Boa tarde amigos,
Concorrentes de reality show com anãs que é sucesso nos
Estados Unidos. Imagem emprestada de recopia.
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Aqui vai para iniciar as
férias escolares e o recesso nos trabalhos das nossas combalidas instituições,
um “causo” que publiquei no livro “Causas & Causos”, o primeiro, no ano de 2.006.
Não sou Luiz Gonzaga, nem safoneiro, mas tenho um compadre Januário. É ele o
protagonista desse causo, que posso jurar é inteiramente verdadeiro e se passou
na Campinas de outrora, no tempo em que os cinemas todos eram localizados nas
ruas do centro da cidade ou dos bairros e não se pensava em Shopping Centers.
Vai lá o tal causo:
Caricatura de Mulher Maravilha decadente.
Da coleção "Superheroes Decadence" do
grande cartunista italiano, Donald Sof-
fritti. Imagem emprestada do blog do
Azevedo.
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“Meu compadre Januário é um
sujeito disposto e agitado. Nos seus quase setenta anos bem vividos, gosta
ainda de se movimentar. Há quem garanta (e eu me incluo nesse rol) que para
matá-lo, basta obrigá-lo a passar um dia inteiro parado e sem sair de casa.
Fato é que, em certa manhã, o compadre se oferece para levar as três netinhas à
sessão gazetinha que se anunciava num cinema local, no centro da cidade. Bons
tempos, os de gazetinha!!!! A sessão estava marcada para as 10 horas. Às 9,30
horas já se formava uma fila ampla do lado de fora do estabelecimento,
aguardando a abertura da porta. O compadre posta-se ali na fila com as
crianças. Nada da porta abrir. E ele inquieto, como sempre. Já havia conversado
com as netas, com o guarda, com o pipoqueiro. Na fila, imediatamente à sua
frente, viu uma menina e um senhor que a acompanhava. Ambos estavam de costas,
pois o antecediam na fila. Procurando ocupar o tempo e ser simpático, passa a
mão por detrás, sobre a cabeça da menina, esfregando os seus cabelos e já
disparando: - Oi benzinho, você veio
assistir a Branca de Neve com o papai. Imediatamente, ambos (o suposto pai ou
avô e a suposta criança) voltam o rosto para trás. E aí o compadre constata que
não se TRATAVA DE CRIANÇA NENHUMA, MAS SIMPLESMENTE DE UMA VELHA ANÃ. Ensaiando
um sorriso amarelo, diante dos fulminantes olhares furiosos da anã e seu
marido, limitou-se o compadre a pedir desculpas pelo engano."
Até mais ver pessoal.