Boa tarde amigos,
O atacante croata Modric, que muitos apontam como
sendo atualmente o melhor jogador do mundo. Imagem
emprestada de Static Independent.co-uk/S3 fs.public/th.
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Quem já viveu
muitas Copas sabe que a primeira fase, meramente classificatória, não indica
necessariamente a equipe favorita à
conquista do título. Os chamados favoritos, inclusive na bolsa de apostas, continuam sendo aqueles que assim são
apontados antes mesmo do início da competição, pelo futebol que vinham jogando
durante as Eliminatórias e Amistosos e pelo ranking atualizado da FIFA. Aliás,
o campeão, pelo retrospecto histórico, raras vezes joga um futebol vistoso na
primeira fase ou consegue o maior número de pontos possíveis nos três jogos. A
tendência, superada a fase classificatória, é que o campeão vá surgindo durante
o mata-mata, em que enfrenta outras seleções de maior gabarito ou camisa. E aí,
igualadas as condições técnicas e táticas, vai prevalecendo o imponderável, a
álea, como o mau momento de uma estrela decisiva, ou contusões, expulsões etc. Por
isso, não se enganem com a impressionante goleada (5 a 0) da Rússia sobre a Arábia Saudita na abertura
da Copa, nem com a vitória da Croácia sobre a Argentina pelo placar elástico de
3 a 0, ou do México, sobre a campeã Alemanha. Hoje assistimos um passeio, por
exemplo, da Inglaterra sobre a fraca seleção do Panamá, por 6 a 1, placar quase todo construído nos
primeiros 45 minutos de jogo. A Seleção da Bélgica é, sem dúvida, a grande
surpresa até aqui pelo vistoso e eficiente futebol que vem jogando, e muitos
agora já a apontam como uma candidata inédita ao troféu. Não acredito, porém.
Para mim, nem Bélgica, nem a Croácia,
nem o México, nem a Inglaterra e muito menos a Rússia beliscam o
cobiçado título. E Brasil e Alemanha continuam credenciados, pois acredito no
crescimento de ambas as seleções durante a competição. Trata-se, é claro, meus
amigos, de mera opinião. O futebol é o único esporte coletivo em que o mais
fraco pode vencer o mais forte, como no histórico episódio bíblico de David e
Golias. Já tivemos surpresas demais com
a não classificação de Itália, Holanda e até dos Estados Unidos, que perdeu a
vaga de forma impressionante para a frágil, mas simpática, seleção do Panamá.
Quarta-feira vamos ao último episódio da primeira fase para o Brasil. E a
chance de cruzar com a Alemanha logo nas oitavas, é grande.
Bom domingo.
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