sábado, 27 de julho de 2013

VIVA O GALO CAMPEÃO DA LIBERTADORES E O FUTEBOL DA TERRA


Boa noite amigos,
Estava escrito nas estrelas: o Atlético Mineiro seria campeão da Libertadores, versão 2.013. A qualidade do elenco, o arrojo  de uma Diretoria que investiu de forma séria e profissional, dentro e fora do campo, a grande campanha na primeira fase capaz de entusiasmar o mais pessimista dos torcedores, sinalizavam com o vaticínio. O Galo, na fase de mata-mata, depois de eliminar o São Paulo, com duas grandes vitórias (em casa e fora de casa), caiu de rendimento e sofreu nas semifinais e finais. Nos dois casos saiu em desvantagem nos jogos de ida, com derrotas por 2 a 0, mas conseguiu reverter esses resultados.  Nas semifinais, passou pela boa equipe da Tijuana do México,  nos pênaltis (3 a 2) e também venceu o Olímpia do Paraguai, na finalíssima,  em disputa de penalidades (4 a 3). Foram muitos os heróis dessa conquista: o iluminado goleiro Victor, que operou verdadeiros milagres em jogos decisivos, o regularíssimo zagueiro Rever, que a cada dia se firma como o nosso zagueiro central da Copa de 2.014,  a grande fase do atacante Tardelli, no retorno à sua equipe do coração, o jovem talento Bernard, convocado por Felipão para a Copa das Confederações, por força de suas atuações de destaque jogando pelo Galo,   Ronaldinho Gaúcho, uma arriscada aposta da Diretoria  que deu certo tanto na produção pessoal para a equipe, quanto no papel surpreendente de capitão,  a grande torcida atleticana, o Estádio Independência, onde a equipe mandou praticamente todos os jogos em casa, menos o último, disputado no Mineirão,  o Presidente Kalil e o técnico Cuca. E os demais? Bem os demais, sem nenhuma exceção, merecem também  todos os elogios porque completaram essa base muito boa, com futebol  regular, aplicado, solidário e eficiente, técnica e taticamente.  Por fim, a sorte. Esse fator imponderável não pode abandonar e não abandonou a equipe. Invocando novamente o saudoso Nelson Rodrigues, o fato é que "com sorte você atravessa o mundo, mas sem sorte você não atravessa a rua".  O Atlético assim confirma o bom momento do futebol brasileiro, com o 4º título seguido da Libertadores (2.010 – Internacional (RS); 2.011 – Santos; 2.012 – Corinthians) e a conquista da Copa das Confederações.

Até amanhã amigos.  


P.S. (1) A campanha do Galo na Libertadores, registrada agora para a história é a seguinte: 1) Galo 2x1 São Paulo; 2) Arsenal –(Arg.) 2x 5 Galo; 3) Galo 2x1 The Strongest (Bolívia); 4) The Strongest 1x2 Galo; 5) Galo 5x2 Arsenal; 6) São Paulo 2x0 Galo; 7) São Paulo 1x1 Galo; 8) Galo 4x1 São Paulo; 9) Tijuana (Mex) 2x2 Galo; 10) Galo 1x1 Tijuana; 11) Newell’s Old Boys 2x0 Galo; 12) Galo 2x0  Newell’s Old Boys (pênaltis 3 a 2); 13) Olímpia 2x0 Galo; 14) Galo 2x0 Olímpia (pênaltis 4 a 3).  Em 14 jogos foram 8 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Marcou 28 gols., média de 02 gols por partida e sofreu 18, com saldo de 10 gols positivos;

P.S. (2) Levantando o título da Libertadores, o Atlético Mineiro foi a 10ª. equipe brasileira a ganhar esse campeonato. Os outros nove são o Internacional e o Grêmio (RS), o São Paulo, o Corinthians, o Palmeiras,   o Santos (SP), o Flamengo, o Vasco (RJ) e o Cruzeiro (MG). Botafogo e Fluminense, ambos do Rio de Janeiro já disputaram mas nunca venceram esse campeonato;

P.S. (3) Nem tudo, porém, são rosas no futebol brasileiro. A desorganização e o absurdo continuam. A Ponte Preta acaba de comemorar (?) muito a sua desclassificação na Copa do Brasil com duas derrotas, em casa e em Manaus, para a equipe do Nacional do Amazonas, ambas pela contagem mínima.   Isso mesmo. Depois de obter classificação no Brasileirão do ano passado,  para disputar o primeiro torneio internacional de sua história, a Copa Sul-Americana, a Macaca quase viu seu sonho frustrado. E que, se passasse à fase seguinte da Copa do Brasil, não disputaria a Sul-Americana. Coisas do futebol brasileiro. Bem, como não é possível pedir para jogador perder jogo, o técnico Carpegianni mandou para Manaus uma equipe inteira reserva e nem embarcou junto.  Quem acompanhou a delegação foi seu filho. Ele, bem, ele ficou aqui rezando – como todos os demais pontepretanos, para a garotada não ganhar o jogo de jeito nenhum. E deu sorte!

P.S. (4) O São Paulo vive seu inferno astral. Enquanto os atleticanos comemoravam o título inédito da Libertadores, nessa mesma noite de quarta-feira, o tricolor foi derrotado, diante de seus torcedores, pelo Internacional, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Foi a 8ª. derrota seguida. A  equipe do Morumbi entre os jogos pelo Brasileirão e as duas partidas contra o Corinthians, pela Recopa, não vence há 11 partidas. Tem mais um adversário fatídico neste final de semana pelo Brasileirão: de novo o Timão, do qual virou fregues ao menos nos últimos tempos.  Semana que vem, sai  em oportuna excursão pelo exterior, período dentro do qual a poeira deve baixar e o técnico Autuori  ganhar condições de análise e implantação  de sua filosofia de trabalho, visando a reabilitação da equipe.

P.S. (5)  Maurício de Souza, o pai da Mônica, a exemplo do que vem fazendo todos os anos em que equipes brasileiras logram ganhar a Libertadores, prestou homenagem ao Atlético Mineiro, com o desenho que ilustra a coluna de hoje.  Nele se vê a Turma da Mônica, mais Ronaldinho Gaúcho pulando bastante na comemoração do título. A imagem foi emprestada de uolesporte.blogosfera.uol.com.br;

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