quarta-feira, 31 de agosto de 2016

FACULDADE DE DIREITO - O REENCONTRO TRINTA ANOS DEPOIS - A TURMA DE 86

Amigos,

Os ex-alunos Amaury  Camargo Mônaco, José Antonio A.
da Costa neves e Ricardo Ortiz de Camargo, atentos duran

te a aula da saudade.
Um bom  número  de ex-alunos das turmas dos períodos diurno e noturno da Faculdade de Direito da Puc-Campinas, qüinqüênio 1.982-1.986, programou e se reuniu para alguns eventos, no sábado (20) e no domingo (21) deste mês de agosto, em comemoração aos 30 anos de formatura. Muitos foram os ex-alunos que se movimentaram em torno da agenda de comemorações, contribuindo, cada qual em sua esfera, conhecimento e possibilidades, para o êxito do reencontro. A Comissão que esteve à frente e que trabalhou para viabilizar a empreitada contou com os dinâmicos, Ricardo Ortiz de Camargo, José Henrique Toledo Correa e Maria Augusta Pretti Ramalho, a nossa querida “Guga”. No sábado, dia 20 de agosto, às 16,00 horas, alunos e professores se encontraram nas novas dependências da Faculdade de Direito, no Campus I,  para visita ao prédio e participação em uma aula da saudade. A intenção primeira era que esse encontro acontecesse no saudoso Páteo dos Leões, o Prédio Central da Puc, real palco do curso daquela época. No entanto, o prédio antigo, com problemas estruturais, está fechado para reforma e implantação de projeto de restauração, o que inviabilizou a pretensão.
Lista de Presença assinada e entregue
pelos ex-alunos presentes à aula da
saudade.

Do corpo docente, estiveram presentes a esse encontro o Professor Luis Arlindo Feriani, que ministrou  a disciplina Direito Processual Civil e foi eleito Paraninfo do Curso Noturno, e eu, que para eles lecionei a disciplina Direito Civil e fui  escolhido Paraninfo do Curso Diurno. Por coincidência, em período posterior à formatura dessas turmas, tanto Feriani, quanto eu, tivemos registrado, seguindo a tradição da Casa, a nossa passagem pela direção da escola,  em quadros que integram a galeria dos ex-Diretores. Com a mudança da Faculdade para as novas dependências do Campus, essa galeria foi igualmente para lá trasladada  e hoje se acha na entrada do setor destinado ao Núcleo de Prática Jurídica, composto pela Assistência Judiciária Dr. Carlos Foot Guimarães, Secretaria do Juizado Especial, Salas para Júri Simulado e espaço para aulas práticas. Foi no amplo salão destinado ao Júri Simulado que o grupo se reuniu com os professores. Na oportunidade, busquei reproduzir um trecho de preleção de outrora alusiva à parte geral do Código Civil, no capítulo que trata dos Bens Reciprocamente Considerados, para dar vazão à pretendida aula da saudade. Os presentes fizeram questão de passar e assinar a lista de presença, que me foi entregue no final.
Da esquerda para a direita, eu e o Professor Luis Arlindo
Feriani, na galeria dos ex-Diretores da Faculdade de Dire_

to,  defronte aos quadros de nossos retratos.
O Dr. Feriani, por si e também representando, na oportunidade, o Diretor da Faculdade de Direito, Professor Peter Panutto, fez o seu pronunciamento, louvando a iniciativa dos ex-alunos e aludindo a recortes de fatos, sensações e expectativas daquela época. O talentoso e querido amigo, José Henrique Toledo Corrêa foi chamado ao microfone e fazendo tabula rasa à sua conhecida “introspecção” imitou professores e relembrou fatos que se tornaram marcantes para ele e os colegas, no tempo dos bancos acadêmicos. Finalmente, li uma prova preparada pelo então aluno,  Ricardo Ortiz a respeito de conceitos do Direito das Sucessões e sua Natureza Jurídica. A prova, supostamente elaborada no ano de 1.984, provocou gargalhadas e a suspeita de que seria falsa. Não confirmei nem a falsidade, nem garanti a autenticidade. O fato é que ela fez e fará carreira entre os amigos e integrará, como curiosidade pitoresca, a história da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. À noite, houve jantar regado a vinho, cerveja, whisky, água e refrigerante, nas dependências da boate do Tênis Clube de Campinas. E no dia seguinte, depois de um verdadeiro dilúvio que caiu sobre a cidade, os incansáveis colegas se encontraram em Sousas, na chácara do colega Carlinhos Milani, para um churrasco que,  varando toda a tarde e o começo da noite, encerrou o ciclo das atividades da já trintenária Turma de 86, uma grupo unido, carinhoso e  criativo, para não ser esquecido.


Até amanhã amigos.

Turma reunida com os professores na bela capela construí
da com as novas instalações da Faculdade de Direito no-
Campus I , batizada de Capela de Santo Ivo, em homena-
gem ao padroeiro dos advogados.
P.S. (1) Abaixo o texto literal da “brilhante” prova de Direito Civil do meu estimado amigo, Dr. Ricardo Ortiz Camargo, manifestada para ficar na história, no dia 20 de junho de 1.984, quando Ricardo era aluno e eu seu professor. O tema sobre o qual deveriam discorrer os discentes da saudosa turma 82-86 da  Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas era o seguinte: BREVE ANÁLISE DOS CONCEITOS E FUNDAMENTOS DO DIREITO DAS SUCESSÕES, provocação a que Ricardo respondeu assim:
Direito sucessório é aquele direito que trata do sucesso, ou seja, do sucesso das pessoas. Não há no ordenamento jurídico brasileiro o direito do insucesso, aliás, esta faculdade de direito, por sua enorme tradição,não se presta a ensinar temas inerentes ao fracasso. O princípio básico do Direito do Sucesso é transmitir automaticamente a apuração do resultado do sucesso ao seu sucessor-parente, o chamado Sucesso Legítimo, ou seja, quando o “de cujus” falece sem deixar testamento. Sabemos que a lei estabelece por artigo do Código Civil, que não me  lembro agora, o chamamento dos herdeiros para receber o sucesso, por exemplo, quando o pai morre e deixa todo o seu sucesso para o filho ou filhos, que tentam manter este sucesso em suas vidas. Na Roma Antiga, o herdeiro recebia o sucesso do pai, inclusive, como exemplo podemos citar o filme que está em cartaz no cinema chamado “Calígula”, onde este recebeu todo o seu sucesso do pai de nome Germânico, sobrinho do Imperador Tibério. Por final, não podemos deixar de assinalar os tipos de herança, ou seja, os bens deixados pelo defunto. Ela se divide em: Jacente: é aquela em que o herdeiro Já Cente que irá receber o sucesso brevemente. Vacante: A palavra vem do inglês “vacation”, que significa férias, vale dizer, quem recebe muita herança, ao certo, poderá desfrutar de mais férias. Em suma, são estas as considerações que tenho a dizer do Direito das Sucessões, ficando para os mais doutos outras considerações sobre o brilhante tema.”



Panorama do Prédio Central da Universidade, onde funcio
ram várias faculdades e institutos. A Faculdade de Direito
 foi a última a deixar, no final do ano passado, as dependên
cias antigas para se transferir  para a nova casa. A Casa -
do Barão, como era também conhecido o Páteo dos Leões-
passará por reforma e já existe um ambicioso projeto de  -
restauração do espaço, para abrigar, quem sabe, um centro
cultural.

P.S. (2) Lista de Presença na Aula da Saudade: RICARDO ORTIZ DE CAMARGO; MARIA AUGUSTA PRETTI RAMALHO; TERESA CRISTINA PIMENTEL ROLIM; ADRIANA AUGUSTO ALBANO; MARIA APARECIDA PALOTTA; ROGÉRIOROCHA; JOSÉ HENRIQUE TOLEDO CORRÊA; PEDRO DE SOUZA GONÇALVES; PAULO MENNA BARRETO; CÉLIA LEÃO; CECÍLIA H. M. AMBRIZI PIOVESAN; MILTON MINATEL; JOSÉ FERNANDO VIDAL DE SOUZA; MARIA LAIS MOSCA; PAULO DE OLIVEIRA; ADELMO EMERENCIADO; ADILSON SIMONI; AMAURY CAMARGO MÔNACO; ANDERSON MATOS ANDRADE; RENATA DE CÁSSIA MENEGUELLO PRIMI; LUCIA HELENA DE SOUZA FERREIRA; ADERBAL DA CUNHA BERGO; FÁBIO BUENO DE AGUIAR; JOSÉ ANTONIO AFFONSO DA COSTA NEVES; SÉRGIO MATHEUS GARCEZ; CLÁUDIA BISOGNI BANDIERA; ADRIANA M. AMARAL; JACK T. OKADA. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS DO RIO-2016. O BRASIL É OURO NO FUTEBOL MASCULINO.

Amigos,

Neymar agradece aos céus o gol que deu o Ouro à Seleção

Brasileira Olimpica no Maracanã, no penúltimo dia de   --

competição das Olimpíadas de 2.016, no Rio de Janeiro.

(imagem emprestada de www.agenciabrasil.ebc.com.br.)
Nem a ameaça de transferência da paixão pelo futebol masculino, para a equipe feminina de Marta, Formiga, Cristiane e Cia., conseguiu sufocar a  ansiedade do brasileiro, à busca da redenção do nosso futebol pentacampeão do mundo, orgulho de várias gerações,  em tempos de profunda ressaca e uma histórica frustração: a de nunca ter obtido o  ouro em Olimpíadas, medalha que faltava e esteve muito perto em 1.984, 1.988 e 2.012,  com as boas equipes do hoje comentarista Junior, de Ronaldinho Gaúcho e também a do badalado Ronaldo Fenômeno, respectivamente. Assim, na medida em que as duas seleções, masculina e feminina, avançavam, da fase de classificação para a do “mata-mata”, resultados e expectativas  foram se invertendo: as meninas de Vadão, com problemas de contusão e entrosamento, não conseguiam mais repetir aquela fantástica vitória de 5 a 1 sobre a Suécia e ficaram pelo caminho, sem avançar sequer para disputar uma medalha de bronze, depois da derrota para a própria Suécia, que, em jogo que realmente valia, estudou, fechou o cerco e mandou embora as brasileiras e, antes, as americanas, em duas partidas que venceu na cobrança de penalidades máximas. A seleção de Neymar, porém, foi da frustração por dois empates seguidos sem gols, contra as inexpressivas equipes da África do Sul e do Iraque,  para uma gradativa ascensão, que começou com a boa vitória  pelo largo placar de 4 a 0 sobre a Dinamarca, no último jogo da fase de classificação, seguida de uma apresentação mais convincente contra a Colômbia nas quartas de finais, jogo que venceu por 2 a 0,  e uma expressiva  e animadora  goleada sobre a fraca seleção de Honduras por 6 a 0 na semi-finais.  Finalmente, sábado na decisão do título contra a Alemanha, a seleção campeã do mundo aqui no Brasil na Copa de 2.014 e que nos deixou desmoralizados com o fatídico 7 a 1, do Mineirão,  a movimentação foi intensa de toda a torcida brasileira, ávida pela  hora da vingança. E, de quebra, porque não, pela conquista de uma medalha inédita para o Brasil: a de ouro nas Olimpíadas da era moderna. A ousadia do treinador Rogério Micale, com uma escalação  ofensiva com quatro atacantes,  Neymar, Gabriel Gabigol, Gabriel de Jesus e Luan (o do Grêmio), o jogo no Maracanã foi disputado com muita disposição pelas duas equipes. Nos primeiros vinte minutos de jogo, a eficiente marcação imposta pela jovem seleção alemã não permitiu ao Brasil a criação de jogadas que pudessem colocar efetivamente em perigo a meta do goleiro Timo Horn. E o não menos eficiente contra-ataque, de muita velocidade e passes certeiros, desafiava a nossa defesa, a única que não havia tomado nenhum gol ao longo da competição. O indigesto empate sem gols até os 25 minutos do 1º tempo, porém, explodiu em forma de alívio, quando Neymar cobrou com perfeição uma falta pelo lado esquerdo, vencendo a meta do goleiro alemão. No segundo tempo o time brasileiro começou mal, errando passes e tendo dificuldades para marcar  o rápido adversário. Assim,dominado pela equipe européia, que partiu decisivamente para o ataque com muita eficiência e perigo, acabou levando o gol  de empate (o único que sua defesa sofreu ao longo de todo o torneio), aos 13 minutos, em falha do setor defensivo, marcado pelo atacante Meyer, que, do meio da área, sem qualquer marcação, em bola rebatida, tocou para as redes do goleiro Weverton. Dali para a frente o que se viu foi um jogo de muita garra e alternativas, mas especialmente de muito equilíbrio, terminando com o placar igual de 1 a 1, que persistiu na prorrogação.  O ouro seria então decidido na cobrança de pênaltis, um critério quase lotérico. Na série de cinco cobranças, todas as quatro foram convertidas de lado a lado (Ginter, Renato Augusto, Serje, Marquinhos, Brandt, Rafinha, Niklas e Luan). Na última cobrança Petersen bateu, sem muita força, no canto esquerdo do goleiro brasileiro, que voou e fez uma espetacular defesa para delírio da grande torcida que lotou o Maracanã, de jogadores e da comissão técnica. Faltava a última cobrança brasileira. Era converter e sair para o abraço. E quem estava destinado para cobrar. Ele, o craque Neymar. Apreensão geral. O atacante não se abate. Pega e beija a bola. Coloca-a sobre a cal. Afasta-se a média distância e cobra a penalidade com perfeição, estufando as redes do goleiro Timo Horn. Pronto! O Brasil inteiro caiu em celebração da inédita medalha de ouro. Com sabor de vingança. Uma pequena e pálida vingança, pois afinal,  faltaram seis gols ainda. Mas esse não é critério de desempate na história das vitórias, derrotas e títulos do futebol masculino. O que importa é a sensação geral de que o  esporte mais popular do Brasil, o que mais deu títulos ao país, o que mais levantou a auto-estima nacional, estava voltando aos seus melhores dias.  Será?  Exagero? Talvez. Mas é um começo de um novo tempo, de um trabalho que deve continuar com Tite e a seleção principal, que daqui há alguns dias terá mais dois jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e precisa urgentemente sair da incômoda sexta posição da tabela.


Um abraço amigos.

A Seleção Olímpica de futebol masculino, medalha de Ouro 
nas Olimpíadas de 2.016 - título ínedito para o Brasil. Ima-
gem emprestada de www.brasil.elpais.com.br. 
P.S. (1) O futebol masculino foi o segundo esporte coletivo a ser admitido nas Olimpíadas. O primeiro foi o pólo aquático. Isso em 1.908. É também a única categoria que sofre restrições quanto à formação das equipes, isto é, só permitindo a convocação de três jogadores com mais de 23 anos. A explicação para isso é que o torneio das Olimpíadas não pode concorrer com a Copa do Mundo, nem ofuscar os atletas olímpicos de outras modalidades, o que supostamente aconteceria, se os craques do futebol mundial, desfilassem seus ricos e portentosos salários e prestígio, pela modesta e ecumênica Vila Olímpica;

P.S. (2) As equipes medalhas de ouro e prata das Olimpíadas do Rio-2.016, no futebol masculino, tiveram as seguintes formações para a história:

Brasil: Weverton, Uilson, Luan (do Vasco), Rodrigo Caio, Marquinhos, Douglas Santos, Zeca, Willian, Rafinha, Rodrigo, Fred, Thiago Maia, Felipe Anderson, Neymar, Renato Augusto, Gabriel Barbosa, Gabriel de Jesus, Luan (do Grêmio). Técnico: Rogério Micale. Observação: Weverton foi convocado no lugar de Fernando Prass, cortado por lesão, e Renato Augusto, no lugar de Douglas Costa, cortado também pelo mesmo motivo.

Alemanha: Timo Horn; Jeremy Toljan, Mathias Ginter, Nikolas Sülle, Lukas Klostermann, Sven Bender, Lars Bender, Serge Gnabry, Max Meyer, Julian Brandt e Davie Selke. Técnico: Horst Hrübesch.


domingo, 7 de agosto de 2016

MORREU VANDER LEE. SUA POESIA FICA PARA SEMPRE.

Boa tarde amigos,

O cantor e compositor Vander Lee (imagem emprestada de
www.itatiaia.com.br.)
Fechem os olhos, fiquem em profundo silêncio e sintam por um instante  a força lírica destes versos:   Cada dia que passa sem sua presença/ Sou um presidiário cumprindo sentença/Sou um velho diário perdido na areia/Esperando que você me leia/ Sou pista vazia esperando aviões/ Sou o lamento no canto da sereia/ Esperando o naufrágio das embarcações"  [1]. Ou estes outros: “Sabe o que eu queria agora meu amor/ Sair, chegar lá fora e encontrar alguém/ Que não me dissesse nada/ Não me perguntasse nada também/ Que me oferecesse um colo, um ombro/Onde eu desaguasse todo o desengano[2]. De quem são? Manuel Bandeira? Chico Buarque de Holanda? Não, não são deles. Não tenho dúvidas, porém, que eles os assinariam, sem pestanejar. E porque não, o  saudoso e sempre lembrado, Fernando Pessoa e seus heterônomos? Pois o autor desses versos e das  melodias que neles foram harmonicamente encaixadas é um cantor e compositor mineiro, que morreu nesta sexta feira, aos 50 anos de idade. Seu nome artístico: Vander Lee, o Vanderli Catarina, de pia batismal. Desconhecido do grande público (não sei o que seria considerado popular ou pop nesse louco mundo digital),  ausente, ao menos,  dos programas musicais populares, que não frequentava e para os quais certamente não era convidado,  sua obra é considerada muito importante para a música popular brasileira. O artista, cujo estilo de cantar e compor lembrava muito o consagrado Djavan,  já estava na estrada há 19 anos e era admirado pela qualidade de suas canções e de seu trânsito por vários ritmos musicais, incluindo samba e rock mineiro. Porém eram suas músicas românticas,  cujas letras revelavam muito de  seu lirismo nostálgico e de sua postura ética num mundo de muitos desencontros, que marcaram um estilo peculiar de suave protesto, como afirma a letra de uma de suas canções: “Sabe o que eu mais quero agora meu amor/ Morar no interior do meu interior/ Para entender porque se agridem/ Se empurram pro abismo/ Se debatem, se combatem,sem saber”. A diva Maria Bethania, Gal Costa, Emilinha Borba, Elza Soares, Zeca Baleiro, Leila Pinheiro e Nando Reis, são alguns dos "bacanas" de 1ª. linha,  que gravaram músicas desse mineiro que, precocemente falecido, deixa um legado não muito vasto, mas suficientemente relevante para a história da grande música popular deste país. E nós, seus contemporâneos, agradecemos por suas canções capazes de inundar de emoções os nossos corações. Vander Lee por certo está agora num lugar, qualquer que seja ele,  onde Deus possa lhe ouvir.


Até mais amigos.

P.S. (1) Com quase quatro milhões de acessos, ofereço aos amigos o link do vídeo gravado em junho de 2.006, no Teatro Palácio das Artes em Belo Horizonte, durante apresentação do cantor e compositor interpretando o seu mais conhecido sucesso “Onde Deus Possa Me Ouvir”:.     https://www.youtube.com/watch?v=19OaxjeKkvo.




[1] Trecho da canção “Esperando Aviões”
[2] Versos da música “Onde Deus Possa Me Ouvir” gravada por Gal Costa.