Olá amigos,
Hoje nesta coluna, duas poesias que fiz para lembrar, com saudade e melancolia, três cantoras de tempos e gerações diferentes e que, de comum, além do grande talento e sensibilidade, desapareceram de um dia para outro, muito jovens, deixando um vazio e uma interrogação entre nós: Por que? A ‘Elas’ a primeira poesia. E a segunda, para os solitários amantes: da praia. E do anonimato e do deserto da morte.
I) À ELIS, JANIS JOPLIN E AMY WINEHOUSE
ERA UM INSTANTE, UMA ESTANTE ESTÁTICA,
ERA UM MOMENTO, UM LAMENTO, UM LAÇO
NO MEIO DA NOITE CORPO MORNO, MANSO, MORTO,
ESBOÇO INACABADO.
E O DIA NASCEU IMPIEDOSO,
...COMO SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NADA...
II) PRAIA E VIDA DESERTA
A PRAIA DESERTA,
A ALMA DESERTA,
QUE VENTURA MORRER NESSA PRAIA DESERTA,
MORRER COMO A PRAIA,
ANÔNIMA, IGNORADA.
Até amanhã.
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