domingo, 2 de junho de 2013

A DESPEDIDA DE NEYMAR, LIBERTADORES E PONTE E GUARANI NO BRASILEIRO 2013

Amigos,

Estádio Mané Garrincha totalmente reformulado para a Copa do Mundo. Início do Campeonato Brasileiro de 2.013. O mando de jogo era do Santos. Mas o Peixe topou fazer a partida com o Flamengo, em Brasília, recebendo um milhão de reais como contra-prestação. A renda da partida chegou a casa dos sete milhões de reais, a maior  então no futebol brasileiro, até o amistoso de hoje no Maracanã, envolvendo Brasil e Inglaterra. Uma lágrima correu teimosa pelo rosto do menino durante a execução do Hino Nacional Brasileiro. Era uma despedida. Não para sempre, mas para um tempo que só Deus sabe por quanto será. Ele ficou por aqui, com a gente, no futebol brasileiro, encantando a torcida do Santos, de todo o Brasil e do mundo durante alguns anos. Não o suficiente para que  deixasse de ser o menino, perdesse o corpo de menino, de moleque irreverente com os cabelos tingidos e o corte moicano. O então Presidente do Santos, Marcelo Teixeira e o tino do Seu Neymar (o pai), uma revelação como empresário do próprio filho, impediram que esse jovem, aos 14 anos de idade, alguns anos atrás, portanto, ficasse   no Real Madri. Com a ajuda de patrocinadores, o Santos desembolsou um milhão de reais, para que o atleta prodígio-promessa retornasse ao juvenil do Santos. Assim, conseguiu-se evitar, e ainda adiar, por alguns anos, a venda do jogador para o exterior, apesar das investidas de clubes europeus de vários países, apostando-se na valorização e no amadurecimento profissional do atleta.  Agora, chegou a hora. Não era mais possível esperar. Neymar vai brilhar na constelação do Barcelona, ao lado de Lionel Messi, Iniesta, do patrício Daniel Alves, frustrando os torcedores do Real Madri, que sonhavam com o seu retorno.  Hoje Neymar fez a sua melhor partida pela seleção brasileira, especialmente no primeiro tempo. Agora à noite ainda, seguirá, num voo fretado, com a sua namorada, a belíssima atriz Bruna Marchesini, para ser apresentado à impaciente torcida catalã.   Em seguirá volta ao Brasil para ser reapresentado à Seleção e jogar a Copa das Confederações. A verdade nua e crua é que sem os dribles, as improvisações, as pedaladas, os lençóis, os elásticos, as assistências e os gols de Neymar, o futebol brasileiro já está mais pobre e menos atraente. Boa sorte ao menino Neymar. Que o seu talento brilhe pelos campos europeus e seja decisivo na Copa de 2.014, aqui no Brasil, para nós brasileiros. Saúde e sorte!

FLU, GALO E A LIBERTADORES.
O Fluminense, na quarta-feira, se despediu da Libertadores, ao ser derrotado, de virada, pelo Olímpia do Paraguai, na casa do adversário, pelo placar de 2 a 1. Em verdade, a desclassificação começou na semana anterior, quando o tricolor carioca não teve forças para  vencer o bom time paraguaio, no Rio de Janeiro (o placar foi de 0 a 0),  uma vez que seria muito difícil vencê-lo no Defensores Del Chaco, como mostra a estatística. A verdade também é que o Flu não vinha fazendo um campeonato convincente, mas ao contrário, com altos e baixos, não sinalizou de que passaria incólume e chegaria a final. Na 5ª. feira, o Atlético Mineiro, para mim favorito à conquista do campeonato, penou, e muito, para obter a sua classificação às semi-finais da competição. Para minha surpresa, dos seus torcedores e da imprensa em geral, o time mexicano do Tijuana deu trabalho enorme, envolveu a equipe mineira durante grande parte do jogo e o Galo só não perdeu por sorte e pela defesa espetacular do goleiro Victor, de um pênalti assinalado pelo árbitro, aos 47 minutos do segundo tempo. Um pênalti que, se convertido, eliminaria o último brasileiro do campeonato. Defendendo a cobrança com o pé, Victor foi abraçado e cantando em prosa e verso pelo seu feito. Até o Presidente do Clube chorou nesse momento de extrema emoção para os atleticanos. Agora, o Atlético é Brasil na Libertadores, e todos nós (à exceção claro dos cruzeirenses), vamos torcer pela sua passagem à final. A campanha do Galo mostra que a classificação, apesar de sofrida, foi justa.

BUGRE E A TERCEIRONA
159 pagantes foram ao acanhado Estádio Aniceto Moscoso, no Rio de Janeiro, para assistir, pela primeira rodada da Série C do Brasileirão, o encontro entre Madureira e Guarani. Com um time modesto e o elenco totalmente reformulado, o Bugre começou o seu calvário visando o retorno à Série B e, quem sabe, depois, voltar  à elite do futebol brasileiro, onde fez história, com um título de campeão brasileiro e dois vice-campeonatos, além de honrosas classificações. São outros tempos, porém.  Os bugrinos comemoraram muito o empate em 0 a 0, considerado um bom resultado, fora de casa.  O esforço da atual diretoria, comandada pelo Presidente Álvaro Negrão é inegável. Mas só esse esforço, sem recursos concretos, não basta. O projeto que visa a construção de torres para comercialização, em parte do terreno do Estádio, está bem encaminhado na Prefeitura e é visto como a salvação do clube, tanto para o  pagamento das dívidas, como para investimentos relevantes no time principal e na base. Quem viu o projeto e entende do ramo gostou. O que se espera, portanto, é que a torcida tenha paciência e prestigie o time nessa série C.

MACACA NO BRASILEIRÃO
A Ponte Preta, em situação de estabilidade financeira, com salários em dia e folha de pagamento girando em torno de um milhão e seiscentos mil reais manteve a sua comissão técnica, tendo à frente o técnico Guto Ferreira e o seu bom plantel, ainda enriquecido com algumas contratações e aposta num bom campeonato brasileiro. A derrota, na estréia, em casa, para a equipe do São Paulo, não estava na previsão e foi ruim. Mas, mostrando que a má atuação diante do tricolor tinha sido exceção, logo na rodada seguinte, foi a Juiz de Fora, e venceu a equipe do Flamengo, pelo placar de 2 a 0. A nova derrota de ontem, para o Corinthians, na casa do adversário, pela contagem mínima (1 a 0), gol de Emerson, foi normal, mas o fato relevante é que a Macaca fez um jogo de igual para igual com o Timão e foi até superior em parte da disputa, podendo também ter vencido ou empatado. Importante é que consiga manter o seu elenco com jogadores fundamentais ao seu esquema tático,  como Cicinho e Cleber.

Até amanhã amigos.


P.S. (1) O zagueiro Cleber, da Ponte Preta,  continua sendo muito elogiado pela boa fase. Foi eleito, pela FPF,  o melhor zagueiro na Seleção do campeonato paulista de 2.013,com merecimento.  Ontem, fez outra grande partida contra o Corinthians.  Hoje, encontrei o zagueiro  almoçando com a família no restaurante Vila Antiga,  (foto ao lado). Há especulações sobre propostas para sua venda a outros clubes brasileiros e europeus;

P.S. (2) A imagem do início da coluna é de Neymar chorando durante a execução do Hino Nacional na reabertura do Estádio Mané Garrincha, em Brasília e foi emprestada de blogs.jovempan.uol.com.br;



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