sábado, 15 de abril de 2017

CINEMA - FLORENCE: QUEM É ESSA MULHER

Boa noite amigos,

Meryl Streep, no papel da excêntrica, Florence,
 em exibição púbica (Imagem emprestada  de Adoro
Cinema).
Viúva do primeiro marido, que a contaminou com sífilis logo na lua de mel, cinquenta anos depois,  na Nova York dos anos quarenta,  ainda viva por um  milagre, e, agora casada em segundas núpcias com o ator St. Clair Bayfield (Hugh Grant),  Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma milionária extremamente generosa e amada por todos aqueles que cruzam o seu caminho. Julga, porém,  ter talento suficiente para alçar à carreira vitoriosa de cantora de ópera. O marido e os amigos buscam o tempo todo protegê-la da imprensa e da verdade, pois Florence desafina e o público a vê como uma péssima cantora,  a ponto de sua pretensa arte ser confundida com humorismo. Esse o roteiro de Florence: Quem é essa mulher, produção Reino Unido-França,  um drama-comédia dirigido por Stephen Frears, baseado em história real. O longa vale a pena, sem dúvida,  não fosse por outras qualidades, simplesmente pela soberba interpretação de Meryl Streep, no papel da protagonista, e ainda,  pela excelência do trabalho de outro ator, Simon Alberg, no papel do pianista Cosmé Mac Moon. Meryl foi mais uma vez indicada para o Oscar de 2.017,  por Florence, na categoria de melhor atriz, prêmio que ficou com a jovem,  Emma Stone (La La Land - Cantando Estações). 


O ator Simon Helberg, no papel do pianista, Cosmé Mac
Moon, fiel acompanhante de Florence (imagem em-
prestada de cinem(ação).
Interpretando, dançando, cantando bem, cantando mal, assumindo qualquer desafio, sempre com enorme grau de competência, sensibilidade e conhecimento, a atriz é  imbatível, em qualquer papel, dos  muito diferentes que fez na sua hoje vasta e seleta filmografia. Irretocável, beirando à perfeição, seja,  como a mãe superprotetora, Joana Kramer (Kramer vs. Kramer de 1.979);  como a altiva e implacável, Miranda, de O Diabo Veste Prada, 2.006; a sofrida, Sophie Zawistowski de A Escolha de Sofia – 1.982; a Bruxa de Caminhos da Floresta, 2.013; a inabalável Margareth Thatcher de A Dama de Ferro, 2.011;  a ácida Violet, de Álbum de Família,  ou a suave, alegre, talentosa e humana, Donna,  de Mamma Mia! O Filme,  de 2.008., Meryl é garantia de espetáculo e cinema de primeira classe. Não perca mais um show da atriz, numa história real,  adaptada, com leveza, para a telona.

Até mais amigos.
   


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