domingo, 3 de julho de 2016

O FUTEBOL PELO MUNDO ANTES DAS OLIMPÍADAS DO RIO


Boa noite amigos,
Leonel Messi, a grande estrela do Barcelona e do futebol
mundial, que perdeu penalti na decisão contra o Chile da 
Copa América do Centenário (imagem emprestada de edi
tion.cnn.com).

Enquanto a tocha olímpica caminha por este país-continente,  anunciando as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que começa no dia 05 de agosto,  o futebol tem sido destaque como esporte capaz de arrastar multidões aos estádios, nos quatro quadrantes do mundo, movimentando apostas milionárias e mexendo com emoções de torcedores, atletas, imprensa e simpatizantes. E principalmente com o improvável, o inusitado, o inesperado. Na Copa América do Centenário,  realizada nos Estados Unidos, um país que ainda busca sensibilizar o seu povo para esse esporte, a Seleção Brasileira foi outra vez um fiasco. Eliminada na fase de classificação pela até pouco tempo inexpressiva Seleção do Equador, por um erro grosseiro de arbitragem, é certo, o que não afasta a falta de merecimento para um destino melhor, a exclusão trouxe como  consolo a antecipação na já esperada dispensa da comissão técnica, comandada pelo contestado técnico Dunga. 
Tite, ex-técnico do Corinthians Paulista, atualmente -
técnico da Seleção Brasileira de Futebol, com a in--
cumbência de classificar o Brasil, 6º colocado nas
Eliminatórias, para a Copa da Rússia de 2.020. A
imagem foi emprestada de www.ricaperrone.com.br).
E a contratação de Tite, ex-Corinthians, um profissional que ganhou muitos títulos e elogios da imprensa e de torcedores, para a sequência do trabalho insólito de classificação da equipe para a Copa do Mundo da Rússia, tarefa que, se for frustrada, porá por terra mais um de nossos recordes e orgulho: o de ser a única seleção a disputar todas as Copas do Mundo na história do torneio.  Chile e Argentina fizeram a final da Copa América,  num jogo de bom nível técnico e de grande movimentação, tendo o Seleção Chilena conquistado o bicampeonato, na disputa de pênaltis.  Graças a mais um fato improvável: o tantas vezes indicado e premiado como melhor jogador do mundo, o badalado Messi, isolou a bola na penalidade que bateu, lembrando, para nós brasileiros, o chute equivocado do italiano Roberto Baggio, no final da Copa de 94 e a conquista do tetra.   O de Messi não foi o último, mas sem dúvida, foi decisivo para a vitória dos chilenos. Do outro lado do mundo, as empolgantes e milionárias competições europeias,  entraram definitivamente para a agenda dos brasileiros. Os canais abertos, encabeçados pela poderosa TV Globo, têm transmitido  vários jogos da Copa dos Campeões, uma competição de clubes que se destacam nos campeonatos de seus países e que este ano, pela segunda  vez, reuniu,  numa final doméstica, o Real e o Atlético de Madri, com mais um título para a coletânea de troféus do primeiro. 
Roberto Baggio, meia da Seleção Italiana, que isolou a bo
la na cobrança de penalidades máximas, decidindo em fa
vor do Brasil, a Copa do Mundo de 94, nos Estados Uni
dos da América, o tetracampeonato mundial (imagem em
prestada de www.pinterest.com.)
O mesmo se dá, com a Eurocopa,  que está na fase de  quartas-de-final, torneio que reúne as principais seleções europeias. Com jogos de bom nível técnico, envolvendo equipes tradicionais e jogadores fora de série, em estádios confortáveis e seguros, com a sempre ressalva dos inopinados ataques terroristas, que não nos garante segurança em nenhum lugar do planeta, podemos voltar a apreciar o futebol competitivo, competente,  e às vezes refinado, além  do duelo particular extra-campo entre os maiores técnicos do mundo, na aplicação de suas mirabolantes e estudadas táticas,  como num grande jogo de xadrez em que se transformou esse esporte, nos dias de hoje, a extremar essa prática e seus objetivos,  daquele também ainda chamado “futebol”,  que continua a animar a  molecada,  nas várzeas da zona urbana e rural, onde prevalece a inteligência,  a habilidade sem calções, sem chuteiras, sem dinheiro, sem fama, mas com a única e obstinada razão:  a da alegria de rolar aquele objeto redondo, disputar a sua posse e de metê-la dentro das traves da meta. É gol!    


Até amanhã amigos.

O meia Renato Augusto, convocado para a Seleção Brasi
leira que foi à Copa América do Centenário e que trocou
o Corinthians pelo Beijing Guoan, da China, país fora do
centro importante do futebol mundial, mas com muitos
dólares (imagem espn.uol.com.br).
P.S. (1) Mesmo perdendo seus principais jogadores e até as simples revelações ou promessas para o futebol estrangeiro, hoje, incluindo, até a China, o futebol brasileiro não perdeu a condição do principal e mais apaixonante esporte no Brasil, que já foi o País do futebol e ainda mantém a fama de produzir os melhores jogadores no mundo. Só que os principais centros europeus estudam muito bem hoje uma contratação de nossos atletas. Nossa fama de individualismo e de indisciplina, dentro e fora do campo, é também velha conhecida lá fora.  A  disposição do atleta de se comprometer verdadeiramente com uma mudança que afaste esses vícios incompatíveis com o futebol moderno, de disciplina, força, preparo, adaptação aos esquemas traçados e  espírito de grupo  podem garantir algum sucesso no estrangeiro;

P.S. (2)  Tem muita gente que vai e volta rapidinho E com aquele papo de não adaptação,  por causa do clima, da comida, de saudade dos churrascos, dos pagodes,  dos amigos, da caipirinha e coisas que tais. E tem ainda,  os mais abonados, os que vão ganhar grandes salários e que, quando solteiros,  arriscam levar papai e mamãe,  e até os amigos mais chegados. Tudo para se sentir em casa.  Coisa de brasileiro;

P.S. (3) O ótimo atleta Renato Augusto, ao contrário, esteve na Europa, jogando pelo Bayer Leverkursen, durante quase quatro anos e na mais tradicional equipe alemã, sempre foi um jogador disciplinado e fundamental. Perseguido por muitas lesões, voltou ao Brasil, contratado pelo Corinthians Paulista, onde, após uma primeira temporada ainda inconstante em face de mais lesões, se recuperou e ajudou o alvinegro na conquista de títulos de Campeão Brasileiro e da Recopa. No começo do ano, porém, não resistiu ao assédio de empresários chineses e foi jogar no Beinjing Guoan, para aproveitar, certamente, o que lhe possa restar de uma carreira marcada por muitas lesões e ameaças de encerramento, mesmo almejando a Seleção Brasileira, para a qual foi convocado algumas vezes pelo exonerado técnico Dunga. Com Tite, suas chances de ser reconvocado passa a ser muito grande, pois foi justamente com ele, técnico do Corinthians, que Renato Augusto recuperou a sua melhor condição atlética, se tornando uma das peças fundamentais para a equipe campeã brasileira de 2.015.






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