Boa noite amigos.
No mês passado a Sony
Music lançou um E.P. do Rei Roberto Carlos, cujo título é o mesmo da faixa número 1, a balada Esse
Cara Sou Eu. São quatro (4)
músicas, duas inéditas e duas regravações, todas integrantes de trilhas sonoras de novelas da Rede Globo de Televisão. Tanto Esse Cara Sou Eu, como Furdúncio
(2ª. Faixa), uma funk melody composta em
parceria com Erasmo Carlos, podem
ser ouvidas na atual novela das 21,00horas, Salve Jorge, de Glória Perez.
Completam o disco, as regravações dos antigos sucessos, A Mulher Que Eu Amo, composta
por inspiração da falecida namorada Maria
Rita, e A Volta, integrantes, respectivamente, das trilhas sonoras das novelas
Viver a Vida (2009/2010) e América (2.005). São músicas
românticas, no melhor estilo do Rei, e que encantam pela simplicidade das
letras bem feitas, a interpretação sempre diferenciada de Roberto Carlos e os belíssimos arranjos. O
E.P. funciona também como um aperitivo
aos milhares de fãs do cantor, do novo CD que Roberto está gravando,
pois desde 2.003 que o Rei não lança um disco com músicas novas.
"Ali, na sala, os adultos se propunham um desafio: afinal,
quem será "o cara"? Uns diziam que o questionamento é antigo. E justamente os mais
velhos, afiançavam que "o cara" só pode
ser o Romário, ex-jogador, o grande nome
do tetracampeonato mundial de Futebol, nos Estados Unidos, em 1.994, hoje
respeitável Deputado Federal. Foi ele próprio quem garantiu. Até contou, sem rebuços, um dia, numa
entrevista, quem o batizara com tal epíteto. Teria sido ninguém mais, ninguém menos, do que o próprio “Papai do Céu”. Não cara, objetavam os mais novos. Essa coisa
é mais recente e não remonta ao século passado. E digo mais,
salientava o Honório. "Esse cara" pode inclusive ser do sexo feminino. Feminino?
Uma mocinha?, redarguiu o Henrique, mais maduro e surpreso. É, porque tem um
filme chamado “Ela é o Cara”. Esse negócio de ser "o Cara", independe agora do
sexo, sabe? Ser "o cara" é o máximo e o máximo pode ser de qualquer um dos três
sexos hoje reconhecidos oficialmente pela jurisprudência do STF. Pode ser a
Dilma, a Marta Suplicy, a Maria da Penha, o Obama, Sir Elton John, o Joaquim Barbosa, o Silvio
Santos, o Paulo Maluf ou a Musa do Brasileirão, que tal?. Ô Ambrósio, desafiou o Henrique tirando um
sarro, Tu já transou com alguma cara? Já
levou pro motel? Putz! Essa geração está mesmo perdida. A nordestina Lindineide, ponderou: Gente, gente, por falar em Obama, vocês não podem ter esquecido. O homem mais poderoso do mundo, falou que o "Cara" era o Lula, lembram? Alguém vai contrariar o homem?". Luis, especialista em assuntos bélicos, com curso de pós-graduação na Universidade de Harvardy, advertiu o grupo que a investigação tinha que partir de outra premissa, pois a pergunta a ser feita e desvendada não é quem é "o cara" e sim quem "sou eu", porque essa é a pista certa. Se "esse cara" sou eu, descobrindo quem "sou eu", a gente fica sabendo quem é "o cara", certo? A Maria já aborrecida
com o andar da carruagem, quis pôr um fim na conversa: Chega, galera. Isso não tem
fundamento. A coisa é muito simples. "O cara" só pode ser o compositor ou o
cantor. Mas como no caso, o cantor e o compositor é o mesmo, fica simples. "O
cara", gente, é o Roberto Carlos, podendo, no máximo, ser também o Erasmo, companheiro permanente e inseparável do Rei. Assim, do tipo "Sandy e Junior", ou pizza "quatro queijos" ou o famoso "4 em um da Cica". E se for o caso, eles podem estar falando de alguém
que seria mulher, mas não é, porque o Tremendão chegou a confundir uma vez, na
praia de Copacabana, a Roberta Close com
a Sophia Loren. A bancada mais jovem não resistiu e caiu na gargalhada. Roberta
Close?, Sophia Loren? Quem será essa gente de quem a gente nunca ouviu falar. O
Roberto ainda vá. É o nosso Papai Noel.
Desde que nós nascemos que ele aparece na Globo, no Natal, todo ano, avisando Jesus Cristo que
ele está ali. Como se alguém tivesse dúvida. A Rosana, estudante de Psicologia na Puc, considera mais uma hipótese, dita, plausível: "O Cara", gente, pensem um pouco, é o alterego do Rei. Quando tentava justificar a conclusão, contudo, foi interrompida pelo único torcedor do Flu presente, que por sinal era mineiro: Eta povo ignorante, sô! "O cara" é o Fred, o artilheiro do
campeonato brasileiro, campeão pelo Flu, eleito o melhor jogador do torneio
pela CBF. "Ceis" não viram? O Romário pode ter sido "o Cara", mas agora "o Cara" é o
Fred. E ponto final. Quando a coisa começava a querer desandar, com palpites e
objeções de todos os lados, o Rafinha, meu neto, quis também
meter a sua colher. Puxou as minhas calças e com aquela simpatia atávica (do
avô materno, claro), gritou pra todo mundo ouvir e acabar com a
conversa – Vô, vô, Sabe, o Cara é o Rodrigo "Zombardi". Aquele
que namora a Morena naquela novela chata da Globo, tá?. No que eu resignado, comendo meu pão de queijo, respondi: Tá, claro! Mas acho mesmo que o "cara", no momento, é esse pãozinho bão, apreciado na companhia do cafézinho quente de coador. Num canto da sala, o Jorginho Lelé, alienado em relação aos fundamentos, mas atento ao móvel de toda a discussão, ia desfiando o seu rosário de caras: cara-de pau, cara-metade, cara-de-cu, cara-pálida, cara-de-bosta........."
Até amanhã amigos.
P.S. (1) E.P. significa Extendend
Play, nome que se dá a uma gravação em vinil ou CD que é longa demais para
ser considerada um compacto (single), e muito curta para ser classificada como
um álbum. Alguns preferem chamá-la de mini-álbum.
P.S. (2) A imagem da coluna de hoje é a capa do E.P. de
Roberto Carlos e foi emprestada do site sonymusicbrasil.tumbia.com
Querido Tio Jamil,
ResponderExcluirA crônica é ótima, mas a música é uma das piores que já escutei. O Rei é réu (por atentar contra o pudor)!!!
Bjão,
Thiago
ps: Em que pese a evidente simpatia entre minha filha e o sr. Rafael (imagino que tenha visto a foto), relembre-o que na minha casa só tem um cara e... "ESSE CARA SOU EU"!!!!!kkkkkkkkkkk
Queridão:
ExcluirQue bronca com o Rei, hein!
Não tem nada, não, o homem já vendeu mais de um milhão de cópias desse "compacto duplo" que eles chamam atualmente de E.P. e não tem jeito. É fenômeno mesmo, respeitadas as opiniões em contrário, claro.Quanto às pretensões do Rafinha ele ainda não as declinou, por razões óbvias. Mas que eles sairam "bonitos" na foto, isso lá não há dúvida.
Depois você explica pra ele que na sua casa o cara é você, tá? Te dou a maior força.
E a casa nova? Estão curtindo?
Beijão a você, à Thati (será que se escreve assim?) e à Maria Clara.
Tio Jamil
Querido Tio Jamil,
ResponderExcluirNão acho que sucesso em vendas credencie o trabalho de alguém, mas uma coisa é certa, essa música é um fenômeno de mau gosto! É mais uma demonstração de que ninguém faz o tipo "brega sem estilo" melhor que o Rei!!!
Em minha nova vida de dono de casa, acabei escutei algumas músicas da novela e, ao bem da verdade, essa música é muito apropriada ao padrão da novela... nem a do Seu Jorge se salvou! A novela deveria se chamar "Salve, o ouvido, de Jorge!".
Em casa está tudo ótimo, vocês precisam ir lá, aliás, podemos fazer alguma coisa este final, não?! ps: o Rafinha está uma figura, que carinha simpático, parece até que ele é pontepretano!!!!! Bjão