto emprestada do mesmo site acima;

3) do Portal de entrada do Cemitério da Saudade de Campinas, com o monumento aos Heróis da Revolução de 1.932, emprestada de wikipedia.com.; 4) da capela onde se acha enterrado o Monsenhor Emílio José Salim, fundador da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e seu primeiro e inesquecível Reitor (foto de meu celular);  5) da placa de inscrição na capela-tumulo do referido Monsenhor (foto do meu celular); 6)  imagem de meu celular, de túmulo com obra de arte no Cemitério da Saudade de Campinas; 7) de cena do filme nacional de 2.001,  Memórias Póstumas de Braz Cubas,  gravada no Cemitério da Saudade de Campinas, destacando-se o ator Reginaldo Faria, no papel do protagonista. A direção do longa é de André Klotzel e a imagem emprestada de arte1.band.uol.com.br.

AO PÉ DO OUVIDO - NOTAS E DICAS

Gente!

(......) A carta que o José Celso escreveu para o amigo,  Antonio Abumjara, morto no último dia 28,  é uma verdadeira peça literária  que já entra para a  antologia cultural brasileira, fruto  não só do talento, mas de um momento de profunda, profundíssima inspiração, que só a tristeza da despedida de alguém muito querido pode provocar. Amigos desde a década de 60 do século passado, Zé confessa seu amor e respeito pelo falecido dramaturgo, lembrando a importância de sua obra maior, que foi disseminar e escancarar  o que existe de verdadeiro na condição humana, sem maquiagens, a despeito de conceitos, modelos e tendências, de direita ou esquerda.  O “Provocações”, programa que Abumjara apresentava na TV Cultura fazia jus ao nome. O “bruxo” provocava os seus convidados e os encorajava, deixando-os muito seguros e à vontade,  até deles extrair, espontaneamente, o que não confessariam para ninguém mais.  Os dois diretores, dramaturgos e intelectuais, por suas obras, foram e são efetivamente essenciais para a história e a renovação da arte e da cultura deste país.

(........) O ator Marcos Frota volta a Campinas com o seu Circo dos Sonhos e confessa o seu amor pela cidade. Aos 60 anos de idade, com uma aparência e disposição invejáveis, o ator abre o espetáculo que começou ontem no picadeiro instalado em área do Shopping Center Dom Pedro  (Entrada das Colinas), falando de sua  paixão pelo circo, como se ela não fosse evidente, por toda a história de vida e profissão do artista. Fui ver, com toda a família,  o espetáculo,  na companhia do meu neto, Rafael. Virei criança também. Trocamos a cadeira pelo chão, próximo do picadeiro, para observar tudo muito de perto: os trapezistas voando, o palhaço e a participação do pessoal do auditório. E, claro, as trapaças do mágico que separava a cabeça da loira, de seu corpo escultural. Um banho de emoções. Os bichos? Bem esses estão proibidos para sempre, por causa da lei de proteção aos animais. Mas o restante compensa. Vale o ingresso. O circo ficará em Campinas até o final do mês de maio, em princípio. As apresentações são de 3ª. à 6ª. feira, às 20,00 horas. Sábados, domingos e feriados, são três as sessões: às 16,00, 18,00 e 20,00 horas. As cadeiras centrais custam R$50,00. As laterais, R$40,00. Pessoas com mais de 60 anos, estudantes e crianças entre 2 a 12 anos, pagam meia. Marcos Frota, o proprietário do circo, recebeu o título de Cidadão Campineiro, graças à sua vinculação com a cidade.

(......) O Shopping Iguatemi de Campinas inaugurou esta semana a sua nova ala. É a maior ampliação desde sua fundação e um arrojo em tempos de crise econômica. São novas lojas, novas grifes e cerca de 20 marcas que não existiam em Campinas. Uma aposta de Jeiressati no público alvo, que compreende, além de Campinas, toda a região metropolitana, sul de Minas e grande parte do interior paulista. Fui ver a ampliação e fiquei impressionado com a grandeza e o requinte do lugar. Hoje, o primeiro sábado, desde a inauguração, o local estava apinhado de gente. E, além das promoções que eram muitas, um desfile de artistas lembrava também a arte teatral e circense. Há ainda previsão para a instalação de cinemas vip e um novo teatro no espaço, além de inúmeros novos restaurantes e lojas de grife.

(....) Alexandre de Melo continua encantando com sua arte de pincel e tinta, criando telas coloridas,  com motivação bem brasileira.  Seu trabalho pode ser conferido (e adquirido) todos os sábados e domingos, pela manhã, na Feira de Artesanatos do Centro de Convivência Cultural de Campinas. 

(.......) A Ponte Preta, graças ao destaque das participações nos últimos campeonatos estaduais (terminou este ano em 5º lugar, a melhor classificação de uma equipe do interior), brasileiro (conseguiu o acesso e disputará novamente a série A) e, especialmente, a sua participação inédita em campeonato internacional (foi vice-campeã da penúltima versão da Copa Sul-Americana), disputou hoje um amistoso com o Orlando City, clube do atacante Kaká. O  convite deve animar outras equipes do interior a investir na manutenção do futebol de base e na formação de boas equipes a rivalizar com os grandes da Capital. Tudo dentro, evidentemente do bom senso e juízo de proporcionalidade.

(.......) A derrota da equipe do Guarani F.C., para o  modesto time do Velo Clube, resultado que sepultou de vez - e matematicamente -  as chances de retorno do Bugre para a elite do futebol de São Paulo, deixou uma certeza em meio à frustração: o Bugre é uma equipe de tradição e de uma imensa torcida. Quase 10.000 torcedores compareceram ao Brinco de Ouro no sábado passado (o maior em Campinas no ano de 2.015), mostrando a garra e a força dessa torcida que só tem experimentado decepções nos últimos anos. Nesse jogo promovi a estréia de meu neto Rafael em campos de futebol. Ele, com quase 3 anos, foi muito bem tratado por toda a família, que  também resolveu acompanhar a sua iniciação em estádios de futebol. Vibrou com o ola da torcida, com os piscas-piscas dos celulares ao anoitecer, com o pastel que o vovô comprou na hora do intervalo e com  toda a movimentação em campo e fora dele. Saiu satisfeito, afirmando que gostaria de ir todo dia ao estádio do Guarani. O resultado do jogo? Bom, felizmente ele não entendeu bem o que isso significou no geral do espetáculo. Tanto melhor. Os meus amigos pontepretanos consideram que a minha tentativa de puxar o neto  para torcer pelo time se traduz, no momento, em verdadeiro “bulling” contra infantes. Bem, mas eu vou continuar tentando;

 (......) Os campineiros precisam prestigiar o bom restaurante Quinta do Marques, que funciona no Posto Garcia (Rua Antonio Tepedino Pagano, n. 20, Jardim Eulina, Campinas, fone  (19) 3743-3030, Rodovia Campinas-Sumaré, próximo da Bosch). Trata-se de um estabelecimento tìpicamente lusitano, especializado em servir pratos variados de bacalhau e leitão, no melhor estilo dos que são servidos em Portugal.  Além disso, a sobremesa com os deliciosos Pastéis de Belém, servidos, em regra, ainda quentinhos, e a boutique onde se pode adquirir muitas marcas de vinho português, alguns dos mais famosos azeites lusitanos e outras especialidades da terra de Cabral e Dom Pedro nos mantém naquela gostosa atmosfera  do país irmão, que nos recebe sempre muito bem e simpaticamente. Programão,   para os amantes da cultura e culinária portuguesas. Às quintas-feiras à noite, a casa recebe a cantora luso-brasileira, Marly Gonçalves, que brinda os freqüentadores com os melhores fados e tarantelas, por um couvert artístico adicional de parcos R$7,00.  Os pratos, em regra, servem 3 ou 4 pessoas. Destaque para o Bacalhau à Lagareiro que pode ser acompanhado de um bom rótulo de vinho tinto, ou de cerveja (arrisque  pedir uma cerveja uruguaia chamada Patrícia. Na classe das pilsen ou pilsener ela é bastante honesta). 

Grande abraço e até mais.

P.S. (1) As imagens da postagem de hoje são todas do meu celular e retratam: 1) O Circo das Ilusões, de Marcos Frota, que teve sua primeira sessão ontem, feriado do Dia do Trabalhador e segue com apresentações durante todo o mês; 2) Um dos artistas do circo ao lado de meu neto Rafael; 3) A família reunida no Estádio Brinco de Ouro da Princesa durante a partida entre o Guarani e o Velo Clube, de Rio Claro; 4) Uma das telas do pintor Alexandre Melo, exposta à venda; 5) Duas porções do prato Bacalhau à Lagareiro, carro-chefe do Restaurante Quinta do Marques; 6) Artistas se apresentando ao público neste sábado, para comemorar a ampliação do Shopping Center Iguatemi Campinas.

i