Boa noite,
Quero
ressaltar, meus amigos, na coluna de hoje, o bom trabalho que vem fazendo o músico e professor
Ney Carrasco à frente da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Campinas. Com
uma pasta sem grande orçamento, como de praxe em países nos quais as básicas
necessidades da população (saúde, educação etc.) absorvem a maior fatia do
orçamento, Ney promoveu uma
verdadeira abertura democrática na sua Secretaria, estabelecendo diálogo com a
comunidade artística e, especialmente, apoiando ou desenvolvendo projetos em
benefício da população, carente, como se sabe, de cultura e de recursos para
ter acesso aos espetáculos fechados e de qualidade. Não ouvi nesses dois anos
do Governo Jonas Donizetti, queixas consistentes à
maneira pela qual o professor tem conduzido a sua Secretaria, mas ao revés muitos elogios.
Destaque-se ainda o seu
empenho na campanha de revalorização da Orquestra
Sinfônica Municipal de Campinas, indiscutivelmente o maior patrimônio
cultural da cidade e, ainda, na aprovação do projeto de Lei de Fomento às Artes da
Cena (FACE), que promete estabelecer diretrizes e bases para
desenvolvimento de uma política geral e sustentável de cultura no orçamento que
lhe é destinado. Por fim, o bom trabalho e trânsito de Carrasco lhe garantiram o convite para ser o Coordenador do Grupo
de Trabalho do projeto de requalificação do centro urbano de Campinas, projeto
cujo início de execução deve ocorrer agora, em meados de janeiro de 2.015, pela
intervenção na Avenida Francisco
Glicério.
A revitalização do Centro de Convivência Cultural de Campinas, com inúmeros pontos de degradação, foi outra obra fundamental. O espaço está mais bonito e seguro e bem se sabe que se trata de um dos principais pontos de referência cultural da cidade, com dois teatros, um interno, outro externo, a tradicional feira de artesanatos com um mundo diversificado de ofertas, incluindo espetáculos musicais abertos (vejam foto acima), de artes plásticas em geral e da gastronomia típica das várias regiões do Brasil. Finalmente, por ali também as pessoas costumam se encontrar, descansar, conversar ou fazer saudáveis caminhadas.
A revitalização do Centro de Convivência Cultural de Campinas, com inúmeros pontos de degradação, foi outra obra fundamental. O espaço está mais bonito e seguro e bem se sabe que se trata de um dos principais pontos de referência cultural da cidade, com dois teatros, um interno, outro externo, a tradicional feira de artesanatos com um mundo diversificado de ofertas, incluindo espetáculos musicais abertos (vejam foto acima), de artes plásticas em geral e da gastronomia típica das várias regiões do Brasil. Finalmente, por ali também as pessoas costumam se encontrar, descansar, conversar ou fazer saudáveis caminhadas.
P.S. (1)
Merece destaque o Grupo Estandate, formado por mulheres que se dedicam à arte
do bordado como complemento de renda familiar. São moças e senhoras do Jardim
São Marcos, que se envolvem no belo
projeto, coordenado por Dna. Tereza e que oferecem seus produtos, para venda, na
banca de exposição de roupas bordadas da Feira de Artesanatos do Centro de Convivência
Cultural de Campinas. Na coluna de hoje
alguns destaques dos singelos e belos bordados que adornam roupas femininas ou
masculinas, de adultos ou crianças. Vale a pena prestigiar o projeto que
participou do 1º Seminário Nacional de Bordado da Unicamp – Universidade Estadual
de Campinas, promovido pela Pro Reitoria de Assuntos Comunitários da instituição;
P.S. (2) “Quando
se borda ou se narra, recria-se um novo traçado para a própria história, o que
dá forma ao próprio milagre da criação. Bordar é a possibilidade de recompor a
história da vida, é o fio condutor de diferentes gerações que deixam
suas marcas no tempo e no espaço”. Esse o pensamento inserido no folder
que convidava para o referido Seminário, que se realizou nos dias 24 e
25 de novembro de 2.014;
P.S. (3) Grafitagem também é arte. Acima, uma perspectiva de como ficou bonita a parede externa em curva do espaço que acolhe os sanitários públicos e as acomodações dos funcionários de limpeza do Centro.
P.S. (3)
Na foto ao lado, todo sujo e pichado, o monumento erguido no ano de 1.984, em homenagem ao ex-senador Theotônio Vilela, um dos ícones da
abertura democrática e batizado como o Menestrel das Alagoas.
P.S. (4) Na foto do lado direito, o mesmo monumento, agora limpo e restaurado. O que se pergunta é: Por quanto tempo? Pelas incompreensíveis pichações e depredações não responde é óbvio, o Poder Público, mas o mau cidadão, que depreda tudo o que é público, como se também não lhe pertencesse ou fizesse parte de sua história.
Do lado direito, o meu neto Rafinha posando para foto junto aos personagens que integram os belos enfeites de Natal que foram colocados no Centro de Convivência recentemente. Do lado esquerdo, o público que lotou as dependências do Teatro de Arena e se encantou com a apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, que reinaugurou o espaço.
Do lado direito, o mesmo teatro, agora limpo e restaurado. Que tal conservarmos????
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