Bom dia amigos,
Oscar I: A festa do Oscar 2013 aconteceu ontem em Los Angeles, sem muitas
novidades. Os favoritos foram confirmados e, de maneira geral, não se pode
dizer que a premiação foi injusta. Claro que injustiça e parcialidade da Academia sempre acontece, mas
especialmente por ocasião
das indicações, pois alguns filmes excepcionais acabam ficando de fora, como
foi o caso do bom drama francês, Intocáveis. Não se pode esquecer que o Oscar é uma premiação feita para premiar os
filmes e os profissionais americanos, conquanto não se discuta o merecimento
das obras e dos atores, diretores e técnicos responsáveis pela maior indústria
cinematográfica do mundo. Mas há cinemas fantásticos sendo feitos fora dos
estúdios de Los
Angeles (no Irã, na Espanha, na
Alemanha, na Argentina e até recentemente no Brasil) para dar alguns exemplos
que estariam e estão a merecer maior atenção.
Oscar II: O ator inglês, Daniel
Day-Lewis era favoritíssimo
e venceu, abiscoitando a cobiçada estatueta
de melhor ator pela cinebiografia, Lincol.
Realmente a atuação de Lewis como o ex-Presidente foi competente e
marcante. Trata-se do terceiro Oscar do ator, que já venceu, em 1990, com My Left Foot (Meu Pé Esquerdo), e em 2.008, com Sangue Negro (There Will Be Blood);
Oscar III: A relação completa é a seguinte: Melhor Filme –Argo; Melhor Ator: Daniel Day-Lewis (Linconl); Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre); Melhor Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis); Melhor Atriz: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da
Vida); Melhor Diretor: Ang Lee (As Aventuras de Pi); Melhor Animação: Valente; Melhor Curta-Metragem de Animação: Paperman; Melhor Curta-metragem de Ficção: Curfew; Melhor Roteiro Original: Django Livre (Quentin Tarantino); Melhor Roteiro Adaptado: Argo (Chris Terrio), Melhor Trilha Sonora Original: As Aventuras de Pi (Mychael Danna); Melhor Canção Original: Skyfall (Adele Adkins e Paul
Epworth); Melhor Maquiagem e
Cabelo: Os Miseráveis (Lisa
Westcott e Julie Dartnell); Melhor
Design de Produção: Lincoln; Melhor Fotografia: As Aventuras de Pi (Cláudio
Miranda); Melhor Efeito
Visual: As Aventuras de Pi; Melhor Figurino: Anna Karenina (Jacqueline Durran), Melhor Documentário
(longa-metragem): Procurando
Sugar Man; Melhor
Documentário (curta-metragem): Inocente; Melhor Edição: Argo (William Goldenberg); Melhor Filme em Língua Estrangeira : Amor (Áustria); Melhor Edição de Som: 007 – Operação Skyfall e a Hora
mais Escura); Melhor Mixagem
de Som: Os Miseráveis;
Oscar IV: É indiscutível o meritório trabalho de atriz Jennifer Laurence em O
Lado Bom da Vida. Apesar de muito jovem (apenas 22 anos), a atriz demonstra
um incrível maturidade profissional e um enorme carisma. No entanto, o prêmio
deveria ser dado para a francesa, Emmanuele
Riva, de 86 anos, que em Amor, atuou de forma soberba,
até porque Jennifer é muito jovem e a tendência é que cresça como atriz, sendo
razoável imaginar que disputará outras estatuetas ao longo da carreira. O mesmo
se diga em relação à menina Quvenzhané
Wallis, de apenas 8 anos, indicada pelo seu desempenho em Indomável Sonhadora.
Oscar V: O longa austríaco “Amor”, narra o romance entre dois músicos
octogenários, sem qualquer concessão à ficção, trazendo à tona todas as
dificuldades e os encantos da velhice. O filme venceu o conceituado Festival de Cannes, onde recebeu a Palma de Ouro e praticamente todos os prêmios para
filme, ator e atriz, na Europa e nos
Estados Unidos, entre 2.012 e 2.013;
Oscar VI: As imagens da coluna de hoje são das atrizes, Jennifer Laurence e Emannuelle
Riva, emprestadas, respectivamente, do site www.tumblr.com e do blogdeklau.blogspot.com;
Até amanhã, amigos.