1. (Tão longe, de mim distante....) Cantor lírico e popular de grande competência, o tenor campineiro VICENTE MONTERO é figura humana destacada no meio social e artístico do Estado de São Paulo. A par de suas atividades como membro do Conselho Municipal de Cultura de Campinas e do Conselho de Programação da Rádio Educativa de Campinas realiza recitais e palestras nas escolas públicas municipais da cidade, especialmente sobre a obra do imortal compositor ANTONIO CARLOS GOMES, de quem é antigo e experiente admirador, intérprete e divulgador.É também Secretário da ABAL, Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos.Para conhecer a obra do Doutor Vicente acesse www.vicentemontero.com.br e para contato visando contratá-lo para shows, casamentos e outros eventos acesse contato@vicentemoneiro.com.br.
2. (Do campeonato Paulista da 2ª. Divisão). Não sei quais foram os motivos que levaram a Diretoria do Guarani Futebol Clube a rescindir ou aceitar a rescisão, por antecipação, do contrato com o lateral direito Rodrigo Heffner, ainda que este tivesse a intenção de assinar desde logo com o Náutico de Recife, onde já estão jogando o goleiro Douglas e o centro avante Ricardo Xavier, ambos ex-Bugre. O fato é que o lateral Chiquinho, único atleta supostamente em condições de ser titular, não tem jogado futebol convincente e é manifesta a carência de atletas na posição. Ou o Guarani contrata algum atleta de melhor estatura para a função ou pode se complicar na fase mais decisiva do Campeonato.
3. (Até quando...) Campinas acordou ontem com a triste notícia do primeiro latrocínio do ano na cidade. A vítima é uma jovem arquiteta de 25 anos, Thaís Puche Tokumoto, cheia de planos profissionais e com casamento marcado, segundo revelaram familiares e amigos da moça. É sempre muito triste a morte de jovens, quer em acidentes de veículos, quer em razão da criminalidade das grandes (e hoje também das pequenas) comunidades. O fato, porém, é mais lamentável na medida em que se verifica que houve intervenção de um policial à paisana, que trocou tiros com os meliantes. Estes, por seu turno, teriam feito, segundo versão ainda a ser confirmada, a vítima de escudo humano e a abandonado na rua, depois que ela foi mortalmente alvejada por tiros que não se sabe de que arma foram deflagrados (se dos bandidos, se do policial). Fato é que não se compreende que tipo de formação recebem nossos policiais para essas desastradas intervenções. Nenhum argumento pode explicar uma intervenção que aumenta o risco de morte da própria vítima – e significativamente – como ocorreu neste caso e em muitos outros. Mas pior ainda foi a declaração do Capitão Marlon Robert Niglia, chefe do Setor de Comunicação Social da CPI-2, falando em nome do Comando de Policiamento do Interior-2 Campinas (CPI-2), quando defende a atuação do policial, alegando que ele atuou de maneira correta, pois teria “o dever de defender sua vida e de outra pessoa” (Correio Popular, Caderno A-8, edição de 19 de fevereiro de 2.011). Em primeiro lugar se o Comando do Policiamento abriu inquérito policial militar para “apurar as circunstâncias em que o fato ocorreu” como se noticia ali, é evidente que qualquer pronunciamento em favor ou contra a atuação do policial é inoportuno e leviano. Em segundo lugar, como a jovem não estava armada, as chances de sobrevivência seriam grandes, pois em princípio os bandidos estariam interessados unicamente no furto do veículo. E ainda que eles tivessem tentado levar a jovem para um seqüestro ou coisa que o valha, apoiado em dados estatísticos verifica-se que na maciça maioria deles, a vítima é abandonada depois de efetivar saques em contas bancárias e a entrega do produto aos marginais. Aliás, defender a sua vida e a dos outros não exclui, antes exige, a escolha de opções fundadas num genérico dever de cautela ou de cuidado, para avaliar quando e como intervir com instrumento letal. Com a palavra o Comando!
Meu caro amigo Jamil, parabéns pelo teu Blog. Vamos trocar muitas idéias e opiniões. Um forte abraço, Carmino.
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