Caros amigos,
Fui ver esta noite o ótimo ator Otávio Muller (o Djalma
de Tapas e Beijos) no Teatro Amil, Shopping D. Pedro, aqui em Campinas, apresentando a peça-comédia, “A Vida Sexual da Mulher Feia”, baseada no livro
homônimo da escritora gaúcha Cláudia
Tajes, com texto adaptado por Júlia Spadacini, e com atuação e direção do próprio Muller. Trata-se de um monólogo no qual a personagem Maricleide, relata as
dificuldades da mulher não aquinhoada com a beleza, segundo padrões estéticos
vigentes, para conduzir sua vida amorosa e sexual. O fato de se ter um homem
interpretando uma mulher já torna o bom e divertido texto mais engraçado, ao
que se somam os ingredientes do talento e versatilidade do ator-humorista que
várias vezes troca de roupa no próprio palco, brinca e agradece as
manifestações da platéia, participa com ela e chega mesmo a ficar em
determinada cena, nu, com apenas um tapa-sexo, arrancando muitos risos,
assovios e aplausos do público. São 60
minutos de bom entretenimento. A peça ficará em cartaz no Teatro Amil até o dia
30 de março, às sextas e sábados (21,00 horas) e domingos (19,00 horas).
Ingressos desde R$40,00. Idosos, aposentados e servidores públicos pagam meia.
Até amanhã amigos.
P.S. (1) Nem o romântico Vinícius de Moraes perdoou a ausência de beleza na mulher: “Que me desculpem as feias, mas beleza é
fundamental”. Claro que elas não perdoaram. E ainda espalharam e espalham que a afirmação é infeliz, preconceituosa e machista.
P.S. (2) Uma frase da escritora Cláudia Tajes: “A
mulher feia não é apenas uma deformação estética. A mulher feia é um estado de
espírito.”
P.S. (3) A crítica
especializada, em média, considerou a peça regular. Uma média de 2,5. Na opinião da maioria do
público, porém, ela é muito boa. Média 4,0 numa escala de 0 a 5. Gostei bastante e
fico com a opinião do público;
P.S. (4) A imagem da coluna é do cartaz da peça, que estreou em São Paulo em 10 de janeiro deste ano.
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