Amigos,
Em foto do meu celular uma das co- res e luzes do castelo da Cinderela. |
Ler, pelas mídias disponíveis, o que acontece no Brasil,
enquanto curto férias em Orlando, na Flórida, e viver o que se pode viver por
aqui neste tumultuado e literalmente lotado país de turistas americanos e de
todas as partes do mundo, só me deixa intrigado com o futuro, tanto do meu
país, quanto do resto do mundo, que depende das intenções e das decisões, em
regra pífias e arrogantes do governo americano e de seu Parlamento. As novas e
antigas guerras continuam enquanto daqui a algumas horas, o mundo vai soltar
fogos para comemorar o fim de 2.023 e o início de um novo Ano. O que comemorar
minha gente? Tento pegar leve, fazer
piada, mas é difícil. Aliás, por falar em piada tenho que confessar aos meus
amigos que não deveríamos ficar satisfeitos com a queda progressiva do dólar,
diante da moeda nacional como está acontecendo, paulatinamente, no Brasil. Sim
porque aqui, na própria terra do Tio Sam, chego à conclusão que o dólar já não vale
nada. Calma, explico: Em duas oportunidades distintas tentei pagar a conta com
a moeda da casa e ela foi recusada. Isso mesmo: não me permitiram pagar “in
cash”. Não se tratava de desconfiança quanto à autenticidade das minhas
verdinhas. Absolutamente! Não quiseram nem ver a cor delas. No primeiro caso ocorreu
na visita a um evento do tipo “Feirinha de Natal”, realizada numa das
dependências exteriores de um hotel de luxo. Dirigi-me a uma das barracas que
vendia bebidas. A fila era razoavelmente grande. Aproximando-me já fiquei
desconfiado que o pessoal não trabalhava com dinheiro, pois não vi movimento de
abre e fecha gavetas, troco, etc. Chegando a minha vez aproximei o cartão da
Azul que a dona patroa mandou confeccionar especialmente para mim e para a
viagem. Tudo bem, mas aí houve o pedido de senha e eu não me lembrava. Apelei
para minha mulher que julgava estar ali perto. Mas nada, nem ela, nem minha
filha, genro ou neto. Depois de duas
tentativas puxei a carteira e fiz menção de pagar em dinheiro. O sujeito me
disse que não aceitava “pay in cash”, um absurdo no meu
modo de ver. Entre não passa o cartão, não recebe em dinheiro e não acho a
minha mulher, ele me deu a cerveja e mandou que eu fosse embora. Preferiu me
dar de graça do que receber em dinheiro.
É mole? Logo após encontrei minha mulher
e lhe contei o ocorrido e ela, imediatamente, foi até aquele senhor “generoso”
e fez questão de pagar a despesa. Com o cartão, é claro. Depois me lembrei que
também estava na carteira com o meu cartão habitual, do banco Santander, cuja
senha eu conheço de cor. Mas na hora do alvoroço nem me dei conta. Numa segunda
oportunidade, fomos comprar mercadoria num estabelecimento em Tampa, cidade
próxima de Orlando, onde também acontecia um evento parecido. Não aceitavam
receber em dólar. Vejam só! Vai ver que o dólar não vale mais nada aqui. No meu
país - quis avisar, mas achei que seria
inútil – a recusa em receber moeda corrente (atualmente o real) é contravenção
prevista no art. 43 da Lei das Contravenções Penais. Para falar a verdade já
nem sei se essa tal LCP está vigorando, pois há tempos que não se cumpre mais
lei no meu país e não acontece nada. À
noite não estou vendo jornal, nem daqui, nem daí. Prefiro tomar meu whiskyzinho
ou minha cervejinha e torcer para que no final da novela Terra e Paixão, o
Antonio Laselva seja preso pelas maldades que faz com a coitada da Aline. Nem
que seja por decisão monocrática do Senhor Carrasco. O Walcyr, mago das novelas, claro. Mas dizem que
na Globo, ao contrário do que acontece no Supremo Tribunal Federal, e agora em
todos os Tribunais do País, não tem essa de decisão monocrática. Antes de
decidir consulta-se o Ibope, o Diretor Geral, o Diretor do Núcleo etc. etc.
etc.
Abraços e um feliz 2024.
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