Boa noite amigos,
O ator Sean Connery encarnando o agente secre to, James Bond, no primeiro longa da série, que virou franquia. Foto de Ronald Grant. |
Aos 90 anos, morreu hoje, nas Bahamas, onde vivia atualmente, o ator irlandês, Sean Connery, que imortalizou, no cinema, o agente secreto mais conhecido, charmoso e competente de todos os tempos, o James Bond, criação do escritor, Ian Fleming. Acompanhei, desde menino, como apaixonado pela Sétima Arte, a saga de Sir Bond na luta contra o mal, desde “007 e o Satânico Dr. No”, o primeiro da série que se transformou em franquia. As notícias sobre óbito de grandes artistas ou cientistas não me emocionam mais, nem me causam qualquer abalo ou sentimento de comiseração. Não há nada mais prosáico do que a morte. Desde a maturidade esta é a minha visão desse evento, tanto que costumo repetir uma frase que ouvi num velho filme de guerra: não se deve lamentar a morte, mas celebrar a vida do morto. Isto se houver o que celebrar, obviamente. De qualquer maneira, quando ouço queixas lamentosas demais, inconformismo quanto a certa situação ou fato, logo me apresso a animar o meu interlocutor, a quem provoco com a lembrança do tempo: Não se esqueça meu amigo que tudo é apenas uma questão de tempo, incluindo eu e você. Por isso mesmo a expressão antiga "passamento” de Fulano ou Ciclano, seja talvez a mais fiel para se referir ao óbito de alguém. Bem, Sean se notabilizou como grande ator, não só pelo seu 007 em filmes da série, como por personagens fortes em relíquias como o longa, O Nome da Rosa (1986), baseado na obra homônima de Umberto Eco; Os Intocáveis (1987) e Caçada ao Outubro Vermelho (1990). Estou tentando colacionar cenas que se tornaram emblemáticas e, pois, inesquecíveis, tanto para o cinema, quanto para imortalizar determinados filmes, artistas ou personagens. Para mim, uma dessas cenas marcantes vem justamente de um dos filmes de 007. Sob o olhar atônito do nosso herói surge do fundo do mar, como uma sereia, a loiraça, Ursula Andress, no papel de Honey Ryder, e que foi batizada como “Bond-girl”, por quem me apaixonei profundamente nos meus 12 anos de idade e que, para minha tristeza, nunca soube da minha paixão, nem sequer da minha existência.
A Bond-Girl, Ursula Andress, em cena emble- mática do longa "007 - O Satânico Dr. No" |
Ah! Vou pedir aos meus amigos cinéfilos que me contem qual ou quais foram as cenas de filmes, de qualquer tempo e nacionalidade, marcantes em suas vidas. Depois podemos promover um concurso pelas redes sociais para saber qual seria a mais popular, dentre elas. Que tal?
Abraços e até mais.
E.T: Na década de 60 foi lançada uma pasta de coro igual a que o
agente secreto utilizava, cujo modelo foi registrado como 007. Eu tive mais de
uma.
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