segunda-feira, 17 de abril de 2017

GASTRONOMIA CONTEMPORÂNEA - D'AUTORE RESTAURANTE

Amigos. Boa noite.

Panorama da parte externa e interna do Restaurante 
D'Autore situado na rua Bandeirantes, 313,Bairro do 
Cambuí. Imagem emprestada de Galeria de Arqui-
tetura.
Funcionando há um ano e meio, na esquina da ruas Bandeirantes e José Júlio, no charmoso bairro do Cambuí, em prédio especialmente construído para acomodá-lo, o Restaurante D’Autore já é referência de requinte e qualidade na área de gastronomia da cidade de Campinas e região. O local é amplo e agradável, possibilitando à clientela a escolha entre o espaço interno, dotado de ar-condicionado, mais silencioso e reservado,  e a área externa para os que preferem o contato direto com o charme da rua e calçada. Há ainda um amplo bar, simpaticamente decorado, onde se preparam os mais variados aperitivos e sucos, assim como bebidas alcoólicas e  um mezanino destinado a eventos como casamentos, aniversários e encontros corporativos.
Da esquerda para a direita, os garços Edson e Wilson. 

Depois eu, o gerente Junior, o garçon Roney e o Chef

Thomas. Imagem do meu celular.
O restaurante abre de terça a sábado para almoço  e jantar, oferecendo, no almoço, opção para pratos executivos, e aos domingos para almoço. Há alguns meses, o Chef francês Laurent Hervé foi substituído pelo Chef Thomas Salaar, que  desenvolveu um novo cardápio para o restaurante, baseado na cozinha contemporânea, prontamente aprovado pela variada clientela que visita o local e já é sucesso, como se pode observar dos vários comentários elogiosos e notas altíssimas no facebook, assim como em sites especializados sobre o assunto, como o Advisor. 

Filé de Pato "apicius" & Cacau. 
Imagem emprestada de Ingrum.
Como explica Davi Perez  a chamada cozinha contemporânea consiste numa culinária democrática e moderna, praticada nos centros urbanos, e se baseia na forma de preparar e apresentar os pratos, geralmente fruto de combinações de ingredientes de várias culturas, que se harmonizam, redundando num prato criativo, cheiroso, fresco e multicolorido, porque também se beneficia de tecnologia moderna como cozimento à vácuo, técnica que possibilita a  retenção da manutenção do sabor, cor, textura, odor e nutrientes e o resfriamento ou congelamento subseqüente, a garantir maior validade ao prato, sem adição de conservantes.  Tem origem relacionada às tradicionais cozinhas do mundo, como a francesa, a italiana, a espanhola, a portuguesa, a árabe, a oriental e a brasileira. Por isso, me parece fidelíssima a afirmação constante do site oficial do restaurante de que “D’autore representa um lugar onde a qualidade da comida e dos serviços se equivale às relações criadas com quem o freqüente. Um ambiente onde sofisticação e aconchego são transmitidos pela arquitetura, que proporciona bem-estar desde a chegada ao restaurante”. 


Ao meu lado, o criativo e simpático Chef Thomas Salaar,

responsável pelo novo cardápio já consagrado pelos --

fregueses do estabelecimento.
Visitamos ontem (eu e a família em almoço de Páscoa), pela primeira vez, o restaurante, por indicação de uma amiga e lá fomos recebidos gentilmente por um dos gerentes, o Júnior, que nos forneceu informações sobre a casa, sua origem e proposta de gastronomia e atendimento.

Magret com risoto trufado, uma das boas opções do cardá-

pio. Imagem emprestada de Ingrim.
Todos os pratos foram bem e adequadamente servidos e puderam ser degustados, acompanhados dos aperitivos e sucos de preferência de cada um. De minha parte,  dentro do cardápio de cervejas (a carta de vinho é extremamente interessante, também), optei por experimentar uma artesanal chamada Dama, da vizinha Piracicaba. E gostei imensamente, pois se trata de uma cerveja leve e refrescante, bem estruturada e com sabor intenso.  Considerando o ambiente, a simpatia de funcionários e gerentes, o aconchego, a qualidade dos pratos e os demais itens, minha nota também fica próxima da máxima e vai a indicação para os amigos que, certamente, adorarão provar pratos como pernil de cordeiro com batata doce ao molho cítrico; entrecôte com mandioquinha e um pouco de vinagrete; arroz de polvo com leite de coco; filé de pato & Cacau; Magret com risoto trufado e outros, todos criativos e muito bem apresentados. 


Cerveja Dama Bier Pilsen, um dos tipos arte
sa
nais produzidos pela Industria artesanal

de Piracicaba. Imagem do meu celular.
Vida longa ao estabelecimento que se soma à já ótima qualidade da gastronomia da terra.

Até mais amigos,   
P.S. (1) O restaurante contemporâneo D'Autore fica na rua Bandeirantes, n. 313, bairro do Cambuí, Campinas, São Paulo, telefones (19) 3307-3921 e (19) 33073957. www.restaurantedautore.com.br.; 


P.S. (2) Fundada em 26 de janeiro de 2.010, na cidade de Piracicaba, SP, Dama Bier é uma cerveja artesanal produzida de acordo com a Lei de Pureza da Baviera, utilizando ingredientes nobres selecionados no processo de fabricação.



sábado, 15 de abril de 2017

CINEMA - FLORENCE: QUEM É ESSA MULHER

Boa noite amigos,

Meryl Streep, no papel da excêntrica, Florence,
 em exibição púbica (Imagem emprestada  de Adoro
Cinema).
Viúva do primeiro marido, que a contaminou com sífilis logo na lua de mel, cinquenta anos depois,  na Nova York dos anos quarenta,  ainda viva por um  milagre, e, agora casada em segundas núpcias com o ator St. Clair Bayfield (Hugh Grant),  Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma milionária extremamente generosa e amada por todos aqueles que cruzam o seu caminho. Julga, porém,  ter talento suficiente para alçar à carreira vitoriosa de cantora de ópera. O marido e os amigos buscam o tempo todo protegê-la da imprensa e da verdade, pois Florence desafina e o público a vê como uma péssima cantora,  a ponto de sua pretensa arte ser confundida com humorismo. Esse o roteiro de Florence: Quem é essa mulher, produção Reino Unido-França,  um drama-comédia dirigido por Stephen Frears, baseado em história real. O longa vale a pena, sem dúvida,  não fosse por outras qualidades, simplesmente pela soberba interpretação de Meryl Streep, no papel da protagonista, e ainda,  pela excelência do trabalho de outro ator, Simon Alberg, no papel do pianista Cosmé Mac Moon. Meryl foi mais uma vez indicada para o Oscar de 2.017,  por Florence, na categoria de melhor atriz, prêmio que ficou com a jovem,  Emma Stone (La La Land - Cantando Estações). 


O ator Simon Helberg, no papel do pianista, Cosmé Mac
Moon, fiel acompanhante de Florence (imagem em-
prestada de cinem(ação).
Interpretando, dançando, cantando bem, cantando mal, assumindo qualquer desafio, sempre com enorme grau de competência, sensibilidade e conhecimento, a atriz é  imbatível, em qualquer papel, dos  muito diferentes que fez na sua hoje vasta e seleta filmografia. Irretocável, beirando à perfeição, seja,  como a mãe superprotetora, Joana Kramer (Kramer vs. Kramer de 1.979);  como a altiva e implacável, Miranda, de O Diabo Veste Prada, 2.006; a sofrida, Sophie Zawistowski de A Escolha de Sofia – 1.982; a Bruxa de Caminhos da Floresta, 2.013; a inabalável Margareth Thatcher de A Dama de Ferro, 2.011;  a ácida Violet, de Álbum de Família,  ou a suave, alegre, talentosa e humana, Donna,  de Mamma Mia! O Filme,  de 2.008., Meryl é garantia de espetáculo e cinema de primeira classe. Não perca mais um show da atriz, numa história real,  adaptada, com leveza, para a telona.

Até mais amigos.
   


domingo, 2 de abril de 2017

MINHA MÃE É UMA PEÇA 2 - CINEMA NACIONAL DE REPETIÇÃO

Boa tarde amigos,

Paulo Gustavo ao centro no papel de Dona Hermínia, com os

filhos, Marcelina (Marisa Xavier) e Juliano (Rodrigo Pan-
dolfo). Imagem emprestada de Portal da RMC.
Dona Herminia, a mãozona mais amada do Brasil, volta a atacar. Inspirada em Dona Déa Lúcia, mãe do roteirista e ator, Paulo Gustavo,  que já se tornou conhecido pela excelência de seus personagens femininos, Minha Mãe é uma Peça 2 supera o sucesso de seu original. Enquanto este levou para as bilheterias, quase R$50.000.000,00, o filme que marca a sua sequência já  rompeu a casa dos R$100.000.000,00, tornando-se a mais rentável produção brasileira de todos os tempos, batendo Tropa de Elite 2, Os 10 Mandamentos, Dona Flor e seus Dois Maridos e Se Eu Fosse Você 2, embora essas películas  ainda continuem à frente no que se refere ao público que visitou as salas de cinema.  Diversamente do primeiro filme, agora dona Hermínia, a mãe superprotetora dos filhos, o advogado homossexual,  Juliano (Rodrigo Pandolfo), sem dúvida, o alterego do ator, e de Marcelina (Marisa Xavier)  é rica e comanda um programa de sucesso na televisão. Separada do marido, não casou novamente e nem tem um caso.  Dedica a vida ao trabalho e à permanente tutela e vigilância dos filhos solteiros. Estes cansados de sua intervenção e da falta de autonomia, mudam do Rio para São Paulo, com o aval do pai, Carlos Alberto (Herson Capri) e, lá, conseguem empregos. Na trama surge o primogênito, um terceiro filho,  que é casado, mora em outro Estado, e tem um menino loirinho, neto da apresentadora, personagens que aparecem muito esporadicamente na trama, sem vínculo maior com o enredo. Agora, Dona Hermínia vive uma solidão que não consegue superar, mesmo que viva às turras com as irmãs, Lúcia Helena, (Patrycia Travassos), que retornou dos Estados Unidos e se entocou na casa da apresentadora e Iesa (Alexandra Richter). Nessa continuação, há momento de comoção com a morte da tia Zélia (Suely Franco), a tia que sempre a acolheu nos momentos de dúvidas e depressão e a presença do marido do ator Paulo Gustavo, o dermatologista, Thales Bretas, numa cena rápida de avião. Há também, como bom e surpreendente destaque, a mãe do ator, Dna. Déa, cantando – e muito bem – a música Minha Mãe é uma Peça, composta por Zé Ricardo.  
O ator Paulo Gustavo com o dermatologista, Thales Bretas,
que aparece em uma única cena do filme, em assento, ao
lado de Dna. Hermínia, em viagem de avião. Imagem empres
tada de Extraonline.
Desbocada, irreverente, mas doce e sensível, Dna. Hermínia e seus indefectíveis bobes, conseguiu a simpatia do público e o amor eterno dos filhos, que agora a incentivam a refazer a vida em busca de um novo relacionamento, um gancho, sem dúvida, para eventual terceiro filme da série. O longa não encanta, nem decepciona totalmente. Passa como um inofensivo exercício de entretenimento na mesmisse das comédias nacionais.

Até mais amigos,