Boa
noite amigos,
Estava
escrito nas estrelas: o Atlético Mineiro seria campeão da Libertadores, versão
2.013. A qualidade do elenco, o arrojo
de uma Diretoria que investiu de forma séria e profissional, dentro e
fora do campo, a grande campanha na primeira fase capaz de entusiasmar o mais
pessimista dos torcedores, sinalizavam com o vaticínio. O Galo, na fase de
mata-mata, depois de eliminar o São Paulo, com duas grandes vitórias (em casa e
fora de casa), caiu de rendimento e sofreu nas semifinais e finais. Nos dois casos saiu em desvantagem nos jogos de ida, com derrotas por 2 a
0, mas conseguiu reverter esses resultados. Nas semifinais, passou pela boa equipe da Tijuana do
México, nos pênaltis (3 a 2) e também venceu o Olímpia do Paraguai, na finalíssima, em disputa de penalidades (4 a 3). Foram
muitos os heróis dessa conquista: o iluminado goleiro Victor, que operou
verdadeiros milagres em jogos decisivos, o regularíssimo zagueiro Rever, que a cada dia se firma como o nosso zagueiro central da Copa de 2.014, a
grande fase do atacante Tardelli, no retorno à sua equipe do coração, o jovem talento
Bernard, convocado por Felipão para a Copa das Confederações, por força de suas atuações de destaque jogando pelo Galo, Ronaldinho Gaúcho, uma arriscada aposta da
Diretoria que deu certo tanto na produção pessoal para a equipe, quanto no papel surpreendente de capitão, a grande torcida atleticana, o Estádio Independência, onde a equipe mandou praticamente
todos os jogos em casa, menos o último, disputado no Mineirão, o Presidente Kalil e o técnico Cuca. E os
demais? Bem os demais, sem nenhuma exceção, merecem também todos os elogios porque
completaram essa base muito boa, com futebol
regular, aplicado, solidário e eficiente, técnica e taticamente. Por fim, a sorte. Esse fator imponderável não
pode abandonar e não abandonou a equipe. Invocando novamente o saudoso
Nelson Rodrigues, o fato é que "com sorte você atravessa o mundo, mas sem sorte você não
atravessa a rua". O Atlético assim
confirma o bom momento do futebol brasileiro, com o 4º título seguido da
Libertadores (2.010 – Internacional (RS); 2.011 – Santos; 2.012 – Corinthians)
e a conquista da Copa das Confederações.
Até
amanhã amigos.
P.S.
(1) A campanha do Galo na Libertadores, registrada agora para a história é a
seguinte: 1) Galo 2x1 São Paulo; 2) Arsenal –(Arg.) 2x 5 Galo; 3) Galo 2x1 The
Strongest (Bolívia); 4) The Strongest 1x2 Galo; 5) Galo 5x2 Arsenal; 6) São
Paulo 2x0 Galo; 7) São Paulo 1x1 Galo; 8) Galo 4x1 São Paulo; 9) Tijuana (Mex)
2x2 Galo; 10) Galo 1x1 Tijuana; 11) Newell’s Old Boys 2x0 Galo; 12) Galo
2x0 Newell’s Old Boys (pênaltis 3 a 2);
13) Olímpia 2x0 Galo; 14) Galo 2x0 Olímpia (pênaltis 4 a 3). Em 14 jogos foram 8 vitórias, 3 empates e 3
derrotas. Marcou 28 gols., média de 02 gols por partida e sofreu 18, com saldo
de 10 gols positivos;
P.S.
(2) Levantando o título da Libertadores, o Atlético Mineiro foi a 10ª. equipe
brasileira a ganhar esse campeonato. Os outros nove são o Internacional e o
Grêmio (RS), o São Paulo, o Corinthians, o Palmeiras, o Santos (SP), o Flamengo, o Vasco (RJ) e o
Cruzeiro (MG). Botafogo e Fluminense, ambos do Rio de Janeiro já disputaram mas nunca venceram
esse campeonato;
P.S.
(3) Nem tudo, porém, são rosas no futebol brasileiro. A desorganização e o
absurdo continuam. A Ponte Preta acaba de comemorar (?) muito a sua
desclassificação na Copa do Brasil com duas derrotas, em casa e em Manaus, para
a equipe do Nacional do Amazonas, ambas pela contagem mínima. Isso mesmo. Depois de obter classificação no
Brasileirão do ano passado, para
disputar o primeiro torneio internacional de sua história, a Copa
Sul-Americana, a Macaca quase viu seu sonho frustrado. E que, se passasse à fase
seguinte da Copa do Brasil, não disputaria a Sul-Americana. Coisas do futebol brasileiro. Bem, como não é possível pedir para jogador perder jogo, o técnico
Carpegianni mandou para Manaus uma equipe inteira reserva e nem embarcou
junto. Quem acompanhou a delegação foi seu filho. Ele, bem, ele ficou aqui rezando – como
todos os demais pontepretanos, para a garotada não ganhar o jogo de jeito
nenhum. E deu sorte!
P.S.
(4) O São Paulo vive seu inferno astral. Enquanto os atleticanos comemoravam o
título inédito da Libertadores, nessa mesma noite de quarta-feira, o tricolor
foi derrotado, diante de seus torcedores, pelo Internacional, em jogo válido
pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Foi a 8ª. derrota seguida. A equipe do Morumbi entre os jogos pelo
Brasileirão e as duas partidas contra o Corinthians, pela Recopa, não vence há
11 partidas. Tem mais um adversário fatídico neste final de semana pelo Brasileirão: de novo o Timão, do qual virou fregues ao menos nos últimos tempos. Semana que vem, sai em oportuna excursão pelo exterior, período dentro do qual a poeira deve baixar e o técnico Autuori ganhar condições de análise e implantação de sua filosofia de trabalho, visando a reabilitação da equipe.
P.S.
(5) Maurício de Souza, o pai da Mônica, a exemplo do que vem
fazendo todos os anos em que equipes brasileiras logram ganhar a Libertadores,
prestou homenagem ao Atlético Mineiro, com o desenho que ilustra a coluna de hoje. Nele se vê a Turma da Mônica, mais Ronaldinho
Gaúcho pulando bastante na comemoração do título. A imagem foi emprestada de uolesporte.blogosfera.uol.com.br;
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