segunda-feira, 7 de outubro de 2013

BRASILEIRO DA SÉRIE C - O ADEUS DO BUGRE AO ACESSO


Boa tarde amigos,

O Guarani F.C., e isso já era esperado, foi derrotado, no sábado, pelo Vila Nova, em Goiânia, pela contagem mínima e está matematicamente desclassificado para a segunda e decisiva fase do Campeonato Brasileiro da Série C. Parece incompreensível à Diretoria e aos torcedores, que uma equipe que terminou o primeiro turno na liderança de sua chave, possa ter realizado um segundo turno tão abaixo da crítica, não conseguindo nem sequer uma única vitória e perdendo pontos para adversários como o Grêmio Barueri (já rebaixado) e para equipes como o Macaé e o Madureira, do Rio de Janeiro e o modesto Betim, de Minas Gerais.  A euforia decorrente do fato (que agora se sabe fruto mesmo do acaso) da  equipe ter permanecido 980 minutos sem tomar gol e obtendo algumas vitórias, “na bacia das almas” (foram 5 em 18 rodadas) se transformou em frustração com a desclassificação a uma rodada do término da fase. O time efetivamente é ruim, mas mesmo assim, era de se esperar, pela estrutura que foi oferecida às duras penas, pela Diretoria, incluindo salários em dia, segundo se apregoou, que se classificasse entre as 4 primeiras, alimentando a expectativa de acesso para a modesta série B. Não sou favorável à mudança rotineira da comissão técnica, sem que se dê oportunidade – e isso depende de tempo – de amadurecimento de seu trabalho e da própria equipe montada às vésperas da competição. Mas a Diretoria deve avaliar, com muito critério, a permanência da comissão técnica e do técnico Tarcísio Pugliesi e a sua real capacidade ou potencial de liderança, já que em matéria de trabalho, não se discute a sua propalada dedicação.  O Campeonato Paulista da Série A-2 é mais difícil que a série C do Brasileiro e disso acredito que ninguém duvida. Como não há mais nada a disputar neste ano, o que se espera é que desta vez, com mais de três meses de antecedência para o início da temporada 2.014,  se faça uma preparação adequada para o Paulistinha, com essa ou outra comissão técnica e um apurado exame de qualificação dos jogadores que aí estão e das carências da equipe para montagem de um elenco que possa sinalizar com o retorno do Bugre à elite do Paulistão. A sua sofrida torcida já não suporta tantas frustrações, embora se saiba que esta Diretoria está buscando, com muito empenho, paralelamente,  resolver a grave situação financeira do clube.

Até amanhã amigos.


P.S. (1) Nem mesmo o incentivo decorrente  da média de quase 4.000 torcedores,  num campeonato de baixo nível técnico e sem atrativos, foi capaz de fazer a diferença em seu favor,  nos jogos que o Bugre disputou no Brinco de Ouro. Ao contrário, o fator “casa” parece ter assustado os jogadores. O Guarani, em casa,  perdeu para o Caxias, e para o Betim e empatou com Grêmio Barueri,  Madureira e Macaé e só ganhou do Mogi Mirim, do Duque de Caxias e do Vila Nova. Uma campanha péssima para quem aspirava a classificação e o acesso. Enquanto isso, mesmo em estádio vazio, com pouco mais de cem torcedores por partida, o Macaé conseguiu a liderança e deve terminar a fase em primeiro lugar, a um passo do acesso. Coisas do futebol e do ser humano;

P.S. (2) Na imagem da coluna de hoje (emprestada de guaranifc.com.br), de cima para baixo, o volante Edmilson, o goleiro, Thomazella, o atacante Ewerton Maradona, o lateral  Jefferson Feijão, o zagueiro Julio Cesar, o meia Rossini e o zagueiro Paulão, todos contratados, por indicação do técnico Pugliesi, à Caldense. Na equipe mineira, sem  a tradição do Bugre, conseguiram o acesso à série B. Aqui não. Coisas do futebol.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário