domingo, 31 de dezembro de 2023

MAIS UM ANO NOVO - AOS AMIGOS E À HUMANIDADE IGNORADA

 

Amigos,


Em foto do meu celular uma das co-
res e luzes do castelo da Cinderela.

Ler, pelas mídias disponíveis, o que acontece no Brasil, enquanto curto férias em Orlando, na Flórida, e viver o que se pode viver por aqui neste tumultuado e literalmente lotado país de turistas americanos e de todas as partes do mundo, só me deixa intrigado com o futuro, tanto do meu país, quanto do resto do mundo, que depende das intenções e das decisões, em regra pífias e arrogantes do governo americano e de seu Parlamento. As novas e antigas guerras continuam enquanto daqui a algumas horas, o mundo vai soltar fogos para comemorar o fim de 2.023 e o início de um novo Ano. O que comemorar minha gente?  Tento pegar leve, fazer piada, mas é difícil. Aliás, por falar em piada tenho que confessar aos meus amigos que não deveríamos ficar satisfeitos com a queda progressiva do dólar, diante da moeda nacional como está acontecendo, paulatinamente, no Brasil. Sim porque aqui, na própria terra do Tio Sam,  chego à conclusão que o dólar já não vale nada. Calma, explico: Em duas oportunidades distintas tentei pagar a conta com a moeda da casa e ela foi recusada. Isso mesmo: não me permitiram pagar “in cash”. Não se tratava de desconfiança quanto à autenticidade das minhas verdinhas. Absolutamente! Não quiseram nem ver a cor delas. No primeiro caso ocorreu na visita a um evento do tipo “Feirinha de Natal”, realizada numa das dependências exteriores de um hotel de luxo. Dirigi-me a uma das barracas que vendia bebidas. A fila era razoavelmente grande. Aproximando-me já fiquei desconfiado que o pessoal não trabalhava com dinheiro, pois não vi movimento de abre e fecha gavetas, troco, etc. Chegando a minha vez aproximei o cartão da Azul que a dona patroa mandou confeccionar especialmente para mim e para a viagem. Tudo bem, mas aí houve o pedido de senha e eu não me lembrava. Apelei para minha mulher que julgava estar ali perto. Mas nada, nem ela, nem minha filha, genro ou  neto. Depois de duas tentativas puxei a carteira e fiz menção de pagar em dinheiro. O sujeito me disse que não aceitava “pay in cash”, um absurdo no meu modo de ver. Entre não passa o cartão, não recebe em dinheiro e não acho a minha mulher, ele me deu a cerveja e mandou que eu fosse embora. Preferiu me dar de graça do  que receber em dinheiro.  É mole? Logo após encontrei minha mulher e lhe contei o ocorrido e ela, imediatamente, foi até aquele senhor “generoso” e fez questão de pagar a despesa. Com o cartão, é claro. Depois me lembrei que também estava na carteira com o meu cartão habitual, do banco Santander, cuja senha eu conheço de cor. Mas na hora do alvoroço nem me dei conta. Numa segunda oportunidade, fomos comprar mercadoria num estabelecimento em Tampa, cidade próxima de Orlando, onde também acontecia um evento parecido. Não aceitavam receber em dólar. Vejam só! Vai ver que o dólar não vale mais nada aqui. No meu país -  quis avisar, mas achei que seria inútil – a recusa em receber moeda corrente (atualmente o real) é contravenção prevista no art. 43 da Lei das Contravenções Penais. Para falar a verdade já nem sei se essa tal LCP está vigorando, pois há tempos que não se cumpre mais lei no meu país e não acontece nada.  À noite não estou vendo jornal, nem daqui, nem daí. Prefiro tomar meu whiskyzinho ou minha cervejinha e torcer para que no final da novela Terra e Paixão, o Antonio Laselva seja preso pelas maldades que faz com a coitada da Aline. Nem que seja por decisão monocrática do Senhor Carrasco.  O  Walcyr, mago das novelas, claro. Mas dizem que na Globo, ao contrário do que acontece no Supremo Tribunal Federal, e agora em todos os Tribunais do País, não tem essa de decisão monocrática. Antes de decidir consulta-se o Ibope, o Diretor Geral, o Diretor do Núcleo etc. etc. etc.

Abraços e um feliz 2024.

 

 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

CINEMA - SURPRESAS DO AMOR - COMÉDIA ROMÂNTICA

 

Amigos, boa tarde.

 

Comédia romântica americana, em regra, acaba sempre sendo um “mais do mesmo”, como afiançam as sessões da tarde da Globo.  Nada que a inteligência artificial não possa roteirizar rapidamente e sem qualquer esforço, suprimindo o emprego de boa parte dos roteiristas da terra do Tio Sam, a ponto de se tornar tema fundamental nas últimas negociações de greve da categoria dos estúdios de Hollywood. Uma vez ou outra arrisco um filminho do gênero, sobretudo quando obrigado a enfrentar oito horas de voo para Orlando, na Flórida, onde passo um período de descanso com a família. E dentre as muitas alternativas dentre os títulos oferecidos, grande parte dos chatos filmes de aventura daqueles super-heróis que costumam salvar a Terra dos cientistas do Mal que querem – e com muita razão na minha modesta opinião – deletá-la do universo, Surpresas do Amor foi, como o nome sugere, uma razoável opção. Um entretenimento que gira em torno de um casal fechado contra a rotina, os encontros de família e as convenções sociais Brad (Vince Vaughn) e Courtney (Kristin Chenoweth), frustrados com o cancelamento do voo em que viajariam para uma ilha distante,  são compelidos a comemorar o Natal com as famílias de ambos (duplicadas, tendo em vista que os pais se divorciaram, formando novos núcleos familiares). Os encontros e desencontros e as situações inusitadas que surgem durante a convivência entre os membros parentes e agregados acabam por abalar o relacionamento até então harmônico do casal protagonista, obrigando-os a repensar e resignificar seus sentimentos e opiniões. Humor bem construído, sem grande concessão ao escatológico, tão frequente na categoria. Para quem aprecia o gênero um dos melhores filmes que vi nos últimos anos se não estou exagerando, traído pelo espírito de festa de final de ano. Curioso que o longa não é novo, lançado que foi no ano de 2.008.

Até mais amigos