Amigos,
Depois de classificar todas as suas equipes para as
oitavas-de-finais da Taça Libertadores da América, a semana foi de decepção
para os times brasileiros participantes da versão 2.013 da mais importante
competição Americana. E é claro, para seus torcedores que prestigiaram, com presença
maciça, todas as partidas em que eles estiveram envolvidos.
PRIMEIRO O PALMEIRAS
Na 3ª. feira, a torcida palmeirense lotou o Estádio do Pacaembu, fazendo grande
festa e acreditando na classificação da equipe para as quartas-de-finais da
competição. Ao som do “vamos ganhar, porco”, a torcida alvi-esmeraldina
assistiu, incrédula, a sua equipe sofrer
um gol incrível, aos 26 minutos do primeiro tempo, no primeiro ataque do
adversário, em falha grotesca do goleiro
Bruno que deixou passar uma bola
praticamente recuada pelo atacante do Tijuana.
Um frangaço. No segundo tempo, um bola mal recuada pelo bom e experiente zagueiro, Henrique, cai, dentro da área, nos pés de Arce, que só teve o trabalho
de empurrá-la para dentro do gol: 2 a 0. Nem o gol de honra do Palmeiras, de Souza, na cobrança de
pênalti, modificou a sorte da equipe na competição. Derrota por 2 a 1 e a
eliminação. Mas creditar a
desclassificação apenas às infelicidades
do goleiro Bruno e do zagueiro, Henrique, é tapar o sol com a peneira. O Palmeiras não era e nunca foi favorito
para seguir longe na Libertadores.
Sem grandes estrelas, o seu melhor jogador (o atacante Barcos), foi negociado no começo do ano com o Grêmio. O Presidente do clube, Paulo
Nobre, há muito vem afirmando, o que
todos já sabiam: o clube não vive um bom
momento, obtinha vitórias mais na base da raça, e não tem dinheiro para grandes contratações.
O time que está aí foi pensado e montado
para disputar a série B do Brasileirão. E essa é uma realidade incontestável. Podia
chegar mais longe: Podia, com sorte. Sorte que faltou, além de futebol
convincente. Como dizia Nelson Rodrigues, “Com
sorte você atravessa o mundo, sem
sorte você não atravessa a rua”. Para medir a força do mexicano Tijuana vamos ver se ele passa pelo
Atlético Mineiro, o que não acredito, absolutamente. O Galo, no meu entender, salvo algum fator imponderável, ao menos
disputará o título da Libertadores.
NA QUARTA O TIMÃO DÁ
ADEUS AO BI.
Na 4ª.
feira, os rojões espocaram por conta dos combalidos e sofridos
palmeirenses, gozados na véspera, pelos rivais corintianos. O Timão tinha time, garra, força e a sua
habitual grande e ruidosa torcida, para modificar o placar do jogo de ida (1 a
0 para o Boca Junior, na La Bombonera). Precisava de 2 gols,
para não depender de penalidades. Mas, o principal era não tomar gols, por
causa do regulamento que estabelece como critério de desempate, os gols
marcados fora de casa. Do outro lado, porém, estava uma das mais tradicionais
equipes da Argentina e da competição, a despeito do mau momento vivido no
campeonato argentino, em que ocupa o modestíssimo 18º lugar. Alguns fatores,
porém, foram decisivos na desclassificação corintiana. Uma péssima arbitragem
que interferiu diretamente no resultado da partida. Antes do gol marcado por Riquelme (o velho e bom Riquelme), aconteceu um pênalti
manifesto em favor do alvinegro não assinalado pelo árbitro paraguaio Carlos
Amarilla e um gol de Romarinho, mal anulado por impedimento
inexistente. De qualquer maneira, não se pode apenas e sempre culpar a
arbitragem. O Corinthians, no
primeiro tempo, foi contido pelo esquema tático adotado pelo experiente
técnico, Carlos Bianchi, de marcação sob pressão, o que forçou muito
erros de passe da entrosada equipe de Tite, e, em consequência, poucas chances reais de
gol. Por outro lado, pecou o time corintiano em permitir que o craque Riquelme jogasse livre, criando as
principais articulações de contra-ataque do Boca. Com o golaço, por cobertura sobre o goleiro Cássio, marcado pelo próprio Riquelme, (Teria ele pretendido apenas um cruzamento?), as chances corintianas começaram a minguar.
Fazer três gols no Boca, num jogo
desses, em apenas 45 minutos, apesar do
incentivo da torcida, era realmente
tarefa dificílima. No segundo tempo, com a entrada de Alexandre Pato e Edenilson,
nos lugares de Romarinho e Alessandro, o que se viu foi um Corinthians afoito, querendo resolver a qualquer custo, o seu
destino. Empatou a partida com Paulinho,
aos 8 minutos. Atacou e teve algumas outras poucas chances, mas também correu
riscos na defesa. Resultado justo por aquilo que as equipes apresentaram em
campo, apesar dos graves erros da arbitragem. E a mágica torcida corintiana aplaudiu o time
desclassificado, durante nada menos do que 7 minutos. Um exemplo de
reconhecimento à luta, garra e esforço da equipe e de seu técnico.
E O
GRÊMIO REFORÇADO TAMBÉM FOI EMBORA.
Bem, na 5ª. feira foi a vez do Grêmio sofrer nos 2.600 metros de altitude de Bogotá,
para segurar o Independiente Santa Fé,
depois de vencer a partida de ida em Porto Alegre por 2 a 1. O time
colombiano soube usar o regulamento e acabou evitando qualquer gol gaúcho e,
por outro lado, fez o gol que precisava
e eliminaria, como eliminou, a equipe gaúcha. Uma decepção para a Diretoria e
os torcedores da equipe brasileira, que
se reforçou e priorizou a Libertadores
sobre as demais competições. Comandada por Vanderlei
Luxemburgo, que, suspenso, não ficou no banco, a equipe gremista contratou
no começo do ano, os atacantes Barcos
(Argentino, que estava no Palmeiras)
e Vargas (chileno), além de ter no
elenco jogadores como Zé Roberto e Elano. Apesar disso, não foi capaz de
passar das oitavas-de-final, alternando boas e más partidas, durante a fase de
classificação.
COMO FICOU A
COMPETIÇÃO.
As quartas-de-final da Libertadores
serão disputadas por duas equipes brasileiras (Atlético Mineiro e Fluminense), duas equipes argentinas (Boca Juniors e Newell’s Old Boys), uma equipe paraguaia (Olimpia), uma equipe mexicana (Tijuana),
uma equipe colombiana (Independiente
Santa Fé) e uma peruana (Real Garcilaso). Os confrontos serão
entre Fluminense e Olimpia; Atlético
Mineiro e Tijuana; Boca Junior e Newell’s Old Boys e Santa Fé e Real Garcilaso.
GUARANI E A GATA DO PAULISTÃO 2013.
Se o Bugre, dentro das quatro linhas, começa o ano com mais um
rebaixamento (no Paulistão), pelo
menos um título conseguiu obter fora do campo. O de ter eleito a Gata do Paulistão 2013. No frescor de
seus vinte e dois anos, Amanda Sati,
essa belíssima morena que enfeita a coluna de hoje (emprestada do site globoesporte.com), foi eleita, em
concurso promovido pela Federação
Paulista de Futebol, com a presença do Presidente da CBF, José Maria Marin e da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero, dentre outros, a Gata do Paulistão 2.013. Amanda leva para casa um prêmio de
R$10.000,00 (dez mil reais). Ao dar entrevista, a moreníssima, de forma
modesta, confessou seu amor pelo Bugre
e a razão pela qual acredita ter sido eleita: “- Acho que o diferencial foi a minha
paixão pelo Guarani. Estou na passarela, mas também estou no estádio. Acompanho
jogos também fora de Campinas, a torcida bugrina me conhece e é um orgulho
representar o time do meu coração.”
Nota da Redação: O
diferencial Amanda foi esse não. O diferencial é você mesma com
esse rosto, esse corpaço e a simpatia e o desembaraço demonstrados. Parabéns! Que esse título traga muita sorte a você e ao
nosso combalido, mas sempre vivo Guarani.
Até amanhã amigos.
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