Boa
noite amigos,
°
Fui ver The Theory of Everything (A Teoria de Tudo), um drama americano
romanceado de 2.014, adaptado da obra biográfica Travelling to infinity: My
life with Stephen, de autoria de Jane Wilde Hawking, a primeira mulher de
Stephen William Hawking, um dos mais importantes físicos de todos os tempos. O
longa foi indicado a cinco estatuetas do Oscar/2.015, dentre as quais, nas
categorias de melhor filme, melhor ator para Redmayne, e melhor atriz para
Felicity Jones. Levou dois Globos de Ouro nas categorias de melhor ator para
Redmayne e Melhor Banda Sonora Original e o Oscar de Melhor ator. Credenciais
suficientes para justificar a ida ao cinema, em tempos de escassez de bons filmes. O astrofísico Stephen Hawking nasceu em 08 de janeiro de 1.942 e em
1.963, muito jovem, causou alvoroço na prestigiada Universidade de Oxford ao desenvolver uma teoria simples, mas fundamentada, a respeito do Universo.
Diagnosticado com uma doença incurável e degenerativa (esclerose lateral
amiotrófica), recebe estimativa médica de apenas dois anos de vida. Nessa
ocasião, Jane, uma jovem estudante de Artes, apaixonada por ele, convence-o a
encarar o desafio de uma árdua luta pela vida, ao seu lado, e assim contraem
matrimônio. Enquanto anos e décadas vão
se passando, a doença evolui lentamente,
sem no entanto, atingir a inteligência e a lucidez de Hawking, que continua
seus estudos e cada vez é mais respeitado em todo o mundo, sua vida familiar vai
se desenvolvendo com o nascimento, a criação e o crescimento de três filhos,
com a colaboração de um professor de música solitário, que acaba se envolvendo
afetivamente com a família. O físico
está vivo até hoje, contrariando todos os prognósticos, e aos 73 anos, metido
numa cadeira de rodas, sem falar, mas beneficiado pela evolução da tecnologia, continua
fazendo palestras e recebendo prêmios pelo mundo afora. Uma história, sem
dúvida, empolgante que o diretor James Marsh levou para as telas, numa fórmula
que tem tudo para agradar ao público, pela abordagem de tema universal, como o
amor e sua capacidade de superação. A crítica especializada reconhece os
méritos do filme, mas torce o nariz pela abordagem considerada superficial da vida
e obra do astrofísico. O resultado, porém, no geral, é muito bom. Melhor que
tudo, e o que paga o ingresso por si mesmo, é a magistral interpretação de
Eddie Redmayne, no papel do protagonista, nas vários momentos e situações das limitações provocadas pela evolução da
doença. Não deixe de ver.
°
Os advogados, em breve, poderão contar com mais um recurso para cobrança de
seus honorários. A OAB de São Paulo está se movimentando no sentido de
autorizar os seus profissionais a contratar e receber os honorários por meio de
cartões de crédito. Em tempos difíceis para a economia do país,
resta saber se os advogados vão se sujeitar a arcar com a alta taxa de
administração cobrada pelos cartões de crédito, algo em torno de 4%, em troca
da segurança no recebimento de honorários, a prazo;
°
Os surpreendentes resultados da eletrizante 17ª. rodada do Campeonato
Brasileiro da Série A e a ausência de uma equipe apontada como favorita ao
título, tanto que nenhum dos vinte participantes tem situação folgada na tabela
de classificação, nem na parte de cima, nem na parte de baixo, sinalizam para uma das mais concorridas,
parelhas e empolgantes versões do torneio na era dos pontos corridos;
°
Um dos melhores jogos da rodada foi o clássico entre São Paulo e Corinthians no
Morumbi que terminou empatado em 1 a 1.
Pena que o árbitro Leandro Pedro Vuaden tenha tido influência direta no
resultado, ao não assinalar um pênalti claro de Uendel, aos 48 minutos do
segundo tempo, ao se atirar na bola chutada pelo jogador Wesley para o gol. O
defensor desviou, isto mesmo, desviou a bola de sua trajetória e isso
não é pênalti? Aliás, o que adiantou a última orientação da FIFA, dispensando
leituras de “intenções” pelos árbitros nesse tipo de lance, tão comum em áreas
congestionadas. Aumentou a esfera do corpo com a abertura do braço, seja
intencional ou não, é pênalti. E fim de papo! É só conferir o lance.
°
A Ponte Preta, com a vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo, no Majestoso, na
estreia do técnico Doriva, encerra a fase preocupante de 7 rodadas sem vitórias
e se distancia um pouco mais da temida zona do rebaixamento. Ao mesmo tempo, mantém o tabu de não perder para o adversário carioca, em Campinas, há 10 anos
e freia o entusiasmo da torcida flamenguista, acometida de exagerado otimismo depois
da contratação dos ex-corintianos, Emerson e o peruano Paolo Guerrero;
°
Outro destaque: a impressionante goleada de 5 a 0 do Grêmio sobre o
Internacional de Porto Alegre, no
tradicional clássico gaúcho mudou a tábua de classificação
e o humor pelos lados do Colorado. É a maior contagem registrada no clássico em
100 anos de existência. Coisas do futebol.
Até mais amigos.
P.S.
(1) O ator Eddie Redmayne, de pia
batismal, Edward John David Redmayne,
nasceu em Londres, no Reino Unido e tem
apenas 33 anos de idade. É ator e modelo. Dentre seus principais trabalhos,
além da Teoria de Tudo, seu grande
sucesso, destacam-se: Richard II, no
Teatro, no papel do Rei Ricardo II (2.011-2.012); Les Miserables, filme de 2.012,
no papel de Marius Pontmercy; na
televisão, na série The Pillars Of the
Earth (Os Pilares da Terra), 8 episódios, no papel de Jack
Jackson;
P.S. (2) A imagem da coluna de hoje, emprestada de portalpopcom.com.br, é de cena do filme A Teoria de Tudo, com os personagens Stephen Hawking e Jane Wilde Hawking, interpretados, respectivamente, por Eddie Redmayne e Felicity Jones.
Nenhum comentário:
Postar um comentário