domingo, 20 de outubro de 2013

O GOSTOSO MUNDO DA CERVEJA

Boa noite amigos,


Sou, como tantos outros,  conhecidos e desconhecidos,  um apreciador da cerveja em seus mais diferentes estilos e composições. Digo tantos e tantos outros, pois a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo. E dentre todas, é a terceira, só perdendo para a água e para o chá.  Trata-se de uma bebida, que como diz um amigo meu, equivale a uma super-alimentação. Dá para substituir um variado prato de comida. Mas como acompanhante de determinadas refeições é ideal e inigualável. Afinal, não dá para pensar em um churrasco "supimpa" que não seja acompanhado pela "cerva" geladinha, como estamos acostumados aqui no Brasil, esse país tropicalíssimo.  Tudo bem que temos a cachaça, o whisky e o vinho.  É, no entanto, a cerveja que vai mais vezes freqüentar o nosso cardápio, em restaurantes, em casa ou nos piqueniques da vida, durante todas as estações do ano. A cerveja é produzida a partir da fermentação de cereais, especialmente da cevada, e foi uma das primeiras bebidas alcoólicas criadas pelo ser humano. Seus ingredientes básicos são água, uma fonte de amido, como malte de cevada convertido em açucares e, depois de fermentado, em álcool e dióxido de carbono, uma levedura para produzir a fermentação e o lúpulo. Uma outra fonte alternativa de amido pode ser usada, como o milho, o arroz, o milheto, o sorgo, a raiz de mandioca (especialmente na África), tubérculo de batata e agave. A origem da cerveja é muito antiga. Era conhecida dos sumérios, dos babilônios e dos egípcios há pelo menos 2.300 anos antes de Cristo. Na civilização romana teve alguma importância, mas durante a República, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida. A cerveja passou a ser, então, uma bebida própria dos bárbaros, dentre os quais os povos germânicos. Esse resquício de bebida popular, em contraposição ao vinho, cuja cultura é reputada mais nobre, se mantém ainda hoje. Tenho amigos mais sofisticados que não tomam cerveja, nem a oferecem, o que é pior, nos encontros e festas que promovem. Os mais íntimos, no entanto, não ousam me convidar para qualquer encontro em que a opção não seja oferecida.  A bebida também está hoje destinada, em todo o mundo gastronômico, a compor receita de certos pratos, especialmente de carnes e aves. Parodiando um personagem da novela  das 7, diria que  “há prato todo trabalhado na cerveja”. Atualmente existe em todo o planeta, uma grande variedade de cervejas,com composições e receitas variadas e experimentais. Virou mania entre os cervejeiros mais tradicionais e com recursos, a elaboração de cervejas artesanais para consumo próprio, de parentes e amigos, sem objetivo de comercialização. Por isso essa variedade passou a ser infinita. A maior parte, contudo, dos consumidores de cerveja, preferem a Pielsener (pils ou pílsen, no Brasil), mais adaptável ao gosto popular brasileiro e ao clima. Mas é também a cerveja mais consumida, de maneira geral.  De vez em quando vamos falar aqui a respeito do assunto, que é um dos meus prediletos.


Até amanhã amigos.


P.S. (1) Pielsener (pils ou pílsen), é uma cerveja de baixa fermentação, fabricada com maltes especiais produzidos na cidade de Pielsen (Plizen), situada na região da Boêmia, atual República Checa;

P.S (2) Duas cervejas que considero muito boas, na categoria acima citada.  A “Corona”, servida com uma fatia de limão na boca da garrafa e a cerveja “Sol”, ambas mexicanas. São marcas bem difundidas no mundo, tanto que elas são comercializadas em boa parte da Europa e nos Estados Unidos. Recentemente, viajando para as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire constatei que são facilmente encontradas, a preços acessíveis e populares.

P.S. (3) A Cerveja Sol Pielsen Premium é uma cerveja clara,  com delicioso aroma, pouco amarga e muito refrescante, de sabor intenso e vibrante, provocado por sua consistência sedosa que deixa uma sensação de frescor no paladar que pode ser sentido já no primeiro gole. Sua garrafa translúcida ressalta sua coloração dourada. Da família Lager, é vendida em garrafa de 355 ml. E sua gradação alcoólica é de 4,30%. Seus ingredientes são água, malte, lúpulo e cereais não maltados.

P.S. (4) Neste ano de 2.013, pela primeira vez, foi desenvolvido um tipo de sorvete e de ovo de Páscoa a partir da cerveja;



P.S. (5) Segundo pesquisa feita por empresa alemã, o Brasil aparece em 17º lugar entre os maiores consumidores de cerveja, com 62 litros por habitante/ano. É o país sul-americano que mais consome a bebida. O primeiro lugar ficou com a República Checa, com média de 143 litros por habitante. O segundo e terceiro lugares, ficaram, respectivamente,com a Áustria (108 l/h) e Alemanha (107 l/h). O último lugar ficou com a Índia (apenas 2  l/h).

P.S. (6) Ramsés III (1.184-1153 A.C.), um dos faraós do Egito, chegou a ser conhecido como o “faraó-cervejeiro”. Chegou a doar, aos seus sacerdotes, 466.308 ânforas (essa era a medida na ocasião) de cerveja, aproximadamente um milhão de litros, saídos de suas cervejeiras;

P.S. (7) O famoso Código de Hamurabi estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos, e 5 para os administradores e o sumo sacerdote. O Código também impunha sanções severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes;

P.S. (8) A Cerveja é uma bebida  cujo teor alcoólico fica entre 3 a 6% vol., enquanto os vinhos  tem teor entre 8% (alguns vinhos verdes) e 13% (vinhos tintos), sempre em média. O teor  médio do wisky é de 40%, o mesmo do aguardente;

P.S. (9) As quatro bebidas com maior teor alcoólico do mundo são, nesta ordem: 1)  “Everclear”, uma espécie de cachaça, fabricada pela Luxco nos Estados Unidos. Também conhecida como “pinga gringa” ou “Spirit”, tem teor entre 75,5% a 95%. É usada na flambagem de certos pratos culinários e até para acender fogueira; 2) “Utopias” é uma cerveja fabricada pela Samuel Adams. Como cerveja é atípica, tem sabor complexo assemelhado ao brandy. Tem 25% de teor alcoólico, o que se tratando de cerveja, é um disparate. Só foram fabricadas 8.000 garrafas, comercializadas a 100 dólares cada. Hoje a aquisição de alguma delas só pode se dar em leilões ou sites especializados, ao preço mínimo de 500 dólares; 3) Balkan, é uma vodka oriunda da Bulgária, triplamente destilada. É comercializada na Inglaterra ao preço de 45 libras. Seu teor alcoólico chega a 88%; 4) Absinto – composto de ervas, especialmente da losna, tem teor alcoólico entre 68% a 72% e se suspeita que causa delírios e alucinações. Preferida de artistas como Toulosse-Lautrec, Rimbaud e do escritor Charles Baudelaire, alguns atribuem ao seu consumo a loucura de Van Gogh;


P.S. (10) Em muitos países, inclusive no Brasil, a lei proíbe a venda de bebidas que contenham teor alcoólico superior a 60%. Há uma versão de Absinto que é vendido no Brasil e possui apenas 45% de teor alcoólico;

P.S. (11) Informações constantes da coluna de hoje foram emprestadas do site vidaestilo.terra.com.br.;

P.S. (12) A primeira imagem da coluna foi emprestada do site www.maisestudo.com.br; a segunda imagem (da cerveja Sol Premium) foi emprestada  do site www.saoluizdelivery.com.br; a terceira imagem (da cantora Sandy em campanha com a cerveja Devassa), do site www.sensacionalista.com.br; a quarta imagem é do escritor e poeta francês Charles Beudelaire, suposto consumidor do "Absinto". O poeta, autor de Flores do Mal é um dos meus favoritos. Sandy, durante o carnaval, foi alvo de uma brincadeira nas redes sociais, que diziam ter a artista sido hospitalizada com suspeita de cirrose,  após tomar dois copos de cerveja. E que Zeca Pagodinho teria se oferecido como doador de fígado, cujo órgão foi recusado, no entanto,  pela equipe médica. A cantora ficou danada com a brincadeira. Mas era, claro, só brincadeira mesmo.

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