sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CRAQUES DA BOLA - MESSI, KAKÁ, NEYMAR E BRUNO MENDES

Boa noite amigos,
Leonel Messi tem sido o grande comandante  da vitoriosa campanha de classificação da Argentina para o Mundial de 2.014, no Brasil. Sem o principal adversário entre as equipes sul-americanas (o anfitrião está pré-classificado por sediar a copa, e aproveitando o tempo para amistosos na Europa),  a Seleção Argentina não tem encontrado dificuldades em bater seus adversários e se manter na ponta da tabela. O que chama a atenção é   a qualidade e o talento indiscutíveis do meia do Barcelona, forjado, como se sabe, desde o juvenil, no futebol espanhol. Messi sempre despertou a desconfiança dos nossos estimados vizinhos por não praticar quase nunca, na seleção de seu país,  o grande futebol que joga na equipe catalã e que o levou, por  três vezes consecutivas,à conquista do prêmio do Jogador do Ano da FIFA. A história agora parece ter mudado. As partidas que Messi fez contra o Uruguai e contra o Chile, primorosas, diga-se de passagem, revelam que o atleta está reconciliado com a Seleção Argentina, o que reforça – e em muito – a condição da Celeste de uma das favoritas ao título,  na Copa do Mundo de 2.014.
 
Acabou há pouco o clássico entre Vasco da Gama e Botafogo no Rio de Janeiro. E o fogão virou para cima do Vasco no último minuto com um gol sabe que quem? De Bruno Mendes, o jovem centroavante bugrino, vendido recentemente pela Diretoria do Guarani. Bruno já havia marcado o gol de empate do Botafogo, também nos descontos, no último domingo, em pleno Estádio Olímpico, calando a torcida do favorito Grêmio, que já comemorava mais uma vitória e a aproximação na tabela, para os líderes, Atlético Mineiro e Fluminense. Bruno marcou também o primeiro gol hoje, assinalando, portanto, três gols em dois jogos. Nada mal para quem está chegando à equipe agora.  O Bugre bem que poderia ter segurado um pouco mais o atleta, ao menos para conseguir vendê-lo por um valor maior do que aquele pelo qual foi negociado. Mas......
 
Compelido a prestar contas das últimas negociações envolvendo jovens atletas de base, o Presidente do Bugre, Marcelo Mingone, declarou que o valor da venda do centroavante Bruno Mendes foi de pouco mais de sete milhões de reais, dos quais 40% apenas ficaram com o Guarani. Uma bagatela, para um atleta jovem considerado  o novo “Careca”.
 
É intrigante a entrevista que o técnico Oswaldo de Oliveira acaba de conceder, após a vitória no clássico no Engenhão. Elogiou  Bruno Mendes e reconheceu que ele fez a diferença tanto no jogo de hoje, quanto no de domingo passado em Porto Alegre. Declarou, no entanto, que o atleta chegou ao Rio sem boas condições  e precisou de um trabalho de recuperação no  departamento médico do Botafogo,  para entrar em campo. Com a palavra o Departamento Médico do Guarani que precisa explicar o que acontece ali, com tantas contusões. O que falta: competência? Equipamentos modernos e adequados? Dedicação e interesse dos atletas? Ou se trata apenas de coincidências infelizes?
 
Mais um golaço de Neymar, o segundo do Santos no empate, na Vila Belmiro, ontem, contra o Atlético Mineiro em 2 a 2. O garoto jogou pela Seleção na terça feira,  na Europa,  e 24 horas depois, já estava escalado e jogando pela sua equipe no Campeonato Brasileiro. Tudo certo, é jovem, tem saúde e disposição. E, sobretudo, dois outros requisitos fundamentais ao sucesso: talento indiscutível e prazer em jogar futebol.
 
Importantíssima a magra vitória do Palmeiras sobre o Bahia na quarta-feira, pelo placar de 1 a 0, em Salvador. Além dos três preciosos pontos, que renovam as esperanças da equipe de escapar do rebaixamento, o que não será fácil, nem sequer lógico a esta altura, foi obtido sobre a equipe que era e é a primeira fora da zona de rebaixamento, o que reduziu de nove para seis pontos a distância para o abandono da zona da morte.
 
A Seleção Brasileira surpreendeu pelo menos no jogo contra o Japão, na terça-feira. O adversário, se não era tradicional e de primeira linha, estava muito mais credenciado do que os últimos adversários, como o Iraque, por exemplo. Por isso a expectativa é de que o jogo seria mais duro e difícil. Não foi. E não foi, diga-se a bem da Justiça, muito mais pelo bom futebol do Brasil do que pela fragilidade do Japão. Mais uma vez o trio Kaká-Neymar-Ruck funcionou bem, especialmente na puxada do contra-ataque. Seria bom se Mano Menezes pudesse contar com Kaká em boa forma e voltando a jogar o vistoso futebol de outros tempos. Tomara!
 
Até amanhã amigos.
 
P.S. (1) As imagens de hoje são dos atacantes Bruno Mendes, agora no Botafogo e de Hulk, atacante do Porto, e da seleção brasileira,  recentemente vendido ao Zenit em transação estimada em 60 milhões de euros, o equivalente a R$155  milhões de reais. Foram emprestadas dos sites globoesporte.globo.com e abola.pt., respectivamente.
 

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