Boa tarde
amigos,
O lateral direito Lenon
vestindo a camisa que
honrou durante cinco
anos.
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O lateral
direito e volante Lenon não renovou seu contrato com o Bugre. Pelo que li havia
interesse de ambas as partes pela renovação do contrato que vencerá no próximo
dia 31 de dezembro. Revelado pelo Flamengo em 2.009, o atleta veio para o
Guarani em maio de 2.015 e aqui permaneceu jogando ininterruptamente, até agora, com
pequena lacuna num período de 6 meses, em que foi emprestado ao Vasco da Gama. Durante sua permanência jogou pelo alviverde
campineiro, 164 partidas, marcando 4 gols. Lenon participou, com destaque, de duas campanhas vitoriosas do Guarani nesta
década. No acesso da série C para a série B do Brasileiro, em 2.016, e no
retorno do Bugre, que disputava a série A-2 do Campeonato Paulista para o grupo
de elite do Paulistão, em 2.018, quando o Guarani não só conseguiu o acesso
perseguido há anos, como também sagrou-se campeão da segunda divisão paulista.
A torcida bugrina, sem exceção, acredito, é grata ao jogador. Serviu a vários
treinadores e só não jogou ou foi escalado nos poucos períodos de afastamento para tratar lesões.
Lateral de origem, também aceitou e foi escalado como volante, quando
necessário. Foi um atleta importante e de
impressionante regularidade. Se não me engano entrou em campo no dia seguinte
ao seu casamento, adiando assim, em nome do profissionalismo, a sua lua-de-mel.
Seu comportamento revela que, além de um profissional consciente e cumpridor de
seus deveres, também é um homem de caráter, o que é muito apreciável no meio esportivo,
como diria o Faustão. Mas se havia interesse bilateral na renovação do vinculo,
por que não se chegou a um resultado positivo?Também procuro entender e
justificar o eventual radicalismo de ambas as partes na malograda negociação. A
diretoria do Bugre, que perde o atleta por uma diferença de 10.000 reais,
segundo li. E o atleta que pela mesma pequena diferença prefere assinar com o
Cuiabá, um clube sem grande tradição, para jogar num Estado distante dos
centros e vitrines do futebol brasileiro. De qualquer forma, como bugrino, sou
grato ao atleta por sua dedicação e compromisso, honrando a camisa que vestiu por
mais tempo em sua carreira e por ter feito parte de momentos relevantes
para o retorno do Bugre a posições que
ele não poderia ter perdido pela sua história e tradição. A ele desejo muita
sorte no futebol mato-grossense e na vida pessoal. Ao Bugre espero que
rapidamente supra a lacuna na posição, o que não será fácil dada a limitação de orçamento, que contrate bem e anuncie as contratações para dar ao jovem treinador
Tiago Carpini, uma equipe em condições de se manter na elite do futebol
paulista e na série B do Brasileiro de 2.020, considerado o escasso orçamento
com que poderá contar e o fato de que nem sequer jogará a Copa do Brasil.
Até mais amigos
e feliz ano novo.
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