Bom
dia de Natal aos amigos:
Roberto Carlos distribuindo flores no final do show. Ao la
do, a atriz Marina Ruy Barbosa, emocionada durante a -
apresentação com o Rei. Foto de Amazonas 1.
|
Vi,
pela Globo-Play, o show natalino anual de Roberto Carlos. Nenhuma novidade em
relação aos anos anteriores. A ansiedade com que os fãs esperam esse reencontro
anual pode ser explicada, acredito, apenas pela expectativa de revisitar o velho ídolo e uma trilha sonora manjada, que já fez e faz parte da
nossa vida, tenhamos a idade que tivermos, tamanha a popularidade que essas
canções ganharam no tempo, ao se associarem aos fatos e acontecimentos gerais
ou particulares de cada um. O palco é
quase sempre o mesmo: Roberto a maior parte sozinho, falando das virtudes do
amor e da paz, agradecendo a Deus, à
vida e aos fãs, fazendo uma ou outra piadinha sobre a velhice e falando da
emoção do presente, do momento, um momento perpetuado na tocante Emoções (eu hoje estou aqui/vivendo esse momento
lindo). Com ele, no centro do picadeiro, o maestro, a orquestra, os
músicos, o coral, que adivinham até o pensamento
do Mestre e seus eventuais falsetes improvisados, se eles vierem. Mas desta vez não teve Emoções. Nem música
nova alguma. Como Dois e Dois; Eu Te
Proponho; Se Você Pensa, Lady Laura, e algumas compartilhadas com os convidados Alejandro Sanz, o carismático Michel Teló e seu acordeon, Zizi Possi e a
musa Marina Ruy Barbosa, que esteve na plateia acompanhada do marido, depois
que participou do programa bastante emocionada,- cantando e até dançando com o Rei. Noveleiro
confesso e admirador do trabalho da ruivinha, que está em alta na dramaturgia, Roberto até deu uma "palhinha" do Negro Gato, para falar e dar uma forcinha ao Sétimo Guardião, novela das 9, que não anda
lá bem das pernas em termos de audiência.
O Rei com o filho Dudu Braga, que se apresentou com sua
banda e provocou emoção em Roberto e na plateia. Ima-
gem emprestada de Jconline no 10 uol.com.br.
|
Com Alejandro, uma parceria antiga, pela amizade e respectivo mútuo, o Rei cantou, elogiou a carreira do astro latino e, depois, o deixou no palco para falar e lançar o novo disco, do qual cantou uma musiquinha chatinha, chatinha. Recebeu, ainda a afinadíssima cantora, Zizi Possi, com quem arriscou uma arrojada parceria, cantando em dueto o clássico Non Ti Scordar Di Me, mas claro, bem
ensaiado e equilibrado para ninguém correr o risco de sair do tom. No final uma
colher de chá para o filhão, Dudu Braga, que é atualmente é baterista de uma banda, cujo vocalista teve a honra de dividir sucessos do
Rei com ele próprio, sob os aplausos generosos do público. Ah! Desta vez o
encerramento não foi com a costumeira convocação de Jesus Cristo: /Jesus Cristo/
Jesus Cristo eu estou aqui/. Mas foi pedindo paz, enquanto distribuía as suas
rosas batizadas com o beijo mais esperado do ano, disputadas quase a tapa por
homens e mulheres que formavam a plateia, todos convidados especiais e
praticamente artistas e jornalistas da própria emissora. Se é o mesmo do mesmo mais uma vez pouco
importa. O show anual de Roberto Carlos tem gosto e cheiro de Natal. De Natais.
De saudade de todos os Natais de ontem e de hoje. E fim de papo!
Até
mais amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário