Boa noite
amigos,
Apesar de raros
atualmente no circuito comercial, os filmes franceses são sempre muito bem vindos,
pela boa qualidade que em geral
apresentam. Vi, por recomendação, o longa de 107 minutos, Supercondríaco
(do original, Supercondriaque), uma co-produção franco-belga, de 2.014, roteiro, direção e interpretação de Dany Boon. Trata-se de uma comédia que
provoca riso do começo ao fim, sem qualquer apelo para o escatológico ou aos clichês
de sexo. Centrado nos exageros do protagonista, conta a história de Romain Faubert, interpretado pelo ótimo
Dany Boon, um solteirão de quase 40 anos que trabalha como fotógrafo de
dicionário médico virtual, mas é um hipocondríaco em surto, que cria situações hilariantes e
dificuldades para si e para seu amigo, o
médico, Dr. Dimitri (Kad Merad). Dimitri decide ajudá-lo a se livrar do mal, o
que acredita seja possível se Romain se apaixonar de verdade. Convencido pelo doutor, Romain promove uma série de tentativas de encontrar, pela
Internet, a mulher ideal pela qual possa
se interessar e eventualmente se curar. Depois de várias tentativas frustradas
acaba se envolvendo, sem saber ou querer, com a irmã do médico-amigo, Alice Pol
(Anna Zvenka), que o confunde com o lendário Anton Miroslav (Jean-Yves-Berteloot),
líder da revolução do Tcherkistan, um
país vizinho ficcional do Leste Europeu, governado por uma ditadura militar. Ao bom roteiro original, soma-se a bela interpretação de Dany, que é um comediante nato e competente, como já provara na direção e interpretação do longa anterior, A
Riviera Não é Aqui, um sucesso de 2.008. Não faltam, também, as sutilezas da sátira francesa, presentes em boa dose. Enfim, um bom filme, uma
boa comédia, sem pretensão de fazer carreira antológica.
Até amanhã
amigos.
P.S. (1) A
imagem da coluna de hoje é de um dos cartazes de propaganda do longa e foi
emprestada de filmspot.pt.
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