Boa tarde amigos,
O Guarani F.C., e isso
já era esperado, foi derrotado, no sábado, pelo Vila Nova, em Goiânia, pela
contagem mínima e está matematicamente desclassificado para a segunda e
decisiva fase do Campeonato Brasileiro da Série C. Parece incompreensível à
Diretoria e aos torcedores, que uma equipe que terminou o primeiro turno na
liderança de sua chave, possa ter realizado um segundo turno tão abaixo da
crítica, não conseguindo nem sequer uma única vitória e perdendo pontos para
adversários como o Grêmio Barueri (já rebaixado) e para equipes como o Macaé e
o Madureira, do Rio de Janeiro e o modesto Betim, de Minas Gerais. A euforia decorrente do fato (que agora se
sabe fruto mesmo do acaso) da equipe ter
permanecido 980 minutos sem tomar gol e obtendo algumas vitórias, “na bacia das
almas” (foram 5 em 18 rodadas) se transformou em frustração com a
desclassificação a uma rodada do término da fase. O time efetivamente é ruim,
mas mesmo assim, era de se esperar, pela estrutura que foi oferecida às duras
penas, pela Diretoria, incluindo salários em dia, segundo se apregoou, que se
classificasse entre as 4 primeiras, alimentando a expectativa de acesso para a
modesta série B. Não sou favorável à mudança rotineira da comissão técnica, sem
que se dê oportunidade – e isso depende de tempo – de amadurecimento de seu
trabalho e da própria equipe montada às vésperas da competição. Mas a Diretoria
deve avaliar, com muito critério, a permanência da comissão técnica e do técnico
Tarcísio Pugliesi e a sua real capacidade ou potencial de liderança, já que em
matéria de trabalho, não se discute a sua propalada dedicação. O Campeonato Paulista da Série A-2 é mais
difícil que a série C do Brasileiro e disso acredito que ninguém duvida. Como
não há mais nada a disputar neste ano, o que se espera é que desta vez, com
mais de três meses de antecedência para o início da temporada 2.014, se faça uma preparação adequada para o
Paulistinha, com essa ou outra comissão técnica e um apurado exame de
qualificação dos jogadores que aí estão e das carências da equipe para montagem
de um elenco que possa sinalizar com o retorno do Bugre à elite do Paulistão. A
sua sofrida torcida já não suporta tantas frustrações, embora se saiba que esta
Diretoria está buscando, com muito empenho, paralelamente, resolver a grave situação financeira do clube.
Até amanhã amigos.
P.S. (1) Nem mesmo o
incentivo decorrente da média de quase
4.000 torcedores, num campeonato de
baixo nível técnico e sem atrativos, foi capaz de fazer a diferença em seu
favor, nos jogos que o Bugre disputou no
Brinco de Ouro. Ao contrário, o fator “casa” parece ter assustado os jogadores.
O Guarani, em casa, perdeu para o Caxias, e para o Betim e empatou com Grêmio Barueri, Madureira e Macaé e só ganhou do
Mogi Mirim, do Duque de Caxias e do Vila Nova. Uma campanha péssima para quem aspirava a
classificação e o acesso. Enquanto isso, mesmo em estádio vazio, com pouco mais
de cem torcedores por partida, o Macaé conseguiu a liderança e deve terminar a
fase em primeiro lugar, a um passo do acesso. Coisas do futebol e do ser
humano;
P.S. (2) Na imagem da coluna de hoje (emprestada de guaranifc.com.br), de cima para baixo, o volante Edmilson, o goleiro, Thomazella, o atacante Ewerton Maradona, o lateral Jefferson Feijão, o zagueiro Julio Cesar, o meia Rossini e o zagueiro Paulão, todos contratados, por indicação do técnico Pugliesi, à Caldense. Na equipe mineira, sem a tradição do Bugre, conseguiram o acesso à série B. Aqui não. Coisas do futebol.
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