sábado, 20 de dezembro de 2014

A CULTURA DE CAMPINAS - O BOM TRABALHO DE CARRASCO NA SECRETARIA

Boa noite,

Quero ressaltar, meus amigos, na coluna de hoje,  o bom trabalho que vem fazendo o músico e professor Ney Carrasco à frente da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Campinas. Com uma pasta sem grande orçamento, como de praxe em países nos quais as básicas necessidades da população (saúde, educação etc.) absorvem a maior fatia do orçamento, Ney promoveu uma verdadeira abertura democrática na sua Secretaria, estabelecendo diálogo com a comunidade artística e, especialmente, apoiando ou desenvolvendo projetos em benefício da população, carente, como se sabe, de cultura e de recursos para ter acesso aos espetáculos fechados e de qualidade. Não ouvi nesses dois anos do Governo Jonas Donizetti, queixas consistentes à maneira pela qual o professor tem conduzido a sua Secretaria, mas ao revés muitos elogios.

Destaque-se ainda o seu empenho na campanha de revalorização da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, indiscutivelmente o maior patrimônio cultural da cidade e, ainda, na aprovação do projeto de Lei de Fomento às Artes da Cena (FACE), que promete estabelecer diretrizes e bases para desenvolvimento de uma política geral e sustentável de cultura no orçamento que lhe é destinado. Por fim, o bom trabalho e trânsito de Carrasco lhe garantiram o convite para ser o Coordenador do Grupo de Trabalho do projeto de requalificação do centro urbano de Campinas, projeto cujo início de execução deve ocorrer agora,  em meados de janeiro de 2.015, pela intervenção na Avenida Francisco Glicério


A revitalização do Centro de Convivência Cultural de Campinas, com inúmeros pontos de degradação, foi outra obra fundamental. O espaço está mais bonito e seguro e bem se sabe que se trata de um dos principais pontos de referência cultural da cidade, com dois teatros, um interno, outro externo, a tradicional feira de artesanatos com um mundo diversificado de ofertas, incluindo espetáculos musicais abertos (vejam foto acima), de artes plásticas em geral e da gastronomia típica das várias regiões do Brasil. Finalmente, por ali também as pessoas costumam se encontrar, descansar, conversar ou fazer saudáveis caminhadas.


P.S. (1) Merece destaque o Grupo Estandate, formado por mulheres que se dedicam à arte do bordado como complemento de renda familiar. São moças e senhoras do Jardim São Marcos, que se envolvem no belo projeto, coordenado por Dna. Tereza e que oferecem seus produtos, para venda, na banca de exposição de roupas bordadas da Feira de Artesanatos do Centro de Convivência Cultural de Campinas.  Na coluna de hoje alguns destaques dos singelos e belos bordados que adornam roupas femininas ou masculinas, de adultos ou crianças. Vale a pena prestigiar o projeto que participou do 1º Seminário Nacional de Bordado da Unicamp Universidade Estadual de Campinas, promovido pela Pro Reitoria de Assuntos  Comunitários da instituição;

P.S. (2) “Quando se borda ou se narra, recria-se um novo traçado para a própria história, o que dá forma ao próprio milagre da criação. Bordar é a possibilidade de recompor a história da vida, é o fio condutor de diferentes gerações que deixam suas marcas no tempo e no espaço”. Esse o pensamento inserido no folder que convidava para o referido Seminário, que se realizou nos dias 24 e 25 de novembro de 2.014;

P.S. (3) Grafitagem também é arte. Acima, uma perspectiva de como ficou bonita a parede externa em curva do espaço que acolhe os sanitários públicos e as acomodações dos funcionários de limpeza do Centro.


P.S. (3) Na foto ao lado, todo sujo e pichado, o monumento erguido no ano de  1.984, em homenagem ao ex-senador Theotônio Vilela, um dos ícones da abertura democrática e batizado como o Menestrel das Alagoas



P.S. (4) Na foto do lado direito, o mesmo monumento, agora limpo e restaurado. O que se pergunta é: Por quanto tempo? Pelas incompreensíveis pichações e depredações não responde é óbvio, o Poder Público, mas o mau cidadão, que depreda tudo o que é público, como se também não lhe pertencesse ou fizesse parte de sua história.





Do lado direito, o meu neto Rafinha posando para foto junto aos personagens que integram os belos enfeites de Natal que foram colocados no Centro de Convivência recentemente. Do lado esquerdo, o público que lotou as dependências do Teatro de Arena e se encantou com a apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, que reinaugurou o espaço.

Do lado esquerdo, o Teatro de Arena do Centro de Convivência Cultural sujo e pichado.



Do lado direito, o mesmo teatro, agora limpo e restaurado. Que tal conservarmos????







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