terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O SHOW NATALINO DE ROBERTO CARLOS VERSÃO 2018


Bom dia de Natal aos amigos:

Roberto Carlos distribuindo flores no final do show. Ao la

do, a atriz Marina Ruy Barbosa, emocionada durante a -
apresentação com o Rei. Foto de Amazonas 1.

Vi, pela Globo-Play, o show natalino anual de Roberto Carlos. Nenhuma novidade em relação aos anos anteriores. A ansiedade com que os fãs esperam esse reencontro anual pode ser explicada, acredito, apenas pela expectativa de revisitar o velho ídolo e uma trilha sonora manjada,  que já fez e faz parte da nossa vida, tenhamos a idade que tivermos, tamanha a popularidade que essas canções ganharam no tempo, ao se associarem aos fatos e acontecimentos gerais ou particulares de cada um.  O palco é quase sempre o mesmo: Roberto a maior parte sozinho, falando das virtudes do amor e da paz, agradecendo a Deus,  à vida e aos fãs, fazendo uma ou outra piadinha sobre a velhice e falando da emoção do presente, do momento, um momento perpetuado na tocante Emoções  (eu hoje estou aqui/vivendo esse momento lindo). Com ele, no centro do picadeiro, o maestro, a orquestra, os músicos,  o coral,  que adivinham até o pensamento do Mestre e seus eventuais falsetes improvisados, se eles vierem.  Mas desta vez não teve Emoções. Nem música nova alguma. Como Dois e Dois; Eu Te Proponho; Se Você Pensa, Lady Laura, e algumas  compartilhadas com os convidados Alejandro Sanz, o carismático Michel Teló e seu acordeon, Zizi Possi e a musa Marina Ruy Barbosa, que esteve na plateia acompanhada do marido, depois que participou do programa bastante emocionada,-  cantando e até dançando com o Rei. Noveleiro confesso e admirador do trabalho da ruivinha, que está em alta na dramaturgia, Roberto até deu uma "palhinha" do Negro Gato, para falar e  dar uma forcinha ao Sétimo Guardião, novela das 9, que não anda lá bem das pernas em termos de audiência. 

O Rei com o filho Dudu Braga, que se apresentou com sua

banda e provocou emoção em Roberto e na plateia. Ima-
gem emprestada de Jconline no 10 uol.com.br.
Com Alejandro, uma parceria antiga, pela amizade e respectivo mútuo, o Rei cantou, elogiou a carreira do astro latino e, depois, o deixou no palco para falar e lançar o novo disco, do qual cantou uma musiquinha  chatinha, chatinha. Recebeu, ainda a afinadíssima cantora, Zizi Possi, com quem arriscou uma arrojada parceria, cantando em dueto o clássico Non Ti Scordar Di Me, mas claro, bem ensaiado e equilibrado para ninguém correr o risco de sair do tom. No final uma colher de chá para o filhão, Dudu Braga,  que é atualmente é baterista de uma banda, cujo  vocalista teve a honra de dividir sucessos do Rei com ele próprio, sob os aplausos generosos do público. Ah! Desta vez o encerramento não foi com a costumeira  convocação de Jesus Cristo: /Jesus Cristo/ Jesus Cristo eu estou aqui/. Mas foi pedindo paz, enquanto distribuía as suas rosas batizadas com o beijo mais esperado do ano, disputadas quase a tapa por homens e mulheres que formavam a plateia, todos convidados especiais e praticamente artistas e jornalistas da própria emissora. Se é o mesmo do mesmo mais uma vez  pouco importa. O show anual de Roberto Carlos tem gosto e cheiro de Natal. De Natais. De saudade de  todos os Natais de ontem e de hoje. E fim de papo!

Até mais amigos.





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