terça-feira, 15 de novembro de 2011

O ANO DA SELEÇÃO BRASILEIRA E O JOVEM CENTROAVANTE JONAS


Bom dia amigos,
SELEÇÃO BRASILEIRA

Ontem, em Doha, no Qatar, aconteceu o último amistoso do ano da seleção brasileira de futebol. Com jogadores que atuam somente no exterior, o escrete canarinho não teve dificuldades para vencer a seleção do Egito, pelo placar de 2 a 0, gols do centroavante Jonas, um em cada etapa. O jogo foi fraco tecnicamente, mas pelo menos a seleção demonstrou um certo entrosamento e, alguns jogadores evidente interesse pelo amistoso, para agradar o técnico.  No balanço geral do ano, a seleção de Mano Menezes, não tem muito a comemorar. Foram 16 amistosos, dos quais o Brasil venceu nove (9), empatou cinco (5) e perdeu dois (2). Apesar dos números supostamente favoráveis, é de se destacar que  não tivemos vitória sobre nenhuma das seleções de primeira linha. Ao contrário, perdemos para a Alemanha e para a nossa arquirival Argentina. Mano convocou nada menos do que 84 jogadores, das mais diferentes origens e perfis. Quase todos tiveram oportunidade de jogar pelo menos alguns minutos, nos tais amistosos, que substituem as Eliminatórias, que não disputaremos. Os testes não mostraram muitas novidades, mas deram chance de visibilidade a alguns jogadores que ainda precisam ser testados para se saber o que rendem numa seleção,  como Hernanez (ex-São Paulo), atualmente na Lazio e outros novatos,   que não atuaram muito tempo no Brasil e estão fazendo sucesso no exterior. É o caso do atacante Hulk, do Porto,  que fez muito boa partida ontem, em dupla com o centroavante Jonas, e, ainda, de Dudu, que só jogou pouco tempo no Cruzeiro e foi vendido ao Dínamo de Kiev,  praticamente a troco de banana, sem que se acreditasse no seu potencial, que é bom. O Ano de 2.012 é ano de Olimpíadas e temos chance de conquistar uma inédita medalha de ouro no futebol masculino, que falta ao único pentacampeão do mundo, por ironia. E as Olímpiadas podem também revelar a provável base jovem da seleção de 2.014. Ninguém duvida que seremos favoritos ao ouro com Neymar, a grande sensação do momento, e Ganso, do Santos,  e dos talentosos jovens atletas Lucas do São Paulo e     Leandro Damião do Internacional, só para começar.  Para a seleção principal acho que não temos muito que inventar, salvo surpresas positivas ou negativas de última hora. Mas falta, é claro, formar o elenco, indispensável para a conquista máxima,  num campeonato de tiro curto e muitas circunstâncias.

O CENTROAVANTE JONAS.

A torcida bugrina, que não tem tido muitas alegrias, mais uma vez deve ter ficado com dor de cotovelo de ver o centroavante Jonas na seleção, marcando, com habilidade e oportunismo, os dois gols da vitória do Brasil sobre o Egito, ontem, em Doha, no Qatar. Jonas foi uma das únicas revelações do Bugre nos últimos anos e por mais um fiasco da Diretoria, deixou o Guarani depois de pleitear a liberação de seu passe na Justiça, em virtude do atraso de salários. Sem receber nada, ou recebendo uma contraprestação muito pequena, sabe-se lá, o Guarani viu sua grande promessa ir para a Vila Belmiro e do Santos para o Grêmio de Porto Alegre, onde brilhou, tendo sido artilheiro do Campeonato Brasileiro. O Grêmio sim, por uma quantia irrecusável, vendeu-o  ao time espanhol do  Valencia, embora a torcida gremista o reverenciasse com campanha de “Fica Jonas”. No Valencia, o atleta continua vivendo um grande momento, mostrando todo o seu bom futebol, que o levou à convocação  para a seleção brasileira.  Jonas era bugrino como toda a sua família e  quando fez o gol da vitória gremista sobre o Guarani, no Campeonato Brasileiro de 2.010, não comemorou, em respeito ao ex-clube. Não foram poucos os jogos que assisti ao lado de sua mãe e de sua tia, nas vitalícias do Estádio Brinco de Ouro da Princesa. E embora Jonas fosse um menino dele se cobrava demais e se dava pouco, ignorando-se que era muito jovem e, bem assim, a falta de outros atletas que pudessem dar e receber assistência eficaz  no ataque, em times fracos que o Bugre montou nos últimos campeonatos, pela alegada  dificuldade financeira.
 Até amanhã.


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