sábado, 17 de maio de 2014

TURISMO - BARBADOS II - RESTAURANTES E CULTURA GASTRONÔMICA

Amigos,

Continuando a nossa exposição sobre a visita à ilha de Barbados, algumas dicas sobre restaurantes, costumes e a gastronomia locais é sempre importante. Como já disse a ilha ainda não está estruturada totalmente para receber um turismo verdadeiramente internacional, a começar pela língua que ali se fala, ou seja, exclusivamente o inglês. É verdade que o inglês é o idioma universal hoje, mas é preciso atender também turistas provenientes de grande parte do planeta e que só entende mandarim, espanhol, italiano, francês etc. Os cardápios, portanto, a exemplo do resto, só apresentam versão em inglês. Outra dificuldade observada diz respeito aos horários rígidos dos restaurantes.
Grande parte não abre para o almoço, mas apenas à noite.  Os que abrem, atendem de 12,00 às 15,00 horas. Se você chegar às 15,05 horas, provavelmente não será atendido. Ou dará com a “cara na porta”. Programe-se, portanto, notadamente se pretender um restaurante específico. O melhor restaurante que experimentamos foi o “The Champers”, realmente o que reúne boa comida, requinte e bom atendimento, o que é raro por lá, pois mesmo nos hotéis mais conceituados, o serviço deixa a desejar, como acontece aqui também no Brasil. Pretendíamos almoçar no “The Champers”, mas chegamos cinco minutos atrasados e fomos literalmente barrados. Com delicadeza, é claro, mas com severa inflexibilidade. Voltamos à noite, para o jantar, servido entre 18,00 e 21,00 horas. Não chegue depois.

Ao lado (à esquerda) foto dos nossos companheiros, Ricardo e Elisete  (apenas na silhueta), saindo satisfeitos e abraçados do estabelecimento. Do lado direito, a foto é de uma sobremesa tradicional na região: O Pudim de Pão. Simplesmente delicioso em todos os lugares em que experimentamos. Não deixe de provar. Outra sobremesa tradicional muito bem feita é a torta de maça (Strudel). Melhor que as de lá só comi na Áustria. Aproveite. O jantar no The Champers custou, com uma garrafa de vinho, cerca de 100 dólares (americanos), por pessoa. Mas vale a pena. Outro estabelecimento que é badalado justificadamente, pois a comida é realmente excelente é o “WaterFront”, onde você pode fazer refeição com vista para o porto (Carrengee, Bridgetown). O serviço, porém, ali, deixa a desejar, mas o preço é muito razoável pela qualidade da comida, algo em torno de 40 dólares americanos, por pessoa. Não deixe de ir, mas vá com tempo dada a provável demora no atendimento e vença a sua ansiedade, pois lembre-se que você está de férias. Ou quase!  A gastronomia de Barbados não foge muito do resto do Caribe: peixes e frutos do mar servidos com guarnição a escolher: arroz ou batatas fritas ou "sauté", ou ainda legumes. E molhos apimentados com a pimenta da terra, como falei na postagem de ontem. Grande parte dos restaurantes oferece cardápio variado continental, com comida típica caribenha, dependendo da opção do freguês.
Os “grilleds” em regra são muito bons, sejam os de peixe, carneiro ou bovinos, com corte americano (os Steaks). Especialidade da culinária local é o “flying Fish” (o peixe voador) e o camarão com quiabo ou com coco. Os restaurantes também costumam servir os pratos com o chamado “peixe do dia”, que varia dependendo do resultado da pesca. Em geral são bons. Os aperitivos são os clássicos nossos conhecidos (margherita, pina colada, morritos, cuba libre) e outros menos conhecidos, mas que basicamente são elaborados com rum, por razões óbvias: ali está uma das mais famosas indústrias de rum do mundo, a The Mount Gay. Outros restaurantes que merecem destaque e que podem ser indicados sem susto, pois a comida é variada, boa e os preços honestos:  O Tapas, O Beach House (indicados como Beach Bars) e o Round House. Comemos, também, muito razoavelmente bem no Belini, que fica na entrada de uma rua em St. Lawrence Gap, ou simplesmente, "The Gap", só de bares e restaurantes, quase todos funcionando apenas à noite. E tem ali o Sol, onde você pode saborear comida mexicana, ao som da boa música do país de Sancho Pança. Um programa alegre, sem dúvida.  É uma boa opção.
Proximamente vamos falar do que fazer em Barbados, de mais interessante, como programas de cultura e lazer.

Até mais amigos.

P.S. (1) Quem for a Barbados precisa tomar vacina contra a febre amarela com pelo menos dez (10) dias de antecedência;


P.S. (2) As cartas de vinhos não oferecem muitas opções. Mas assim mesmo apontam em regra disponibilidade de  pelo menos dois bons vinhos franceses, dois italianos, dois americanos, dois australianos e 1 português. Da América, além dos americanos, os famosos vinhos chilenos. Preferimos estes, tanto pela qualidade, quanto pelo preço. Da linha Concha e Toro (Santa Helena, Santa Rita etc.). São bons. Os vinhos brasileiros, uruguaios e argentinos não têm vez por ali, mas sabemos que esses países já fabricam vinhos de alta qualidade e é questão de tempo, costume e mercado para que conquistem outros horizontes;

P.S. (3) Dentre restaurantes indicados que não tivemos tempo, nem oportunidade de experimentar, mas com boas referências há, ainda: a)  um de comida  árabe (The Sultan, - endereço: Lanterns Mall, Hastings  - tel. 271 0363) e Quayside Centre, Rockley – telefone 426 0279); b) outro, italiano popular (Mamma Mia Italian Deli & Pizzeria (Hostings Main Road, Christ Church, tel. 434 DELI (3354).


P.S. (4) Para aperitivos e lanches rápidos com valor de uma refeição, existem os bares anexos às praias de todos os hotéis, contemplando o  sistema bem americano, que quando saí de férias quer tudo, tudinho, dentro do próprio hotel (as piscinas grandes e pequenas, as lojas, os restaurantes, os cassinos,  os bares, o sol, a praia e o mar etc.).  

P.S. (5) A foto n. 1, que abre a coluna de hoje é de aperitivos coloridos, como convém ao ambiente caribenho (sol, mar, águas cristalinas e drinques doces e coloridos). Foi tirada de nossa mesa no almoço que fizemos no restaurantes Tapas (foto de entrada na imagem de n. 7).

P.S. (6) Não existe Mc Donald's em Barbados. Dizem que não deu certo por lá. A ilha conta com uma cadeia "fast-food" chamada "Chefette", com lanches populares e variados e, ainda, a americana, KFC, na conhecida linha de frangos crocantes;



P.S. (7) Para os apreciadores de cerveja como eu, a única cerveja tipicamente barbadiana é a Bank's (foto ao lado), em long-neck, bastante razoável e que pode e deve ser tomada bem gelada, ou ainda com limão, a exemplo da mexicana Corona;








P.S. (8) Você já provou torta de macarrão? Pois a "Macaroni Pie" é um dos pratos tradicionais da cozinha barbadiana. Ao lado, imagem do tal prato emprestada do site marcelokatsuki.blog.folha.uol.com.br.  No site você pode, inclusive, obter a receita do tal prato, que agradou o blogueiro Marcelo, e realmente é muito interessante como entrada de refeição ou a própria refeição, dependendo da intensidade de fome do freguês.

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