quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Á ELIS, JANIS JOPLIN e AMY WINEHOUSE

Olá amigos,

Hoje nesta coluna, duas poesias que fiz para lembrar, com saudade e melancolia,  três cantoras de tempos e gerações diferentes e que, de comum, além do grande talento e sensibilidade, desapareceram de um dia para outro, muito jovens, deixando um vazio e uma interrogação  entre nós: Por que? A ‘Elas’ a primeira poesia. E a segunda, para os solitários amantes: da praia. E do anonimato e do deserto da morte.






I)     À ELIS, JANIS JOPLIN E AMY WINEHOUSE

ERA UM INSTANTE, UMA ESTANTE ESTÁTICA,

ERA UM MOMENTO, UM LAMENTO, UM LAÇO

NO MEIO DA NOITE CORPO MORNO, MANSO, MORTO,

ESBOÇO INACABADO.

E O DIA NASCEU IMPIEDOSO,

...COMO SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NADA...


II)                PRAIA E VIDA DESERTA


A PRAIA DESERTA,

A ALMA DESERTA,

QUE VENTURA MORRER NESSA PRAIA DESERTA,

MORRER COMO A PRAIA,

ANÔNIMA, IGNORADA.


Até amanhã.




Nenhum comentário:

Postar um comentário