Boa noite amigos,
As medidas adotadas
pelo governo brasileiro para coibir ou minimizar os gastos dos brasileiros no
exterior, especialmente nos Estados Unidos, como o aumento do I.O.F., ao que se
supõe, não surtiram efeitos. É muito
grande o número de brasileiros em Miami, Orlando e Nova York, cidades que se
tornaram centros comerciais apetitosos, fazendo turismo, mas estabelecendo como
prioridade compras e mais compras. Malas lotadas. Muita gente traz uma pequena
mala com poucas roupas para depois levar o máximo que puder, dentre
eletrônicos, óculos, sapatos, tênis, roupas e artefatos, inclusive infantis,
relógios, jóias etc. Os outlets, que
normalmente se situam em torno desses centros, oferecem muitos produtos de
marca, por preços imbatíveis: Gues, Gap, Michael Kors, Adidas, Nike, Ralph Lauren, Levi’s, Tommy Hilfiger e por aí
afora. Os futuros pais de classe média já descobriram que fazer todo o enxoval
do bebê em Orlando ou Nova York, por exemplo, é medida extremamente vantajosa e
pode compensar a viagem de passeio e cultura, pagando-a com a diferença entre
os preços de lá e os vigentes no Brasil,
sem contar que há produtos que nem são encontrados ainda por aqui. Nem a
disparada do dólar, que passou da casa de 2 reais conseguiu inibir o movimento. Ao menos, por enquanto. Seja em
decorrência do imposto, seja em função da diferença de câmbio, ainda assim,
vejam vocês, está compensando privilegiar o comércio do exterior, em
detrimento do nosso.
TUDO
VEM DA CHINA
Quase a totalidade das
mercadorias, de diversas espécies, postas à venda nos Outlets americanos são
fabricados na China. E não são falsos, não.
Marcas famosas de roupas usam tecido e confecção chinesas de absoluta
qualidade. A concorrência entre empresários brasileiros e chineses, por
exemplos, é muito desigual. Os chineses compram aqui o nosso algodão (cotton),
levam para lá, confeccionam camisas e outros produtos e mandam para cá,
vendendo-os mais barato do que o produto nacional fabricado aqui. A diferença nessa
competitividade é decorrente da carga tributária que no Brasil é mais de 4
vezes superior do que a da China.
ATRIZ
TAMBÉM VAI AO OUTLET
Logo no segundo dia de
Nova York, fomos ao Outlet Woodbury, cerca de uma hora do centro de N.Y.C., e
lá encontramos a atriz Adriana Birolli na companhia do
namorado (não era o Caio Castro), na
loja da Adidas, olhando os produtos e supostamente fazendo compras. Adriana
terminou recentemente de gravar a novela Fina Estampa, na TV Globo, na qual interpretou Patrícia, a filha de Tereza Cristina (desempenhada pela
ótima atriz Cristiane Torloni), apaixonada por Antenor (Caio Castro), filho de
Griselda (Lilia Cabral), vulgo, Pereirão. Ao contrário de sua figura na novela, Adriana estava sem maquiagem, metida num jeans, e nem de longe parecida com aquela jovem exuberante de vestidos curtíssimos que a novela mostrou. Como visto, nem os atores famosos
resistem às liquidações e preços dos
Outlets americanos. Na foto n. 2 da coluna de hoje, Adriana e Caio na intepretação de seus personagens Patrícia e Antenor (imagem emprestada de blog.travelpod.com)
OS
TAXIS E MOTORISTAS DE NOVA YORK CITY
Pegar um táxi em Nova
York City, a qualquer hora do dia ou da noite, não é difícil. São milhares. O
padrão é sempre observado: Ou se trata de veículo Ford Escape Hybrid (elétrico e combustível), ou o
Corow Vitro Ford. Mas todos com pintura amarela que se vê de longe para
facilitar a vida dos fregueses. Há lojas automotivas especializadas no
atendimento aos táxis e que já têm no estoque qualquer parte do veículo
padronizado para facilitar a substituição. Os preços são baratos. Anda-se
muitas milhas para se gastar 10 dólares e a viagem que contratamos para nos
levar ao Aeroporto J.F.K., muito distante do centro da cidade, nos custou 100
dólares, em veículo tipo Van, capaz de carregar seis pessoas, além do motorista
e muitas malas. Mas a tarifa está sujeita a imposto de 15%, que você deve pagar
sobre o que marca o taxímetro. Já os
motoristas, com raras exceções, não são educados como gostaríamos. Assim se
você entrar num táxi e verificar que o vidro da
janela está fechado, não abra. Se estiver aberto, não feche. Em regra,
eles imediatamente, sem dizer palavra,
fazem a situação retornar à condição anterior. Obviamente mandando
recado sem legenda: Aqui quem manda sou
eu! Como bom brasileiro você pode mandá-lo tomar no..., que dificilmente ele vai entender e você se considerará vingado.
Até amanhã amigos.
P.S. (1) Quem quiser
comprar roupas para bebê, deve visitar a
CARTER’S, no Outlet Woodbury. Lá se
pode adquirir vários Kits por
valores muitos ínfimos. As mantas e sacos para dormir são excelentes;
P.S. (2) No Central
Park visite o “Strawberry Field” (primeira imagem da coluna de hoje emprestada de edgarlovemarcela.blogspot. com) que é um memorial feito em homenagem a
John Lennon, que foi assassinado ali perto, no prédio em que morava. Trata-se de um mosaico, em torno do qual fãs e admiradores do mundo inteiro depositam flores, incensos e
outros objetos. Sempre há alguém cantando e tocando músicas de Lennon,
especialmente a inesquecível “Imagine”. Para localizar o mosaico dentro do
Parque anote o endereço (Central Park West between 71st and 74th Streets). A
construção foi idealizada pela viúva de Lennon, Yoko Ono e colaboraram para a
sua edificação vários países, inclusive o Brasil, como se pode ler ali em placa
posta no local;
P.S. (3) Restaurantes
italianos em Nova York são boas opções para nós brasileiros. O famoso “Alfredo”
de Roma, especializado em pastas (massas) também está presente lá,
evidentemente. Endereço: 4 West 49th St.
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