A festa das Olimpíadas de Londres chegou ao fim. O Brasil conseguiu, entre surpresas e
decepções, realizar a melhor campanha de sua história de participações nas
Olimpíadas, desde 1.920, tendo conquistado 17 medalhas,
contra 15 de Atlanta – 1996, e de Pequim
– 2008. Deve-se considerar, no entanto, que a
de Londres só pode ser reputada a melhor quantitativamente, porque como se
sabe, o que conta efetivamente é o número de medalhes de ouro, depois de prata,
e só por último, as bronzeadas. Das 17
referidas, apenas 03 foram de ouro, contra 05 na campanha de Atenas-2004, quando
ganhamos o maior número de medalhes de ouro, conquanto, no total, tenhamos terminado com 10 medalhas. Como aperitivo para as
Olimpíadas de 2.016, no Rio de Janeiro, o desempenho foi muito fraco. Se
quisermos efetivamente competir aqui no Rio e não figurarmos como meros
anfitriões da maior festa do esporte mundial, é bom lembrar que temos apenas 4
anos para investimentos e progressos no campo do esporte, o que não vai
acontecer só com conversas e promessas. Políticas públicas criativas, que
possam efetivamente fomentar a descoberta de talentos perdidos por esse país continental, carente e, sobretudo,
desigual, são efetivamente indispensáveis, inclusive para atrair as parcerias
privadas de muita gente que tem interesse econômico real na realização do
evento e ainda dos que, mediante incentivos fiscais, possam se interessar no
patrocínio de atletas das mais diversas categorias e que eventualmente tenham
que se especializar e se aperfeiçoar no exterior e precisam de meios e condições
para fazê-lo. A lição de Londres deve ser assimilada. O peso enorme da bandeira brasileira e de seu
povo sofrido, tirou alguns de nossos atletas considerados favoritos, do pódio, ou da medalha dourada. Foi assim com Cielo, com Maurren
Maggi, com Fabiana Murer, a demonstrar que o preparo físico e a dedicação não
são suficientes para ganhar e é preciso cuidar do homem, de seu espírito, de
seu psicológico, do estresse a que atletas, como seres humanos que são, também são submetidos. No Brasil, ao contrário de países que incentivam e mantêm a cultura e o
esporte, para ser campeão, é preciso ser herói. A Presidenta Dilma, que se disse
encantada com a Casa Brasileira montada em Londres e que é importante investir
na formação de atletas dos esportes individuais e não apenas do coletivo
(futebol, vôlei, basquete), precisa urgentemente entender que é indispensável transformar o
discurso em ação. O papel de toda a
imprensa também é fundamental. Poderíamos pensar em inserir mais programas
esportivos nas grades das programações, revertendo, para o esporte amador, parte
da verba obtida com patrocínios. A par disso também funcionar como olheiros por
todos os cantos do país, para que, com o olho clínico de nossos profissionais,
possamos encontrar gente de talento que precisa ser prestigiada e bancada, a
exemplo do que fez o governo chinês, antes das Olimpíadas de Pequim. E
aproveitando as eleições, exigir a inserção, nos programas de
governo, de definição de percentual mínimo do orçamento público, para o esporte e a cultura, pois sem um, não se desenvolve o outro, certamente. 2.016
está aí, próximo. São só rápidos quatro anos.
NASCEU MAIS UM RAFAEL. BENVINDO.
Comunico, com grande alegria, o
nascimento de mais um menino, batizado
de Rafael, assim como meu querido neto, nascido agora em julho.
O Rafinha é o filho esperado e festejado
do Procurador do Trabalho e Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, Sílvio
Beltramelli Neto e da advogada e Assessora do Tribunal Regional do Trabalho da 15a. Região,
Renata Chaib Beltramelli,
nossos grandes amigos. Os avós corujas são: o Desembargador Euvaldo Chaib Filho e Judite Chaib (maternos) e Antonio Carlos Beltramelli e Regina Beltramelli (paternos).
Parabéns a todos eles, gente querida e
pessoas da mais alta qualidade humana, que certamente envolverão o "rebento" num
oceano de amor e carinho. E o desejo, ao Rafael, de uma vida por caminhos iluminados, nos quais encontre paz, amor e a dignidade própria de seus pais e avós.
Ate amanhã amigos.
P.S. (1) O nadador norte-americano
Michael Phelps, considerado “o fenômeno das piscinas” bateu mais um recorde
olímpico nos jogos de Londres 2.012. Com as medalhas obtidas somou 19
(dezenove) ao todo, tornando-se o maior medalhista de todos os tempos na
história dos jogos olímpicos, superando a então detentora da façanha, Larissa
Latysia, da extinta União Soviética, detentora de 18 medalhas;
P.S. (2) Os dois maiores medalhistas
olímpicos brasileiros são Torben Grael e Robert Scheidt, com 5 medalhas cada
um. Scheidt igualou-se a Torben nas Olímpidas de Londres-2012, ao faturar
medalha de bronze na classe star de vela.
No entanto, como Grael possui 2
medalhas de ouro, l medalha de prata e 2 de bronze, e Scheidt 2 de ouro, 2 de
prata e 1 de bronze (uma de prata a mais que Torben), é considerado o
recordista.
P.S. (3) A imagem da coluna, em
homenagem ao velejador Robert Scheidt foi emprestada do site brasil.gov.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário