“O dia se renova todo
dia
Eu envelheço cada dia e
cada mês
O mundo passa por mim
todos os dias
Enquanto eu passo pelo
mundo uma vez”
O MUNDO É ASSIM.
O encantador menino Felipe, regendo o ola
nas arquibancadas da festa do Colégio -
Visconde de Porto Seguro. Um sucesso
de simpatia e alegria.
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Sacanagem? Mas o Mundo é Assim, como um dia anunciou a Velha Guarda da Portela. Não há compensação, nem proporcionalidade. Enquanto o mundo se renova a cada dia, eu, você, os supostos privilegiados da raça humana, vão envelhecendo para morrer a qualquer hora, a qualquer dia, num dia de domingo talvez, sem que os amigos, os conhecidos, os inimigos, fiquem sabendo. Melhor partir assim sem comunicação, sem amolação, meio anonimamente. Sem atrapalhar o lazer dos outros. Afinal, Domingo é dia de ganhar o mundo fora de casa, sozinho, com um ou vários amigos, com a família, esquecer os problemas, as tristezas e perdas. Dia de fazer de conta que a vida é um permanente faz-de-conta. É vida que segue.
Boa tarde
amigos,
° O Colégio Visconde de Porto Seguro, onde
estuda o meu neto Rafael, completou 140 anos de existência no Brasil, e ontem, pela
manhã, estivemos na unidade de Valinhos (os pais e os avôs paternos e maternos) para comemorar, com a administração, dirigentes, professores, funcionários em geral e alunos de todas as séries essa longa e profícua existência. A
instituição, que tem origem na Alemanha, é particular e cobra regiamente pelo
ensino e formação de qualidade que oferece, juntando, segundo apregoa, o melhor das culturas brasileira e alemã. Deveras /como diria um dos congelados de 132
anos da novela da Globo, o Tempo não Pára,/ um de seus objetivos é preparar os seus alunos
para que, se quiserem, possam completar seus estudos universitários e de
pós-graduação na Alemanha, sem dificuldades
ou estranhamentos.
Banca do Seu Nildo, na feira de artesanato
do Cambuí, com oferta de álbuns e moe-
das de todos os tempos e países, para-
colecionadores ou interessados.
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Por isso, no
currículo de todas as séries, se incluem as disciplinas de línguas inglesa e
alemã. Após a solenidade, alunos e familiares se juntaram na imensa área verde, onde toalhas se abriram para acomodar cestas com guloseimas, dando lugar a um picnic, à luz do dia. Foi tudo muito organizado, menos
eu que não levei boné, nem me protegi com bronzeador, e hoje padeço com a careca, o rosto e aquela
área das costas descoberta, próxima do pescoço, vermelhos e ardidos. E com a
lembrança do sol das onze horas, cuja candência foi dissimulada por um ventinho
sem-vergonha. O que não se faz pelos netos, hein!
Leão, símbolo do Fortaleza, na grande festa dos 100 anos
do clube que lotou o Estádio Castelão na capital do -
Ceará para o jogo com o Paysandú.
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° O Fortaleza, do
técnico Rogério Ceni, líder da série B do Brasileiro, desde o início da competição, comemorou
ontem, o centenário, antes do jogo com o Paysandu, adversário que venceu, com
dificuldades, com um único gol marcado quase no início da prorrogação do
segundo tempo, pelo atacante Gustavo. Os fanáticos torcedores fizeram uma festa
de arrepiar no Castelão absolutamente lotado. Os mais de 57.000 presentes
proporcionaram o maior público do Estádio no ano, superando os mais de 52.000
torcedores que foram assistir, no mesmo estádio, à partida entre Ceará e Flamengo, pela série A do Brasileirão.
Virtualmente com uma das vagas assegurada, o Fortaleza estará na elite do ano que vem, invertendo,
também muito provavelmente, a posição, com o seu rival Ceará, que hoje ocupa a
zona de rebaixamento da série A. É assim o futebol, como a vida, com altos e
baixos. Mas o que vale mesmo é o exemplo daquela imensa torcida unida e cheia de esperança, cantando o hino nacional brasileiro e o de seu
clube, de forma solidária, sem agressões ou rivalidades, a menos de oito dias
do segundo turno da eleição presidencial, marcada infelizmente pelo desrespeito e
intolerância de parcela ponderável do povo, de todos os segmentos, que clama
por melhores dias para essa nação em crise. Oxalá possamos superar as
adversidades,devolvendo a esse povo a marca que sempre o notabilizou: a de um
povo pacífico e generoso, que antes de tudo, acolhe o seu irmão, sem exigir
qualquer condição ou reciprocidade. Oxalá!
° A feira de
artesanato que acontece todos os sábados e domingos no Centro de Convivência
Cultural aqui em Campinas, no bairro do Cambuí, continua sendo uma bela opção de encontro, curiosidades e
diversidades. Músicas e músicos, palhaços e mágicos, barracas de tudo quanto se
possa imaginar, com produtos que a mente humana criativa possa construir, sem a presença da
industrialização ou das trapaças do mundo digital. Arte e magia nos quadros dos
pintores,gastronomia brasileira de todos os Estados e estrangeira para levar
para casa ou comer ali, nas mesas espalhadas pelo parque e relíquias nas barracas que vendem ou compram
coisas do passado, sejam bibelôs ou discos de vinil se juntam num clima de alegria e camaradagem.
Na banca do simpático Nildo
pode-se comprar ou vender moedas de todos os tempos e países para
colecionadores. E também é ponto de troca ou venda e compra de figurinhas dos
álbuns da Copa e do Campeonato Brasileiro. Um passeio saudável para todas as
idades.
No entorno, tem pizzaria, supermercado, banca de revistas, posto da
Polícia Militar, o charmoso Franz’Café e, ainda, do lado da Júlio de Mesquita,
o City Bar, com as mesas lotadas, espalhadas pela calçada.
Enfim, um espaço delicioso onde todas as tribos convivem democraticamente.
Enfim, um espaço delicioso onde todas as tribos convivem democraticamente.
Até mais amigos.