Boa tarde amigos,
I - Foi eletrizante o jogo entre Itália e Espanha, ontem à tarde, no novo e belo Castelão, pelas semifinais da Copa das Confederações. Favorita no
jogo e também ao título, a Seleção
Espanhola encontrou uma adversária disposta a mostrar que é capaz de jogar,
de igual para igual, com a campeã do Mundo, e que teria sido absolutamente
acidental a goleada de 4 a 0 sofrida, diante
da Fúria, no ano passado, pela Eurocopa. Um tempo de cada seleção: primeiro tempo, italiano;
segundo tempo, espanhol. Mas foi justamente na segunda etapa que a seleção
italiana meteu uma bola na trave, arrepiando a massa de torcedores que
visivelmente torciam pela Itália, ou contra a Espanha. O 0 a 0
no tempo normal e na prorrogação, evidenciaram o que se passou em campo:
equilíbrio, inclusive no tempo de posse de bola: 54 a 46%, mais ou menos. Nos
pênaltis, apesar das competentes cobranças, de lado a lado, a perda da sétima
cobrança por Bonucci, e da conversão,
em seguida, por Candreva, decretaram a desclassificação da Itália e a explicitação de qual delas
iria à final, domingo, contra o Brasil.
Brasil e Espanha, uma final sonhada
por todos (torcedores, imprensa, espanhóis, brasileiros e apreciadores em geral
do futebol mundial). O Maraca vai
ferver, sem dúvida.
II - Justamente depois da contratação de um técnico
experiente e caro, Paulo Cesar Carpegianni, que
assegurou, a semana passada, ter obtido da Diretoria, a garantia de que Cicinho não sairia, e que haveria a
contratação de reforços, ontem a Ponte
Preta anunciou a venda de seus dois maiores craques, o zagueiro Cleber e o
lateral Cicinho, respectivamente,
para o Corinthians e para o Santos. Os valores divulgados são
interessantes, mas a preocupação é exatamente o que acontecerá com esse time,
que incomodamente permanece no recesso do Campeonato, em último lugar, com os
importantes desfalques. Tudo bem, há dinheiro para contratações. Mas há quem
contratar para suprir a ausência desses jogadores a essa altura, com o campeonato em curso? E será possível manter o equilíbrio e o entrosamento da equipe com novos jogadores? Eis as perguntas que o torcedor pontepretano está fazendo. É difícil, porém, julgar a conduta da
Diretoria, pois se é verdade que teria condições financeiras de segurar os
atletas, para vendê-los só após o campeonato, não menos verdade que os
jogadores demonstraram interesse em aproveitar as raras oportunidades de
jogarem em equipes de ponta do futebol brasileiro e mundial e nós sabemos como
é difícil segurar o rojão quando isso acontece. Paciência, torcedor. É esperar e torcer.
Até amanhã amigos.
P.S. (1) O Guarani
faz hoje um amistoso interessante e válido para ganhar experiência. Enfrenta,
em Santa Catarina, a boa equipe do Criciúma, que atualmente está na elite
do Brasileirão e terminou o
campeonato, antes do recesso, em 10º lugar, uma honrosa ocupação, sem dúvida;
P.S. (2) Paulinho finalmente
foi vendido. Ninguém duvidava da transação, mesmo antes do início da Copa das Confederações. O atleta, com
uma participação decisiva nos jogos da Seleção
Brasileira, teve seu passe muito valorizado e vai para a Europa, em alta.
P.S. (3) Os treinadores das equipes brasileiras deveriam
gravar e passar várias vezes o vídeo com a cobrança de pênaltis ontem no jogo
entre Espanha e Itália para os seus atletas, nas concentrações. Foi uma aula de
cobranças perfeitas, em estilos variados, ao contrário do que vem ocorrendo no
Brasil, com uma impressionante estatística de cobranças não convertidas. Aliás,
todos os jogadores deveriam treinar cobranças de pênalti, até os zagueiros. Por
uma razão simples: podem ter que cobrá-los em campeonatos cujas regras
estabeleçam essa forma de desempate, ou mesmo, em situações de emergência nas
quais os cobradores tradicionais não estejam em campo, ou não tenham condições
de fazê-lo. Chega dessa história de que zagueiro foi feito para defender e
atacante para fazer gols. O futebol moderno descarta essa velharia
ultrapassada.
P.S. (4) A imagem da coluna de hoje é da cantora Shakira, namorada do jogador Gerard Piqué da seleção espanhola,
presente ao Castelão e que vibrou
muito com a vitória da Fúria, nos pênaltis.
Um colírio para os olhos, no meio desses
feiosos marmanjões da FIFA. A
cantora está com 35 anos, enquanto o namorado tem 25. Mas parece que ele não
está nem um pouco preocupado com essa diferença de idade.
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