quinta-feira, 16 de agosto de 2012

LIÇÕES DAS OLÍMPIADAS DE LONDRES - RIO 2016 E NASCEU OUTRO RAFAEL

Boa noite  amigos,
A festa das Olimpíadas de Londres chegou ao fim. O Brasil conseguiu, entre surpresas e decepções, realizar a melhor campanha de sua história de participações nas Olimpíadas, desde 1.920, tendo conquistado 17 medalhas, contra 15 de Atlanta1996,  e de Pequim – 2008 Deve-se  considerar, no entanto, que a de Londres só pode ser reputada a melhor quantitativamente, porque como se sabe, o que conta efetivamente é o número de medalhes de ouro, depois de prata, e só por último, as bronzeadas.  Das 17 referidas, apenas 03 foram de ouro, contra 05 na campanha de Atenas-2004, quando ganhamos o maior número de medalhes de ouro, conquanto, no total,  tenhamos terminado com  10 medalhas. Como aperitivo para as Olimpíadas de 2.016, no Rio de Janeiro, o desempenho foi muito fraco. Se quisermos efetivamente competir aqui no Rio e não figurarmos como meros anfitriões da maior festa do esporte mundial, é bom lembrar que temos apenas 4 anos para investimentos e progressos no campo do esporte, o que não vai acontecer só com conversas e promessas. Políticas públicas criativas, que possam efetivamente fomentar a descoberta de talentos perdidos por esse  país continental, carente e, sobretudo, desigual, são efetivamente indispensáveis, inclusive para atrair as parcerias privadas de muita gente que tem interesse econômico real na realização do evento e ainda dos que, mediante incentivos fiscais, possam se interessar no patrocínio de atletas das mais diversas categorias e que eventualmente tenham que se especializar e se aperfeiçoar no exterior e precisam de meios e condições para fazê-lo. A lição de Londres deve ser assimilada.  O peso enorme da bandeira brasileira e de seu povo sofrido, tirou alguns de nossos atletas considerados favoritos,  do pódio, ou da medalha dourada. Foi assim com Cielo, com Maurren Maggi, com Fabiana Murer, a demonstrar que o preparo físico e a dedicação não são suficientes para ganhar e é preciso cuidar do homem, de seu espírito, de seu psicológico, do estresse a que atletas, como seres humanos que são, também são submetidos. No Brasil, ao contrário de países que incentivam e mantêm a cultura e o esporte, para ser campeão, é preciso ser herói. A Presidenta Dilma, que se disse encantada com a Casa Brasileira montada em Londres e que é importante investir na formação de atletas dos esportes individuais e não apenas do coletivo (futebol, vôlei, basquete), precisa urgentemente  entender que é indispensável transformar o discurso em ação.  O papel de toda a imprensa também é fundamental. Poderíamos pensar em inserir mais programas esportivos nas grades das programações, revertendo, para o esporte amador, parte da verba obtida com patrocínios. A par disso também funcionar como olheiros por todos os cantos do país, para que, com o olho clínico de nossos profissionais, possamos encontrar gente de talento que precisa ser prestigiada e bancada, a exemplo do que fez o governo chinês, antes das Olimpíadas de Pequim. E aproveitando as eleições, exigir a inserção, nos programas  de governo,  de  definição de percentual mínimo do orçamento público, para o esporte e a cultura, pois sem um, não se desenvolve o outro, certamente.  2.016 está aí, próximo. São só rápidos quatro anos.

NASCEU MAIS UM RAFAEL. BENVINDO.

Comunico, com grande alegria, o nascimento de mais um menino,  batizado de Rafael, assim como meu querido neto,  nascido agora em julho.
O Rafinha é o filho esperado e festejado do Procurador do Trabalho e Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Sílvio Beltramelli Neto  e da advogada e Assessora do Tribunal Regional do Trabalho da 15a. Região,  Renata Chaib Beltramelli, nossos grandes amigos. Os avós corujas são: o Desembargador Euvaldo Chaib Filho e Judite Chaib (maternos) e Antonio Carlos Beltramelli e Regina Beltramelli (paternos).
Parabéns a todos eles, gente querida e pessoas da mais alta qualidade humana, que certamente envolverão o "rebento" num oceano de amor e carinho. E o desejo, ao Rafael, de uma vida  por caminhos iluminados, nos quais encontre paz, amor e a dignidade própria de seus pais e avós.

Ate amanhã amigos.

P.S. (1) O nadador norte-americano Michael Phelps, considerado “o fenômeno das piscinas” bateu mais um recorde olímpico nos jogos de Londres 2.012. Com as medalhas obtidas somou 19 (dezenove) ao todo, tornando-se o maior medalhista de todos os tempos na história dos jogos olímpicos, superando a então detentora da façanha, Larissa Latysia, da extinta União Soviética, detentora de 18 medalhas;

P.S. (2) Os dois maiores medalhistas olímpicos brasileiros são Torben Grael e Robert Scheidt, com 5 medalhas cada um. Scheidt igualou-se a Torben nas Olímpidas de Londres-2012, ao faturar medalha de bronze na classe star de vela.  No entanto, como Grael possui  2 medalhas de ouro, l medalha de prata e 2 de bronze, e Scheidt 2 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze (uma de prata a mais que Torben), é considerado o recordista.

P.S. (3) A imagem da coluna, em homenagem ao velejador Robert Scheidt foi emprestada do site brasil.gov.br.


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