Amigos,
Continuando a nossa exposição
sobre a visita à ilha de Barbados,
algumas dicas sobre restaurantes, costumes e a gastronomia locais é sempre
importante. Como já disse a ilha ainda não está estruturada totalmente para
receber um turismo verdadeiramente internacional, a começar pela língua que ali
se fala, ou seja, exclusivamente o inglês. É verdade que o inglês é o idioma
universal hoje, mas é preciso atender também turistas provenientes de grande parte do planeta e que só entende mandarim,
espanhol, italiano, francês etc. Os cardápios, portanto, a
exemplo do resto, só apresentam versão em inglês. Outra dificuldade observada
diz respeito aos horários rígidos dos restaurantes.
Grande parte não abre para
o almoço, mas apenas à noite. Os que
abrem, atendem de 12,00 às 15,00 horas. Se você chegar às 15,05 horas, provavelmente
não será atendido. Ou dará com a “cara na porta”. Programe-se, portanto,
notadamente se pretender um restaurante específico. O melhor restaurante que
experimentamos foi o “The Champers”, realmente o que reúne
boa comida, requinte e bom atendimento, o que é raro por lá, pois mesmo nos
hotéis mais conceituados, o serviço deixa a desejar, como acontece aqui também
no Brasil. Pretendíamos almoçar no “The Champers”, mas chegamos cinco
minutos atrasados e fomos literalmente barrados. Com delicadeza, é claro, mas
com severa inflexibilidade. Voltamos à noite, para o jantar, servido entre
18,00 e 21,00 horas. Não chegue depois.

Os “grilleds” em regra
são muito bons, sejam os de peixe, carneiro ou bovinos, com corte americano (os
Steaks). Especialidade da culinária
local é o “flying Fish” (o peixe
voador) e o camarão com quiabo ou com coco. Os
restaurantes também costumam servir os pratos com o chamado “peixe do dia”, que
varia dependendo do resultado da pesca. Em geral são bons. Os aperitivos são os
clássicos nossos conhecidos (margherita, pina colada, morritos, cuba libre) e
outros menos conhecidos, mas que basicamente são elaborados com rum, por razões
óbvias: ali está uma das mais famosas indústrias de rum do mundo, a The
Mount Gay. Outros restaurantes que merecem destaque e que podem ser
indicados sem susto, pois a comida é variada, boa e os preços honestos: O Tapas,
O Beach House (indicados como Beach Bars) e o Round House. Comemos, também,
muito razoavelmente bem no Belini, que fica na entrada de uma rua em St. Lawrence Gap, ou simplesmente, "The Gap", só de bares e restaurantes, quase todos funcionando apenas à noite. E tem ali o
Sol, onde você pode saborear comida mexicana, ao som da boa música do país de Sancho
Pança. Um programa alegre, sem dúvida. É uma boa
opção.
Proximamente vamos falar do que
fazer em Barbados, de mais interessante, como programas de cultura e lazer.
Até mais amigos.
P.S. (1) Quem for a Barbados precisa tomar vacina contra a
febre amarela com pelo menos dez (10) dias de antecedência;
P.S. (2) As cartas de vinhos não
oferecem muitas opções. Mas assim mesmo apontam em regra disponibilidade de pelo menos dois bons
vinhos franceses, dois italianos, dois americanos, dois australianos e 1 português. Da
América, além dos americanos, os famosos vinhos chilenos. Preferimos estes, tanto
pela qualidade, quanto pelo preço. Da linha Concha e Toro (Santa Helena,
Santa Rita etc.). São bons. Os vinhos brasileiros, uruguaios e argentinos não
têm vez por ali, mas sabemos que esses países já fabricam vinhos de alta
qualidade e é questão de tempo, costume e mercado para que conquistem outros
horizontes;
P.S. (3) Dentre restaurantes
indicados que não tivemos tempo, nem oportunidade de experimentar, mas com boas referências há, ainda: a) um de comida árabe (The
Sultan, - endereço: Lanterns Mall, Hastings - tel. 271 0363) e Quayside Centre, Rockley –
telefone 426 0279); b) outro, italiano popular (Mamma Mia Italian
Deli & Pizzeria (Hostings Main Road, Christ Church, tel. 434 DELI
(3354).
P.S. (7) Para os apreciadores de cerveja como eu, a única cerveja tipicamente barbadiana é a Bank's (foto ao lado), em long-neck, bastante razoável e que pode e deve ser tomada bem gelada, ou ainda com limão, a exemplo da mexicana Corona;
P.S. (8) Você já provou torta de macarrão? Pois a "Macaroni Pie" é um dos pratos tradicionais da cozinha barbadiana. Ao lado, imagem do tal prato emprestada do site marcelokatsuki.blog.folha.uol.com.br. No site você pode, inclusive, obter a receita do tal prato, que agradou o blogueiro Marcelo, e realmente é muito interessante como entrada de refeição ou a própria refeição, dependendo da intensidade de fome do freguês.
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