Hoje, dia 13 de junho
de 2.012, dia de Santo Antonio, o nosso santo casamenteiro, tem jogo importante
aqui no Brasil, por uma das semifinais da Taça Libertadores da América.
Corinthians e Santos fazem, na Vila Belmiro, a primeira da duas partidas das
quais sairá um dos finalistas da competição. No Rio de Janeiro, com forte e
destacado esquema de segurança, começa o Rio mais 20, evento que pretende
reunir governantes, empresários, políticos e militantes, para uma nova etapa de
discussão da Biodiversidade. E tem papo de botequim e assunto de Faculdade.
RIO
MAIS 20
A idéia de “crescimento
sustentável”, uma expressão que virou chavão de discursos políticos e
de ambientalistas nasceu na ECO 92, com o significado de “crescimento
econômico, com preservação do social e
do ecosistema”. Começa hoje no mesmo palco, ou seja, na Cidade Maravilhosa, um
novo encontro. Vinte anos depois. Daí o nome Rio mais 20. São quase duzentos
países representados. Muitos palcos dentro da cidade, onde o assunto será debatido separadamente:
Dos Chefes de Nações, de empresários, de políticos, de jovens universitários, de ONGs. Todos
discutindo a preservação do meio ambiente. Que bom! A expectativa é grande.
A
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS E RIO MAIS 20.
Voltei há menos de um
mês de Nova York e lá vi uma grande divulgação do evento. O Rio mais 20 estava
anunciado com grande destaque na porta principal do Prédio da Organização das
Nações Unidas, promotora do evento. O
Brasil também está na moda por lá. A
badalada Macy’s de Nova York promoveu a Semana Brasileira, com retrato de
baianas e bananas por todos os cantos. E
propaganda também nas sacolinhas
plásticas de mercadorias adquiridas, que por lá ainda correm solta, enquanto
aqui já deixaram de ser fornecidas nos supermercados, em nome da maior
consciência ambiental. Que esse encontro
badalado pela mídia internacional possa produzir frutos maiores e melhores do
que aqueles colhidos nos últimos 20 anos, desde o encontro de 92.
PARDAL E PARDALZINHO
Estávamos conversando animadamente
sobre futebol, no café do Mall da Nova
Campinas, com o Rogério, bugrino de quatro costados, dono do estabelecimento e
outros amigos. Falou-se de Eurocopa, Santos,
Corinthians, Ponte, Guarani, Messi, Neymar,
da Seleção sub-20, até que eu fiz uma observação sobre o jogo de ontem em
Salvador, em que o Vitória ganhou do Guarani por 1 a 0, reclamando da falta de
categoria dos reservas que estão jogando nas vagas de titulares
entregues ao departamento médico, cuja relação é grande: Neto, Oziel, Wellington Monteiro,
Fumagalli, Bruno Mendes, Clebinho.... Lá pelas tantas, mandei essa: - Vejam vocês
esse tal de Max Pardalzinho. Veio como jogador para ser titular mas é
fraquinho. O próprio nome é até uma contradição. É como uma transa abortada. Começa com Max, sugerindo o Máximo, e depois,
vai para o diminutivo: Pardalzinho. Decepcionante, como o futebol que tem
jogado. Um dos interlocutores fez
observação: - Olhe eu garanto que não tenho nenhum filho por aí. Demorou para cair a ficha. Era o Pardal,
lembram dele, o que foi treinador da Ponte Preta, estudou comigo no Ginásio do
Taquaral, amigo de décadas. Só daí me dei conta de que o Pardalzinho podia ser
filho do Pardal, o que seria natural. Mas o fato é que ele não quer ou não reconhece esse filho
de jeito nenhum. Compreensível.
FACULDADE DE DIREITO DA PUCC
Por falar em pai e filho, a coluna
hoje traz a imagem de três grandes professores da Faculdade de Direito da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas: Profs. Luiz Arlindo Feriani, Luiz
Arlindo Feriani Filho e Fabrício Pelóia. Na primeira foto, o Dr. Feriani Filho
passa para as mãos do Dr. Fabrício, depois de exaustivas cobranças, uma nota de R$100,00, para colaborar com o Natal
dos clientes da Assistência Judiciária Dr. Carlos Foot Guimarães, serviço que
atende à população carente e oferece estágio aos alunos e do qual o Dr. Fabrício é também Coordenador. A foto se justificava, tendo em
vista que, na esteira do pai, o Feriani Filho
“não gosta muito de gastar dinheiro”, o que corresponde a um eufemismo do antigo adjetivo “avarento”.
Tirou a nota do bolso, fez menção de entregá-la, mas se recusava a soltá-la, mostrando
um arrependimento não considerado muito eficaz pelos colegas. O momento tinha que ser registrado para a
eternidade. Na segunda foto, o pai Dr.
Feriani, logo após "o fato histórico" aparece ameaçando castigar o filho já adulto, pelo péssimo exemplo público que acabava de dar, ainda que contrariado.
Brincadeira salutar, por certo que rendeu muito riso e gozação na ocasião na nossa sempre animada sala
de professores.
Até amanhã.
P.S. (1) - O Dr. Luiz Arlindo Feriani (pai) é um dos mais notáveis Juízes de Direito que exerceu a judicatura em Campinas, e como tal publicamente reconhecido. Foi Juiz da 6a. Vara Cível da Comarca e também Diretor, em duas gestões diferentes, da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Aposentado na Magistratura, é atualmente um renomado advogado e consultor e leciona a disciplina Direito Processual Civil, tendo concluído o doutorado na área,devendo em breve defender sua tese na PUC de São Paulo, sob orientação do Dr. João Batista Lopes;
P.S. (2) O Dr. Luiz Arlindo Feriani Filho é competente advogado, professor de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito da PUC e Diretor Adjunto do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da PUC- Campinas;
P.S.(3) O Dr. Fabrício Pelóia é também reconhecido advogado, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da PUC, Coordenador da Assistência Judiciária Dr. Carlos Foot Guimarães e do Juizado Especial Cível que funciona no Fórum Central de Campinas, fruto de convênio entre o Tribunal de Justiça e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
P.S. (4) As fotos de hoje são minhas mesmo, acreditem. Tiradas de um celular.
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