domingo, 16 de dezembro de 2012

MUNDIAL DE CLUBES 2012 - CORINTHIANS CAMPEÃO


Boa noite,  meus amigos.
Para o futebol este é um domingo especial. Para o Brasil também. O título que o alvinegro do Parque São Jorge acaba de conquistar no Japão, se soma a outros, de igual importância, incrementando as nossas estatísticas internacionais, tanto da Seleção Brasileira, já consagrada,  quanto dos clubes brasileiros, que indiscutivelmente precisam ganhar o respeito do mundo futebolístico, especialmente da Europa, o grande centro e o coração do esporte criado por Charles Miller no final do século XIX.   Com exceção do Santos de Pelé, que na década de 60, conseguiu ganhar títulos internacionais importantes, como a Libertadores e o Mundial de Clubes, em duas versões (1962 sobre o Benfica, e 1.963 sobre o Milan), só depois de 1.980, quando o Flamengo logrou conquistar o campeonato sul-americano e o Mundial versão 1.981 (sobre o Liverpool),  é que as equipes brasileiras começaram a ser conhecidas e, de certa forma, respeitadas. Queiram ou não, o Mundial de Clubes, que até alguns anos atrás  não era propriamente um campeonato mundial ,  mas intercontinental,  uma espécie de “tira-teima” para saber quem é o melhor dentre os melhores,  reunindo apenas  o campeão europeu e  o campeão sul-americano, ganhou desde 2.005, quando a Fifa passou definitivamente a organizá-lo, a ter uma importância adicional também para os europeus. Acabou aquela história de que o Mundial não passava de uma grande festa patrocinada pela Toyota em homenagem ao povo japonês e aos esportistas do mundo inteiro.   O  Chelsea queria muito esse título e prova disso foi que a derrota para o Corinthians,num jogo extremamente disputado, calou fundo, como se pôde observar pelo semblante contrariado das estrelas da equipe inglesa, algumas delas  chegando até ao choro discreto, e as declarações pós-jogo de seu técnico.  O nosso ótimo  David Luis, uma das principais estrelas da equipe inglesa,  que dizem se confessou corintiano, ressaltando a sua intenção de encerrar a carreira jogando no time “do bando de loucos”, foi um dos que mais sentiu a perda do título, sem dúvida, relevante para coroar o bom ano do time inglês. O mesmo empenho se viu na final do ano passado quando o badaladíssimo Barcelona, de Messi e Companhia, chegou ao Japão e jogou todas as fichas para a conquista do título, numa final com o Santos de Neymar, que sofreu um apagão inacreditável e, em consequência,  uma goleada histórica e incomum na competição, justamente para a grande equipe catalã. A presença de toda a cúpula da FIFA, incluindo o seu Presidente e a repercussão internacional da partida final, testemunham o nosso ponto de vista: foi sim, mas hoje o Mundial de Clubes, não é mais só uma festa japonesa, um amistoso desprezado pelos europeus. É um campeonato de grande visibilidade, uma vitrine com sua importância, ainda que relativa, mas que traz à equipe campeã dinheiro e prestígio, uma interessante “dupla” de que ninguém quer abrir mão. E, de quebra,  aos torcedores das equipes vitoriosas,  a convicção inabalável de que o seu time é o melhor do Mundo, pelo prazo de 1 (um) ano,  ainda que não o seja. Daí o grande significado da  conquista do Timão, que deve mesmo ser comemorada por sua imensa nação, e os respectivos dividendos colhidos, de forma profissional e eficiente, pela sua Diretoria.

Até amanhã amigos.

 P.S. (1) A imagem da coluna  foi emprestada do site globoesporte.glob.com;
P.S. (2) O Brasil foi campeão desse torneio em 10 oportunidades. Com o Santos em 1962 (sobre o Benfica)  e 1963 (sobre o Milan); com o Flamengo em 1.981 (sobre o Liverpool); com o Grêmio em 1.983 (sobre o Hamburg); com o São Paulo em 1.992 (sobre o Barcelona), em 1.993 (sobre o  Milan) e em 2.005 (sobre o Liverpool); com o Internacional em 2.006 (sobre o Barcelona),  e com  o Corinthians em 2.000 e 2.012 (sobre o Chelsea).
 
 

 

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