Boa noite amigos,
Vai hoje mais um conto, agora envolvendo meu compadre Januário. E o "causo" é verídico.
"As aparências enganam, aos que odeiam e aos
que amam” (Tunai/Sérgio Natureza).
"Meu compadre Januário é um sujeito disposto e agitado.
Nos seus quase
setenta anos, bem vividos, gosta ainda de se movimentar.
Há quem garanta (e eu me incluo nesse rol) que para
matá-lo, basta obrigá-lo a passar um dia inteiro parado e sem sair de casa.
Fato é que, em certa manhã, o compadre passa a mão nas
três netinhas para levá-las à sessão gazetinha, que era anunciada num cinema
local do centro da cidade.
Bons tempos, os de gazetinha!!!!
A sessão estava marcada para as 10 horas.
Às 9,30 horas, já se formava uma fila ampla do lado de
fora do estabelecimento, aguardando a abertura da porta.
O compadre posta-se ali na fila com as três netinhas.
Nada da porta abrir.
E ele inquieto..
Já havia conversado com as crianças, com o guarda, com
o pipoqueiro.
Na fila,
imediatamente à sua frente, viu uma menina e um senhor que a acompanhava.
Ambos estavam de costas, pois o antecediam na fila.
Procurando ocupar o tempo e ser simpático, passa a
mão, por detrás, sobre a cabeça da menina, esfregando os seus cabelos e já disparando:
_ Oi benzinho, você veio assistir a Branca de Neve com
o papai.
Imediatamente ambos (o suposto pai e a suposta
criança) voltam o rosto para trás.
E aí o compadre constata que não se tratava de criança nenhuma, mas
simplesmente de uma velha anã.
Ensaiando um sorriso amarelo, diante dos fulminantes olhares furiosos da anã e seu marido, limitou-se
o compadre a pedir desculpa pelo engano. Putz!"
P.S. (1) A imagem da coluna de hoje foi emprestada de ultradowloads.com.br
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