sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

MUSEU DE OSTEOLOGIA EM ORLANDO E MORTE DE MIÚCHA


Amigos,

A cantora e pianista Miúcha, irmã de Chico Buarque de Ho-

landa, falecida ontem no Rio de Janeiro. Imagem empres-

tada de Blog do Arcanjo.
O Skeletons Museum of Osteology, com endereço no 8441 da Internacional Drive, Ste 250, em Orlando, Flórida,  e funciona todos os dias do ano entre 10 e 22 horas, é um excelente e instrutivo programa para os baixinhos de todas as idades e os adultos que já esqueceram ou não estudaram os animais e suas estruturas. Museu de História Natural especializado em osteologia, a visita permite a visão e o entendimento das várias estruturas ósseas dos animais, incluindo o homem, que, a exemplo, das aves, dos peixes, dos mamíferos em geral, é um animal vertebrado, isto é, que possui crânio e coluna vertebral internos que servem de sustentáculo aos órgãos e tecidos, ao contrário dos invertebrados (lombrigas, formigas, baratas, escorpiões, carrapatos, lacraias, borboleta e uma infinidade de outros), dos quais, inclusive, provêm os vertebrados como nós. Por 12,50 dólares a visita compensa e ilustra. Se puder, veja.

Crânio de elefante no Museu de Osteologia.

Imagem do meu celular.
Inesquecível para mim a interpretação de Miúcha, a mais delicada e marcante que ouvi do clássico “Pela Luz dos Olhos Seus”. A irmã mais velha do compositor Chico Buarque de Holanda e ex-esposa de um dos criadores mais ilustres da bossa-nova, João Gilberto nos deixou ontem, aos 81 anos. Sua voz peculiar, assim como outras marcantes, ainda vai soar nos meus ouvidos, enquanto for vivo e tiver ouvidos. /Quando a luz dos olhos meus/E a luz dos olhos teus resolvem se encontrar/ Ai que bom que isso é, meu Deus/Que frio que me dá o encontro desse olhar/Mas se a luz dos olhos teus resiste aos olhos meus só pra me provocar/ Meu amor juro por Deus Me sinto incendiar/ Meu amor, juro por Deus que a luz dos olhos meus Já não pode esperar/Quero a luz dos olhos meus na luz dos olhos teus sem mais la ra, ra ra/Pela luz dos olhos teus eu acho, meu amor, que só se pode achar/Que a luz dos olhos meus precisa se casar.


Crânios humanos das várias raças existentes. Imagem do meu

celular.
Passeando pelo condomínio de casas onde me escondo aqui em Orlando, dou de cara com uma área onde casas estão em construção. O curioso é que não encontrei viva alma trabalhando. Era segundona, três da tarde aqui. Pensei cá comigo: A que horas essa gente trabalha? Tá certo que quase tudo vem pré-moldado num tal de encaixar aqui,colar ali, grudar acolá, e pronto. Como se fosse um daqueles grandes gigantes de Lego.


Os porto-riquenhos constituem grande parte da mão de obra que se vê aqui pelos Estados Unidos. Explica-se: o pequeno país fica a pouco mais de duas horas do Estado da Flórida, Sul do continente norte-americano e eles são considerados, de certa forma,  cidadãos americanos, pelo que independem de visto para transitar por aqui, arrumar trabalho, etc. 
Diversamente do que ocorre com os demais esqueletos, que 

o Museu garante a originalidade, aqui está montado o es--

queleto do lendário "centauro", uma homenagem à mitolo
gia grega. Foto do meu celular.
O maior contingente de porto-riquenhos se situa em três estados estratégicos do país de Trump: Flórida, New York e Texas. Localizado no nordeste do Mar do  Caribe, é oficialmente Estado Livre Associado, território não incorporado ainda aos Estados Unidos. As línguas oficiais são o castelhano e o inglês e a moeda, o dólar americano. Em 2.017, um referendo realizado no país que não tem personalidade jurídica definida, deliberou se tornar o 51º estado americano. No entanto, até o momento Washington não se pronunciou a respeito do assunto e há muita reclamação do Presidente Trump acerca do ônus que representa assumir o encargo com o país, mergulhado em dívidas.




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