Boa noite amigos,
Barbados é uma ilha ao sudoeste
do mar do Caribe do tamanho de Florianópolis. Não é badalada como Cancum, Porto
Rico ou Curacao. Mas tem seus encantos naturais e culturais. É atualmente uma
República Parlamentarista, ex-colônia inglesa, tendo obtido a sua independência
no ano de 1.966. A população é de 90% de negros, 6% de brancos e 4%
distribuídos entre as demais raças. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é
um dos mais altos de toda a América, só perdendo para Estados Unidos e Canadá.
A moeda vigente é o dólar barbado, estável, cujo valor corresponde à metade do dólar americano. Por falar na verdinha mais famosa do planeta, você não precisa trocá-la pela moeda da terra, pois o dólar americano é amplamente aceito em todos os lugares, normalmente pelo valor do câmbio (fique esperto, porém, pois em alguns lugares o valor é prefixado, em desfavor do turista). Daí porque, também em regra, não compensa fazer câmbio no aeroporto ou em lojas do gênero, que cobram taxa. Barbados é um dos remanescentes paraísos fiscais, num mundo em que a ética e o incremento da cooperação entre as nações, tende a fazer com que sejam varridos do mapa, mas o seu governo (com o fito claro de atrair recursos como todo paraíso fiscal que se preze) propaga a estabilidade política e econômica do país, o desinteresse pela origem do capital e a garantia na manutenção de sigilo das operações financeiras. A ilha é a única da região que não tem formação vulcânica. Foi formada a partir de sedimentações de recifes de corais e é por isso que, ao contrário, por exemplo, de Aruba e Curacao ali o solo permite a agricultura, sendo a cultura mais expressiva a de cana-de-açúcar, absorvida internamente pela indústria de bebidas. O país não é dividido em estados ou cidades, mas sim nas chamadas "paróquias" (parishs), ou províncias, onze, no total, todas batizadas com nomes de santos, com exceção da nominada de "Christ Church".
A moeda vigente é o dólar barbado, estável, cujo valor corresponde à metade do dólar americano. Por falar na verdinha mais famosa do planeta, você não precisa trocá-la pela moeda da terra, pois o dólar americano é amplamente aceito em todos os lugares, normalmente pelo valor do câmbio (fique esperto, porém, pois em alguns lugares o valor é prefixado, em desfavor do turista). Daí porque, também em regra, não compensa fazer câmbio no aeroporto ou em lojas do gênero, que cobram taxa. Barbados é um dos remanescentes paraísos fiscais, num mundo em que a ética e o incremento da cooperação entre as nações, tende a fazer com que sejam varridos do mapa, mas o seu governo (com o fito claro de atrair recursos como todo paraíso fiscal que se preze) propaga a estabilidade política e econômica do país, o desinteresse pela origem do capital e a garantia na manutenção de sigilo das operações financeiras. A ilha é a única da região que não tem formação vulcânica. Foi formada a partir de sedimentações de recifes de corais e é por isso que, ao contrário, por exemplo, de Aruba e Curacao ali o solo permite a agricultura, sendo a cultura mais expressiva a de cana-de-açúcar, absorvida internamente pela indústria de bebidas. O país não é dividido em estados ou cidades, mas sim nas chamadas "paróquias" (parishs), ou províncias, onze, no total, todas batizadas com nomes de santos, com exceção da nominada de "Christ Church".
A capital Bridgetow
possui cerca de 300.000 habitantes e é a maior província. As poucas outras têm
população que não superam a casa de 1.500, 2.000 habitantes. São 5 horas e 15
minutos entre São Paulo e Bridgetow, num voo semanal da empresa aérea “Gol”, com uma tripulação simpática e exclusivamente brasileira. O Hilton Hotel, cinco
estrelas, onde nos hospedamos, ainda conserva o glamour dos velhos tempos em
que era o maioral (fotos n. 1 e 2). A diária custa o equivalente a 720 dólares
barbados (mais ou menos 360 dólares americanos). Agora, há outros mais
sofisticados, como o Radisson, o Sandy Lane e o glamouroso
“The Crane”, que oferecem enormes opções para os clientes, incluindo campo de
golfe, cafés, lojas, restaurantes, shows, além de equipamentos e arquitetura
requintadas.
A foto n. 3 é da bandeira de Barbados. As de n. 4 e 5 (ao lado e imediatamente abaixo) foram tiradas do meu
celular e dão uma ideia pálida do complexo em que está instalado o
hotel The Crane, cuja diária fica por volta de 1.000 dólares barbados (mais ou menos 500
dólares americanos). Não tente falar na ilha outra língua que não seja a inglesa.
Português, ou mesmo espanhol, nem pensar, pois não há, mesmo no circuito
turístico, pessoa habilitada à tradução, o que demonstra que Barbados ainda não
atingiu o nível esperado, em termos de turismo internacional. A religião que predomina é a anglicana, mas
ali se praticam 100 religiões diferentes.
O transporte público formado por ônibus e vans, parece suficiente para os da terra. O preço da passagem de ônibus é de 2 barbados ou 1
dólar, ou 2 reais. A melhor forma de locomoção para nós, turistas, é o
automóvel, que você pode locar antes, pela internet, ou no próprio aeroporto. O
trânsito não é complicado, mas é preciso cuidado, a começar pelo fato de que a
direção dos veículos fica à direita e deve-se dirigir pela mão esquerda, como
na Inglaterra e no Japão. No começo
parece preocupante e há nítida sensação de que se está na contra-mão, especialmente
quando se ingressa nos balões ou nas rotatórias. Mas logo a impressão se esvai.
Uma questão de hábito. Na culinária uma peculiaridade que lembra a cozinha
baiana: a pimenta, presente em todos os pratos inapelavelmente, tanto nos molhos e
temperos de pastas (massas) italianas, como o “al sugo”, “a bolognesa” ou “ao
pesto”, em carnes variadas e até nas pizzas, também abundantes por ali. Não escapam nem os aperitivos, como a famosa “Margherita”, também incrementada com a pimenta da terra, a “Scotch bonnet peppers” (vide foto abaixo emprestada de www.wikipedia.com).
A Globo, ainda não chegou por lá. Não encontramos
canal que exiba a sua programação ordinária, notadamente as novelas que fazem
sucesso em todos os cantos do planeta. Mas a HBO latina exibe uma séria
brasileira que eu não conhecia (PSI), mesmo porque descobri, no retorno, que ela estreou no Brasil alguns dias antes de nosso embarque e deve ter 13 episódios. O protagonista, Carlo, personagem do ator Emílio de Mello, é um psicoterapeuta às
voltas com seus problemas familiares e existenciais e que busca mesclar os seus
conhecimentos teóricos (de formação lacaniana), com a experiência adquirida, em
benefício de seus atormentados pacientes. Super interessante, com lances de profundidade e suspense. Ah! Por falar em HBO, o canal está veiculando por lá um vídeo em que vários tipos populares e personalidades,
convidam as pessoas para visitar o Brasil na Copa de 2.014. Dentre as personalidades, destacamos
o simpático Dadá Maravilha, já envelhecido, mas com o mesmo sorriso de outros
tempos, o jogador Raí, o Ministro de Esportes, Aldo Rabelo, e até o Juca Kfouri. Faltaram o Pelé e a
Daniela Mercury, marcas registradas de campanhas dessa natureza. Suponho que o comercial não seja patrocinado
pela FIFA, nem pela CBF, pois o Juca, com a mesma paixão e sinceridade que
gosta e comenta sobre futebol, “mete o pau” em “Deus e todo mundo” quando
denuncia as falcatruas que se cometem nos bastidores, tanto da Federação
Internacional, quanto da nossa Confederação. A
criminalidade na ilha é quase zero, acreditem. Mas o consumo de entorpecentes é
proibido, inclusive da popular “maconha” (cannabis sativa). E se diz popular
por lá, porquanto a erva é historicamente vinculada à cultura dos rastafáris, presente
naquela civilização. A pena para quem for preso com maconha é de até 20 anos de
prisão. Apesar disso, é freqüente o uso da erva, inclusive a venda, “meio na
moita”, a hóspedes dos hotéis, à noite, com negociação realizada na beira da
praia deserta e escura, na extensão dos hotéis. Suponho que a polícia faça vistas grossas
tanto ao uso, quanto ao tráfico. Mas é só suposição. A ilha conta com um jornal
local “The Advocate And The Nation”. Há
vários campos de golfe que, como se sabe, exigem muito espaço. Um dos mais
famosos é o “The Country Club at Sandy Lane Golf Course”, o que não deixa de ser impressionante, pois a ilha
de Barbados é uma pequena ilha do Caribe, mas a instalação desse campos para
prática do esporte (que não é a nossa praia, certamente), atende à nobreza
anglo-saxônica, a chamada “World class golfe”. Por falar nisso, a ilha é toda
preparada para receber em verdade e em regra, ingleses e americanos. Os brasileiros não têm presença
maciça por lá, mas estão chegando. E em bom número. Volto ao assunto nos
próximos dias para falar sobre compras, praias, restaurantes e demais programas interessantes.
Até amanhã amigos.
P.S. (1). A Scotch Bonnet Peppers é uma variedade de pimenta dentre as chamadas pimentas vermelhas do Caribe. É também conhecida na Guiana como “bola de fogo”. Tem uma potência térmica de 2.500 a 8.000 na escala de Scoville e são encontradas principalmente no Oeste africano, em Granada, em Trinidad e Tobago, na Jamaica, em Barbados, no Suriname, na Guiana. A escala de Scoville mede a potência térmica das pimentas, o que corresponde ao seu grau de ardência;
P.S. (2) Rastafári ou Movimento Rastafári surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses afro-descendentes, em meados dos anos 20, por uma interpretação da profecia bíblica, em parte baseada no monarca africano Selassiê, considerado pela Igreja Ortodoxa Etíope como o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. A palavra é uma associação de Ras (príncipe ou cabeça) com Tafari (da paz), nome de Selassiê antes de sua coroação. Dentre as características do movimento ou seita, destaca-se o uso sacramentado da maconha, aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo, com sua visão política e cultural.
P.S. (3) Para algumas informações que constam desta coluna consultei o site www.wikipedia.com.
P.S. (4) Ao lado. vista do mar a partir da janela do nosso apartamento do Hotel Hilton (foto da Mara, minha mulher). A foto de n. 7 acima é do campo de golfe do Hotel Sandy Lane (emprestada do site www.tripadvisor.com.). A foto n. 8 é do magnífico Hotel Sandy Lane, emprestada de www.beatywellness.com.
P.S. (5) Vista ao lado da vasta cultura de cana-de-açúcar, praticamente a monocultura da ilha, uma vez que é o principal insumo utilizado na importante indústria de rum;
P.S. (6) É enorme o número de veículos em Barbados, mais de 150.000, o que dá uma média de um carro para cada dois habitantes. Apesar disso, tirante os horários de "rush", entre 7 e 9 da manhã e 4 e 6 da tarde, é fácil circular por lá.
P.S. (7) Aproveitei algumas informações constantes do site escaladadaplanetaria.blogspot.com.br, a quem atribuo o competente crédito.
P.S. (5) Vista ao lado da vasta cultura de cana-de-açúcar, praticamente a monocultura da ilha, uma vez que é o principal insumo utilizado na importante indústria de rum;
P.S. (6) É enorme o número de veículos em Barbados, mais de 150.000, o que dá uma média de um carro para cada dois habitantes. Apesar disso, tirante os horários de "rush", entre 7 e 9 da manhã e 4 e 6 da tarde, é fácil circular por lá.
P.S. (7) Aproveitei algumas informações constantes do site escaladadaplanetaria.blogspot.com.br, a quem atribuo o competente crédito.
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