sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O COMPADRE E A ANÃ - CONTO


Boa noite amigos,  

Vai hoje mais um conto, agora envolvendo meu compadre Januário. E o "causo" é verídico.                     

                                           "As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam” (Tunai/Sérgio Natureza).

"Meu compadre Januário é um sujeito disposto e agitado.
 Nos seus quase setenta anos, bem vividos, gosta ainda de se movimentar.

Há quem garanta (e eu me incluo nesse rol) que para matá-lo, basta obrigá-lo a passar um dia inteiro parado e sem sair de casa.

Fato é que, em certa manhã, o compadre passa a mão nas três netinhas para levá-las à sessão gazetinha,  que era anunciada num cinema local do centro da cidade.

Bons tempos, os de gazetinha!!!!

A sessão estava marcada para as 10 horas.

Às 9,30 horas,  já se formava uma fila ampla do lado de fora do estabelecimento, aguardando a abertura da porta.

O compadre posta-se ali na fila com as três netinhas.

Nada da porta abrir.

E ele inquieto..

Já havia conversado com as crianças, com o guarda, com o pipoqueiro.

  Na fila, imediatamente à sua frente, viu uma menina e um senhor que a acompanhava.

Ambos estavam de costas, pois o antecediam na fila.

Procurando ocupar o tempo e ser simpático, passa a mão, por detrás, sobre a cabeça da menina, esfregando os seus cabelos e  já disparando:

_ Oi benzinho, você veio assistir a Branca de Neve com o papai.

Imediatamente ambos (o suposto pai e a suposta criança) voltam o rosto para trás.

E aí o compadre constata  que não se tratava de criança  nenhuma, mas  simplesmente de uma velha anã.

Ensaiando um sorriso amarelo, diante dos fulminantes olhares furiosos da anã e seu marido, limitou-se o compadre a pedir desculpa pelo engano. Putz!" 


 P.S. (1) A imagem da coluna de hoje foi emprestada de ultradowloads.com.br





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