sábado, 18 de maio de 2013

FUTEBOL DA LIBERTADORES: PALMEIRAS, CORINTHIANS E GRÊMIO E A GATA DO PAULISTÃO 2.013.


Amigos,

Depois de classificar todas as suas equipes para as oitavas-de-finais da Taça Libertadores da América, a semana foi de decepção para os times brasileiros participantes da versão 2.013 da mais importante competição Americana. E é claro, para seus torcedores que prestigiaram, com presença maciça, todas as partidas em que eles estiveram envolvidos.
PRIMEIRO O PALMEIRAS
Na 3ª. feira, a torcida palmeirense lotou o Estádio do Pacaembu, fazendo grande festa e acreditando na classificação da equipe para as quartas-de-finais da competição. Ao som do “vamos ganhar, porco”, a torcida alvi-esmeraldina assistiu, incrédula,  a sua equipe sofrer um gol incrível, aos 26 minutos do primeiro tempo, no primeiro ataque do adversário,  em falha grotesca do goleiro Bruno que deixou passar uma bola praticamente recuada pelo atacante do Tijuana. Um frangaço. No segundo tempo, um bola mal  recuada pelo bom e  experiente zagueiro, Henrique, cai, dentro da área,  nos pés de Arce,  que só teve o trabalho de empurrá-la para dentro do gol: 2 a 0. Nem o gol de honra do Palmeiras, de Souza,  na cobrança de pênalti, modificou a sorte da equipe na competição. Derrota por 2 a 1 e a eliminação.  Mas creditar a desclassificação apenas  às infelicidades do goleiro Bruno e do zagueiro, Henrique,  é tapar o sol com a peneira. O Palmeiras não era e nunca foi favorito para seguir longe na Libertadores. Sem grandes estrelas, o seu melhor jogador (o atacante Barcos), foi negociado no começo do ano com o Grêmio. O Presidente do clube, Paulo Nobre,  há muito vem afirmando, o que todos já sabiam:  o clube não vive um bom momento, obtinha vitórias mais na base da raça,  e não tem dinheiro para grandes contratações. O time que está aí foi pensado e  montado para disputar a série B do Brasileirão.  E essa é uma realidade incontestável. Podia chegar mais longe: Podia, com sorte. Sorte que faltou, além de futebol convincente. Como dizia Nelson Rodrigues, “Com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa a rua”. Para medir a força do mexicano Tijuana vamos ver se ele passa pelo Atlético Mineiro, o que não acredito, absolutamente. O Galo, no meu entender, salvo algum fator imponderável, ao menos disputará o título da Libertadores.
NA QUARTA O TIMÃO DÁ ADEUS AO BI.
Na 4ª. feira,  os rojões espocaram  por conta dos combalidos e sofridos palmeirenses, gozados na véspera, pelos rivais corintianos. O Timão tinha time, garra, força e a sua habitual grande e ruidosa torcida, para modificar o placar do jogo de ida (1 a 0 para o Boca Junior, na La Bombonera). Precisava de 2 gols, para não depender de penalidades. Mas, o principal era não tomar gols, por causa do regulamento que estabelece como critério de desempate, os gols marcados fora de casa. Do outro lado, porém, estava uma das mais tradicionais equipes da Argentina e da competição, a despeito do mau momento vivido no campeonato argentino, em que ocupa o modestíssimo 18º lugar. Alguns fatores, porém, foram decisivos na desclassificação corintiana. Uma péssima arbitragem que interferiu diretamente no resultado da partida. Antes do gol marcado por Riquelme (o velho e bom Riquelme), aconteceu um pênalti manifesto em favor do alvinegro não assinalado pelo árbitro paraguaio  Carlos Amarilla  e um gol de Romarinho, mal anulado por impedimento inexistente. De qualquer maneira, não se pode apenas e sempre culpar a arbitragem. O Corinthians, no primeiro tempo, foi contido pelo esquema tático adotado pelo experiente técnico, Carlos Bianchi,  de marcação sob pressão, o que forçou muito erros de passe da entrosada equipe de Tite,  e, em consequência, poucas chances reais de gol. Por outro lado, pecou o time corintiano em permitir que o craque Riquelme jogasse livre, criando as principais articulações de contra-ataque do Boca. Com o golaço, por cobertura sobre o goleiro Cássio,  marcado pelo próprio Riquelme, (Teria ele pretendido apenas um cruzamento?),  as chances corintianas começaram a minguar. Fazer três gols no Boca, num jogo desses, em apenas 45 minutos,  apesar do incentivo da torcida, era  realmente tarefa dificílima. No segundo tempo, com a entrada de Alexandre Pato e Edenilson, nos lugares de Romarinho e Alessandro,  o que se viu foi um Corinthians afoito, querendo resolver a qualquer custo, o seu destino. Empatou a partida com Paulinho, aos 8 minutos. Atacou e teve algumas outras poucas chances, mas também correu riscos na defesa. Resultado justo por aquilo que as equipes apresentaram em campo, apesar dos graves erros da arbitragem.  E a mágica torcida corintiana aplaudiu o time desclassificado, durante nada menos do que 7 minutos. Um exemplo de reconhecimento à luta, garra e esforço da equipe e de seu técnico.
E  O  GRÊMIO REFORÇADO TAMBÉM FOI EMBORA.
Bem, na 5ª. feira foi a vez do Grêmio sofrer nos 2.600 metros de altitude de  Bogotá, para segurar o Independiente Santa Fé,  depois de vencer a partida de ida em Porto Alegre por 2 a 1. O time colombiano soube usar o regulamento e acabou evitando qualquer gol gaúcho e, por outro lado, fez  o gol que precisava e eliminaria, como eliminou, a equipe gaúcha. Uma decepção para a Diretoria e os torcedores da equipe brasileira,  que se reforçou e priorizou a Libertadores sobre as demais competições. Comandada por Vanderlei Luxemburgo, que, suspenso, não ficou no banco, a equipe gremista contratou no começo do ano, os atacantes Barcos (Argentino, que estava no Palmeiras) e Vargas (chileno), além de ter no elenco jogadores como Zé Roberto e Elano. Apesar disso, não foi capaz de passar das oitavas-de-final, alternando boas e más partidas, durante a fase de classificação.
COMO FICOU A COMPETIÇÃO.
As quartas-de-final da Libertadores serão disputadas por duas equipes brasileiras (Atlético Mineiro e Fluminense), duas equipes argentinas (Boca Juniors e Newell’s Old Boys), uma equipe paraguaia (Olimpia), uma equipe mexicana (Tijuana), uma equipe colombiana (Independiente Santa Fé) e uma peruana (Real Garcilaso). Os confrontos serão entre Fluminense e Olimpia; Atlético Mineiro e Tijuana; Boca Junior e Newell’s Old Boys  e Santa Fé e Real Garcilaso.
GUARANI E A GATA  DO PAULISTÃO 2013.
Se o Bugre, dentro das quatro linhas, começa o ano com mais um rebaixamento (no Paulistão), pelo menos um título conseguiu obter fora do campo. O de ter eleito a Gata do Paulistão 2013. No frescor de seus vinte e dois anos, Amanda Sati, essa belíssima morena que enfeita a coluna de hoje (emprestada do site globoesporte.com), foi eleita, em concurso promovido pela Federação Paulista de Futebol, com a presença do Presidente da CBF, José Maria Marin e da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero, dentre outros, a Gata do Paulistão 2.013. Amanda leva para casa um prêmio de R$10.000,00 (dez mil reais). Ao dar entrevista, a moreníssima, de forma modesta, confessou seu amor pelo Bugre e a razão pela qual acredita ter sido eleita: “- Acho que o diferencial foi a minha paixão pelo Guarani. Estou na passarela, mas também estou no estádio. Acompanho jogos também fora de Campinas, a torcida bugrina me conhece e é um orgulho representar o time do meu coração.”

Nota da Redação: O diferencial Amanda  foi esse não. O diferencial é você mesma com esse rosto, esse corpaço e a simpatia e o desembaraço demonstrados. Parabéns!  Que esse título traga muita sorte a você e ao nosso combalido, mas sempre vivo Guarani. 

Até amanhã amigos.








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