Boa noite amigos,
1) O estimado
advogado, Ricardo Ortiz de Camargo,
prezadíssimo ex-aluno e grande amigo, seguidor desta coluna, me enviou
e.mail de felicitações para o ano novo
e, no mesmo ensejo, transcreveu uma curiosa publicação que consta da coluna Há
50 anos atrás do jornal Correio Popular, edição de 12 de janeiro de 2.015. Como
se sabe, a Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, antes de receber, do Vaticano, pelo Papa Paulo VI, o título de Pontifícia, o que se deu no ano de
1.972, se identificava simplesmente como Universidade Católica de Campinas,
fundada em 1.955. O seu primeiro e
saudoso reitor, Monsenhor Emílio José Salim, de memória sempre exaltada pelo
seu descortino, inteligência,
sensibilidade e visão futurista, há 50 anos atrás, atendendo ao apelo dos conservadores, baixava
uma curiosa portaria, proibindo o uso, pelos universitários, de cabelos longos e barbas. O Correio Popular, edição de 12 de janeiro de 1.965, publicava então
a notícia nos seguintes termos literais: “Repercutiu
de forma favorável, notadamente entre os conservadores, a portaria baixada pelo
monsenhor Emílio José Salim, proibindo a matrícula e frequência de alunos
cabeludos e barbudos na Universidade Católica de Campinas. O ato do magnífico
reitor tem por objetivo por um paradeiro ao que se entende péssimo gosto de se
apresentar. O documento da Reitoria disciplina, também, o modo de se vestir dos
estudantes que não poderão mais trajar-se displicentemente e usar sapatos sem
meias. Entendem os conservadores que a medida é de grande alcance, pois, pelo
menos os universitários de Campinas, passarão a ter melhor apresentação,
deixando de apresentar vastas cabeleiras que, à distância, costuma confundir com
elemento do sexo feminino.”;
Retrato de uma época,
sem dúvida. A proibição, no entanto, se fundava apenas no bom ou mau gosto,
segundo a notícia, e na preocupação de evitar confusão, à distância, entre os
universitários do sexo masculino e os do sexo feminino.O curioso é que nem
Jesus Cristo teria escapado da proibição e da pecha de mau gosto pelo uso
suposto de cabelos longos.
2) O Prof. Peter
Panutto, atual Diretor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, navegando pelos mistérios da Internet, acabou localizando
a imagem de uma placa de rodovia indicando a flecha de "seguir adiante" para o caminho de
Brasília e Goiânia, e, para o acesso
a uma outra desconhecida localidade
chamada “Professor Jamil” o ingresso à direita (a foto ilustra a coluna de
hoje). Logo, diz ele, se lembrou aqui do
distinto, que dentre as múltiplas atividades, está a de professor da querida
Faculdade, como sabem os senhores, há mais de
35 anos. Daí ter me enviado
(acredito, em homenagem), a curiosa placa. Em resposta, sugeri ao culto
professor que possibilite o uso didático da
imagem para ilustrar, nas aulas de Filosofia do Direito, a dicotomia entre o Bem e o Mal. O Mal, certamente, representado pelo caminho de Brasília. Já para trilhar o Bem, segundo
minha proposta, bastaria ingressar à direita;
3) Professor Jamil é o
nome de um município do Estado de Goiás, que se chamava, no passado, Campo
Limpo. Fica localizado no entorno de Goiânia, entre os rios Meia Ponte e
Dourados. Sua população, segundo o IBGE, era, em 2.014, de apenas 3.390
habitantes. O prefeito atual é Ney Fábio de Morais, eleito para o quadriênio
2.013-2.016. O gentílico do município é jamilense. A indústria leiteira é a sua
principal atividade econômica;
Até amanhã amigos,
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