Boa
noite amigos,
Depois
das homenagens prestadas a Paris (Meia-Noite em Paris- 2.011) e Roma (À Roma
com Amor – 2.012), o que foi considerada a fase européia de sua carreira, o ator, diretor, músico e roteirista Wood Allen
volta às origens, desta vez escrevendo e dirigindo a comédia dramática
americana Blue Jasmine (2.013), que tem como palcos as cidades de Nova York e
São Francisco. Com orçamento de 18
milhões de dólares e uma arrecadação que já supera a casa dos 80 milhões de
dólares, o longa de 98 minutos, tem de mais significativa a interpretação
exuberante da protagonista, a australiana, Cate Blanchett, no papel de Jeanette (Jasmine)
Francis (imagem da coluna emprestada de dialpforpopcom.blogspot.com), com o qual bateu concorrentes de peso ao levar o Oscar de Melhor Atriz, circunstância que, ao lado da
fama do diretor, foram os indicativos mais precisos para a curiosidade dos
espectadores e o sucesso de bilheteria. A crítica também foi bastante favorável
(5 estrelas do New York Times e The Guardian, 4 do O Globo e do crítico Rubens
Ewald, 3 da Folha de São Paulo, ficou com uma bela média de 3,8 entre 23 especialistas
de imprensa). No Brasil o longa não está em muitas salas atualmente, foi visto no
cinema por menos de 500.000 espectadores (um número expressivo por não ser Wood Allen considerado
popular por aqui), e já pode ser visto em vídeo ou mediante aquisição ao canal Now, que foi a minha opção de fim de semana. No roteiro, a história de duas irmãs adotadas, que seguem
caminhos diferentes. Jeanette (Jasmine) vive em Nova York, onde se casa com o
empresário milionário Harold Francis (Alec Baldwin) e passa a ter uma vida de socialite,
com muitos recursos, badalações e requinte, enquanto a irmã Ginger (Sally Haw
Kiss), separada do marido, leva uma vida simples e apertada em São Francisco. Jasmine contudo vê seu casamento ruir, o marido ser preso e ela, agora pobre, tem que recomeçar a vida, pedindo o auxílio da
irmã que tanto renegou, o que lhe causa profundo desconforto. O recurso muito utilizado por Allen de alternar o presente com flashes do passado (flash back) também está presente no longa e garante uma boa dinâmica de alternância. Experimente! Um drama com um roteiro simples, mas muito longe de ser superficial, na medida em que mergulha com realismo na profundeza dos sentimentos humanos e é valorizado, como se disse, pela ótima
interpretação dos atores.
Até
amanhã amigos.
P.S. (1) Cate Blanchett, de 44 anos, é atriz e diretora teatral. Na sua filmografia destacam-se os papéis da Rainha Elizabeth em Elizabeth A Era de Ouro (2006) e da atriz Katherine Hepburn em O Aviador (2004), de Martin Scorcese, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Esteve também presente na trilogia O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel, As Duas Torres e o Retrato do Rei).
P.S. (1) Cate Blanchett, de 44 anos, é atriz e diretora teatral. Na sua filmografia destacam-se os papéis da Rainha Elizabeth em Elizabeth A Era de Ouro (2006) e da atriz Katherine Hepburn em O Aviador (2004), de Martin Scorcese, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Esteve também presente na trilogia O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel, As Duas Torres e o Retrato do Rei).
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