terça-feira, 23 de abril de 2013

TENDÊNCIAS DA MODA MASCULINA OUTONO-INVERNO 2.013


Boa noite amigos,

Desfiles em Milão e Paris, além daqueles que aconteceram no Rio e em São Paulo, denunciaram algumas tendências da moda masculina outono-inverno 2.013. O arrocho porque passa a Europa, como em tudo, também teve reflexo na moda. Volta a tendência do branco e preto, do cinza, do azul,  e como novidades o amarelo e/ou roxo e o laranja. O Xadrez  continua prestigiado para todas as vestimentas e complementos: camisas, calças, bermudas e gravatas. Os consultores salientam a universalidade do xadrez, que tanto pode fazer parte de “looks” despojados com bermudas e tênis; casuais, como calças, camisas e coletes;  e formais, como gravatas e ternos.


As combinações do xadrez estão também mais livres, mas, repita-se, sempre reclamando  bom senso. Uma camisa xadrez reclama uma calça ou bermudas lisas ou, no máximo,  com listras ou desenhos discretos. Na coleção outono-inverno de 2.013, a moda masculina ganha vida com destaque para os padrões florais, geométricos, riscas, bolinhas e estampas animais. Abaixo gravatas da última coleção da Dudalina acompanhando essas tendências. O terno de dois botões continua em pauta. E outra dica: gravatas e camisas da mesma cor deixam o visual mais elegante e estão sempre na moda.

Até amanhã amigos.

P.S. (1) A Dudalina continua apostando nas abotoaduras. Na foto ao lado conjunto de camisa e abotoaduras comercializadas em conjunto;



P.S. (2) As gravatas retratadas na coluna de hoje, todas da Dudalina,   podem ser adquiridas na Angelo Verti, do Shopping D. Pedro em Campinas;





 P.S. (3) Por falar em terno e gravata da mesma cor essa é a vestimenta permanente do personagem Estênio, um dos advogados  da novela Salve Jorge (Globo, 21,00 horas), ex-marido da Delegada Helô e que, além de labutar no escritório, passa o resto do tempo  tentando reconquistar a ex-mulher.



P.S. (4) A imagem do ator George Clooney portando camisa e gravata da mesma cor foi emprestada do site www.casamentoclick.com.br. Todas as demais fotos foram tiradas por mim na loja da Angelo Verti.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CRÔNICA - A VINGANÇA DO DEFUNTO


 Boa noite, amigos. Pegando leve neste início de final de semana, vai lá uma crônica sobre fato verdadeiro curioso e que me fez lembrar da primeira infância vivida no interior de São Paulo. O resto foi fácil: emendar a imaginação com a história real noticiada pelos jornais e pronto.

    A crônica está no meu livro "Causas & Causos n. II" da editora Millenium.


             "Aconteceu no Rio Grande do Sul.
         Tudo quanto é de vanguarda ou inusitado parece vir do Sul.
Li e reli a notícia e não acreditei.
Diria como o ex-Presidente Lula que nunca se viu tal coisa na história desse país.
E que seria cômico se não fosse trágico.
Mas a comédia e a tragédia são situações antagônicas muito próximas, dependendo do momento e da interpretação, o que não as torna assim tão ontologicamente  diferentes.
 Já dizia o compositor que o que dá pra rir, dá pra chorar, questão só de peso ou medida, problema de hora e lugar...[1]
A imaginação viajou, viajou e foi até a primeira infância vivida em pequena cidade do interior  de São Paulo.
Não havia iluminação pública e as noites escuras, de quarto minguante, povoavam nossa mente infantil de fantasmas que, poderosos, transitavam livremente pelas ruas e casas, atravessando com facilidade portas e portões, paredes e muros, invariavelmente  à nossa cata.
Impossível se esconder.
Éramos todos presas fáceis,  personagens involuntários do primeiro “big brother” inventado e os nossos desafetos e espiões não eram nada telespectadores e muito menos “brothers” como o Batmann, o Hary Pother ou a Mulher Maravilha.
O uivo dos cachorros de rua no breu da noite completavam aquele cenário de medo e horror, propício para que fôssemos todos executados sem dó, nem piedade, pelas almas do outro mundo, sem que ninguém nos pudesse dar auxílio ou acompanhasse o último suspiro da passagem desta para a outra vida.
Os mortos, as almas, na versão das estórias que a vizinha nos contava (só por sacanagem) eram seres inconformados com a própria condição e tinham raiva ou inveja de gente viva.
 Apareciam nas noites de Pirambóia, em forma de caveiras com a foice na mão. Caveiras sádicas  que sorriam  com dentes iluminados, enquanto a foice ia cortando tudo o que vinha pela frente.
 Daí o uso de seus poderes sobrenaturais voltados sempre para o mal, para lesar, matar, enlouquecer, especialmente as criancinhas e os menininhos frágeis de uns 5 a 10 anos, de preferência, como nós, eu, meu irmão e meus coleguinhas.
Quando me lembro, acho que a Dona Tereza foi a primeira sacana que eu conheci, pois não consigo me esquecer dela e de suas malditas histórias até hoje, quando pesadelos com o sobrenatural, ainda, de vez em quando, permeiam as minhas noites de sono, nada mais, nada menos  cinqüenta anos depois.
Que força de convicção tinha aquela bruxa quando contava, inventava e interpretava.
 Que Deus ou o Diabo a tenha!
Voltemos à notícia, cinqüenta anos depois.
Manchete: ‘MULHER ATINGIDA POR CAIXÃO DE DEFUNTO MORRE EM ACIDENTE RODOVIÁRIO”.
O título instigante convidou-me imediatamente à leitura:
“Caxias do Sul: Acidente ocorrido no km. 19 da  BR 116, envolvendo um caminhão e um carro fúnebre provocou a morte de Dona Ismênia da Silva. A vítima acompanhava o traslado do corpo do marido, João da Silva, falecido na cidade de Nova Petrópolis. Segundo a versão do motorista, que sofreu apenas escoriações leves,  a viúva ocupava o banco dianteiro, ao lado do condutor, e   com o forte impacto da colisão, o caixão do defunto deslocou-se, vindo a atingi-la violentamente  na cabeça, o que  provocou lesão cerebral e morte instantânea”.
Que coisa impressionante, hein!
 Que infelicidade!
Duplo velório para os parentes.
Tragédia?
Coincidência do destino?
Nada disso.
Minha memória voltou imediatamente à infância e à Dona Tereza, que devia ter alguma razão.
E lá, das profundezas das minhas remotas lembranças  montei o cenário.
No centro do palco o João, calmo, camisa do Colorado,  chimarrãozão na mão,  falando pra a Ismênia, naquele  sotaque gaúcho:
“- Bah! mulher. Tu pensô que ia ficá numa boa, tche? Tu aqui e eu lá?
Mar eu me vô e tu já vai se espraiando pra cima do motorista da viatura, sua despudorada!

Tu vai é comigo.
E agora!”

Que é coisa de maluco, isso é.
Mas, convenhamos, que tem lógica, lá isso tem."

Até amanhã amigos.

P.S. (1) A ilustração acima foi emprestada do blog cristianogoes.blogspot.com. As imagens de baixo foram emprestadas, respectivamente, dos sites www.flickr.com e www.ufrgs.br.

P.S. (2) Os amigos estranharam a menção a "Pirambóia". É isso mesmo. Sou natural de uma cidade chamada Pirambóia. E como dizem alguns amigos, "Isso lá é natural"?

P.S. (3) "Pirambóia (De pirá + tupi mboy, "cobra". S.f. Bras. Peixe dipnóico, da família dos lepidossirenídeos das bacias amazônica e do Paraguai. Coloração cinza-olivácea, com manchas negras irregulares; o corpo é revestido de pequenas escamas, com dois pares de apêndices vermiculares e olhos muito pequenos. Comprimento: até 1,20 m. Vive em lugares pantanosos ou em águas rasas, passando de uma estação chuvosa à outra enterrado na lama." (Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Hollanda);

P.S. (4) O pequeno município, hoje Distrito de Pirambóia fica ao pé da serra de Botucatu, Estado de São Paulo. Só há uma placa indicando a sua situação e acesso. Veja aí embaixo:











P.S. (5) Afinal, Pirambóia é "peixe" ou é "cobra"? Sei não! Olha o bicho aí gente!







[1] “Choro Chorado”, samba de autoria de Billy Blanco que ficou em 4º lugar na I Bienal do Samba, promovido pela TV Record na década de 70.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

FUTEBOL E AS COTAS DE TV


Boa noite amigos,




A Ponte Preta acaba de assinar acordo com a TV Globo para a transmissão de seus jogos do Brasileirão 2.013. Apesar da cláusula de confidencialidade, que não permite que as partes divulguem as cifras reais do negócio, sabe-se que o valor foi de R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), quantia mediana entre aquela que a emissora propôs (vinte e dois milhões) e o que a Macaca pretendia (trinta milhões). Uma soma apreciável para o clube, cuja folha salarial chega hoje a um milhão e seiscentos mil reais por mês, ainda que extremamente inferior ao que receberão os grandes Flamengo, Corinthians, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo, Santos e Grêmio, algo acima de R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). O Palmeiras receberá menos por disputar a 2ª. Divisão, em virtude do rebaixamento do ano passado. Há muito que todas as equipes que disputam o campeonato brasileiro dependem fundamentalmente do valor pago pela TV Globo, que transmite as partidas nos seus vários canais aberto e fechados,  visando as contratações e especialmente para bancar, em dia, os altos salários que ainda se paga no Brasil a atletas e comissão técnica. Por isso mesmo, também há muito que a CBF e as Federações perderam a prerrogativa de decidir os dias e horários dos jogos. Para atender ao interesse exclusivo da televisão, jogos são marcados para dias e horários estranhos e inconvenientes para o público. É o interesse comercial prevalecendo sobre as possibilidades e conveniências dos torcedores e amantes do esporte bretão. Sobreviver à custa de renda de jogos nem pensar. A média de público nos estádios tem caído muito e poucas são as partidas que atraem mais de 20.000 torcedores. Desconforto, horários estapafúrdios, insegurança,  alto preço dos ingressos,  considerado o poder aquisitivo médio dos torcedores, jogos ruins e excesso de partidas  afastam o público dos estádios. Aliás, esse último item (excesso de jogos) tem sido responsável até pela queda da audiência na transmissão das partidas pela TV, como atesta o IBOPE. A ponto, inclusive, dos canais abertos, inclusive a poderosa Rede Globo, passar a transmitir  ao vivo jogos dos campeonatos espanhol, italiano e francês e da Liga dos Campeões Europeus, mais atraentes. Algo de novo e melhor precisa ser feito em favor das equipes, dos atletas, dos torcedores, do futebol brasileiro, enfim.

Até amanhã, amigos.




P.S. (1) É verdade que também na Europa há vários campeonatos paralelos e muitos jogos. Volta e meia Real Madrid e Barcelona, os mais ilustres rivais do futebol mundial na atualidade, se enfrentam ora pelo Campeonato Espanhol, ora pela Copa do Rei, ora pela Liga dos Campeões e assim, por diante. Mas convenhamos, ter em campo Cristiano Ronaldo, Xabi,  Xavi, Iniesta, Leonel Messi, Kaká,  Marcelo  e Cia, é muito diferente do que suportar o baixo nível técnico e  a ruindade da maioria das equipes brasileiras da atualidade, distribuídas pelas várias divisões do campeonato brasileiro.

P.S. (2) O pior efeito dos rebaixamentos do Guarani está exatamente na perda substancial da verba da televisão. Pouco ou nada receberá o Bugre disputando a segunda divisão do campeonato paulista o ano que vem e a terceira divisão do campeonato brasileiro este ano. É trágico para um clube que tem em seu currículo um título brasileiro, dois vice-campeonatos brasileiros, três participações em  Libertadores, dois vice-campeonatos paulista e outras conquistas. Quem sabe um dia a agonia do torcedor bugrino chega ao fim. Quem sabe; 

P.S. (3) Ao contrário do Bugre, a Ponte Preta vive um momento de absoluta tranquilidade, pela excelente campanha que realiza no Campeonato Paulista, antecipadamente classificada para as quartas-de-final. O ambiente no clube é o melhor possível e isso há vários anos. Graças, é claro, ao bom trabalho da Diretoria e dos recursos injetados no clube pelo Presidente, o empresário Sérgio Carnielli.

 P.S. (4) A primeira imagem da coluna de hoje (emprestada do site www.jvconline.com.br)  é do zagueiro Oscar, que fez história no futebol brasileiro, jogando pela Ponte Preta (na melhor equipe da Macaca de todos os tempos, que foi Vice-Campeã Paulista em 1.977, perdendo o título para o Corinthians de Palhinha e Vaguinho), depois pelo São Paulo e pela Seleção Brasileira de 1.982, considerada uma das melhores equipes de todos os tempos, sob o comando do saudoso Telê Santana.   

 P.S. (5) A segunda imagem  (emprestada do site www.pautadebuteco.com.br) é de atletas do Real Madrid e Barcelona, clássico considerado o mais importante do mundo na atualidade, em razão da qualidade dos jogadores das duas tradicionais equipes espanholas e de suas comissões técnicas.







domingo, 14 de abril de 2013

O BOM CINEMA FRANCÊS DA ATUALIDADE: MARGUERITTE, INTOCÁVEIS E AMOR


Boa noite amigos,


Haverá algo em  comum entre os filmes MINHAS TARDES COM MARGUERITTE (França, 2.010, Direção de Jean Becker), INTOCÁVEIS (França, 2.011, Direção de Olivier Nakache e Eric Toledano) e AMOR (França/Alemanha/Áustria, 2.012,  Direção de Michael Haneke)? Foram os três últimos filmes franceses que vi e o suficiente para atestar a alta qualidade desse cinema  da atualidade e de seus diretores mais ousados e criativos. Na contra-mão da indústria de entretenimento, que atola as salas de exibição com  as indefectíveis comédias românticas, ou as sagas e seriados que conquistam a juventude, apesar de  roteiros batidos e superficiais,  nos quais preponderam muitas ações, barulho, efeitos especiais e superficialidades, os cineastas franceses tendem a reproduzir nas telas  adaptações de grandes  obras da literatura, ou a experimentar roteiros originais que explorem os valores que marcam as  relações humanas universais e eternas, como o amor e a amizade,  esquecidos pela sociedade mercantilista e imediatista em que vivemos.  E o desafio vem sendo coroado de êxito,   conquistando crítica e público, a demonstrar que grandes bilheterias, críticas favoráveis e qualidade podem coexistir, sim senhor. Não sei dizer qual dos três filmes referidos é que mais gostei. Mas gostei de todos eles, seguramente. O mais badalado foi Amor (Amour), que conquistou três grandes prêmios (a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Globo de Ouro e Oscar de Melhor Filme Estrangeiro). Os outros dois foram apenas injustiçados. Num ano com poucas opções de qualidade, o Oscar 2.013, não lembrou sequer de Intocáveis (Intouchables), um retumbante sucesso de público na França e no resto do mundo. E o sensível e terno,  Minhas Tardes com Margueritte,  passou desapercebido. Mas de diretores tão diferentes como encontrar nos longas pontos comuns? Compare os roteiros: /Um rude e inculto trabalhador braçal, Germain (Gerard Depardieiu),  encontra casualmente uma senhora idosa, Margueritte (Gisèle Casadeus),  que todas as tardes, num banco de jardim, tem por hábito apreciar a natureza e exercitar  a leitura de bons livros. Sem objetivo certo na vida, ela consegue conquistar o trabalhador para quem  passa a ler obras e chamar a atenção para a beleza e a sabedoria da natureza e dos livros, com isso despertando os valores do amor e da solidariedade no espírito daquele tosco cidadão/ (Minhas Tardes com Margueritte).  /Baseado numa história real, o milionário empresário, Philippe  (François Cluzet),  fica tetraplégico ainda jovem e depende de serviçais para realizar tarifas  básicas. Dos muitos candidatos habilitados e supostamente virtuosos, contrariando a lógica, acaba escolhendo para o seu subordinado mais direto,  um jovem negro, Driss (Omar Sy), que é estrangeiro,  ocioso, vive em  desavença com a família e tem passagem pela Polícia, por roubo. Avesso ao rol de atribuições que lhe são confiadas, o jovem se recusa num primeiro momento a realizar tarefas íntimas e pesadas, como a de submeter o patrão a exercícios corporais, dar banho e fazer a sua assepsia após evacuações, mas é convencido a realizá-las. Dali nasce entre eles uma grande amizade e uma ligação que permanece, mesmo depois do rompimento do contrato de trabalho e do casamento e  mudança do empregado para outro país/ (Intocáveis).  Finalmente, /um casal de octogenários, professores de músicas, cultos e independentes, tem a relação colocada à prova, quando a mulher, Anne (Emmanuele Riva) sofre um derrame e fica com parte do corpo paralisada, necessitando de cuidados. O marido George (Jean Louis Tintignast) assume então toda a responsabilidade pelo tratamento da mulher, a quem vê piorar a cada dia, sem que possa fazer algo capaz de  interromper o longo e doloroso processo de decadência física e mental da amada. O roteiro ressalta aspectos relacionados com a a ética,  a  beleza e a temporalidade da vida, a importância dos valores e do amor na superação,  a velhice, a doença e  a impotência diante das vicissitudes/(Amor). A linguagem de todos eles é uma beleza. Profunda, reflexiva, inteligente e colocando no centro ou foco as mais diversas questões existenciais que pipocam na França multicultural de hoje,  do precursor do existencialismo,  Jean Paul Sartre. Em síntese: cinema de arte, de boa qualidade, feito por gente grande para gente grande. Arrisque!

Até amanhã.


P.S. (1) O diretor austríaco, Michael Haneke é formado em Psicologia, Filosofia e Teatro pela Universidade de Viena e seu filme mais conhecido no Brasil, é La Pianete (A Professora de Piano), um drama de 2.001;


P.S. (2) Vi, hoje, finalmente, o filme que recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Amor (Amour),  e me convenci ainda mais de que a grande injustiçada da Academia, este ano, foi a veterana atriz francesa, Emmanuele Riva. Riva está simplesmente soberba no papel da octogenária professora de música, Anne. Vale a pena conferir. Perder a estatueta de melhor atriz  para a novata Jennifer Laurence, que é também uma boa atriz, mas que esteve comum, muito comum, em  O Lado Bom da Vida só demonstra o protecionismo da Academia para as produções e atores, americanos e ingleses.





P.S. (3) O diretor e roteirista Michael Haneke consegue transmitir no desenrolar do roteiro do longa, Amor, toda a atmosfera de tristeza, desolação, decepção e reflexão que o enredo propõe.  Conta com isso com o ritmo lento da câmera e  o grande desempenho dos protagonistas. Além de Emannuele Riva, do também veterano ator, Jean Louis Tintignast, no papel do professor de música, George.

P.S. (4) Mais de vinte milhões de franceses deixaram seus euros nas  bilheterias da segunda economia da União Européia, para ver o filme “Intocáveis”. Um retorno e tanto para os produtores;

P.S. (5) A eutanásia é uma das questões que o filme Amor focaliza, mas ao que parece muito mais como decorrência do enredo do que como abordagem para provocar reflexões ou discussões quanto ao controvertido tema.


P.S. (5) As imagem da coluna de hoje foram emprestadas: a) de Minhas Tardes com Margueritte, do site  www.ambrosia.com.br; b) dos Intocáveis, do site www.revistaafro.com.br e, c) de Amor do site www,maisacao.com.   




quarta-feira, 10 de abril de 2013

CONDOMÍNIO RIVIERA DE SÃO LOURENÇO - UM BALNEÁRIO EXEMPLAR NO CORAÇÃO DO LITORAL NORTE



Boa noite amigos,


A BACIA DE SÃO LOURENÇO NO PASSADO

Um dia qualquer de verão,  início dos anos 70, encantado com as maravilhas        que a natureza de Bertioga, litoral norte de São Paulo,  exibia gratuitamente à nossa vista, com morros, bela vegetação e  praias virgens e de acesso difícil, fomos (eu, minha namorada, depois esposa, e também a futura sogra) percorrendo suas praias, dentro do meu inesquecível Fusca 65, até chegarmos à chamada Praia de São Lourenço, situada na bacia do mesmo nome, a cerca de 12 quilômetros do centrinho urbano da cidade litorânea. Não havia como chegar lá senão pela praia e tivemos o dissabor de constatar que o motor do veículo  engasgara com a entrada de água em excesso no distribuidor. Pacientemente, com uma estopa, passamos a secar o distribuidor e aguardar que o veículo pudesse ser novamente ligado. Jamais poderíamos imaginar naquela ocasião que um dia aquela gleba que continha apenas plantação de banana, mandioca, e criação de gado, num ambiente bucólico à beira mar, fosse se transformar no Primeiro Projeto de Praia do Mundo com certificado ISO de qualidade, por causa de seu ambicioso e competente projeto de gestão ambiental.

A UNIÃO DE UM CONSÓRCIO PODEROSO COM PROFISSIONAIS COMPETENTES E O SURGIMENTO DO CONDOMÍNIO RIVEIRA DE SÃO LOURENÇO.

Há 33 anos,  o sonho do proprietário daquela gleba, que pretendia ali levantar a primeira cidade-praia planejada do Brasil,  começa a se tornar realidade. Construtoras unidas em um consórcio encabeçado pela SOBLOCO encomendam o projeto  para a implantação do condomínio  a um grupo de consultores, que inclui urbanistas, paisagistas,  arquitetos, todos  de renome e talento, e um especialista em portos e praias de Portugal.

QUALIDADE E SUSTENTABILIDADE.

Todo o loteamento ficou dividido em módulos. Há aqueles que prevêm ocupação exclusiva por edifícios de apartamentos e os que foram projetados para receber casas térreas em vastos terrenos e muita área verde.

São 4 quilometros de praia cuidadosamente mantidas pela Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço, para a qual todos os proprietários de lotes, apartamentos ou casas contribuem mensalmente, contando em contra-partida com eficiente serviço de segurança e de manutenção dos equipamentos públicos, praças e espaços existentes.

Com 100% de tratamento de água e esgoto, o Condomínio conta com subestação da CETESB, sistema bancário e comércio próprios.

A segurança se refere não só à guarda patrimonial dos bens e equipamentos coletivos, como também à segurança das pessoas e atendimento, com transporte imediato,  por viaturas ou helicóptero para socorro médico, no caso de doenças ou acidentes. Por fim, nesse item também se inclui serviço de salva-vidas e orientação dos pontos vedados ou perigosos para banhos.

Nas praias as permissões para a exploração de comércio obedecem regras rigorosas de exigências de ordem sanitária e de qualidade.

A Associação também exerce intenso trabalho nas praias com colocação de lixeiras, cessão de sacos para acondicionamento do lixo, e limpeza diária.

O PAISAGISMO

Todos os empreendimentos contam com projetos de paisagismo, que garantem o mínimo de áreas verdes, a beleza estética dos edifícios, das ruas e passagens.


Aqui você vê foto do belo projeto de paisagismo de área de lazer, com praça, bancos, brinquedos para crianças e quadras para  práticas esportivas. Essa área pertence, em conjunto,  a seis condomínios de apartamento, que respondem pela sua manutenção. A fotografia foi tirada por mim do apartamento de um dos edifícios co-proprietários da área.


QUADRAS, CURSOS E ESPAÇOS COMUNS.

A vasta reserva florestal existente dentro do Condomínio, abriga guaritas com seguranças e espaços demarcados, preservados e iluminados para caminhadas, lixeiras para recolhimento seletivo de lixo reciclável e de material perigoso, sujeito a descarte especial, quadras para a prática de tênis e de cursos para aprendizagem do esporte, marina para barcos, igrejas, hotéis, restaurantes,  resorts, supermercado e um shopping Center com área de lazer, alimentação e variadas categorias de comércio (padaria, roupas, calçados, eletrodomésticos etc.). 


Vista de uma livraria-café-tabacaria situada no shopping e que oferece conforto e qualidade do produto, com baristas experientes no preparo de variadas receitas de café ou  tendo o produto como um dos ingredientes básicos. Há itens variados de tabacaria, incluindo charutos. No local funciona também  uma vasta livraria com títulos diversificados de obras clássicas e atuais de literatura nacional e estrangeira e de principais jornais e revistas do Brasil e do mundo.


AS RUAS TORTUOSAS, O ACESSO E A VISTA DO MAR.

O projeto do Condomínio previu ruas tortuosas, para garantir que cada lote tenha sua cota de luz do sol. E a fórmula de construção dos prédios e, dentre eles, espaços para circulação torna fácil e curto o acesso de todos, estejam onde estiverem, para as praias. E quase sempre um pedacinho de vista da praia, mesmo que o seu edifício e apartamento não sejam do tipo “pé de areia”, isto é, não façam frente para o mar.


À esquerda você observa foto tirada do mesmo apartamento referido com bela vista para o mar (entre as duas piscinas dos edifícios que ficam à frente e o espaço coletivo de acesso para o mar).





Na foto ao lado  vista da entrada do Restaurante Funchal, que oferece comida e atendimento de qualidade aos hóspedes do Resort Hotel Ilha da Madeira e do público em geral. Tem também outras tantas opções de restaurantes dentro ou fora do Shopping local. Em temporadas e fins de semana, a farmácia funciona 24 horas por dia. Há também um posto médico para atendimento a qualquer situação de emergência.
O M2. MAIS CARO DO BRASIL

A beleza e a qualidade do Condomínio assegurou, nos 33 anos de sua existência, uma valorização que não para de crescer. O metro quadrado chegou a R$10.000,00 (dez mil reais), próximo assim de espaços mais valorizados em São Paulo e Rio de Janeiro, como os Jardins, o Morumbi e a Vieira Souto. Isso não significa que seja impossível adquirir um “cantinho” por lá. Ao contrário, o acesso da classe média a muitos dos empreendimentos é hoje uma realidade indesmentida. Há apartamentos de todos os tamanhos e para todos os preços. Adquirindo a unidade na planta, por exemplo, você vai pagando em prestações, durante a construção, e, com certeza, quando o edifício estiver pronto seu investimento estará compensado, pela alegria de poder desfrutar, junto com a família, desse espaço privilegiado, e, ainda, de ter feito uma aplicação financeira de retorno certo.

Até amanhã amigos.


À esquerda o meu netão Rafael em sua primeira visita à praia da Riviera. Sério, não? Nem tanto, pois logo se descontraiu, meteu um óculos escuro e pintou de galã simpático e sorridente (vide foto abaixo).

P.S. (1) Bertioga está na lista dos municípios com maior área verde do mundo. São 94% de reserva natural, cinco praias, uma bela colônia de propriedade do Sesc, 12 bairros, uma hípica com 30 cavalos e uma aldeia de índios;


P.S. (2) O Condomínio Riviera de São Lourenço ocupa 2% do território do município de Bertioga e responde por 50% (cinquenta por cento) de toda arrecadação daquela unidade administrativa. As suas praias são acessíveis a todos, como não poderia de ser por se tratar de bem público de uso comum do povo. Mas ali são proibidas as circulações de veículos, quaisquer que sejam, à exceção de ambulâncias e carros de polícia, bem como de animais. Mas o uso de bicicletas não só é permitido, como também incentivo, como prática esportiva salutar;


P.S. (3) A primeira imagem da coluna foi emprestada do site www.alugariviera.com.br . As demais são fotos tiradas por mim diretamente.



 













 

 




 
 



quinta-feira, 4 de abril de 2013

O QUE ROLA NO FUTEBOL DO BRASIL E DO MUNDO


Oi amigos,

° Vi parte do jogo entre Barcelona e Paris Saint Germain, pelas quartas-de-final da Copa dos Campeões da Europa e a marca negativa da partida foi a arbitragem. Apesar do esforço e do bom jogo que fez, fato é que o PSG acabou sendo beneficiado no empate de 2 a 2, pois no primeiro gol, o atacante Ibrahimovic  estava visivelmente impedido , lance não assinalado nem pelo árbitro alemão Wolfgang Stark, nem pelos auxiliares Mike Pickel e Jan Hendrik Salver . As arbitragens, na Europa, há muito tempo  deixam a desejar. Depois, a gente só mete o pau no pessoal de preto aqui da terrinha.

° A arbitragem argentina do jogo entre  Millonarios e Corinthians, em Bogotá,  na Colômbia, ontem, pela fase de classificação da Taça Libertadores da América foi, ao contrário, absolutamente tranqüila. O árbitro Diego Abal e os auxiliares Hernán Maidana e Juan Belatti  assinalaram praticamente todos os impedimentos  e houve apenas um lance, no final do jogo,  em que o atacante corintiano estava na mesma linha que o último defensor, como mostrou a TV,  e nesse caso o impedimento assinalado não ocorreu. Mas o lance foi difícil, dificilíssimo, o que absolve o bom trio de arbitragem.  No mais, nenhum senão numa arbitragem que assinalou as faltas existentes, não se iludiu com as cavações dos jogadores e deu corretamente os cartões amarelos. Nota 9,0.

° O goleiro Cássio anda mesmo numa fase terrível. Vindo de contusões e sem 100% dos reflexos, o goleirão de 2,00 metros, falhou de novo, ontem, em dois lances pelo menos. Num deles saiu mal da meta e só não tomou gol, pela interferência da competente e atenta defesa alvinegra. Enquanto isso o jovem Matheus Vidotto, hoje o 4º goleiro corintiano, foi convocado por Felipão para o amistoso contra a Bolívia, no próximo sábado, dia 06.

° De que adiantam esses amistosos em que os técnicos só podem escalar jogadores que atuam nos seus países. No caso do Brasil, é óbvio que não serão esses jogadores, com uma ou outra exceção, que estarão no time principal da seleção brasileira, nem na Copa das Confederações e, nem no ano que vem, jogando a Copa do Mundo. Brasil e Bolívia, portanto, no próximo dia 06  é mais um amistoso desinteressante, sem sentido prático e que só se prestará para desfalcar as equipes que estão disputando os campeonatos regionais.

° Já falei e repito que o fato do Brasil não disputar as Eliminatórias é bastante negativo. Enquanto as outras equipes, ao mesmo tempo em que estão motivadas para obter a vaga almejada na Copa do Rio, treinam, jogam e ganham conjunto, permitindo ao treinador ir encontrando aquele time ideal que deverá estar 80, 90 ou 100% por ocasião da Copa, nós já trocamos de treinador, marcamos amistosos, aqui e acolá e, para cada convocação, o técnico chama jogadores diferentes, de equipes diferentes, daqui e da Europa. Sei não, mas tenho a sensação que estamos  atrasados, e muito, na definição de uma equipe base que possa ir treinando, jogando e ganhando conjunto e disciplina técnica e tática. Sei não!

° Acho que ninguém discorda que a Seleção Brasileira ainda não mostrou a  “cara” que todos nós esperamos que tenha. O desempenho nos amistosos foi pífio. Não ganhou nenhum deles contra equipes de expressão. E o baixo rendimento de craques como Neymar e Oscar sinalizam exatamente para a necessidade urgente da definição de uma equipe-base.

° Hoje a Seleção Brasileira (qualquer daquelas montadas pelos técnicos) não seria, como não é, favorita ao título. Longe disso. Espanha, Itália, Alemanha, Argentina e até a Inglaterra jogam mais. Tomara que a Comissão Técnica sob o comando do experiente Felipão possa estar conscientizada desse atraso e comece a ganhar tempo no preparo de uma equipe, cujo potencial, possa indicar uma mudança nesse quadro.

° Não estranhei, por todas essas razões, a manifestação de Pelé quando sugere que poderia ser utilizada, como opção válida, a estrutura de uma equipe nacional e, a partir dela, convocar alguns craques de forma complementar. O santista Pelé, para desencanto dos seus conterrâneos, ainda indicou o Corinthians como sendo hoje o que ele consideraria a base estável aproveitável para a Seleção. Isso já aconteceu no passado, com bons frutos. Não sei se é a saída. Mas que é um Plano B, razoável, isso é. Que tal esse Atlético Mineiro, irresistível nessa primeira fase da Libertadores, representar o Brasil na próxima Copa das Confederações?

° Por falar no Galo,  Ronaldinho Gaúcho vive grande fase e ontem fez outro golaço, na partida contra o Arsenal da Argentina. Outro que voltou a relembrar os memoráveis tempos do São Paulo é o atacante  Diego Tardelli. Ontem, depois de marcar gol, saiu ainda no primeiro tempo da partida com fiscada na coxa e é dúvida para o próximo jogo. Cuca está de olho na recuperação do atleta, hoje imprescindível no esquema tático do Galo.

 ° Segundo muitos, o instável Palmeiras, para seguir na Libertadores, deverá “matar um leão por dia”. Por enquanto, matou apenas um “Tigre”.

° Muita gente, até o bom comentarista Juca Kfouri, comentou que Pato não tinha cara de Corinthians. Sabem que eu também achava. Mas nos últimos jogos o namorado da filha de Berluscone mostrou vontade e raça suficientes para ganhar a simpatia e o respeito da exigente Fiel. No clássico contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista, domingo passado, foi graças a essa raça que o Coringão ganhou o jogo.  O pênalti assinalado pelo árbitro no lance em que  o atacante dividiu e ganhou a bola do goleiro Rogério Ceni foi fundamental para a comemorada vitória;

° Danilo tem sido um jogador fundamental no esquema tático do Timão. Depois de fazer um belo gol, de perna direita, no domingo, pelo Campeonato Paulista, contra o São Paulo, ontem voltou a marcar na vitória sobre o Millonarios, pela Libertadores, garantindo a classificação antecipada de sua equipe para a próxima fase. Desta vez o gol foi de perna esquerda, o que seria próprio do atacante, que é canhoto. No final, dando entrevista, o atleta brincou garantindo que é ambidestro e que é bom que os adversários continuem igonorando essa sua qualidade adicional;

° Começou a Copa do Brasil, versão 2.013, com 80 equipes. Nesta primeira fase, enfrentando equipes modestas, é a chance dos grandes, que andam derrapando nos campeonatos regionais, e mal  com a torcida, ganharem fôlego. O Flamengo, por exemplo, foi ao Norte e ganhou a partida do Remo, pelo placar de  1 a 0, gol de Rafinha,  para alívio de seu treinador e de seus jogadores. Vamos ver o que acontece daqui por diante.

 

Até amanhã amigos.

 

P.S. (1) As imagens da coluna, dos jogadores Danilo, do Corinthians e Diego Tardelli, do Atlético Mineiro, foram emprestadas, respectivamente,  dos sites www.lancenet.com.br e www.papodebuteco.org

quarta-feira, 3 de abril de 2013

CURIOSIDADE JURÍDICA - A ORIGEM E SIGNIFICADO DA PALAVRA "VARA"


Boa tarde amigos,

 

Lecionando, há mais de 30 anos, para acadêmicos de Direito, volta e meia sou questionado por alunos interessados em saber qual a origem e o significado de “Vara” na linguagem jurídica (Juiz da 1ª. Vara, Cartório da 2ª. Vara, e assim por diante) . Pois bem,  numa das vitrines existentes no Museu do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que é, com horário agendado,  aberto à visitação, especialmente para escolas de Direito, há uma toga (veste talar de Magistrado) e, ao lado,  uma Vara (vara mesmo no sentido leigo da palavra) de 1,72 metros de altura (vide foto que abre a coluna hoje tirada de celular na última sexta-feira). A origem e o significado da expressão vêm elucidados nos termos seguintes: “VARA DE JUIZ ORDINÁRIO. A vara de juiz ordinário é um símbolo da autoridade desse magistrado eleito pelo povo, que devia trazê-la obrigatoriamente quando andasse pela Vila, em serviço, a pé ou a cavalo, sob pena de quinhentos réis de multa por cada vez que – sem ela – fosse achado (Código Filipino, livro I, Título LXV, I). O Juiz Ordinário, ao contrário do juiz de fora (vara branca), tinha origem popular e devia residir no local onde exercia sua função, cabendo-lhe presidir também as sessões da Câmara Municipal, denominada “Senado da Câmara”. A peça, com 1,72 metros de altura, é uma das únicas existentes no Estado de São Paulo; consta do acervo do Museu do Tribunal como doação do desembargador Fernando Euler Bueno, em 1995. Atualmente, o vocábulo “vara” passou a designar a unidade de jurisdição civil ou criminal, permanecendo na linguagem forense a expressão “debaixo de vara”, que indica a condução coercitiva de alguém à presença do juiz” (imagem abaixo).

 

Está dito.

 

Até amanhã amigos.

 
P.S. (1) Até 1º de janeiro de 1.917, quando entrou em vigor o primeiro Código Civil Brasileiro, vigoraram no Brasil, desde o seu descobrimento, como leis civis, as Ordenações do Reino de Portugal, (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas), em homenagem aos reis,  (D. Afonso V, D. Manuel I (O Venturoso) e D. Filipe II. O Código Civil Brasileiro de 1.916, vigorou até 10 de janeiro de 2.003, quando entrou em vigor o Novo e atual Código Civil, o segundo de nossa história;

 

P.S. (2) As Ordenações disciplinavam, em princípio, tanto a matéria civil, quanto a penal. No entanto, em 1.830, passou a vigorar no Brasil o nosso primeiro Código, chamado de Código Criminal do Império. Em 1.890, este Código foi substituído por outro – o Código Penal Brasileiro e, em 1.940, o Código Penal (terceiro de nossa história), que continua em vigor até hoje, embora já totalmente descaracterizado, porquanto em 1.984 foi alterada toda a sua Parte Geral e a parte especial também sofreu inúmeras modificações, especialmente revogações por força de legislação especial e geral subsequentes.