Boa noite amigos,
Palmeiras e Sport, duas equipes tradicionais do futebol
brasileiro, já se encontraram muitas vezes com
estádios lotados, em jogos pelo Brasileiro
das séries A e B e até
pela Libertadores da América. Em tempo de “vacas magras” pelos lados
do Parque Antártica e Ilha do Retiro, ambos hoje disputam a série B, mas nem por
isso despertam menos atenção, tanto assim que a TV Globo elegeu o clássico para transmitir em canal aberto, hoje,
às 16,00 horas, para o público paulista, embora pelo Brasil tenham acontecido jogos importantes pela
série A, com Criciúma e Flamengo e Cruzeiro
e Internacional. Mas, um dos melhores jogos da Série B, por causa da
tradição do clássico e do favoritismo de ambos para o acesso, se converteu num
lamentável espetáculo, que parecia tudo, menos futebol. Isso em razão da chuva
copiosa que caiu sobre Recife antes do jogo e que tornou o campo da Ilha do Retiro impraticável para a prática do esporte. Ficou a impressão de que o sistema de
drenagem do estádio não funciona, ou
está longe de ser o ideal. Poças por todos os cantos e especialmente no meio de
campo, expunham os jogadores a lances ridículos que mais pareciam um show de
“video-cassetada”. Muito tempo se passou até que alguns atletas percebessem que
precisavam mudar a forma de jogo, Isto é, tentar os passes e as jogadas aéreas,
porque a bola não caminhava no meio de tanta água. Ainda assim, a maioria
continuou chutando-a para todo lado, sem saber onde e quando ela ia estacionar.
Poucos foram os lances de emoção e de chances de gol ao longo dos 90 minutos.
Uma interpretação mais adequada do Código
de Defesa do Consumidor e do Estatuto do Torcedor, asseguraria, sem
sombra de dúvidas, o direito de restituição do preço do ingresso para o quem se animou a ir ao estádio ver um espetáculo
que não aconteceu. Os atletas, nas
condições em que jogaram, correram sérios e prováveis riscos de contusões
graves. E da própria arbitragem não se
poderia esperar perfeição, pois os embates entre os jogadores, os escorregões,
a água que levantava durante a disputa, impediam que os lances fossem vistos e
avaliados corretamente. O árbitro Wagner
Reway, aspirante à FIFA, deveria ter bom senso e impedido
a realização da partida. Mas não é só. Completado os 90 minutos de jogo, com o
placar de 0 a 0, deveria ter apitado o final do sofrível espetáculo. Mas não.
Resolveu, sem qualquer justificativa (e ainda que houvesse seria excesso de
preciosismo, dadas as condições referidas), dar três minutos de acréscimo.
Resultado: No último minuto da prorrogação aconteceu o gol do Sport, marcado pelo rodado atacante Nunes, num lance de escanteio, que não
aconteceu. Além disso, o atacante do Leão, antes de mandar a bola a
gol, ajeitou a pelota com o braço, como
se pode ver de alguns vídeos divulgados agora na Internet. A equipe toda do Verdão foi para cima do árbitro
reclamando do escanteio e do gol dito irregular. Reway, claro, não voltou
atrás, e ainda amarelou e depois expulsou
o jogador Márcio Araújo, para manter
a autoridade. O Sport computou 3 pontos e não tem nada com isso.
Até amanhã amigos,
P.S. (1) Por que será que os árbitros só suspendem partida de
futebol se a chuva continua? Será que o campo alagado e completamente inapto
para a prática desse esporte não justifica, da mesma forma, o adiamento da
partida, ainda que a chuva tenha cessado?
P.S. (2) O Sport
Recife disputou a Taça Libertadores
duas vezes. Uma em 1.988, por causa de seu título de Campeão Brasileiro de 1.987,
contestado pelo Flamengo. Outro em
2.009, por ter sido Campeão da Copa do
Brasil, no ano de 2.008, na célebre final contra o Corinthians.
P.S. (3) A imagem da coluna de hoje é do atacante Caio, do Palmeiras e foi emprestada do site www.palmeiras.com.br;
P.S (4) Caio, nascido Caio
Danilo Lursen Tuponi, é um jovem
atacante que joga de ambos os lados do campo, tem apenas 20 anos, nasceu em Presidente Prudente, e é uma das
grandes promessas do Palmeiras. É
ambidestro, com nítida preferência pelo pé direito, 1,87 m. de altura e 82 kg.
No facebook se apresenta como Caio Mancha e assim também é que dá
autógrafo em homenagem à mancha que possui no rosto.
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